Break The Rule. escrita por PrincessGrey


Capítulo 1
oneshot.


Notas iniciais do capítulo

Minha primeira fanfic de Supernatural com meu shipper preferido,Dastiel. Corrigi com pressa então pode haver alguns erros.



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    Dean Winchester sentou-se no banco da lanchonete da beira da estrada 55 ás duas da madrugada. Pediu uma cerveja. Sam deveria estar dormindo no hotel, que ficava cerca de vinte minutos dali. A mão escorreu pelo rosto. Estava cansado, muito cansado, preocupado. Havia momentos em que desejava finalmente estar morto. Alheio a tudo que acontecia.

 

 O que lhe tirava o sono naquela noite não era o iminente  apocalipse, o fato dele ser receptáculo de Miguel e seu irmão, o de Lúcifer, não era nada disso. Naquele momento, os problemas da humanidade pareciam até mesmo pequenos, sem importância.

 

 

                Seu maior problema possuía um nome. Castiel. Ah, Cas. Aquele nome, a voz, o rosto que não saíam de sua cabeça. Castiel estava sempre em sua cabeça, não se surpreendia mais pensando cada minuto no anjo, sonhando, o querendo. Aquilo o inquietava. Não estava se reconhecendo. Realmente, não estava.  A cerveja gelada desceu-lhe pela garganta sem sentir o real gosto dela. A lanchonete estava praticamente vazia, duas garçonetes conversavam enquanto serviam café e torta de maçã á um trio de caminhoneiros vindos do Maine e um homem gordo cochilava no caixa. Suspirou, tomando um novo gole da bebida.

-Dean. O que faz neste lugar, a essa hora?

Dean virou de costas, sem surpreender-se com a repentina aparição de Castiel. Não havia notado nem mesmo o anjo entrando na lanchonete, de tão absorto que estava em seus pensamentos. Pensando nele.

Seu coração começou a bater um pouco mais forte, Castiel estava bem ali, parado com seu olhar claro e tranqüilo, o fitando, parecia estar o inquirindo. Aquele jeito de olhar que era só seu.

- Me diga o que você faz aqui, Cas. – Dean deu um leve sorriso, o tom de voz brincalhão, levando a caneca de cerveja a boca. – Porque não está no hotel com Sammy?

-Eu estava por aí. – Murmurou vagamente, abaixando a cabeça, evitando o olhar do Winchester mais velho. – Não havia nada para fazer.

Dean suspirou, nervoso com a presença de Castiel ali, embora não demonstrasse. Via o anjo todos os dias, e havia aprendido muito bem a disfarçar a súbita inquietação quando este aparecia. Dean estava com medo, era humano, tinha medos, inseguranças como qualquer outra pessoa, o medo que lhe angustiava era estar gostando demais de Castiel. Amando Castiel. Aquelas frases lhe soavam como palavrões, coisas que queria esquecer, mas sabia que jamais poderia. Aquilo parecia totalmente bizarro e impossível para Dean. Aquilo era errado. Errado.

- Eu já estava indo embora. Não vi o tempo passar. – Retrucou Dean, deixando uma amassada nota de dez dólares no balcão e se encaminhando para fora. – Vamos.

Abriu a porta do Impala, sentindo o frio da madrugada e Castiel abriu a porta do lado, calado. Dean começou a dirigir, devagar, com um braço para fora.

- Você está muito estranho. – Disse Castiel, sua voz era conclusiva, como se já estivesse analisando o comportamento de Dean há algum tempo, o fixava com insistência.

 Dean não disse nada, apenas deu um riso seco. Não agüentava, queria dizer, tocá-lo. Mordeu o lábio, freou o carro, e abaixou  a cabeça sobre o volante. Ia desabar, sentia que finalmente ia desabar.

- Quero que saia do carro, Cas. – Pediu Dean, sem olhá-lo, odiando-se por cada ato seu. Castiel o olhou, incrédulo, e Dean repetiu, pedindo que fosse embora, numa voz assemelhada a um lamento algo suplicante.

- O que há com você, Dean? – Castiel perguntou em voz baixa, abrindo a porta do carro, mas ainda sentado, colocou a mão sobre o braço de Dean. Queria ouvir, queria ouvi-lo dizer, mas sabia o porquê. Sempre soubera. Estava esperando Dean dizer. Sabia que cada olhar, cada sorriso era para ele. Aquilo fazia a felicidade em segredo de Castiel.

 Dean murmurou algo, aquilo certamente era  o maior desafio, a maior dúvida em que já havia se encontrado. Mas não respondia mais por si próprio, Castiel mexia demais com ele, aquela era a verdade.

 -Eu quero você. Consegue entender, Cas? – Levantou a cabeça. -  E isso não está certo, está tudo errado, merda. r

Castiel encostou novamente a porta do carro, ainda parado do meio do nada e encarou Dean com naturalidade, e  este o olhou novamente.

-Não precisa estar certo. Já quebramos tantas regras. – Admitiu o anjo, o olhando, a mão encostando no rosto de Dean.  

 Dean encarou Castiel e sua mão trouxe a cabeça do outro para mais perto de si, para um beijo, o braço o trazia para um abraço e aquele beijo acalmava a si mesmo, o beijou com força, desvendando cada canto da boca dele, o beijo com carinho e desejo, o beijo que quisera desde o começo. Naquela hora, nada mais importava, exceto Castiel, estar ali com ele.  

 


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