Our Dreams Life escrita por Franny


Capítulo 8
Capítulo 7 - Show


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura! :)



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Giulia POV

Estava sentada no sofá, assistindo televisão e esperando Mtheus e Marco chegarem. Durante esses meus primeiros dias em Londres, minhas horas de sono diminuíram consideravelmente. Tanto que, enquanto esperava os meninos, meus olhos pesavam ainda mais conforme relaxava. Apenas não caí em profundo sono, pois o telefone do hotel tocou.

Levantei e segui até o telefone bocejando e arrastando os pés. Atendi ainda com a voz embargada e pedi para deixar os garotos subirem. Dirigi-me ao banheiro para lavar o rosto e aproveitar para retocar rapidamente a maquiagem. Ainda bem que já estava pronta, vestia uma saia cintura alta rosa xadrez, com uma baby-look em gola v preta, uma jaqueta preta, um all star cano alto e uma bolsa transversal em forma de guitarra (n/a: link da roupa: http://d2-03.twitpicproxy.com/photos/full/284578567.jpg?key=572460 ). Uma coisa que aprendi com minha irmã foi que sempre devemos começar a nos arrumar muito antes, deixando o mais rápido para o final.

Depois de cinco minutos, a campainha tocou e fui receber meus amigos. Pontualidade é algo que devemos aprender à conviver quando moramos na Inglaterra. Sentamos na sala e colocamos a conversa em dia, até que Tom chegou. Estava pulando por dentro de tanta felicidade. Todos os meus sonhos estavam sendo realizados e de brinde ainda ganhei uma amizade nova e estou revivendo outra.

Minha alegria era notável, por todo o caminho até a casa de show, cantei em alto e bom som músicas do Son of Dork. E é claro que Thomas ria de mim, mas em algumas músicas me acompanhava. Resolvi ir no carro de Tom, pois não queria deixá-lo sozinho. E também, não é divertido ficar de vela com um casal.

O trajeto durou um pouco mais de meia hora e Fletcher já quase não tinha mais fôlego, já que eu continuava contando igual uma louca. Quando chegamos no local, nos dirigimos até o camarim dos meninos. Lá, já se encontravam os outros McGuys com James Bourne, Steve Rushton e Danny Hall. Cumprimentei a todos e apresentei Matheus e Marco para quem não os conhecia e ficamos conversando até a hora do show.

Assistir uma de suas bandas favoritas do backstage não tem preço.Cantava todas as músicas junto com os meninos, mas quando tocou Sick e Ticket Outta Loserville enlouqueci. Creio que passei uma má impressão para meus novos amigos, mas paciência. Estava em um show do Son of Dork, no backstage e acompanhada do McFly. Era um sonho.

Depois de quase duas horas de show, todos se encontravam largados nos sofás do camarim, comentando sobre o recém terminado show e rindo da minha animação. É claro que meu rosto ficava cada vez mais vermelho conforme eles comentavam sobe mim. Era difícil ser a única no meio de um grupo só de garotos, com nenhuma outra para me defender.

Dei graças à Deus quando Harry propôs um after party. Se continuássemos ali parados, eu provavelmente dormiria. Todos se levantaram e combinamos que nos encontraríamos em um pub, desconhecido para mim, conhecido para os outros. Novamente fui com Tom em seu carro, mas foi sua vez me fazer rir. Sua tentativa de contar piadas e me fazer rir só não eram falhas porque as piadas eram muito ruins.

Ele dirigiu por dez minutos e logo parávamos em frente a um lugar movimentado com um letreiro em cima de sua porta principal. Nele dizia: “Dirty Dancing”. Quando entramos, fiquei impressionada. O local era escuro, mas tinha várias luzes de balada piscando, e grande. Dirigimo-nos até o bar, onde os outros se encontravam, já com bebidas em suas mãos e rindo de algo.

-Ae! Chegou quem faltava! – Danny disse animado.

-Traidores, já estão bebendo! – Tom disse, dando um tapa na nuca do amigo e depois virou-se para mim. – O que quer beber?

-Hm... Não sei, acho que uma cerveja. – respondi sorrindo e sentei no banco vazio ao lado de Marco. Tom se virou e pediu as bebidas para a atendente, que lhe entregou-as sorrindo. Ele retribuiu o gesto agradecendo, me entregou uma cerveja e tomou um gole da sua.

-Então gata, como conheceu o garanhão do Fletcher? – James me perguntou e todos se viraram para ouvir minha resposta.

-Bom, nos conhecemos no avião vindo do Brasil.

-Estava de férias também? – Steve perguntou e eu, Matheus, Marco e Tom rimos, deixando os outros sem entenderem nada.

-Não, eu moro, morava, lá. – respondi ainda rindo.

-Hm... Uma garota brasileira? Mandou bem, Fletcher! – Hall disse, fazendo eu e Tom corarmos minimamente.

A conversa continuou com perguntas feitas à mim, e a Marco e Matheus depois, sobre o Brasil e nossas vidas. Com o tempo, o casal foi dançar, deixando-nos conversando, até que um grupo de garotas passou por nós, deixando os meninos de boca aberta, inclusive Tom. Não demorou muito até sobrar eu e Tom conversando sozinhos. Dei um bocejo involuntário, mas Tom percebeu olhando no relógio em seguida.

-Uau! Já são duas e meia da manhã. Você deve estar cansada. – ele me disse.

- Sim, estou. Não estou dormindo muito bem essas primeiras semanas. Acho melhor voltar para o hotel. – respondi levantando e pegando minhas coisas.

-Eu te levo.

-Tom, não precisa. Posso muito bem pegar um taxi, já te aluguei demais. – o impedi colocando uma mão em seu peitoral.

-Você não está me alugando. Eu não me importo de ter sua companhia. Andar só com garotos por muito tempo pode fazer mal a uma pessoa.

-Já que insiste. – pagamos a conta e deixamos o pub. A noite estava fria e o meu casaco não era suficiente. Andamos rapidamente para o carro e assim que entramos Tom ligou o aquecedor, nos deixando confortáveis.

-O que vai fazer amanhã? – ele me perguntou depois de um tempo em silêncio.

-Bom, amanhã cedo preciso ir até a Universidade resolver umas coisas. Depois tenho que ir até a imobiliária e estou querendo escolher um carro amanhã ainda. Não quero mais ficar dependendo de você. Você tem os seus assuntos para resolver. – respondi olhando-o.

-Já disse que não me é incomodo. – ele sorriu para mim e eu dei de ombros. Já tinha percebido que não ia adiantar argumentar. – Mas, gostaria de te fazer um convite.

- Qual?

- Se você não se importar, eu gostaria de te levar para almoçar na casa de minha mãe em Harrow.  – como assim ele queria me levar para conhecer a mãe dele? Ele estava louco? Nós mal nos conhecíamos. Ele alternava os olhares entre mim e a rua. Sua expressão era curiosa e esperançosa.

-Como assim, Tom? Nós mal nos conhecemos ainda!

-Eu sei, mas tenho a impressão de que minha mãe adoraria te conhecer. Além de que, minha irmã também iria adorar conhecer alguém novo de sua idade para conversar.

- Mas, Tom...

-Não aceito um não como resposta. Não há nada o que temer, Giu. Elas não são um bicho de sete cabeças! – ele riu.

-Eu sei, mas não seria incomodo para sua mãe? Afinal, deve ser um almoço em família. – eu ainda não me sentia bem com esse convite.

-Não seria incomodo nenhum. Na verdade, ele meio que me pediu para te chamar. – ele deu um sorriso sem graça. – Eu contei à ela que conheci uma mulher na volta do Brasil e que acabou virando uma grande amiga. Aí, ela ficou curiosa e me pediu para te chamar para almoçar amanhã com ela.

-Sério? – eu perguntei e ele assentiu positivamente – Ai, Tom, você tem certeza?

-Absoluta – ele disse.

-Tudo bem, eu vou. – me rendi e ele abriu um sorriso enorme.

-Ótimo, será amanhã às duas horas. Então, que horas precisa estar na Universidade?

-Ás oito da manhã. Mas dessa vez eu vou sozinha. Não adianta dizer que vai me levar. É muito cedo para você acordar.

-É cedo para qualquer um acordar. – ele rebateu. Mas que menino teimoso!

-Mas eu estou acostumada – eu disse e ele abriu a boca para falar – E antes que você me interrompa, vamos fazer o seguinte. Eu vou até a Universidade de manhã e às nove você vai lá me buscar para irmos na imobiliária, já que você não vai me deixar ir sozinha ate lá, não é mesmo?

-Tem razão, não vou deixar. – ele riu – Mas tudo bem, podemos fazer assim. E depois quando sairmos da imobiliária, vamos para Harrow, almoçamos, conversamos um pouco e lá para as quatro horas da tarde nós voltamos para procurar pelo seu carro. Combinado?

-Combinado – sorrimos um para o outro e voltamos ao silêncio. Cinco minutos depois estávamos parados na frente do hotel.

- Nos vemos amanhã, então? – ele perguntou, virando-se para mim.

- Nos vemos amanhã. – eu disse e depois lhe dei um beijo em sua bochecha. Saí do carro, acenei para ele e entrei no hotel.

Cheguei no meu quarto, troquei de roupa, tirei a maquiagem, coloquei meu celular para despertar às 7h e me deitei na cama. Não deu tempo de relembrar os acontecimentos do dia, assim que coloquei minha cabeça no travesseiro, dormi.

Continua...


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Notas finais do capítulo

Meus amores, caso tenha alguma informação errada que vocês perceberam, por favor me avisem para ser corrigido. Não sou fã do Son of Dork, só conheço duas músicas, por isso peço que me corrijam caso tenha escrito alguma coisa errada sobre eles, ok?
Deixem reviews, por favor.
Beijinhos! :)



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