Axl não encontrava Rose em lugar nenhum. Tinha procurado a criança em todos os cantos da casa. Estava ficando desesperado.

Rosalie nunca sumira. Gritava o nome da neta, sem receber resposta. Izzy o ajudava.

Esbarrou com Izzy no corredor do segundo andar.

Axl - Cacete! onde essa menina se enfiou?! - olhou na sacada.

Izzy - ela deve tá querendo brincar de esconde-esconde. Você sabe como essas crianças idiotas são.

Axl nem ouviu o que Izzy respondera. Empalideceu. Um loiro alto, estava molhado e com Rose nos braços, também molhada e aparentemente desacordada.

Viu o rapaz colocá-la no chão e se debruçar sobre o pequeno corpo desfalecido.

Saiu da sacada e correu ao encontro dos dois acompanhado de Izzy. Tinha esquecido de mandar fecharem a piscina. Rose gostava de mexer na água. 

Seu coração estava acelerado. Não se perdoaria se ela não acordasse nunca mais.

Axl - Duff!- gritou.

Ele não respondeu. Continuava por cima de Rose, tentando reanimá-la, fazendo respiração boca-a-boca e massageando o peito dela.

Axl - Izzy, liga pra ambulância! Se mexe, caralho!

Izzy hesitou um momento. Duff fez a respiração uma vez mais. Seria sua última tentativa. A olhou, esperando alguma reação.

Longos segundos depois, Rose começou à tossir e expelir toda a água que havia engolido. Chorou. Axl a pegou e abraçou contra o peito.

Rose - ai... - resmungava, chorando.

Duff - achei que eu não ia conseguir...-passou as mãos no rosto.

Axl - menina.... você não pode vim aqui quando a piscina está aberta. Você sabe disso! - passava a mão no cabelo de Rose, que chorava em seu peito.

Duff - foi sorte eu ter a encontrado...

Axl - como aconteceu? você viu?

Duff - não, não vi. Cheguei aqui e entrei pela garagem. Ela estava quase desmaiada dentro da piscina,quando a vi. Ainda se debatia um pouco. Pulei e a tirei de dentro.

Axl - valeu, Duff.

Duff - nada...

Izzy - aonde você aprendeu à salvar pessoas afogadas??! Ficou andando pela praia e salvando toda menina bonita, ou andou se engraçando com a salva vidas? - riu.

Duff - não. Eu aprendi vendo filme, mesmo. - riu também.

Rose se acalmava no colo de Axl. Queria os pais naquela hora. Porque eles não estavam com ela? pensava.  Dormiu com o pai ao seu lado, e acordou na casa do avô. Pela manhã os procurou pela casa, inutilmente. Queria eles. Estava assustada, com frio.

Rose - quero minha mãe...

Axl - eu vou te levar...

Axl rapidamente levou Rose para a casa dos pais. Sem trocá-la. A partir daquele dia, só mandaria abrirem a piscina quando fossem utilizá-la.

Mary - tá virando mocinha é, Rachel ? - provocou.

Rachel - tô. Me cortei e fiz um buraco! - respondeu, nervoso.

Rob - eu falei... - revirou os olhos.

Para Rachel foi a ultima gota. Levantou, encarou todos e mostrou o dedo médio. Saiu dali, deixando todos rindo. A cada segundo que passava, ficava pior. Queria mais café, ou qualquer outra coisa que fizesse amenizar a dor. Tinha plena certeza que havia misturado muitos tipos de bebidas, pois não ia ficar com aquela dor à toa, só por alguns copos de cerveja ou whisky. Dava graças a Deus por ter um fígado forte.

Tomou de uma vez um copo cheio de café forte e amargo. Fez uma careta e praguejou.

Seb levou Mary para o quarto. Queria conversar, e o quanto antes, melhor.

Ela se sentou ao seu lado na cama. Seb segurou  nas mãos  de Mary, e abaixou a cabeça. Não tinha certeza se ela iria aceitar se mudar dali.

Mary - Que foi, amor?!

Sebastian se ajeitou no colo da esposa, repousando a cabeça nas coxas grossas de Mary.

Sebastian - eu to pensando...

Mary - no quê?

Sebastian - que tal nos mudarmos daqui?

Mary - bom... eu gosto daqui...é um lugar especial pra mim...

Sebastian - eu sei..mas...eu não vou vender.... só quero me mudar...

Mary - tudo bem...

Sebastian se surpreendeu. Não imaginava ter aquela resposta tão fácil.

Sebastian -  verdade? sim? você tem certeza?

Mary - uhum. - sorriu torto.

Seb Beijou-a. na verdade, Mary não queria se mudar dali, mas se Sebastian queria... aceitaria. Sabia exatamente o motivo.Não precisava de muito para perceber. mas seria ótimo sair dali, pensava. Ficaria feliz, e longe da pessoa que abalava seus sentimentos.

Sebastian não conseguia esconder sua felicidade. Tornou o beijo mais ardente. Deitou-se por cima de Mary. Queria ela.

Mary estava ficando excitada, e correspondia com ardor.

Seb a despiu rapidamente, guiado pelo desejo e desespero. 

Ao fitar os seios fartos de Mary, seu desejo aumentou. Beijou cada centímetro deles. Seu coração estava demasiadamente acelerado, e o corpo, quente. 

Mary o olhava com um quê de perversão nos olhos. 

Ela passou as unhas pelo seu peito nu, e puxou-o para mais um beijo.

A cada beijo o calor em ambos os corpos, aumentava.Um tremor passou pelo corpo de Mary. Abriu um dos botões da calça de Sebastian, que a tirou no mesmo instante junto com a última peça que lhe cobria fora a calça jeans.

Passava as mãos pelas curvas do corpo de Mary. Conhecia muito bem, cada milímetro.

Mary segurou na cintura fina de Sebastian. Gemeu quando ele a penetrou com um dos dedos. Beijou-a, introduzindo a língua em sua boca e assemelhando os movimentos da língua com os do dedo. 

Mary apertava cada vez mais a cintura de Seb, conduzindo-a para junto da sua, implorando que a penetra-se logo. Ele deu um pequeno sorriso ao perceber e se afastou um pouco. Não queria ser rápido. Começou uma trilha de beijos, que ia do pescoço ao ventre de Mary, que se contorcia. 

Mary - Seb....- sussurrava - eu preciso...

Sebastian - eu sei, querida...

Ele continuou com as carícias, fazendo Mary o arranhar com mais força, deixando-o com as costas marcadas de vermelho. 

Seb gostava quando ela implorava para tê-lo dentro dela. Isso o deixava mais excitado.

Quando a penetrou, Mary deu um gemido de prazer. Sebastian começou com movimentos  leves, mas empregando força. Ela novamente pegou em sua cintura, fazendo-o entender que queria mais rapidez em suas investidas, e assim fez.

Seb entrelaçou seus dedos no cabelo de Mary e puxou-o, a fazendo gritar.Se afastou dela, e virou-a de costas. Voltou com os mesmos movimentos, dando leves beijos nas costas da amada.

Enquanto Sebastian a "acariciava", Mary deu uma olhada para a porta, que estava entreaberta. Era bom que ninguém passasse pelo corredor. Ele nunca prepara as coisas. Pensou. Seb não se importava com hora e nem lugar, só queria Mary, pronta para ele e nada mais.

Mary ficou por cima de Sebastian, trocando os movimentos de vai e vem, para o famoso "sobe e desce" , o qual Sebastian sentia mais prazer. Passava as mãos nos seios arredondados da esposa, que não aparentava ter alimentado uma criança de tão perfeitos que eram.

Chegaram ao clímax juntos. Seb ajeitou-a em seus braços. Os dois corpos molhados de suor.  Afastou uma mecha do cabelo molhado de Mary do rosto e colocou-o atrás da orelha. Acabaram cochilando sem dar uma unica palavra.