Untied Laces escrita por Luisa Hale, Dani Ferraz


Capítulo 33
Conhecendo os pais de Edward


Notas iniciais do capítulo

Se vocês quiserem reclamar da demora pode reclamar com a co-autora Dani_Ferraz, pois foi ela que escreveu este capitulo.
Espero que gostem.



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- Annabel hoje á noite você vai conhecer meus pais. – Disse um Edward eufórico entrando na minha casa.

- Vou? – Perguntei levantando minha sobrancelha.

 - Vai, minha mãe chamou Carlisle para jantar lá em casa e você foi convidada também, já que será a filha dele.

- Carlisle não me falou sobre isso. – Disse indignada.

- Mas eu estou lhe falando agora. – Disse Edward me abraçando. – Acho melhor te deixar sozinha para se vestir devidamente para o jantar, te vejo mais tarde.

Nem deu tempo de responder, pois Edward saiu rapidamente. Faz um ano desde que Carlisle começou a trabalhar no hospital de Chicago, e eu ainda estava escondida, pois estava estudando em um internato, ou pelo menos é isso que os humanos acham. Carlisle deve ter falado que eu tinha voltado para passar as férias de inverno com ele, faltavam dois dias para o ano novo.

Segui em direção ao escritório de Carlisle, nem bati na porta e já fui entrando de uma vez só.

- Por que não me disse que iríamos à casa de Edward hoje? – Perguntei parando na sua frente.

- Annabel, você está bem? – Perguntou preocupado.

- Lógico que sim Carlisle. – respondi ficando irritada. – Não vai responder minha pergunta?

 - Querida, essa foi a primeira coisa que eu te disse assim que cheguei do hospital. – Disse se levantando. – Agora além de ficar brigando comigo e me ignorando vai parar de escutar o que lhe digo?

- Carlisle, por favor, não começa, não quero brigar com você hoje. – Retruquei me afastando dele. – Devo ter ficado tão envolvida em meus problemas que nem prestei atenção no que disse.

- Pois é exatamente isso que você tem feito desde que Edward apareceu.

- Isso o que?

- Problemas, e na maioria das vezes eles estão entre nós. – Carlisle passou a mão no cabelo, que era um sinal de nervosismo. – Quando éramos só nós dois você me falava tudo, em falava dos seus defeitos, problemas e principalmente o que te atormentava, mas agora você sempre fala de Edward; é Edward para lá, Edward para cá.

- Se você não gosta de me escutar mais é só falar, você sabe que eu sempre vou te escutar.

- Então o que esta fazendo aqui? Por que veio até aqui me perguntar de uma coisa que eu já te falei?

- Carlisle você entendeu o que eu quis dizer. – Disse começando a ficar muito irritada com ele.

- Ótimo então você vai escutar o que eu tenho a te dizer. – Disse parando na minha frente. – Faz quase um ano que não temos uma conversa direito, uma conversa que não termine em briga, já estou cansado, tudo agora é motivo de discussão. Menos quando o assunto é Edward, o quando ele está aqui você se esquece de mim; não tente negar, pois você sabe que o que estou dizendo é verdade. Faz um ano que não te beijo e você me corresponde com a mesma paixão de antes. Talvez o que você sentia por mim tenha sido isso, uma simples paixão.

- Carlisle você sabe que não é verdade. – Disse querendo chorar. – Você sabe que eu te amo.

- Que bom que você me ama, mas vai durar quanto tempo? – Disse antes de sair do escritório batendo a porta.

Fiquei paralisada com o que Carlisle disse. Devo ter ficado umas duas horas parada, pois quando percebi já estava de noite. Subi até meu quarto e comecei a escolher um vestido para ir jantar na casa de Edward, mesmo não tendo muita certeza se ainda queria ir ou não.

Odiava brigar com Carlisle, mas ele estava sendo injusto comigo! Até onde eu sei ele também ama Edward, e ele não trás problema nenhum! E agora vinha com essa história de que eu não o escuto! Haha tenha dó. Vivemos juntos à séculos e na primeira crise séria ele põe a culpa em mim! 

Mas apesar de tudo não ia deixar que isso arruinasse a noite em que eu iria finalmente conhecer os Masen. Terminei de me arrumar rapidamente, colocando meu vestido mais inocente e jovial, afinal, a ideia era fazer os pais de Edward acharem que eu era a doce filha de Carlisle. 

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Estava sentada em minha penteadeira, arrumando os detalhes finais de meu penteado, e por fim, encarei o reflexo da garota à minha frente. Apesar da aparência jovem, meu rosto continha uma expressão cansada, preocupada; meus olhos demonstravam a sabedoria de alguém que acumulava experiência de séculos, algo que nenhuma adolescente teria. Respirei fundo mesmo não precisando, e tentei me acalmar. Deixei meus olhos azuis novamente, passei pó para corar as bochechas e fiz um olhar fofinho (pelo menos eu esperava que fosse). Analisei novamente o reflexo. Agora já parecia uma adolescente normal e tímida.

Eram nesses momentos que eu gostaria de ter sido transformada um pouco mais velha. Queria ter uma aparência que me permitisse sair com Carlisle em público sem chamar atenção, poder me apresentar como sua esposa.

Mas por outro lado, era uma coisa boa, pelo menos hoje. Ser apresentada como amiga de Edward me permitiria passar a maior parte da noite em sua companhia, e não na companhia de meu marido, fingindo que estávamos felizes. 

Meus pensamentos foram interrompidos com duas batidas na porta. 

Levantei-me já sabendo que era Edward. Ele estava lindo, usando um belo terno novo, afinal, tinha crescido muito nos últimos meses. Minha cabeça mal chegava à seus ombros. 

- Oi Anna. Nossa você está linda! - Disse ele me oferecendo o braço para descermos as escadas.

- Obrigada querido. Você também está lindo. Só tem um probleminha.

- O que? O que tem de errado, Anna? - Disse ele preocupado. Coitadinho.

- Bom você vai ter que dar um jeito de parar de crescer! Faz eu me sentir velha e baixinha!  - Eu disse rindo e ele me acompanhou.

- Ah, o 'baixinha' até entendo - Disse ele olhando para baixo para me encarar - mas porque 'velha'?

- Hey, se o senhor já se esqueceu, eu te conheço desde que você era um toquinho de gente. Um garotinho que eu achei perdido na floresta. E agora olha pra você! Já é um homem!  - Eu sorri ao ver o quanto ele tinha mudado no que parecia um piscar de olhos para mim - E um belo homem; daqui a pouco as garotas da cidade vão ficar loucas por você, e você vai até se esquecer que eu existo. - Eu disse me fazendo de magoada enquanto esperávamos Carlisle na sala de visitas. Ele corou.

- É claro que não, Anna. Eu jamais esqueceria você. É minha melhor amiga! E é de longe a garota mais linda que existe.

Sorri abertamente, de um jeito que eu só fazia quando estava com Edward.

Nesse momento Carlisle entrou na sala, já vestindo seu terno e com o cabelo arrumado. Estava de cara amarrada, pra variar. Pelo tom de seus olhos percebi o que ele tinha feito a tarde toda: caçado.

- Olá Edward. - Disse me ignorando. - Vamos?

- Ah, claro. 

E assim caminhamos pelo bosque que eu já conhecia como a palma de minha mão. Fui de braços dados com Edward, que após tentar puxar assunto algumas vezes, percebeu que o clima não estava dos melhores. Foi uma caminhada silenciosa.

Logo chegamos à sua casa, e por incrível que pareça, senti um friozinho na barriga. Logo eu!

Edward gentilmente soltou meu braço, e eu me aproximei de Carlisle. Edward abriu a porta, e eu e Carlisle o seguimos pela entrada luxuosa até chegarmos à sala de visitas. Era muito bem decorada, e parecia maior vista de dentro. Um senhor de cerca de quarenta anos se aproximou de nós, e Edward fez as apresentações com um sorriso no rosto.

- Pai, esse é o Dr.Carlisle Cullen. Dr.Cullen, meu pai, Edward Senior.

Eles trocaram um aperto de mãos.

- É um prazer conhece-lo. - Disse Carlisle.

- O prazer é meu. - Respondeu o pai de Edward. Logo uma mulher entrou no cômodo, era jovem e muito bonita.

- Sejam bem vindos! Muito prazer sou Elizabeth Masen. 

- Mamãe, esse é o Dr.Carlisle Cullen. - A mulher tinha os cabelos e os olhos de Edward. Eles se cumprimentaram, e então Carlisle deu um passo para o lado me expondo. (Eu era tão pequena que ficava oculta atrás dele).

- E essa...

- Você deve ser Annabel! - Disse a Sra.Masen interrompendo Edward. Ela sorriu para mim e eu sorri de volta.

- Edward me falou muito de você, sinto como se já a conhecesse. Annabel é linda, Annabel é muito legal, Annabel é hilária... E a lista não tem fim.  - Ela disse fazendo o filho corar. Eu deixei uma risadinha escapar ao ver seu embaraço.

- É um prazer conhece-los.  - Eu disse com sinceridade. - Vocês tem uma linda casa, Sra.Masen.

- Muito obrigada, querida. Bom, agora que todos nos conhecemos, e já que o jantar ficará pronto em alguns minutos, porque não nos sentamos um pouco?

- É uma ótima ideia, querida. Dr.Cullen, que tal irmos até meu escritório nos conhecermos melhor? Tenho ótimos charutos cubanos.

- Seria um prazer, Sr.Masen.

- Em quando isso vamos para a sala, Annabel. Ficaríamos perdidas na conversa dos homens. - Disse ela simpática.

- É claro. - Eu disse vendo os dois homens subirem as escadas. Foi quando me lembrei de Edward.

- Meu filho, não deveria ir ao escritório com seu pai e o Dr.Cullen? 

- Mas mãe, sabe que não me interesso por política! E aqueles charutos cubanos me dão alergia. - Disse Edward fazendo cara de pidão.

- Ah, tudo bem. Sei que você tem muito mais interesse em ficar aqui embaixo. - Disse ela com duplo sentido.

Edward fingiu não perceber, e eu fiz o mesmo. Os acompanhei até os sofás, e me sentei ao lado da Sra.Masen, e Edward em uma poltrona à nossa frente.

- É um cômodo impressionante, Sra.Masen. Tem um incrível bom gosto para decoração. - Eu disse admirada com a sala, que chegava a me lembrar um pouco o castelo de Volterra.

- Oh, é muita gentileza sua, Annabel. E pode me chamar de Elizabeth. - Disse ela com um sorriso. Ela era uma das humanas mais simpáticas que eu já tinha conhecido. Não havia falsidade em seus atos, ela era espontânea, assim como o filho.

- Sabe, apesar de todas as descrições minuciosas de meu filho, devo dizer que você é ainda mais adorável pessoalmente.

Eu ia lançar meu olhar sarcástico para Edward ao vê-lo corar mais uma vez, mas ao invés disso fiquei um pouco pasma com o “todas as descrições minuciosas". 

- Não quero parecer intrometida, mas eu soube que você está em férias de inverno. Estava no internato, certo?

- Certo. Vim passar as férias com... Meu pai. - Eu disse soando convincente, mas quase cometendo um deslize no final.

- Interessante. Eu fiquei imaginando. Quando se conheceram então? - Disse ela lançando olhares entre mim e o filho. Droga, porque não tínhamos planejado melhor essa história? 

- Bom... Eu e Edward... Err... - Olhei pra ele pedindo ajuda. Eu era boa em inventar desculpas, mas era difícil dizer algo convincente que não entregasse Carlisle e eu.

- Nós nos conhecemos à anos, mãe. Conhecemos-nos no bosque enquanto eu brincava por lá quando pequeno. 

- É mesmo? E porque nunca me disse isso?

- Eu pedi a ele, Sra.Masen... Dizem que não é adequado uma dama ficar sozinha na companhia de um cavalheiro, por mais que sejam apenas amigos. Então não contamos a ninguém. 

- Entendo.

- E então meu pai decidiu que eu deveria ir à um internato por alguns meses, ao invés de estudar em casa como sempre fiz, para conhecer outras garotas. Influência feminina, ele diz. Já que não tenho mãe... - A mentira fluía naturalmente depois da desculpa de Edward.

- Ah, eu sinto muito, querida. Lembro-me de Edward ter comentado conosco.

- Está tudo bem. Eu era muito pequena, então nem me lembro. Eu e meu pai nos damos muito bem. - Não ultimamente, pensei.

- E pretende voltar ao internato?

- Bem, não me adaptei muito bem longe de casa. Pedirei à meu pai para não voltar para lá após o fim das férias. Minha tutora era uma senhora muito educada e refinada. Tenho certeza de que ela aceitaria voltar.

- Seria ótimo se você ficasse, não seria Edward?

- Seria, ótimo. - Disse ele disfarçando um sorriso. Ele sabia melhor do que ninguém que eu não iria à lugar algum depois das férias.

Uma mulher gordinha entrou apressada pela sala, fazendo uma mesura antes de dizer: o jantar está servido, Sra.Masen.

- Ótimo. Obrigada, Sra.Williams. Poderia ir chamar o Sr.Masen e seu convidado, por favor? - Pediu educada.

- É claro Sra.Masen. 

- Vamos para a sala de jantar. - Disse Elizabeth.

A seguimos novamente. 

A sala de jantar era quase tão incrível quanto à outra, com uma enorme mesa de mármore ao centro. Um lustre de cristais pendia do teto, iluminando o local.

Edward puxou uma cadeira para mim, educadamente, e se sentou ao meu lado; Elizabeth com um sorriso de satisfação no rosto. Ela sentou-se à minha frente.

Logo o sr.Masen e Carlisle desceram e se juntaram á nós, Carlisle teve que se sentar ao lado de Elizabeth, enquanto o sr.Masen se sentou em sua cadeira de direito, na cabeceira da mesa.

Os pratos estavam servidos, a comida de aparência apetitosa (pela expressão de Edward) chegava a me dar ânsia. Desde a notícia do jantar, eu havia focado em conhecer os pais de Edward, e ignorado o fato de 'jantar' significar obviamente que haveria comida humana.

As empregadas vieram nos servir, fazendo questão de colocar bastante em meu prato e no de Carlisle, mostrando abundância aos visitantes.

Engoli em seco e olhei para Carlisle à minha frente. Apesar das brigas, nesse momento ele me entendia melhor do que ninguém; me lançou um olhar de solidariedade, como quem diz "vamos acabar logo com isso".

Eu olhei novamente para meu prato, não tinha motivação suficiente para colocar aquela gororoba na boca. Mal percebi o "bom apetite" que Elizabeth disse, dando início ao jantar. Fiquei observando enquanto Edward devorava sua comida, apesar de tentar parecer educado. O garoto estava em fase de crescimento, não iria julgá-lo. Seu pai também comia com vontade, sem prestar muita atenção nos outros. O problema era Elizabeth, que me observava esperando que eu começasse a comer. Droga, pensei. 

Vi Carlisle disfarçadamente dando de ombros para mim, traduzindo, "não tem jeito, pode comer". 

Eu tinha uma solução em mente, mas fazia tempo que eu não utilizava meus poderes para conseguir o que queria. Bom, na hora da necessidade.

Respirei fundo e deixei minha mente se expandir. As vozes mentais de todos na casa invadiram minha cabeça. As empregadas e cozinheiras estavam ocupadas com seus problemas pessoais ou pensando em suas tarefas domésticas. Edward e o pai pensavam coisas como "Hum, que comida boa!"; Carlisle suspeitava do que eu estava fazendo; ele normalmente não gostava que eu entrasse na mente das pessoas, dizia que era invasão de privacidade, por isso eu havia bloqueado os pensamentos à algum tempo, mas como agora eu estava usando-o para ajudar nós dois, ele pareceu não se importar.

Por fim, me concentrei na voz mental que me interessava: A da Sra.Masen.

"Isso é muito estranho. Porque nenhum dos dois sequer tocou na comida? Será que não comem carne de cordeiro? Impossível, todo mundo come carne de cordeiro! Será que eu deveria oferecer outra coisa para eles..? Oh Deus, eu deveria ter perguntado à Edward se havia algo que eles não comiam.. E se forem vegetarianos?" 

Vegetarianos; que ironia, pensei. Carlisle teria rido ao ouvir isso.

Me concentrei para colocar um pensamento em sua mente.

Eles não estão com fome, vou deixá-los à vontade. Talvez devesse puxar conversa.

Eu sei, simples e bobo. Mas o resultado:

- E então, o que pretendem fazer no Ano Novo? - Perguntou Elizabeth sorrindo.

- Bom, eu infelizmente tenho plantão no hospital. 

- Ah, não acredito! Em pleno Ano Novo? - Disse Elizabeth chocada.

- Sim. - Carlisle deu uma risadinha. - As pessoas continuam adoecendo e se machucando mesmo nas festas de fim de ano. Alguém tem que cuidar delas.

- Mas e quanto à Annabel? Vai deixar sua filha sozinha em casa?

- Bom, não posso levá-la ao hospital.

- Já sei! Annabel, minha querida, vai passar o Ano Novo aqui conosco! 

- Não quero incomodar. - Eu disse já sabendo que ela não aceitaria uma recusa. Não que euquisessepassar o Ano Novo sozinha em casa. Carlisle realmente iria trabalhar.

- Não é incômodo nenhum e sabe disso! E, além disso, Edward ficará muito feliz de ter sua companhia! Todos ficaremos.

Bom, agora era só completar a encenação.

- Papai, posso passar o Ano Novo aqui? - Eu disse piscando inocentemente meus olhos azuis para Carlisle.

- É claro, filha. Se não for incômodo para s Sra.Masen. Eu já estava me sentindo mal por deixá-la sozinha em casa. - Mentira! Em sua mente (que eu ainda podia ouvir) ele estava aliviado de não ficarmos juntos. Parecia que agora brigávamos a todo o momento, e ele preferia mil vezes a tranquilidade do trabalho que amava. Não que euestivesse triste; ia passar o Ano Novo com Edward!

- Ótimo então, à tarde Edward passará em sua casa para te buscar.  - Disse Elizabeth com um sorriso.

- Obrigada - Eu disse.

O resto do jantar correu bem, e ninguém disse nada ao fim dele quando meu prato e o de Carlisle permaneciam cheios.

- Muito obrigado pelo convite. Espero que um dia vocês também venham nos visitar. - Disse Carlisle se despedindo.

- Muito obrigada, foi um prazer conhece-los. - Eu disse sorrindo.

- O prazer foi nosso. - Disse o sr.Masen.

- Tchau Edward. 

- Tchau Anna. Vejo-te depois.

E assim eu e Carlisle voltamos para casa em silêncio. Havia sido uma noite agradável, mas eu sabia que ainda não estávamos bem.


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Notas finais do capítulo

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