Kiss Me, Kill Me escrita por aegyo nad


Capítulo 9
8 - Inocente


Notas iniciais do capítulo

OI GENTEEE!!!11!1
Tudo bem com vocês? =D
Desculpem pela demora, mas eu realmente ando sem saco pra escrever qualquer fic. Mas eu consegui o/
Como deve ser do conhecimento de vocês - já que eu sempre digo isso - eu ainda não respondi aos reviews, porque estou com preguiça e agora não dpá. Então, até amanhça *--------*
Enjoy it.



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Ele subiu pelas escadas que rangiam perigosamente. Eu ficava mais assustada a cada passo que eu dava. Eu queria soltar minha mãe dele, eu estava arrepiada de tanto medo apenas pelo seu toque.

Ele entrou em um quarto escuro. Soltou minha mão para poder acender as luzes. Nesses poucos segundos, senti um cheiro forte de bebida. Entendi assim que Drake acendeu a luz. O quarto era abafado, escuro, havia garrafas de bebidas e cigarros usados espalhados pelo chão. Hesitei, mas Drake pediu que eu entrasse, e eu não pude evitar. Precisava descobrir alguma coisa.

Ele sentou na cama e bateu no colchão ao seu lado. Respirando devagar, me sentei, mas longe.

- Então... O que quer saber, Rebecca?

Meu coração de uma batidinha dolorosa. Senti saudades de Gustav e suspirei.

- Eu quero que você me conte algumas coisas sobre mim. Sobre o meu passado.

Ele sorriu misteriosamente e pôs as mãos no rosto, visivelmente cansado.

- Posso até te contar mas... O que eu ganho com isso?- Ele deitou na cama olhando para o teto.

- Você vai me ajudar.- Respondi, o observando melhor.  Ele riu.

- É, pode ser. Uma boa ação na vida. Não vou pro céu mesmo.

- Você ainda está vivo... Ainda tem chances.

- Não depois de tudo o que eu fiz.- Ele fechou os olhos, e ficou quieto. Por alguns instantes, pensei que tinha dormido, mas logo ele voltou a falar.- Por onde quer que eu comece?

- Ahn... Como me conheceu?

Ele respirou fundo e prendeu.

- Não foi nada muito normal, na verdade... Na primeira vez em que te vi, você estava na rua, de mãos dadas com o Gustav. Eu estava na limusine do meu pai, recebendo uma bela bronca porque ele tinha descoberto a maconha... Eu te vi, desci as janelas e comecei a te observar... Fiquei interessado. Eu não parei de pensar em você pelo resto do dia.

Fiquei quieta, mas não sabia se ficava vermelha de vergonha ou de raiva. Decidi esquecer os elogios.

- Coincidentemente, ou não – ele continuou - , no dia seguinte, eu vi você dentro de uma loja... Eu não lembro do que, mas enfim... E eu decidi falar com você. Você estava sozinha, então foi fácil. Você não gostou de mim no início, na verdade, me olhou como se pedisse pra eu não te assaltar. Foi engraçado, seus olhos arregalados... Você era tão inocente.

Inocente? Pelas que consegui me lembrar até aquele momento, não havia visto uma gota de inocência em mim.

- Depois... Eu te enchi o saco até você aceitar tomar um sorvete comigo. Aí você viu que eu não era tão ruim.- Ele deu um sorriso sonhador.- Nos conhecemos melhor nos dias seguintes, até que eu te chamei para ir a festa de um amigo. Você contou pro Gustav, e começaram os problemas.

Esperei, imaginando que tipo de problemas foram. Pensei em ciúmes, mas não falei nada. Esperei. Ao invés de dar minha resposta, ele começou a falar de outra coisa.

- No dia da festa, você estava arrasada. Tinha brigado com o Gustav, ele não tinha deixado você ir. Aquilo arruinou meus planos. Eu iria te beijar, mas você começou a chorar.

Encarei-o com nojo e olhei ao nosso redor. A ideia de beijá-lo me pareceu repugnante, então, sacudi a cabeça para esquecê-la.

- Hm... E o que mais você quer saber?- Ele abriu os olhos. Seu olhar percorreu meu corpo. Senti-me envergonhada e suja. Quando ele mordeu o  lábio e passou a mão lentamente pela calça, levantei com um pulo e saí do quarto correndo, ouvindo seus gritos.

Não olhei para trás, apenas corri o mais rápido que pude.

Acho que três quarteirões depois, parei, ofegante e olhei para trás. Ninguém me seguia. Respirei fundo, aliviada e encostei na parede por alguns instantes.

Reparei que estava ao lado de uma lanchonete. Olhei para dentro. Uma garota em uma mesa próxima a janela me encarava estupefata. Olhei ao redor para ver se era pra mim que ela estava olhando mesmo. Não havia ninguém ali.

Quando olhei novamente, ela não estava mais lá. Com um susto, reparei que ela estava ao meu lado.

A garota era loira, parecida com Gustav, mas com os olhos da Amanda. Estava com os braços cruzados e me encarava com raiva.

- Rebecca?- Ela perguntou, com ameaça disfarçada na voz. Assenti com a cabeça, tentando me lembrar dela. Mal vi quando ela levantou o braço e deu um tapa no meu rosto.


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Notas finais do capítulo

Quem será essa garota? hm.
Então, eu decidi acabar o capítulo nessa parte porque eu adoro suspense MUAHAHAH pois é
Então... Deixem reviews *---------*
Beijos :*