Was Once Two Hearts escrita por Gibs


Capítulo 6
Eu estou grávida!


Notas iniciais do capítulo

oi gente, vou tentar compensar os capitulos pequenos, boa leitura



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Logo, logo minha barriga começara a crescer, havia se passado 2 meses desde que soube que estava grávida, Gabriel ainda não sabia de nada, eu agia com ele normalmente, e ele nunca desconfiou.

Minha mãe fala que ele tem o direito de saber, que ele é o pai, que ele vai entender, mas... E se isso não for verdade? Se ele não aceitar, não entender? Perderei o amor da minha vida.

- Anya, está me escutando? - perguntou ele, cutucando meu braço. Estávamos sentados no parque que havia perto de minha casa, íamos para lá depois de sairmos do colégio, passávamos a tarde lá conversando ou simplesmente deitados olhando o céu totalmente azul.

- Hm, sim, estou sim. - falei, olhando para ele.

- Então o que eu disse? - perguntou, sentando e me olhando.

- Disse... - suspirei, sentando ao seu lado - Desculpe amor, estava distraída.

- O que esta acontecendo com você? Já faz 2 meses que você está fria, sempre tem algo para fazer e não me fala, o que está escondendo de mim?

- Você tem enjoado muito Anya, você está doente e não quer me falar? - perguntou ele, virando-se para mim, continuei sentada olhando minha barriga. - Amor, estou preocupado - falou, sentando-se novamente ao meu lado.

- Não fique. Não estou doente.

- Então o que você tem? Algum problema com a sua mãe?

- Não. 

O olhei cheia de medo e receio de sua reação. Gabriel não era o tipo de garoto que se responsabiliza por questões sérias, como por exemplo, uma gravidez. Eu quero contar, quero dividir aquele pequeno segredo com ele, mas o medo de perde-lo era maior.

Sei que ele não me deixará, não me abandonará numa hora como essa, não me deixará sozinha para criar nosso bebê, mas algo me diz que ele não deve saber, não agora. Mas mentir para ele toda vez que tenho uma ultra é complicado.

Como na primeira vez que fui na ultra:

'‘Estava nervosa sentada no consultório medico esperando que a enfermeira me chamasse. Minha mãe tinha vindo comigo e segurava minha mão. Eu tremia de nervoso, de ansiedade, de tantas outras coisas que não saberia descrever.

 - Sra. Anya Samers - chamou a enfermeira que eu temia.

 Me levantei e fui até ela, olhei para trás minha mãe me olhava com compaixão e uma certa pena, parecia que ela via minha vida ruir tragicamente por estar grávida, que eu acabei com a minha vida, mas não falava apenas demonstrava, e bem.

Entrei sozinha na sala da ultra.

- Tome, pode se trocar ali - falou-me a enfermeira, ela era baixinha e usava óculos, seus cabelos eram de um tom de loiro natural, era até simpática, mas claro que me olhava com pena, afinal, eu sou uma adolescente de 17 anos, grávida do namorado.

Fui até o banheiro e me troquei. Saindo me deparei com um medico que aparentava estar na faixa dos 30 anos, era alto e belo.

Exibia olhos cor de mel, e seus cabelos eram pretos um pouco grisalhos na lateral. E tinha um belo sorriso.

- Você é Anya Samers? - perguntou olhando minha ficha, e depois me fitou. Apenas assenti. - Certo, pode deitar.

Deitei-me na estreita cama, o medico que fui saber mais tarde, se chama Samuel, colocou um pano cobrindo-me até meu umbigo, subiu o vestido branco de hospital que eu usava, corei ao sentir sua mão tocar minha barriga, que estava levemente estufada.

- Esta de quantos meses? - perguntou, sorrindo ao notar meu constrangimento.

- Vou fazer 4 daqui à duas semanas.

- Certo. - pegou o gel e passou na câmera que passaria em minha barriga. - Você vai sentir um gelado e uma pressão na barriga, mas depois vai se acostumar - falou.

Colocou então a possível câmera biônica, era como eu chamava aquele troço, em minha barriga. Como ele havia falado, senti o gel frio tocar minha barriga e estremeci.

Pressionando a ultra começou o exame.

- Aqui está seu bebê - falou apontando pra pequena televisão.

- Mas ai só tem um fundo preto e branco - não consegui ver nada - Onde ele esta? - perguntei olhando da tela para ele.

- Aqui. - apontou me mostrando a parte em preto, vi a silhueta de algo um pouco maior que um girino!

- Mas não parece um bebê.

- Não, mas vai parecer, quando você vir fazer a ultra pra saber o sexo do bebê, daqui praticamente 1 ou 2 meses, você verá melhor. Mas pode ouvir o coração dele. - falou, me olhando e sorrindo.

- Mesmo? - se eu pudesse descrever minha expressão, seria algo do tipo, extasiada, envolvida inteiramente em apenas amar e cuidar do meu bebê.

O medico então fez silencio e então eu ouvi. O Tum-Tum Tum-Tum rápido fez com que eu sorrisse feito boba, e uma lagrima de felicidade constante rolou por meu rosto.

- Obrigada doutor.

- Pelo que Anya?

- Por este momento.

Ele me olhou com compaixão, mas em seus olhos eu não vi pena, só... Compaixão. E desde aquele dia eu quis que ele fosse meu medico.’'

Saindo de meus devaneios, Gabriel ainda me fitava, talvez esperando minha resposta do por que eu estar distraída, ou distante. O olhei e disse:

- Eu estou grávida!

- Escondendo? Eu não... - Vamos Anya, coragem, essa é a hora, não é? 

Ele se levantou e suspirou olhando ao redor, abaixei a cabeça pensativa. Olhei para minha barriga, ela não estava muito grande, não diria que estou mesmo grávida se não fosse pelos enjôos e tonturas constantes.


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Notas finais do capítulo

e não é que compensei os capitulos pequenos, espero que estejam gostando, beijos até