Vivendo de Novo escrita por Stefannymarie


Capítulo 9
Família


Notas iniciais do capítulo

Meninas, olá. Estava com saudades de todas vocês, mais uma vez peço desculpas pela minha falta de zelo por essa fic, eu deixei vocês na mão. Mas aconteceu tanta coisa. Para vocês terem uma noção dei principio de depressão. Mas isso são águas passadas, eu voltei. E prometo tentar sempre estar atualizando a fic. Estou fazendo um novo cronograma da fic, tramas estão sendo elaboradas por mim e talz. Eu espero de coração que vocês gostem da fic, ainda.
Gente, estou com medo de postar esse capítulo, faz tanto tempo que eu não escrevo fics, não sei como anda minha mão para a escrita. Então de verdade, digam suas opiniões, se eu mudei muito, melhorei, piorei, continuei a mesma. Não sei, mas digam, é importante para mim.
As leitoras novas, BEEEEEEEEEEEEEM VIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIINDAAAAAAAAAAAAAAAAAAAS !!!!!!!!!!!!!!!!!!! Eu sou meio maluquete, mas não mordo, -qq
Outra coisa, se tiver algum erro me digam, estou sem beta. E revisei, mas as vezes me escapa algo.
Peço desculpas novamente.
Eu amo vocês
PS: Leitora nova chamada Dan, AMEEEEEI seus reviews guria, tu é dez, viu? Me deu ideias. Adorei-te.
Beijos meninas,.
E me desejem sorte nesse novo começo.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/88277/chapter/9

Fui até ao hospital e lá encontrei com Vanessa a recepcionista, ela me atendeu com um sorriso:

- Boa noite, Dra. Cullen, em que posso ajudar? Não é hoje sua noite de folga?

- Boa noite, Vanessa, sim hoje é, mas estou aqui para ver meu avô, minha filha ligou me dizendo que ele está aqui internado. Você poderia me informar em que quarto ele está?

- Eu sinto muito. Um minuto, Dra. O sobrenome dele é Cullen igualmente? – ela me perguntou e eu afirmei com a cabeça. – ele está no quarto 202.

- Obrigada, Vanessa. – eu sabia o caminho e fui o mais rápido que pude. Quando cheguei ao quarto, parei um pouco e respirei fundo.  Girei a maçaneta e no momento que vi o estado do meu avô, um bolo na minha garganta me subiu e uma vontade incontrolável de chorar. Eu não aguentei e senti as primeiras lágrimas caindo.

Meu avô estava cheio de tubos de respiração, medidor de pressão, batimentos cardíacos, soro e medicamento ao lado. Ele estava dormindo, provavelmente o médico já teria passado algum medicamento a ele.

Eu fui ate seu lado da cama, e passei minha mão pelos cabelos brancos que ele tinha. Ele era tão lindo, meu avô era tão perfeitamente lindo. Fiquei ao lado dele, até que me lembrei de uma vez quando eu era menor e ele ficou ao meu lado até eu dormir, pois eu estava com medo do escuro. Ele fazia os mesmos movimentos que eu faço agora.

 Flash Black on

-VOVÔÔÔÔÔÔÔÔÔÔÔÔÔÔ – eu gritei o máximo que pude. Meus pais haviam viajado, uma viagem em casal como eles diziam, Lucas ficou com minha Tia Alice e eu preferi ficar na casa dos meus avós. Eu estava com medo do escuro, nunca gostei de dormir sozinha na cama, e quando meu avô apagou a luz, começou a me vir vária imagens horríveis em minha mente.

Meu avô entra rapidamente pela porta e diz

- O que foi meu anjo? – ele perguntou fazendo carinho na minha cabeça.

- Eu não consigo dormir, vovô. Estou com medo do escuro. – fiz um bico

- Ah, meu anjo não fique assim, de um espacinho para eu me sentar. Vou te contar uma história... – eu me movi um pouquinho para o lado dando espaço a ele – Venha aqui. – me acomodei em seus braços.

- Vovô conta a história de como você conheceu a vovó? – eu perguntei.

- Claro, porque não? – ele deu uma piscadela para mim – Pois bem, nos conhecemos de uma maneira meio incomum na época. Éramos vizinhos, e sempre brigávamos muito por qualquer motivo e besteira, por menor que fosse. Com o tempo fomos nos aproximando, pois nossos melhores amigos começaram a namorar. Fui vendo que ela não era tão insuportável.. – ele da uma pequena risada e eu o acompanho. – e percebendo o quando ela era linda, delicada e o principal ela era verdadeira. Não levava desaforo pra casa, lutava pelo que queria, sabia ser gentil, sabia ser amiga. Quando percebi já estava apaixonada pelo sorriso dela, pelos cabelos ao vento, pela forma como ela me olhava, agora já com um pouco menos de desdém. Então um dia tomei coragem a convidei para sair, ela aceitou então fomos para uma lanchonete, foi lá aonde nos demos nosso primeiro beijo. E foi maravilhoso. Desde então nunca mais nos largamos e aqui estamos com uma neta linda.

Assim que terminou a história ele estava sorrindo assim como eu. Seus olhos brilhavam, e eu sempre imaginava se um dia viveria uma história de amor tão linda quanto a deles.

Flash Black Off

Eu sorri com as lembranças boas que tinha com meu avô. Ele sempre foi bem mais que um simples ele era  meu amigo, companheiro de algumas loucuras, como quando decidi pular de paraquedas e ele disse “eu vou junto” e foi, foi e repetiu de novo.

Fiquei acariciando sua cabeça até que peguei no sono, sobre o colo dele e adormeci

 Pela manha ...

Acordei pela manha com meu avo fazendo carinhos em minha cabeça. Ele sorria daquele jeito encantador que só ele tinha. Levantei minha cabeça e arrumei meus cabelos que estavam um pouco desgrenhados.

- Bom dia, vovô. Pelo jeito fui eu quem dormiu, não é mesmo? Como se sente? Nos deu um susto, heim?

- Hey, minha princesa. Eu já me sento melhor, me desculpe pelo susto, mas esse velho já não tem a mesma saúde há um bom tempo, não é mesmo?

- Tudo bem, o importante é que você está bem. – sorrimos juntos. – Vovô, vou fazer uma ligação e já venho ok?

- Ok, pode ir tranquila, já estou bem.

Me retirei e fui até o corredor, tinha que ligar para Marina e para o Lucas deviam estar preocupados. Mas assim que peguei o celular, vi seis chamadas perdidas, sendo cinco de Jacob, resolvi retornar.

-Alô, Nessie? Aonde você está? O que houve ontem a noite? –  ele perguntou preocupado.

- Olá, Jacob está tudo bem, estou no hospital meu avô passou mal e acabei vindo para vê-lo.

- Ah, que alívio. E como ele está?

- Ele já esta melhor, acho que hoje mesmo já ganha alta. Pois bem eu vou resolver algumas coisas depois nós conversamos melhor. Beijos. – dizendo isso desliguei sem dar tempo para resposta.

Disquei o número de casa e no terceiro toque Marina atendeu.

- Alô

- Oi, filha é a mamãe .

- Oi, mãe. Tudo bem? Eu e o Lucas já estávamos quase indo até o hospital para ver como o vovô estava. Como ele está? – ela perguntou preocupada.

- Ele está bem, meu amor. Já foi medicado, e pelo que vi, entre hoje ou amanha ele já recebe alta. Vou leva-lo para casa, então prepare o quarto de hospedes para ele, ok?

- Ok, mãe. Só isso?

- Sim, e ah, precisamos conversar.

- Ih, dessa vez não fui eu, estou indo bem no colégio tá, mãe? – eu tive que rir depois dessa.

- Ok, filha eu sei disso. Mas tem haver com seu pai.

- Ah... – ela não soube o que dizer, e nem tinha o que falar.

- Vou desligar, que ainda estou no hospital, vou me despedir do seu avô para ir em casa tomar um banho, hoje tenho que ir trabalhar, mas ainda estou com a roupa da festa de ontem.

- Ok, mãe. Então vou te esperar.

- Beijos, filha. Eu te amo.

 Desliguei o telefone e entrei no quarto do um avô ele estava vendo alguma coisa na televisão e demorou um pouco para perceber que eu havia entrado. Quando percebeu ele sorriu.

- Hey, minha filha.

- Olá, vovô. Sinto muito, mas eu tenho que ir. Ontem eu vim direto de uma festa e nem ao menos tive o tempo de me trocar, vou tomar um banho e já venho. Vou conversar com seu médico antes. Ver quando você irá receber...- nem terminei de dizer e o Doutor Maciel entra pela porta.

- Olá, Dra. Nessie, como está? – ele me cumprimenta, trabalhamos juntos algumas vezes.

- Muito bem, esse é meu avô, já estava a sua procura para ver como anda o estado dele.

- Ah, pois bem. Ele nos deu um baita de um susto, não é mesmo Senhor Cullen? – meu avô sorriu tímido – Doutora, seu avô teve um principio de enfarto, e tem que tomar todos os cuidados possíveis daqui para frente. E conto com a Doutora para ajuda-lo.

- Claro, Doutor, ele estará aos meus cuidados, já mandei providenciar para que ele vá morar em minha casa.

- Muito bem, assim caso algo aconteça terá alguém para auxilia-lo. Bem, eu creio que já podemos dar alta a ele. Vou prepar os papéis e a Senhora já conhece todos os procedimentos, certo¿ - eu assenti e então ele se despediu. – Então só me resta me despedir, tenha um bom dia Senhor Cullen, e se cuide. Tomara que demore muito a termos outro desse susto.

- Obrigada, Doutor. Tenha um bom trabalho para o Senhor também. – meu avô agradeceu então saimos eu e o Doutor para falar com a atendente sobre o pedido de alta.

Quando a encontramos, ele pediu para ela os papeis que ele já havia deixado separado:

- Aqui está Dra. A Senhora os assine e os deixe aqui por favor. Tenho que ir agora, outra consulta, você sabe bem como é. Até mais tarde. – se despediu de mim e saiu para o outro lado. Terminei de assinar e resolver os problemas e fui até o quarto meu avô já estava de pé e trocado, com a ajuda de uma enfermeira. Eu fui ajuda-lo com as roupas.

- Vamos vovô, depois vamos até sua casa para pegarmos suas coisas. Você ira morar comigo a partir de hoje.

- Não, minha filha não quero lhe dar trabalho.

- De maneira alguma eu irei deixa-lo morar sozinho depois disso e não será trabalho nenhum é ate bom que a assim a casa fica um pouco mais movimentada, e a Mari já está deixando tudo pronto para ti.

- Ok, - ele se deu por vencido, sabe como eu sou teimosa – mas apenas por que conheço muito bem esse seu gênio.

- Ainda bem que aceito por bem. Agora vamos que vou pegar o carro.

A viagem até em casa foi tranquila, não pegamos muito transito. Quando cheguei Marina já nos esperava com um sorriso gigante em frente ao portão, ela logo foi tratando de abraçar o bisavô.

- Bisa, que saudades eu estava. Que susto você me deu ontem a noite. – ela o abraçou mais uma vez. E ele retribui na mesma intensidade.

- Me desculpe, minha pequena. Mas agora já estou bem e poderemos aprontar várias, HAHA.

- Podem nada, estão pensando o que. ? Estou vendo que terei trabalho com os dois juntos nessa casa. – balancei a cabeça brincando com eles.

- Ih, mãe pois terá mesmo. Nos somos terríveis.

- Vamos entrar e mais tarde falamos disso que agora tenho que me apressar e entrar no plantão, eu entro as três horas e já são meio dia, vamos.

Eles entraram abraçados na minha frente, e eu atrás os vendo.

Agora tudo iria mudar. Eu me resolveria Jacob, meu avô morando aqui em casa, eu teria muito que pensar. Com o pensamento de uma nova vida, uma melhor vida, eu entrei em casa sorrindo e brincando com eles.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado e que minha escrita esteja melhor. Porfavor comentem.
Beijos
Até