I Remember You Part 2 escrita por Anne Maverick
Notas iniciais do capítulo
Ficou um pouco estranho esse capítulo... mas acho que dá pra entender xD Espero que gostem =)
Capítulo final. T-T
Samuel e Mary
Samuel deu o Dinheiro prometido à Jessy e levou-a até o aeroporto para ela embarcar para Kansas.
Ao chegar em casa encontrou um bilhete embaixo da porta. Pegou-o e leu.
“Samuel, fui acertar as contas com Izzy. Não consegui dormir pensando nas merdas que ele fez. Encontre-me lá. Mary.”
Samuel amassou o papel e jogou-o para trás, e sem perceber, o papel foi parar na porta da casa dos Bach. Saiu, praguejando baixo.
Samuel – Merda...
Fechou a porta e correu para a casa de Izzy, desejando que ela não tivesse arrumado uma grande confusão ainda...
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Izzy - ... Mary? – Disse, surpreso ao abrir a porta e ver a garota.
Mary – Olá, Jeffrey. – entrou.
Mary sem nem ao menos olhar para o rosto de Izzy, entrou e se sentou no sofá. Antes de começar a falar iria esperar por Samuel.
Izzy sentou-se de frente para ela e sem imaginar qual motivo havia trazido Mary ali, resolveu perguntar.
Izzy – Quer falar comigo? Algum problema?
Mary – Sim, quero. Mas antes tenho de esperar outra pessoa.
Izzy – Quem?
Mary – Quando chegar, você vai saber. Pode me servir um pouco de conhaque, por favor? – Falou, ao olhar para a mesa de bebidas.
Izzy – Por que me trata com essa formalidade? Eu acho que não sou nenhum lorde e estamos em outro século, Mary. – Falou, levantando e encarando-a.
Mary – Pode pegar o conhaque pra mim, Izzy? Ou está dificil?
Izzy – Melhorou.
Izzy caminhou até a mesa de bebidas lentamente, um pouco desconfiado de Mary. Ela raramente bebia conhaque... apenas quando estava nervosa. Ela estava estranha, diferente. O comportamento muito suspeito. Mas não conseguia imaginar o porque. Não falava com ela à dias... Uma outra preocupação tomou conta de sua mente e nem percebeu o quanto de bebida estava colocando. Jessy havia sumido. Procurou ela na noite anterior e ela tinha desaparecido como fumaça, sem deixar rastros e nem avisos. Certamente tinha o traído. A raiva cresceu dentro de Izzy. O pensamento de que ela havia partido, levando consigo todo dinheiro que ele havia lhe pago adiantado pelo serviço, o fez apertar o copo e estourá-lo na mão.
Izzy – Puta que pariu... – praguejou baixo, vendo o sangue escorrer e se juntar ao álcool no chão. A ardência o fez gritar. – DROGA!
Mary – Você nunca faz nada direito Izzy... nunca... – Pouco se importou com a mão do homem e serviu outra dose da bebida para si.
Izzy – O que deu em você garota? – Olhou-a nos olhos.
Mary – Nada. – sorveu um gole de conhaque, encarando-o também. – Mas acho que você deveria ao menos limpar a sua sujeira.
Izzy – O que você quer dizer com isso, Mary? – Falou, andando lentamente para perto dela, com um ar sombrio.
Mary – Que você ao menos, poderia ter mandado Jessy para fora do país, após o serviço que ela lhe fez. Ter separado Samuel de mim. – Disse calma e serena, sem modificar suas feições. – O que você pretendia com isso?
Izzy sentiu uma raiva avassaladora que foi cortada por um gelo na espinha e em seu coração. Como ela havia descoberto?
Izzy – Eu não sei do que você está falando, Mary...
Mary – Não se faça de desentendido, queridinho. Você pagou aquela prostituta para entrar no carro dele e me levou para fora para vê-los juntos.
Sentiu uma mudança na voz de Mary, que estava mais grave e sedutora. Ela continuava calma,sem esboçar qualquer expressão e sorvia generosos goles de conhaque.
Izzy – Como vc ficou sabendo disso?
Mary – Ela me contou... Agora eu só quero saber o motivo. Eu estou cheia de você até o pescoço Izzy.
Izzy – Você anda bebendo demais, menina. Está tendo alucinações, é isso. – sorriu,nervoso.
Mary - Não agüento mais esperar por ele... Me diz o motivo! Porque você queria me ver longe do Samuel? – gritou, jogando o copo na parede. Uma reação que Izzy deu passo para trás de susto.
Izzy – VOCÊ É LOUCA? Eu não queria te ver longe de ninguém! Não tenho nada a ver com a sua vida!
Ouviram a campainha tocar e calaram-se. Mary correu para atendê-la. Sabia que era Samuel.
Izzy estava indignado. O corte em sua mão deixava o sangue vazar como rio e sem se mover dali, estava pisando em uma poça de sangue e álcool. Não sabia qual reação ter. Como ela poderia ter contado? Como Jessy havia achado Mary e lhe dito tudo? O que ela ganharia com isso?, eram perguntas que se fazia, mantendo a cabeça baixa. Apenas uma idéia se passou em sua mente : A mataria. Sem dó.
Mary abriu a porta e encontrou Samuel parado, sério. Os olhos acinzentados, pareciam mais obscuros e apagados. A boca que tinha um desenho perfeito estava entreaberta.
Samuel – Tudo bem até agora? Ou você... – sua voz saiu mais grossa do que o costume.
Mary – Que bom que chegou, Samuel. – Agarrou em seu braço. – Bem a tempo...
Samuel – Ele te fez alguma coisa? – Não tirava os olhos de Izzy que estava de costas e com a cabeça baixa.
Mary – Não. Quero resolver tudo isso agora... Por favor...
Samuel – Iremos.
Mary deixou Samuel entrar e fechou a porta. Ele observou a poça de sangue e deu um pequeno sorriso. Izzy se virou e o encarou.
Izzy – Foi você, não foi? – disse, transtornado – Eu te avisei pra ficar longe dela! – gritou.
Samuel – Oh, é mesmo? Acho que eu não tinha limpado o ouvido naquele dia. – ironizou.
Izzy – Não brinca comigo! – Avançou para Samuel.
Mary se colocou entre os dois. Não deixaria Izzy machucar Samuel, e ao pensar em tal coisa, sentiu um aperto no coração.
Mary – Não chega perto dele, Izzy!
Samuel – Deixa ele, Mary. Eu quero mesmo quebrar essa cara imunda que ele tem!
Izzy – SAI MARY!
Mary – NÃO! – gritou – me diz o porque daquilo, Izzy… Só isso… Porque iria fazer o mesmo outra vez? Você quer me ver sofrer? Qual o motivo? – Seus olhos azuis estavam marejados, e lágrimas rolaram por seu rosto sem permissão.
Izzy ficou estático. Os nervos à flor da pele. Não tinha saída a não ser contar. Afinal, já sabiam de tu
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Sebastian chegou com Rose e Rachel em casa. Ao abrir a porta, encontrou uma bolinha de papel. Pegou-a para ler e ao terminar, suas feições mudaram. Amassou o papel outra vez e olhou sério para Rachel.
Sebastian – Fique com Rose. Tenho que sair.
Rachel – Ok... tudo bem... – Disse sem entender.
Sebastian, transtornado foi ao encontro de Mary e Samuel. Pensava em como ela ainda poderia ter esse tipo de contato com ele.
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Mary – FALA PRA MIM!
Izzy – Eu amava você! Pronto! Está satisfeita?!
Mary – Eu também costumava te amar! Mas depois disso só consigo sentir desprezo por você!
Izzy – Eu te amava como mulher! Não por consideração!
Mary – O quê? – indagou, incrédula.
Samuel – Ah era só o que faltava.Você acha que ela iria querer um lixo, drogado, como você? Um ser tão baixo à ponto de acabar com um relacionamento, mesmo sabendo que nunca vai conseguir nada com ela e ainda por cima fazer ela sofrer?! Filhos da Puta como você merecem uma boa surra!
Izzy – Vamos ver quem é o filho da puta aqui... Sai da minha frente, Mary!
Mary – Não!
Ao rebater Izzy, Mary recebeu um murro no rosto, que a fez cair no chão. Aquilo atiçou a ira de Samuel, que urrou e empurrou Izzy que caiu de encontro à mesa de drink’s. Sebastian chegou à tempo de ver Mary levar o soco Ed Izzy e gritou por seu nome. Correu para pegá-la.
Sebastian – Meu amor... está tudo bem?
Mary – Sim...
Sebastian – O que está acontecendo aqui?! – perguntou, olhando para Samuel, que esmurrava Izzy sem trégua.
Mary resumiu tudo para Sebastian e no mesmo instante sentiu uma grande raiva de Izzy. Ele ajudou Mary a se levantar e a perceber que Samuel estava em desvantagem, resolveu juntar-se ao rival deixando Izzy em grande apuro.
Mary sentia-se mal. Estava tonta. Encostou no sofá e ficou. Os gritos dos 3 homens brigando, em um instante desapareceram. Não ouvia mais nada. Num impulso se movimentou para o lado e começou a ter dores fortes no baixo-ventre, mas nada falava. Apenas imaginava estar gritando.
Em minutos, Sebastian conseguiu deixar Izzy desmaiado e coberto por sangue e vidro. Levantou-se e estendeu a mão para Samuel, que aceitou e também se levantou. Observaram Mary que se contorcia no sofá sem emitir nenhum som, apesar da boca se mexer como se gritasse. Sebastian correu e pegou-a no colo. Viu no sofá uma pequena mancha de sangue e não conseguiu entender o que era.
Sebastian – Que porra é essa?!
Samuel – Eu não sei.
Sebastian – E agora?!
Samuel – Hospital serve pra que, mesmo? Eu me esqueci. – falou com ironia.
No mesmo instante correram para o hospital, sujos de sangue e cheirando a álcool. Deixaram Izzy à própria sorte, mergulhado em sangue e com muitos ferimentos sem olhar para trás.
Chegaram ao hospital com Mary desmaiada. Ela foi atendida rapidamente e os dois ficaram nervosos aguardando notícias na sala de espera
Sebastian andava de um lado para outro, pensativo, enquanto Samuel sentou no meio de duas senhoras que o olharam com uma careta e foram embora.
Samuel – O que será que foi?
Sebastian – Tenho cara de que sei?
Samuel – Não, imbecil. Esse é o tipo de pergunta que não se responde. E você vai acabar fazendo um buraco no chão de tanto andar pra lá e pra cá.
Sebastian – Então deixa eu andar na sua cabeça pra ver se forma um buraco?! Eu ia gostar muito. Ia até correr!
Samuel – Hey... shiiu.
Sebastian – Vai se foder. Queria ter espancado mais o Izzy. Depois daquele soco... Eu devia ter matado ele.
Samuel – Também queria. Eu sabia que aquilo tinha sido armação.
Sebastian – Foda-se. Isso não vai fazer ela voltar pra você.
Samuel – Cara, na boa, você quer arrumar briga aqui dentro do hospital? Porque se quiser, é agora!
Sebastian – Vai tomar seu rumo.
Samuel – Eu sei que ela não volta pra mim.
Sebastian – Foda-se.
Samuel – Enjoado.
Sebastian – CHEGA! – gritou.
Samuel – tá, tá...
Algumas horas depois o médico chega chamando por Bach. Ele se aproxima e junto dele vem Samuel.
Sebastian – O que houve? – indagou, preocupado.
- Apenas um susto. Peço que não dê mais bebida alcoólica para sua esposa. Não por enquanto.
Sebastian – Claro, claro... E como ela está?
- Ela e os bebês passam bem agora.
Sebastian sentiu o coração acelerar. Os dois entreolharam-se com feições de espanto.
- Bebês? – disseram ao mesmo tempo.
- Sim. Ela está grávida de 2 meses e meio. Tenho de ir agora. Parabéns senhor Bach. – saiu, sorridente.
Samuel – É cara, você vai ser pai de novo... e mais duas vezes. Sabe, vou te dar uma caixa de camisinha...
Sebastian – HAHA gracinha.
Samuel – Que foi, não está feliz?
Sebastian – Claro que estou! Mas estou um pouco surpreso também...
[...]
1 ano depois...
Izzy sofre um acidente de carro e acaba não resistindo aos ferimentos graves. Mary ganha gêmeos idênticos chamados Taylor e Thomas. Samuel se torna amigo de Sebastian, deixando pra lá seus sentimentos por Mary e também vira padrinho dos gêmeos. Samuel conhece uma outra moça, chamada Heloíse, com quem passa a morar junto e volta para Madrid, Espanha. Nuno volta à ser melhor amigo de Mary, e jura jamais deixá-la sozinha de novo.
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18 anos depois...
Los Angeles.
Mary e Sebastian, sentam em uma das mesas da bela festa de casamento. No centro da mesa, havia um jarro com rosas vermelhas e brancas. Todos os convidados, conversavam animadamente. Uns com os noivos, outros entre si.
Sebastian, ao ver Mary chorar, afagou seus cabelos e deu-lhe um beijo carinhoso. Sabia que a esposa estava com o coração na mão, pelo casamento da filha.
Sebastian – Ela vai ficar bem, meu amor... Eles se amam, assim como nós.
Mary – Eu espero que ele a faça feliz... senão... eu acabo com o Rachel Bolan!
Sebastian – Ele vai fazer a Rose muito feliz... ele não é louco... Fica calma...
Mary – Vou morrer sozinha, Sebastian... – deixou que mais lágrimas molhassem seu rosto – Daqui a pouco, Taylor e Thomas também se casam...
Sebastian – Você não vai morrer sozinha amor... Eu estou com você... Para sempre. Morreremos juntos e de velhice.
Mary – Eu te amo... – beijou-o.
Sebastian – Eu também. – Correspondeu-a.
Sebastian sorriu e começou à cantar para ela se acalmar.
"Woke up to soothing sound of pouring rain
THE END!
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Não foi um final de tirar o fôlego, mas estou sem inspiração e foi o que consegui fazer... me perdoem =)