O Tempo Devolve o Amor escrita por derweine


Capítulo 4
General Ryou e o treinamento de Kagome




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O que esta acontecendo, por que senti meu coração bater mais rápido só de sentir o cheiro daquela humana? – Sesshoumaru estava sentando, com um livro aberto, mas seus pensamentos estavam fixados na bela Miko.

Aquela humana, ela exala um cheiro doce, um cheiro puro... Este Sesshoumaru não compreende o que isso significa... – Sesshoumaru reclamava consigo mesmo até sentir o cheiro de Maiko, a serva que ele pediu para lhe trazer chá.

Maiko venha até aqui – Sesshoumaru chama a serva que estava lhe trazendo o chá.

O que Sesshoumaru-sama deseja? – A Serva se curva e espera a ordem de Sesshoumaru.

Maiko, você será a serva pessoal de Kagome, acompanhará ela onde ela for, e dará a ela o que ela desejar. Agora vá, ela esta no jardim com Rin – Sesshoumaru levanta-se e caminha em direção ao salão principal.

Maiko estranhou o fato de que Sesshoumaru queria tanto o bem estar de outra humana, os outros servos falaram que ele havia mudado por causa da pequena Rin, mas toda vez que ela olhava o gélido olhar de Sesshoumaru duvidava que o coração dele tivesse ficado mais morno, mesmo Maiko não gostando tanto de humanos, a pequena Rin tinha conquistado o coração da maioria dos youkais que habitavam o castelo, mas Maiko não gostou de que Sesshoumaru tivesse arrumado outra protegida.

Maiko caminhou lentamente e sem vontade até o jardim, e avistou a humana rindo e correndo com Rin, sentiu ciúmes, não soube explicar o por que, mas se não obedecesse Sesshoumaru, seria gravemente punida.

Kagome-sama? – Maiko curva-se perante a miko.

Oh, espere um pouco Rin-chan, oi, sim, sou eu...você é... – Kagome parou de correr e foi ao encontro da youkai que a chamou.

Maiko, senhorita. Sou sua serva pessoal e lhe acompanharei onde a senhorita for, e o que precisar, fale comigo. – Maiko sentiu um grande desprezo pela Kagome, mas tentou ao Maximo não demonstrar.

Maiko! Maiko! – Rin veio correndo para pular em Maiko, mas parou e olhou-a com uma cara confusa.

Por que Maiko está olhando desse jeito para a Senhorita Kagome? – Rin vira a cabeça de um lado para o outro.

Maiko arregala o olho.

"fui tão indiscreta assim, se Rin falar para Sesshoumaru-sama estarei acabada... ai ai ai"

Ah... Rin é impressão sua. – Maiko levanta-se e volta a olhar Kagome.

Senhorita, precisa de algo? –

Não, Maiko, obrigada – Kagome sorri para youkai, que apenas ignora.

Posso me retirar? –

C-claro Maiko... – Kagome percebeu que a serva não fora muito com sua cara.

A youkai serva sai com pressa, retira-se do jardim e vai para a biblioteca, para se entreter um pouco, pois desde que parou de freqüentar a escola, não tinha pegado em nenhum livro.

Andando entre as prateleiras, Kagome notou um livro grande, e notou que eram de cálculos, cheios de numero, isso a deixou feliz, pois ela mentalmente resolvia o que tinha no livro, Sesshoumaru entrou na biblioteca e notou que Kagome se encontrava lá, estava entretida, e Sesshoumaru se espantou ao ver que ela estava com um livro muito avançado que quase ninguém compreendia, e o que o surpreendeu mais ainda foi o fato que Kagome parecia entender.

Miko me agrada saber que você possui uma grande sabedoria, mulheres humanas, e grande parte das mulheres youkais não sabem sequer ler. – Sesshoumaru chegava perto, e Kagome se assustou, ficou nervosa e começou a tremer.

Miko, por que está tremendo? Não sinto cheiro de medo vindo de você, mas sinto que está nervosa, não entendo, explique-me. – Sesshoumaru se abaixou ficando nivelado com o rosto de Kagome, e estava muito próximo, que sentia a respiração de Kagome aumentar.

E-eu, eu não sei ao certo, não sei por que não tenho medo de você, mas fico nervosa e ... – Kagome se calou abruptamente, pois Sesshoumaru chegou muito perto, e segurando seus cabelos, cheirou o pescoço de Kagome. Continuou com o rosto perto da garota, e sentiu um cheiro diferente, um leve odor muito atrativo, e Sesshoumaru percebeu que havia despertado o desejo em Kagome. Sesshoumaru surpreendeu-se, e simplesmente levantou e foi embora, deixando Kagome estática onde estava.

O que foi isso? – Kagome sussurrou.

O que aconteceu aqui? – Ela estava incrédula, ainda mais por ter sentido seu corpo esquentar de baixo para cima e um estranho desejo instalar-se dentro de seu corpo.

Sesshoumaru ... – Kagome respirava rápido, levantou-se e correu para seu quarto, mas no meio do caminho bateu-se com alguém, e antes que pudesse cair, uma mão a segurou.

Desculpe-me Senhorita. – Um youkai com uma bela armadura havia a segurado, ele não era tão belo quanto Sesshoumaru, mas seu físico era muito desejável, tinha os cabelos compridos e amarrados em uma trança, seus olhos violeta eram profundos, porem amáveis, e em seu queixo havia uma listra preta que ia até a boca.

S-sim – Kagome sentiu-se constrangida, ainda mais por ter se batido com alguém muito imponente.

Você é a Senhorita Kagome, certo? – Ele perguntou com uma leve curiosidade, e pareceu muito bondoso.

Sim, ah, me desculpe... –

Não se preocupe, está tudo bem, coisas assim acontecem. Não é? Diga-me, você é a protegida de Sesshoumaru? –

S-sim, quem é você? – Kagome estava admirada, fora Sesshoumaru, não esperava alguém tão imponente no castelo.

Sou o General Ryou, desculpe-me, esqueci de me apresentar, ajudarei Sesshoumaru treinar você Senhorita, quando esse estiver ausente. – Ele sorriu gentilmente para Kagome, e passou a mão na cabeça da Miko.

Agora, Senhorita, estou indo, tenho coisas para fazer. – Terminou de falar e caminhou com elegância para fora da vista de Kagome, ela ficou atônita, e rumou calmamente para seu quarto, não queria mais trombar com ninguém, muito menos com Sesshoumaru.

Só depois de ter se banhado, notou que estava muito cansada, aquela cama enorme e aconchegante estava a chamando, Kagome pulou até a cama, e rapidamente adormeceu

O grupo de Inu Yasha voltou a viajar pelo Japão feudal, mas o grupo não era como antes, e no lugar de uma alegre Kagome, uma incrédula Kikyou estava ao lado de Inu Yasha, ninguém destratava Kikyou, mas raramente dirigiam a palavra para ela. E agora Inu Yasha também estava se sentindo desconfortável com a presença da garota.

Inu Yasha, seu idiota! – Shippou gritava e rodeava Inu Yasha, esse impaciente bateu na raposinha, Shippou sempre teve Kagome para protegê-la, mas Kikyou parecia nem se importar.

Inu Yasha, ele é só uma criança... – Miroku já estava ficando sem paciência com o hanyou, e a presença de Kikyou incomodava tanto ele quanto Sangô.

Keh, calem a boca vocês, estão me desconcentrando. – Inu Yasha cruzou o braço e ficou mal humorado.

Miroku, acho que Inu Yasha não tem a mínima noção de onde está indo... – Sangô sussurrou para o monge. Mas com sua audição melhor do que a de humanos, Inu Yasha escutou.

Já disse para calarem a boca... eu ... sei que Kagome passou por aqui. – Inu Yasha começou a cheirar o chão, e se arrastar.

Como ele é idiota, idiota e idiota, já passamos por aqui umas 5 vezes... Inu Yasha, seu idiota! – Antes que apanhasse mais uma vez, Shippou correu para o colo de Sangô.

Sangô e Miroku descobriram o amor, durante a luta com Narak, e formaram um casal, o monge é claro demorou para perder certos costumes, mas estavam felizes, e torciam para ver Kagome feliz também. Continuaram andando por mais algumas horas até que Sangô parou repentinamente.

Miroku... eu não me sinto bem. – Sangô se abaixou e ficou de cócoras.

Sangôzinha, o que você esta sentindo? – Miroku e o resto do grupo foram ver o que aconteceu com Sangô.

Estou enjoada, meio tonta... – Sangô estava com a mão na boca, mas vomitou, não muito, mas foi o suficiente para Kikyou entender o que aconteceu com a moça.

Escute-me, Sangô, é simples, e não é nenhuma doença, Inu Yasha? – Kikyou virou seu olhar para o hanyou que não entendia nada.

O que foi, Kikyou –

Você sentiu alguma mudança em Sangô, não foi? –

Não... espere... sim, o cheiro, ela... Sangô, você, oh! – Inu Yasha pareceu muito supresso.

O que? O que? – Sangô começou a ficar nervosa.

É simples. Você está grávida... parabéns. – Kikyou simplesmente levantou e começou a caminhar novamente.

Eu? Por Kami! Miroku, você vai ser pai! E eu... eu vou ser mãe! Oh Miroku! – Sangô estava com os olhos transbordando, estava feliz, e Miroku abraçou-a com muito alegria, Inu Yasha não quis estragar o momento, e começou a caminhar junto á Kikyou.

Eu sempre quis um filho. Um filho com olhos dourados. – Kikyou nem sequer olhou para Inu Yasha, apenas continuou a caminhar.

Por que você diz isso Kikyou? – Inu Yasha não entendeu aquela direta.

Por que agora eu posso Inu Yasha, estou viva novamente, sangue quente corre dentro de mim e eu posso gerar uma vida nova, Inu Yasha, nós seremos os pais mais felizes do mundo, não acha meu hanyou? – Kikyou falava tudo com um tom que Inu Yasha duvidava que o que ela falou seria verdade, parecia um fingimento barato para prender Inu Yasha à ela.

Não ... –

Não o que Inu Yasha? Você não quer um lindo bebe? –

Não Kikyou, não agora, não estou pronto, e você sabe que tenho que achar Kagome e ... –

Sei que quando a encontrar, com ela você ira querer ter um filho, agora você só pensa nela, e eu Inu Yasha, por que me reviveu então? –

Kikyou, não é isso, entenda que foi minha culpa ela estar perdida... Eu revivi você para você ter uma nova chance. Agora, venha, vamos acampar aqui, Sangô precisa descansar, já esta escuro, boa noite Kikyou. – Inu Yasha subiu na arvore, e fechou os olhos tentando entender o que acontecia.

Kagome estava se sentindo quente, estava submersa naquela água morna, e quando voltou para respirar, Sesshoumaru estava ali, observando-a, chamando-a, Kagome não conseguia mais controlar seu corpo, e saiu da água para os braços do poderoso youkai, Sesshoumaru enlaçou sua cintura e tomou os lábios de Kagome para si, aquele beijo parecia um sonho, o melhor sonho que ela teve em sua vida, seu corpo estava quente, e queria mais e mais Sesshoumaru, Kagome tentava em vão tirar a armadura dele, mas uma mulher começou a chamar, e Kagome não entendia da onde que aquela voz vinha.

Só mais um pouco, um pouquinho – Kagome não queria que aquele momento acabasse.

Mas a água vai esfriar, menina, acorda! – A senhora youkai sabia o que prendia Kagome em seus sonhos.

Vamos menina, o Sesshoumaru-sama esta esperando, venha se banhar e tomar café logo. –

Ao ouvir o nome de Sesshoumaru, Kagome rapidamente abriu os olhos, estava sonolenta, mais se sentiu triste ao perceber que foi um sonho.

"Por Kami! Eu não acredito que sonhei aquilo com ele... justo ele..."

Apressadamente se arrumou, e seguiu a senhora youkai para o café.

Querida, eu preparei algumas coisinhas, mas se você quiser algo a mais, não hesite em me pedir –

Sim, obrigada, mas, eu ainda não sei seu nome... – Kagome se sentiu um pouco envergonhada pela falta de atenção.

O sim queria, perdoe-me por esquecer de falar, meu nome é Zophie, mas pode me chamar de vovó Zofi. –

Obrigada, vovó. – Kagome percebeu que ela era muito boa e querida, e começou a comer.

Bom dia Zofi! Oh! Kagome? Bom dia para você também! – o General Ryou entrou no salão e parecia estar bem animado.

Bom dia Ryou, já se alimentou? – Zofi lançou um sorriso bondoso ao General.

Bom dia – Respondeu timidamente Kagome.

Acabei de voltar do vilarejo, me alimentei sim, e Kagome! Eu tenho uma grande noticia! Hoje iremos começar seu treinamento, infelizmente Sesshoumaru saiu com Jaken e disse para começarmos sem ele, quando estiver pronta, me avise, estarei esperando no jardim.

T-tudo bem. – Kagome gostou muito de saber que seu treino iria começar, estava ansiosa, mas queria que fosse Sesshoumaru quem a treinasse, por mais que Ryou parecesse muito legal.

Kagome terminou mais lentamente o café, e após terminar foi tirar os pratos da mesa.

Não precisa Senhorita – Maiko estava esperando do outro lado do salão, ela falou com um pouco de desdém.

Ah, não quer ajuda? – Kagome tentou ser amigável.

Já disse que não precisa, Senhorita, Ryou já está te esperando. – Antes de se retirar, Zofi apertou o braço de Maiko, e com certa raiva corrigiu a jovem youkai.

Maiko, já disse para ter respeito, principalmente com essa menina, você tem que parar de destratar humanos, e alem disso, você não deve chamar Ryou assim, para você é General Ryou. – Zofi parecia estar braba, mas logo que Maiko saiu, ela lançou outro sorriso bondoso à Kagome.

Queria, desculpe esta Maiko, ela é uma das melhores servas, mas ultimamente anda saindo da linha. Querida o jardim que Ryou se encontra é logo ali. – Zofi apontou para uma porta no final do corredor que dava para um imenso jardim com um grande portão.

Obrigada vovó Zofi, muito obrigada mesmo! – Kagome correu para encontrar Ryou, não sabia por que, mas estava ansiosa.

Ao entrar no grande jardim, demorou a avistar Ryou que estava descansando embaixo de uma imensa arvore, ele sentiu o cheiro de Kagome, mas por curiosidade manteve os olhos fechados para ver o que Kagome faria.


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