Ashita Hareru Kana escrita por annaLI


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Essa é uma fic inspirada no dorama Proposal daisakusen (Operation Love)
Só uma obs: Sempre que houver algo entre aspas é pensamento do Syaoran.



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A chave que abre a porta do milagre está nas mãos de cada um, mas são poucas as pessoas que percebem...

 

    Num aposento muito iluminado pelo sol de primavera que atravessava as vidraças coloridas. Uma mulher de cabelos negros, compridos e ondulados com um vestido violeta, ajeitava o véu branco da noiva, sentada à sua frente diante de um grande espelho.

    - Ai, Sakura-chan, é muita emoção! Parece um sonho eu estar vendo você num vestido de noiva! – Ela dizia, com os olhos brilhantes.

    A outra apenas sorriu sem jeito, olhando-a pelo reflexo. Sua amiga Tomoyo tinha insistido em cuidar pessoalmente de seu “visual de noiva” como ela mesma definiu.

SSSSSSS

   Em seu apartamento, um jovem homem que dormia profundamente era despertado pelo toque de seu celular. Ele se levantou bem depressa, quase caindo do sofá onde estivera deitado.

    - Ai, droga! – Exclamou, descobrindo que estava muito atrasado.

    Pegou seu terno alugado de cima da poltrona onde ele o tinha largado no dia anterior e começou a se trocar o mais rápido que conseguia.

    “Era só o que me faltava, eu que nunca acordei tarde na vida!”

    Em cinco minutos, ele estava na rua e fez parar o primeiro táxi que viu passando e que, por sorte, estava disponível.

SSSSSSS

    Sakura sentiu a seda da luva deslizar por seu braço até o cotovelo antes da porta do aposento se abrir e revelar outra jovem. Essa usava um vestido vermelho e tinha os cabelos negros presos num coque. Indo até Tomoyo, sussurrou-lhe algo urgentemente ao ouvido.

    - Algum problema? – Sakura perguntou.

    - N-não. – Elas responderam em uníssono com sorrisos amarelos.

    - Eu vou lá fora rapidinho, tá? – A jovem de violeta disse, retirando-se.

    - Está tudo bem mesmo, Meiling-chan? – A noiva perguntou para a que tinha ficado.

    - Não se preocupe... Nossa, que inveja! Eu jurava que me casaria primeiro que você. – Ela disse, sorrindo, observando o reflexo de Sakura no espelho.

    Sakura riu.

    - É mesmo. Você até prometeu que jogaria o buquê para mim, né?

    Elas agora riam juntas.

    - Eu também achava que você se casaria primeiro... – Sakura completou, um pouco pensativa enquanto punha o outro lado da luva. – Mas, afinal, sou eu quem vai jogar o buquê pra você! – Completou, animada, ficando de pé.

    - É... Mesmo que eu não precise... – Meiling respondeu, fazendo ar de pouco caso e as duas caíram de novo na risada.

    Na porta da igreja, um homem de óculos e cabelo escuro parecia muito ansioso, olhando a rua.

    - Eriol-san, ele ainda não chegou mesmo? – Tomoyo tinha se aproximado.

    - Sim e, pra variar, não atende o celular... – Ele respondeu, colocando mais uma vez o número para chamar.

SSSSSSSS

    No táxi, o atrasado olhava o retrovisor, tentando fazer os cabelos castanhos ficarem um pouco menos rebeldes. O carro, que já não estava andando muito rápido, tinha parado de vez e ele falou para o motorista:

    - Olha, eu estou com um pouco de pressa...

    - Sinto muito, mas é o trânsito, está havendo uma maratona... – Ele, com certeza, não estava nem um pouco preocupado.

    Era possível ver à frente um aglomerado de pessoas, todos os carros estavam parados.

    - E você não pode dar um jeito? Não conhece nenhum atalho? Sei lá...

    O homem fez que não com a cabeça.

    - Sinto muito, mas não deve demorar para...

    Sem querer ouvir mais nada, ele deu um dinheiro para o taxista e foi embora. Olhou mais uma vez para o relógio, e, depois de vencer a aglomeração, começou a correr. Bastante gente cercava as ruas interditadas. Num certo momento, se emparelhou com um homem que devia ser um dos corredores e observava atônito ele superar seu ritmo enquanto a multidão se agitava mais. Sentiu algo vibrando no bolso de dentro do terno, seu celular de novo.

    “Será que já começou?”

    - Alô. – Ele disse, atendendo o telefone.

    - Syaoran Li, onde é que você se meteu? Que eu saiba é a noiva que tem que se atrasar...

    - Eu já tô chegando...

    - Onde você está?

    - Eu só sei que devo ter quebrado algum recorde olímpico... – Syaoran disse, enquanto via o corredor ao seu lado seguir à frente e ele entrava numa rua à esquerda. Não muito longe, estava a igreja e os dois que o esperavam.

    - Como você pode se atrasar num dia tão importante? – Eriol disse, desligando o celular, ao vê-lo se aproximar.

    - Está tudo bem? – Tomoyo perguntou.

    Syaoran caiu de joelhos ao pé das escadas, exausto.

    - N-não consigo... – Ele tentava explicar, sem fôlego. – Correndo... Maratona...

    - Vamos Li, você não pode desistir agora. – Cada um o segurou por um braço e o ajudaram a subir as escadas.

SSSSSSS

    Depois de respirar fundo, Sakura abriu a porta que dava para uma sala contígua, onde seu pai a esperava.

    - Minha filha, está pronta? – O homem de cabelos castanhos e olhar gentil por baixo das lentes dos óculos, parecia quase tão ansioso quanto ela – Está muito bonita!

    - Obrigada, papai.

    - Simplesmente fantástica! – Completou uma mulher de cabelo curto e ruivo que também estava ali, esperando só para tirar a primeira foto da noiva.

    - Obrigada, Sonomi-san.

    Sonomi Daidouji, que era mãe de Tomoyo, parecia estar competindo com a filha em termos de empolgação. Enquanto ela se retirava com Meiling, era possível ouvi-la exclamar:

    - Ai, se minha Nadeshiko estivesse viva para ver isso!

    - Então, vamos? – O pai de Sakura perguntou, depois de alguns segundos, oferecendo-lhe o braço.

    - Vamos. – Ela respondeu decidida, entrelaçando seu braço ao dele.

    Ao ver a porta se abrir para a chegada da noiva, todos se levantaram. Lá da frente, Syaoran a viu se aproximando devagar, sorrindo para todos. Sorrindo para ele, ao avistá-lo.

    “Parece um anjo!”

    À beira do altar, ela foi entregue ao noivo. Oshima estava muito elegante em seu terno prateado e Sakura abriu um sorriso ainda maior diante dele. Nesse instante, Syaoran sentiu alguém puxa-lo.

    - Li-kun, por favor, você prometeu. – Tomoyo disse, num sussurro ansioso, entregando-lhe o microfone que ele deveria segurar.

    “É verdade, eu quase esqueci que Tomoyo fez Eriol e eu prometermos ajuda-la a filmar o casamento.”

    Instantes depois, o sacerdote começou a falar. Syaoran nem tentou prestar atenção ao que ele dizia, inevitavelmente seu olhar recaia sobre a imagem dela ali tão linda e a tão pouca distância e sua cabeça se inundava de milhares de pensamentos.

    “Eu sempre estive ao lado dela. Sim, desde o primário, sempre juntos todos esses anos... nos bons e nos maus momentos... Mas nunca pude achar o momento certo para contar meus verdadeiros sentimentos. E agora é simplesmente tarde demais, pois ela está se casando com outro!”

    Finalmente tinha chegado o grande momento. Syaoran prendeu a respiração, ao ouvir a clássica pergunta ser feita, primeiro para o noivo:

    - Oshima Matsuo você aceita Kinomoto Sakura como sua legítima esposa?

    - Sim. – Ele respondeu prontamente, com um sorriso largo.

    - Kinomoto Sakura, você aceita Oshima Matsuo como seu legítimo esposo?

    - Sim. – Ela respondeu com uma voz embargada, enquanto seus olhos se enchiam de lágrimas.

    Depois das palavras seguintes do sacerdote, eles se beijaram e começaram a se dirigir devagar até a entrada.

    Syaoran teria ficado ali o dia inteiro, como se estivesse paralisado, não fosse uma mão em seu ombro desperta-lo.

    - Vamos, Syaoran. – E ele foi com Eriol aonde todos estavam indo.

    - Venham, venham, vamos tirar uma foto!

    - Venham Syaoran-kun, Eriol-kun. – Era Sakura, chamando-os com a mão para perto.

    Na foto, estavam reunidos com os recém-casados, os padrinhos, família e amigos mais chegados. Era gente suficiente para ninguém perceber a cara de enterro com que Syaoran encarava a noiva.

    Como tinha sido planejado por Sakura, Meiling pegou seu buquê.

    - É, isso é só a comprovação de que devo me casar logo, logo... – Ela disse, sorrindo de orelha a orelha e levantando o “troféu” ao se aproximar dos amigos que observavam de longe a confusão da guerra pelo buquê de flores de cerejeira. – Pode ser tempo de você finalmente descobrir seus sentimentos, Syaoran.

    - Ai, não me venha com isso, agora. – Syaoran retrucou mal-humorado.

    - Ai, como você é chato! – Ela disse, fingindo estar irritada, mas rindo – Mas eu nem me importo mesmo. Vocês viram o primo do Oshima-san? ele é simplesmente...

    Nesse momento, no entanto, eles foram atraídos por um som de estouro e pararam para ver o que estava acontecendo.

    Ao pé da escadaria, o noivo tinha estourado um enorme balão amarelo do qual saíram vários outros menores, um deles com uma corda que amarrava um ursinho de pelúcia.

    - Mas o que é isso??

    - Vocês nunca ouviram falar dessa tradição? – Tomoyo agora também tinha se aproximado. Ela tinha uma câmera na mão com a qual estava filmando a cena dos balões. Com o aceno negativo dos três, explicou: - Dizem que quem conseguir pegar o balão com o ursinho vai ter sorte eterna no amor.

    Os dois homens a olharam por uns instantes antes de sair em disparada atrás do tal balão enquanto ela e Meiling ficaram rindo da cena.

    - Vê-los correndo assim é meio nostálgico, né? – Meling comentou.

    - É. Para completar só faltava você e Sakura-chan estarem correndo também...

    Meiling riu.

    - Eu poderia tentar se não estivesse de salto... Qual será que vai conseguir?

    - Não sei, os dois são bem persistentes... – Tomoyo falou enquanto via pela tela da câmera os dois chegarem ao fim da rua, passando à frente de todos os outros que também corriam. Como se fizesse de propósito, o vento tinha ficado mais forte, afastando rápido o balão.

    A maioria desistiu quando chegaram à esquina e o ele atravessou a rua. A maratona pelo visto tinha acabado e o trânsito fluía normalmente agitado. Só Eriol e Syaoran continuavam perseguindo o ursinho de pelúcia quando este alcançou um parque, ele vinha perdendo altitude e os dois esticaram as mãos no mesmo instante para pega-lo, mas ele já tinha sido apanhado por um garoto que brincava por ali.

    - Olha, me desculpe, mas isso é nosso! – Eriol falou, tentando ser gentil.

    - Não mesmo, isso é meu. Eu achei! – O garoto disse, desamarrando o ursinho do balão.

    - Olha aqui, garoto, é melhor você entregar! – Syaoran tentou pegar à força e o garoto se afastou, gritando com voz de choro: - Socorro, mamãe! Tem dois tios querendo me bater!

    E eles acabaram desistindo.

    Voltando para a recepção, encontraram um salão de festa todo decorado com as cores da primavera. Logo depois que chegou, Syaoran viu Sakura indo ao seu encontro com um sorriso.

    - Então aí está você... Ainda bem que apareceu!

    Sem responder, ele apenas a olhava sem expressão.

    - Syaoran-kun, posso te pedir um favor? – Ela perguntou, segurando as mãos dele.

    - O quê?

    - Me pediram para escolher um amigo para falar algumas coisas antes dos slides e você foi o primeiro que me veio à cabeça. Você poderia fazer isso?

    Ele não conseguia olha-la nos olhos, estava encarando as mãos deles juntas, quando respondeu:

    - Tudo bem.

    - Obrigada! Você é um grande amigo, Syaoran-kun. – Ela disse, antes de se afastar.

    Os primeiros a falar foram os pais do noivo, depois seguiu-se um depoimento emocionado de Fujitaka Kinomoto, pai de Sakura, e depois o avô do noivo propôs mais um brinde à felicidade deles antes de ser anunciado que seria dada a palavra a um amigo da noiva.

    Syaoran foi até o microfone e começou a falar:

    - Antes de tudo, parabéns Oshima-san e Sakura... – E se curvou para eles, sentados atrás de uma mesa enfeitada com vários arranjos de flores. – Bem, eu conheço a Sakura desde o primário... – Ele nem tinha pensado no que iria dizer - Até nos formamos no colegial fomos colegas de classe. Ontem eu dormi revendo álbuns com fotos de... todos nós... E quando tínhamos 11 anos, ela escreveu que no futuro queria ser uma noiva bonita “Sim, e isso foi quando ela ainda era apaixonada pelo melhor amigo do irmão dela”. Acho que esse sonho ela já realizou... – Ele completou, olhando para ela.

    - Com certeza! – Tomoyo respondeu em voz alta e várias pessoas riram.

    - ...Sakura também sempre foi bastante desastrada... Me lembro de ela entrar no ônibus errado num passeio da 7ª série e causar uma grande confusão... – Syaoran sorria de leve com as próprias lembranças – Também de vê-la derrubar o bastão de líder de torcida na própria cabeça numa apresentação diante do diretor da escola... – Vários antigos colegas ali presentes estavam rindo do que ele falava e Syaoran voltou a lançar um olhar à Sakura que parecia estar contando a história detalhada para o marido e os dois estavam se divertindo. Com um suspiro, Syaoran continuou: – Mas acima de tudo... Sakura sempre teve bondade de sobra... O sorriso dela é capaz de aquecer qualquer coração... E eu... eu sempre... admirei o modo como ela sempre coloca os sentimentos dos outros acima de seus próprios... – Ele estava com os olhos úmidos e tentava manter a voz firme: - E é principalmente por isso que eu sei que ela merece muito ser feliz... – E se dirigindo novamente aos noivos: - E é o que eu desejo a vocês: Muita felicidade... Mais uma vez, parabéns pelo casamento! – Antes de se retirar, ele ainda se curvou mais uma vez.

    Aquilo emocionou a todos e ele saiu aplaudido. Tomoyo também tinha algumas lágrimas nos olhos quando anunciou que iriam mostrar uma apresentação de slides que ela e Eriol tinham feito.

    A apresentação começou com uma foto de Sakura recém nascida no colo da mãe.

    - Há 23 anos, nascia em 1º de Abril, Kinomoto Sakura, com 3,250kg – Tomoyo narrava – Segunda filha de Fujitaka e Nadeshiko...

    Syaoran tinha se sentado no bar e bebia enquanto assistia aos slides. Quando surgiu uma foto de Sakura num festival do primário, ele lembrou-se que aquele tinha sido seu primeiro ano naquela escola. Ele se lembrava perfeitamente do primeiro dia de aula, a primeira vez que vira Sakura. Tinha se mudado há bem pouco tempo com sua família para o Japão e depois de ser apresentado à turma, a professora indicou o lugar em que ele sentaria e que era bem atrás dela... Mais uma vez, ele pousou os olhos sobre o casal de recém-casados. Sakura e Matsuo observavam atentamente as fotos, trocando comentários de vez em quando. Por um instante, ela pousou os olhos nos convidados da festa e acabou descobrindo-o observando-a. Syaoran não desviou os olhos, sem se importar se ela estava percebendo ele corar, ela deu-lhe um sorriso maior antes de voltar a prestar atenção nas fotos.

    Quase todas agora eram de eventos escolares e, nessas, ele sempre estava lá, ao lado dela. “Por quê? Por que eu nunca fui capaz de confessar meus sentimentos? Se eu o tivesse feito, será que seria eu sentado ao lado dela agora?... Se eu pudesse... se eu pudesse ter mais uma chance... uma chance de tentar de novo... Só uma chance!”

    Ele estava tomando mais um gole quando todas as luzes de repente se apagaram, era como se alguém tivesse dado um pause em tudo ao seu redor. Ele se levantou depressa, assustado. Sem saber o que fazer, ele olhava para todo lado atônito. “Será que eu bebi demais?”.

    - Não, não é isso! – Ele quase deu um grito ao ouvir a voz feminina vindo de trás dele.

    Virando-se, se deparou com uma mulher sentada no balcão do bar. Ela tinha cabelos negros e lisos muito compridos, presos num meio coque e usava um vestido colado com uma abertura lateral que começava no meio da coxa e deixava suas pernas cruzadas à mostra.

    - Q-q...

    - Olá! Meu nome é Yuuko Ichihara. – A mulher disse, sorridente, com um aceninho.

    Ele permaneceu sem ação, encarando-a de olhos arregalados.

    - Sabe por que eu estou aqui? – Ela esticou um pouco o pescoço para se aproximar dele. Syaoran fez que não e ela continuou, ficando de pé: - É porque você pediu uma segunda chance.

    Ele se assustou com aquilo.

    - Então, você...

    - Sabe, Syaoran, você poderia até me chamar de sua fada madrinha... Eu estou aqui para lhe dar a chance de conseguir um milagre.

    Syaoran levantou uma sobrancelha, convencendo-se de que só podia estar bêbado.

    – Esses slides... você pode voltar aos momentos que eles mostram e tentar mudar o que quer mudar. – Ela observava a imagem atual. Era uma foto do time de futebol do qual ele fazia parte. Por ser da torcida, Sakura também estava lá.

    Ele não sabia o que pensar diante do que ela dizia, nem tinha certeza se o que estava vendo era real. Lançou mais um olhar na direção dos noivos e viu Sakura com seu sorriso “congelado” no tempo e pensou que faria qualquer coisa para estar ali, sentado ao lado dela. Yuuko tinha se afastado e tirava um camarão da mão de um homem em pé ali perto.

    - Nossa, isso está muito bom!... – E depois, continuando a se dirigir a Syaoran: - E só tem uma coisa que você precisa fazer.

    - Ah, não me diga que as fadas madrinhas estão cobrando salário hoje em dia...

    - Hahaha, essa é boa! – Ela riu, dando tapinhas nas costas dele – Mas na verdade... você tem que dizer as palavras mágicas!

    - AHN?

    - É bem simples! – E ela sussurrou algo no ouvido dele.

    - Você está brincando!

    - Não.

    - Mas...

    - Ai, vamos, diga logo!

    - Tudo bem... Aleluia, chance.

    - Então, é essa sua empolgação? – Yuuko cruzou os braços.

    - O quê? Como assim?

    - Se não disser com bastante entusiasmo, elas não terão poder suficiente.

    - Aleluia, chance!

    - Pense no quanto você quer isso, fale com o coração!

    Syaoran fechou os olhos e pensou no que ela disse. Se era um sonho ou ele estava bêbado, não tinha nada a perder. Ele queria MUITO aquela chance. Abriu os olhos para ver novamente o sorriso de Sakura, antes de exclamar:

    - Aleluia, chance!!!!!!

    Nesse instante, uma grande luz vinda ele não sabia de onde quase o cegou, Mas não demorou muito para que ela se dissipasse e um cenário totalmente diferente se formasse ao seu redor. Ele agora estava num campo de futebol, com uma gritaria ensurdecedora vindo das arquibancadas, uma bola abaixo do pé direito e alguns jogadores que o cercavam.


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Notas finais do capítulo

Aaai! Eu preciso saber o que acharam!
No início eu pensei em usar o Clow para a "fada madrinha" e manter a idéia original de um personagem masculino, mas eu adoro demais a Yuuko e não consegui evitar, tinha de tê-la na minha fic...