Talvez... escrita por Mariana
Notas iniciais do capítulo
wow esta cena esta mudada xD é um pouco confuso...já estava MUITO habituada ao velho
-justin… - disse uma voz feminina ao nosso lado.
-sim? – perguntou ele entre beijos.
-eu quero um autografo… - disse a rapariga, aproximadamente 9 anos, com um caderno e caneta nas mãos.
Ela estava a chorar.
-olá. Sim claro. Porque é que estás a chorar? – perguntou ele preocupado.
-porque tu me trais-te. – disse ela a chorar ainda mais.
Ele ficou com os olhos arregalados a olhar para ela.
-trai-te? O que é que eu fiz? – perguntou ele muito confuso.
-sim…tu ias casar comigo e íamos ter muitos filhos. Mas agora estavas mesmo a beijar esta, aqui! – disse a rapariga a apontar para mim muito indignada.
Fiquei a olhar para ela, não aguentei e comecei a rir que nem uma louca.
O justin estava a ficar vermelho por tentar controlar o riso.
-justin, és um mau menino. Coitada da tua futura mulher… - disse eu a entrar no jogo e a gosar com ele.
Ele olhou para mim com uns olhos que se pudessem matar eu já estaria morta.
-senta aqui no meu colo, sentas? – perguntou ele muito carinhoso para a rapariga.
Ela quase que se derreteu.
-s-sim. – disse ela indo para o colo dele.
Ele deu-lhe um beijo na cara.
-eu amo-te marido. – disse ela a abraça-lo.
-menina? – perguntei para ela.
-sim?
-já sabes quais vão ser os nomes dos vossos filhos? – perguntei continuando a gozar com ele.
-essa é uma decisão que tem que ser feita em conjunto. E apesar de ele me seguir no twitter, por barreiras do destino, ainda não tinha conseguido falar com ele sobre esse assunto. mas tenho a certeza que o destino está do meu lado e ele sempre diz: NEVER SAY NEVER. – a rapariga tagarelava de uma forma (irritante) inteligente.
-olha… - começou o justin.
-não não digas nada amor. – começou ela interrompendo-o, pondo o seu dedo indicador nos lábios dele. – podes estar com ela, agora. Mas eu sei que um dia eu vou-te ver no altar e nós a beijarmo-nos.
Quando ela disse isso, eu parti-me a rir novamente e a rapariga foi amuada, depois do autografo dele.
-nunca mas nunca mais voltes a gozar comigo. Aquilo foi uma tortura não poder-me rir. – começou-se a rir.
-sim sim também te amo. – disse sendo irónica.
-eu também. – disse ele praticamente a sussurrar.
O meu coração parou, mas voltou a bater.
-senhores passageiros, por favor, façam o favor de colocar os cintos novamente. Dentro de minutos estamos a aterrar em Portugal. A diferença do horário é de 5 horas e estão 27 graus. – disse a mulherzinha.
Ouviu-se o som dos cintos a encaixarem.
-dás-me a mão outra vez? – perguntou ele.
-claro.
Adorei a sensação do aterrar. É a minha segunda parte favorita da viagem.
Saímos todos do avião e entramos naquele autocarro que nos leva da pista dos aviões para o aeroporto.
-pessoal…pessoal. – comecei a gritar para que as pessoas que eram da minha escola me prestassem atenção.
-meninos prestem atenção á vossa colega. – ralhou um professor.
-pessoal como sabem eu sou portuguesa, já viajei algumas vezes e por isso conheço este aeroporto. Normalmente vocês têm que seguir os professores, mas hoje é a mim que seguem. Se houver alguém fardado a falar com vocês por favor chamem-me. Se se perderem, vão ter com os seguranças, eles sabem falar inglês. Para quem não sabe o meu nome é mariana…alguma duvida, se querem comprar alguma coisa, primeiro perguntam aos vossos professores e se ele vos deixar venham ter comigo.
Saímos do autocarro e entramos no aeroporto.
-pessoal, bem vindos a Portugal. – disse para todos já quando estávamos um pouco afastados das portas de embarque dos aviões.
E saímos completamente do aeroporto.
-professor, professor? – chamei um professor.
-sim? – perguntou.
-como é que agora vamos para o Algarve? De autocarro? De táxi? Como? – perguntei.
-um autocarro vem aqui nos buscar. – disse.
Esperámos todos pelo autocarro chegar. Estava atrasado meia hora.
-professor quantas pessoas estão connosco? – perguntei.
-a contar também com os professores, que são dois, somos ao todo 42. – disse.
-pessoal quem é que está com fome? – perguntei para todos.
Vi muitas mãos no ar.
-professor, podemos ir almoçar num restaurante? Eu estou com muita fome e eles também. – disse.
-claro.
Fomos todos a pé á procura de um restaurante e até que encontramos um que estava muito cheio mas quando viram o justin pensaram que podia ser boa publicidade para o restaurante e por isso arranjaram-nos uma mesa á “esplanada”, é claro que a mesa foi improvisada.
-boa tarde, o que é que os senhores desejam? – perguntou uma rapariga com os seus 20 anos para os meus professores.
Eles olharam para mim com cara de aflitos.
-desculpe, fale para mim. Eu sou portuguesa mas mais nenhum é por isso… - comecei a falar em português para a rapariga.
-ah, claro. Então o que é que eles vão querer? – perguntou.
-o que é que vocês vão querer comer? – perguntei em inglês.
-olhe, podemos primeiro pedir as bebidas e depois pedimos a comida, é que eu tenho que lhes explicar o que é cada coisa. – pedi.
-claro.
-pessoal, bebidas? – perguntei para eles.
-1 jarra de vinho tinto da casa, 6 ice-teas de limão, 10 coca-colas e 22 sumos naturais de laranja. – transmiti.
E a rapariga foi-se embora.
-então o que é que vocês vão querer para comer? Há bacalhau com natas, bacalhau á lagareiro, Carne grelhada com batatas fritas… - comecei.
-o que é bacalhau á la-greiro? – perguntou o justin.
-L.A.G.A.R.E.I.R.O! – corriji. – é bacalhau assado que vem num molho de azeite e cebola, com batatas cozidas ou batatas a murro, depende de estabelecimento para estabelecimento.
-hum…eu vou querer isso… - disse.
No final todos queriam bacalhau á lagareiro.
Almoçamos todos com muitas gargalhadas. E o autocarro foi-nos buscar a um parque que estava ali perto.
Entrei no autocarro, e deparei-me com aquela questão muito aterradora para mim: com quem é que eu vou ficar?
Todos se sentaram e eu não encontrava nenhum espaço livre.
-mariana, vem para aqui. – chama o christian para aqueles últimos lugares do autocarro, os que são 4.
Cheguei lá e sentei-me do lado da janela.
Estava assim: ryan,justin,chris,eu.
Fiquei triste por ter ficado ao pé do chris e não ao pé do justin. Olhei para a janela a ver as imagens a passar muito rápido.
Senti uma mão na minha perna, olhei para o lado e dei uma chapada na mão.
-chris quem é que pensas que és…ah és tu… - disse com os olhos a brilhar.
O justin tinha trocado com o chris, então era a mão dele na minha perna.
-desculpa. – disse olhando para os seus lábios.
-é na boa. Olha que olhar demasiado e não provar, mata. – disse ele.
Ele queria que eu o beijasse pois percebeu que eu estava a olhar para os seus lábios.
-é, acho que tens razão. – Disse começando a beija-lo.
Pus a minha mão na sua cintura e ele a mãe nas minhas costas a passar pelo rabo e voltando a subir…sempre os mesmos movimentos, que me faziam ter calafrios.
-e agora…? – perguntei entre beijos.
-e agora como? – perguntou.
-nós. – quando eu disse isto ele parou logo de falar.
Maldita a hora em que eu abri a boca.
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