I Remember You Part 2 escrita por Anne Maverick


Capítulo 16
I Remember You


Notas iniciais do capítulo

Ficou um pouco estranho esse capítulo... mas acho que dá pra entender xD Espero que gostem =)
Capítulo final. T-T



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Samuel e  Mary

   

  Samuel deu o Dinheiro prometido à Jessy e levou-a até o aeroporto para ela embarcar para Kansas.

Ao chegar em casa encontrou um bilhete embaixo da porta. Pegou-o e leu.

“Samuel, fui acertar as contas com Izzy. Não consegui dormir pensando nas merdas que ele fez. Encontre-me lá. Mary.”

Samuel amassou o papel e jogou-o para trás, e sem perceber, o papel foi parar na porta da casa dos Bach. Saiu, praguejando baixo.

Samuel – Merda...

Fechou a porta e correu para a casa de Izzy, desejando que ela não tivesse arrumado uma grande confusão ainda...

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Izzy - ... Mary? – Disse, surpreso ao abrir a porta e ver a garota.

Mary – Olá, Jeffrey. – entrou.

Mary sem nem ao menos olhar para o rosto de Izzy, entrou e se sentou no sofá. Antes de começar a falar iria esperar por Samuel.

Izzy sentou-se de frente para ela e sem imaginar qual motivo havia trazido Mary ali, resolveu perguntar.

Izzy – Quer falar comigo? Algum problema?

Mary – Sim, quero. Mas antes tenho de esperar outra pessoa.

Izzy – Quem?

Mary – Quando chegar, você vai saber. Pode me servir um pouco de conhaque, por favor? – Falou, ao olhar para a mesa de bebidas.

Izzy – Por que me trata com essa formalidade? Eu acho que não sou nenhum lorde e estamos em outro século, Mary. – Falou, levantando e encarando-a.

Mary – Pode pegar o conhaque pra mim, Izzy? Ou está dificil?

Izzy – Melhorou.

   

   Izzy caminhou até a mesa de bebidas lentamente, um pouco desconfiado de Mary. Ela raramente bebia conhaque... apenas quando estava nervosa. Ela estava estranha, diferente. O comportamento muito suspeito. Mas não conseguia imaginar o porque. Não falava com ela à dias... Uma outra preocupação tomou conta de sua mente e nem percebeu o quanto de bebida estava colocando. Jessy havia sumido. Procurou ela na noite anterior e ela tinha desaparecido como fumaça, sem deixar rastros e nem avisos. Certamente tinha o traído. A raiva cresceu dentro de Izzy. O pensamento de que ela havia partido, levando consigo todo dinheiro que ele havia lhe pago adiantado pelo serviço, o fez apertar o copo e estourá-lo na mão.

Izzy – Puta que pariu... – praguejou baixo, vendo o sangue escorrer e se juntar ao álcool no chão. A ardência o fez gritar. – DROGA!

Mary – Você nunca faz nada direito Izzy... nunca... – Pouco se importou com a mão do homem e serviu outra dose da bebida para si.

Izzy – O que deu em você garota? – Olhou-a nos olhos.

Mary – Nada. – sorveu um gole de conhaque, encarando-o também. – Mas acho que você deveria ao menos limpar a sua sujeira.

Izzy – O que você quer dizer com isso, Mary? – Falou, andando lentamente para perto dela, com um ar sombrio.

Mary – Que você ao menos, poderia ter mandado Jessy para fora do país, após o serviço que ela lhe fez. Ter separado Samuel de mim. – Disse calma e serena, sem modificar suas feições. – O que você pretendia com isso?

Izzy sentiu uma raiva avassaladora que foi cortada por um gelo na espinha e em seu coração. Como ela havia descoberto?

Izzy – Eu não sei do que você está falando, Mary...

Mary – Não se faça de desentendido, queridinho. Você pagou aquela prostituta para entrar no carro dele e me levou para fora para vê-los juntos.

Sentiu uma mudança na voz de Mary, que estava mais grave e sedutora. Ela continuava calma,sem esboçar qualquer expressão e sorvia generosos goles de conhaque.

Izzy – Como vc ficou sabendo disso?

Mary – Ela me contou... Agora eu só quero saber o motivo. Eu estou cheia de você até o pescoço Izzy.

Izzy – Você anda bebendo demais, menina. Está tendo alucinações, é isso. – sorriu,nervoso.

Mary - Não agüento mais esperar por ele... Me diz o motivo! Porque você queria me ver longe do Samuel? – gritou, jogando o copo na parede. Uma reação que Izzy deu passo para trás de susto.

Izzy – VOCÊ É LOUCA? Eu não queria te ver longe de ninguém! Não tenho nada a ver com a sua vida!

    

  Ouviram a campainha tocar e calaram-se. Mary correu para atendê-la. Sabia que era Samuel.

    Izzy estava indignado. O corte em sua mão deixava o sangue vazar como rio e sem se mover dali, estava pisando em uma poça de sangue e álcool. Não sabia qual reação ter. Como ela poderia ter contado? Como Jessy havia achado Mary e lhe dito tudo? O que ela ganharia com isso?, eram perguntas que se fazia, mantendo a cabeça baixa. Apenas uma idéia se passou em sua mente : A mataria. Sem dó.

Mary abriu a porta e encontrou Samuel parado, sério. Os olhos acinzentados, pareciam mais obscuros e apagados. A boca que tinha um desenho perfeito estava entreaberta.

Samuel – Tudo bem até agora? Ou você... – sua voz saiu mais grossa do que o costume.

Mary – Que bom que chegou, Samuel. – Agarrou em seu braço. – Bem a tempo...

Samuel – Ele te fez alguma coisa? – Não tirava os olhos de Izzy que estava de costas e com a cabeça baixa.

Mary – Não. Quero resolver tudo isso agora... Por favor...

Samuel – Iremos.

Mary deixou Samuel entrar e fechou a porta. Ele observou a poça de sangue e deu um pequeno sorriso. Izzy se virou e o encarou.

Izzy – Foi você, não foi? – disse, transtornado – Eu te avisei pra ficar longe dela! – gritou.

Samuel – Oh, é mesmo? Acho que eu não tinha limpado o ouvido naquele dia. – ironizou.

Izzy – Não brinca comigo! – Avançou para Samuel.

Mary se colocou entre os dois. Não deixaria Izzy machucar Samuel, e ao pensar em tal coisa, sentiu um aperto no coração.

Mary – Não chega perto dele, Izzy!

Samuel – Deixa ele, Mary. Eu quero mesmo quebrar essa cara imunda que ele tem!

Izzy – SAI MARY!

Mary – NÃO! – gritou – me diz o porque daquilo, Izzy… Só isso… Porque iria fazer o mesmo outra vez? Você quer me ver sofrer? Qual o motivo? – Seus olhos azuis estavam marejados, e lágrimas rolaram por seu rosto sem permissão.

Izzy ficou estático. Os nervos à flor da pele. Não tinha saída a não ser contar. Afinal, já sabiam de tu

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    Sebastian chegou com Rose e Rachel em casa. Ao abrir a porta, encontrou uma bolinha de papel. Pegou-a para ler e ao terminar, suas feições mudaram. Amassou o papel outra vez e olhou sério para Rachel.

Sebastian – Fique com Rose. Tenho que sair.

Rachel – Ok... tudo bem... – Disse sem entender.

Sebastian, transtornado foi ao encontro de Mary e Samuel. Pensava em como ela ainda poderia ter esse tipo de contato com ele.

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Mary – FALA PRA MIM!

Izzy – Eu amava você! Pronto! Está satisfeita?!

Mary – Eu também costumava te amar! Mas depois disso só consigo sentir desprezo por você!

Izzy – Eu te amava como mulher! Não por consideração!

Mary – O quê? – indagou, incrédula.

Samuel – Ah era só o que faltava.Você acha que ela iria querer um lixo, drogado, como você? Um ser tão baixo à ponto de acabar com um relacionamento, mesmo sabendo que nunca vai conseguir nada com ela e ainda por cima fazer ela sofrer?! Filhos da Puta como você merecem uma boa surra!

Izzy – Vamos ver quem é o filho da puta aqui... Sai da minha frente, Mary!

Mary – Não!

Ao rebater Izzy, Mary recebeu um murro no rosto, que a fez cair no chão. Aquilo atiçou a ira de Samuel, que urrou e empurrou Izzy que caiu de encontro à mesa de drink’s. Sebastian  chegou à tempo de ver Mary levar o soco Ed Izzy e gritou por seu nome. Correu para pegá-la.

Sebastian – Meu amor... está tudo bem?

Mary – Sim...

Sebastian – O que está acontecendo aqui?! – perguntou, olhando para Samuel, que esmurrava Izzy sem trégua.

Mary resumiu tudo para Sebastian e no mesmo instante sentiu uma grande raiva de Izzy. Ele ajudou Mary a se levantar e a perceber que Samuel estava em desvantagem, resolveu juntar-se ao rival deixando Izzy em grande apuro.

Mary sentia-se mal. Estava tonta. Encostou no sofá e ficou. Os gritos dos 3 homens brigando, em um instante desapareceram. Não ouvia mais nada. Num impulso se movimentou para o lado e começou a ter dores fortes no baixo-ventre, mas nada falava. Apenas imaginava estar gritando.

Em minutos, Sebastian conseguiu deixar Izzy desmaiado e coberto por sangue e vidro. Levantou-se e estendeu a mão para Samuel, que aceitou e também se levantou. Observaram Mary que se contorcia no sofá sem emitir nenhum som, apesar da boca se mexer como se gritasse. Sebastian correu e pegou-a no colo. Viu no sofá uma pequena mancha de sangue e não conseguiu entender o que era.

Sebastian – Que porra é essa?!

Samuel – Eu não sei.

Sebastian – E agora?!

Samuel – Hospital serve pra que, mesmo? Eu me esqueci. – falou com ironia.

No mesmo instante correram para o hospital, sujos de sangue e cheirando a álcool. Deixaram Izzy à própria sorte, mergulhado em sangue e com muitos ferimentos sem olhar para trás.

Chegaram ao hospital com Mary desmaiada. Ela foi atendida rapidamente e os dois ficaram nervosos aguardando notícias na sala de espera

Sebastian andava de um lado para outro, pensativo, enquanto Samuel sentou no meio de duas senhoras que o olharam com uma careta e foram embora.

Samuel – O que será que foi?

Sebastian – Tenho cara de que sei?

Samuel – Não, imbecil. Esse é o tipo de pergunta que não se responde. E você vai acabar fazendo um buraco no chão de tanto andar pra lá  e pra cá.

Sebastian – Então deixa eu andar na sua cabeça pra ver se forma um buraco?! Eu ia gostar muito. Ia até correr!

Samuel – Hey... shiiu.

Sebastian – Vai se foder. Queria ter espancado mais o Izzy. Depois daquele soco... Eu devia ter matado ele.

Samuel – Também queria. Eu sabia que aquilo tinha sido armação.

Sebastian – Foda-se. Isso não vai fazer ela voltar pra você.

Samuel – Cara, na boa, você quer arrumar briga aqui dentro do hospital? Porque se quiser, é agora!

Sebastian – Vai tomar seu rumo.

Samuel – Eu sei que ela não volta pra mim.

Sebastian – Foda-se.

Samuel – Enjoado.

Sebastian – CHEGA! – gritou.

Samuel – tá, tá...

Algumas horas depois o médico chega chamando por Bach. Ele se aproxima e junto dele vem Samuel.

Sebastian – O que houve? – indagou, preocupado.

- Apenas um susto. Peço que não dê mais bebida alcoólica para sua esposa. Não por enquanto.

Sebastian – Claro, claro... E como ela está?

- Ela e os bebês passam bem agora.

   

  Sebastian sentiu o coração acelerar. Os dois entreolharam-se com feições de espanto.

- Bebês? – disseram ao mesmo tempo.

- Sim. Ela está grávida de 2 meses e meio. Tenho de ir agora. Parabéns senhor Bach. – saiu, sorridente.

Samuel – É cara, você vai ser pai de novo... e mais duas vezes. Sabe, vou te dar uma caixa de camisinha...

Sebastian – HAHA gracinha.

Samuel – Que foi, não está feliz?

Sebastian – Claro que estou! Mas estou um pouco surpreso também...

[...]

1 ano depois...

Izzy sofre um acidente de carro e acaba não resistindo aos ferimentos graves. Mary ganha gêmeos idênticos chamados Taylor e Thomas. Samuel se torna amigo de Sebastian, deixando pra lá seus sentimentos por Mary e também vira padrinho dos gêmeos. Samuel conhece uma outra moça, chamada Heloíse, com quem passa a morar junto e volta para Madrid, Espanha. Nuno volta à ser melhor amigo de Mary, e jura jamais deixá-la sozinha de novo.

_______________________________________________________________________________

18 anos depois...

Los Angeles.

  

    Mary e Sebastian, sentam em uma das mesas da bela festa de casamento. No centro da mesa, havia um jarro com rosas vermelhas e brancas. Todos os convidados, conversavam animadamente. Uns com os noivos, outros entre si.

Sebastian, ao ver Mary chorar, afagou seus cabelos e deu-lhe um beijo carinhoso. Sabia que a esposa estava com o coração na mão, pelo casamento da filha.

Sebastian – Ela vai ficar bem, meu amor... Eles se amam, assim como nós.

Mary – Eu espero que ele a faça feliz... senão... eu acabo com o Rachel Bolan!

Sebastian – Ele vai fazer a Rose muito feliz... ele não é louco... Fica calma...

Mary – Vou morrer sozinha, Sebastian... – deixou que mais lágrimas molhassem seu rosto – Daqui a pouco, Taylor e Thomas também se casam...

Sebastian – Você não vai morrer sozinha amor... Eu estou com você... Para sempre. Morreremos juntos e de velhice.

Mary – Eu te amo... – beijou-o.

Sebastian – Eu também. – Correspondeu-a.

Sebastian sorriu e começou à cantar para ela se acalmar.

"Woke up to soothing sound of pouring rain

The wind would whisper and I'd think of you
And all the tears you cried, that called my name
And when you needed me I came through
I paint a picture of the days gone by
When love went blind and you would make me see
I'd stare a lifetime into your eyes
So that I knew that you were there for me
Time after time, you were there for me
Remember yesterday, walking hand in hand
Love letters in the sand - I remember you
Through the sleepless nights, through every endless
day
I'd wanna hear you say - I remember you
We spend the summer with the top rolled down
Wished ever after would be like this
You said "I love you babe," without a sound
I said I'd give my life for just one kiss
I'd live for your smile, and die for your kiss
Remember yesterday, walking hand in hand
Love letters in the sand - I remember you
Through the sleepless nights, through every endless
day
I'd wanna hear you say - I remember you
We've had our share of hard times
But that's the price we paid
And through it all, we kept the promise that we made
I swear you'll never be lonely
Woke up to soothing sound of pouring rain
Washed away a dream of you
But nothing else could ever take you away
'Cause you'll always be my dream come true
Oh my darling, I love you
Remember yesterday, walking hand in hand
Love letters in the sand - I remember you
Through the sleepless nights, through every endless
day
I'd wanna hear you say - I remember you
Remember yesterday, walking hand in hand
Love letters in the sand - I remember you
Throughought the sleepless nights, through every endless
day
I'd wanna hear you say
I remember, I remember you"

THE END!


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Notas finais do capítulo

Não foi um final de tirar o fôlego, mas estou sem inspiração e foi o que consegui fazer... me perdoem =)



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