Um Pesadelo para Vegeta escrita por MisuhoTita


Capítulo 17
O Misterioso Passado de Tammy - Parte II




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Planeta Terra, anos atrás...

Rei Vegeta e seus homens estão dentro daquela humilde casa, aparentemente vazia, com roupas espalhadas pelo chão, de um modo que parecia que, horas atrás, pessoas estavam vestidas naquelas roupas, e, misteriosamente desapareceram.

Os pensamentos do rei dos saiyajins são interrompidos por um choro estridente, que vem de algum lugar de dentro da casa.

Ele diz:

― Senk, me ajude a procurar de onde vem este choro infernal.

― Sim, majestade. – diz Senk e, imediatamente começa a procurar a origem do choro que escutam.

Ele vai até um dos quartos da casam onde o barulho do choro é mais forte. No quarto, não encontra muitas coisas, um guarda-roupas, um berço e uma cama de casal. Senk olha atentamente e, começa a olhar embaixo da cama, onde, vê um pequeno embrulho, coberto por panos, que chama sua atenção. Ele pega o embrulho e, logo descobre uma menina recém-nascida, de pele morena, olhos castanhos e cabelos negros. Rapidamente ele pensa que alguma coisa está acontecendo naquele planeta. Certamente, os pais daquela criança terráquea a esconderam embaixo da cama, para protegê-la de algum perigo. Com toda a certeza, estava acontecendo alguma coisa muito estranha naquele planeta.

O guerreiro volta para a sala com a recém-nascida em seu colo, onde seu rei o espera. A bebê parara de chorar. Rei Vegeta olha curioso para o embrulho no colo do guerreiro.

Ele diz:

― É esta criança que estava fazendo todo aquele barulho, Senk?

― Sim, majestade. – diz o guerreiro. – Eu a encontrei escondida embaixo da cama. De certo, seus pais morreram por conta deste ser misterioso que ronda este planeta.

― Provavelmente. – diz Rei Vegeta, sem muito interesse.

― Devemos matar a menina agora e poupar o sofrimento dela? – pergunta Senk.

― É uma menina? – de repente Rei Vegeta se vê muito interessado naquela criança, e um plano começa a se formar em sua mente...

― Sim, majestade. É uma menina. Mas, o sexo da criança pouco importa. Posso matá-la agora?

― Não, Senk. Deixe que esta menina viva, tenho a impressão de que no futuro ela poderá nos ser muito útil...

― Não compreendo, majestade.

― Não vou te explicar agora, Senk, pois estou sentindo a presença de um poder de luta não muito longe daqui. Minha experiência diz que o dono deste poder de luta pode ser a causa dos acontecimentos estranhos que estamos presenciando neste planeta.

― E o que eu faço com a bebê, majestade?

― Traga-a com você. E, no caminho, irei te explicar detalhadamente como no futuro esta criança poderá me ser útil.

Os dois saiyajins saem voando, seguidos pelos guerreiros de Rei Vegeta em direção ao ki que sentem, enquanto o Rei Vegeta vai explicando a Senk qual é o seu plano para o futuro e, porque precisará daquela terráquea quando seu neto chegar à adolescência.

Rapidamente, os dois saiyajins e os guerreiros do Rei Vegeta chegam a uma casa, que, aparentemente, também está vazia. Porém, o poder de luta que sente veem de dentro da casa. Mas, qual não é a surpresa dos dois saiyajins ao verem, saindo de dentro da casa, uma criatura totalmente verde com uma calda esquisita.

Com a mesma surpresa que os dois saiyajins veem a criatura, ela também os olha, igualmente surpresa. Seus olhos, cheios de maldade, não desgrudam das caudas dos saiyajins.

― Saiyajins. – a criatura, por fim diz.

Rei Vegeta deixa sua surpresa de lado e diz:

― E quem é você, para conhecer minha raça? Não sabia que os saiyajins eram conhecidos até mesmo em um planeta longínquo e esquecido como este. Outra coisa, que raça é a sua? Nunca, em todo o universo, vi nada parecido com você.

― Eu sou um androide criado pelo doutor Maki Gero para ser uma criatura perfeita, e meu nome é Cell. Mas, estou surpreso em ver dois saiyajins sangue puro por aqui, achei que os único vivos fossem Goku e Vegeta.

― Eu sou o Rei Vegeta. E, não convém que ninguém saiba que estou vivo. Escute, Cell, ou seja lá qual for seu nome, vamos fazer um acordo que seja vantajoso para nós dois?

― Vantajoso para nós dois? – Cell pergunta, confuso. Não entendia onde o saiyajin queria chegar.

― Sim. No momento, tudo o que me interessa é meu neto, porém só daqui a alguns anos, agora ele é inútil. Você não é burro e, certamente já percebeu que não tem forças para lutar comigo, meu poder de luta é infinitamente superior ao seu.

― E que acordo é esse vantajoso para nós dois? – Cell pergunta, ainda mais curioso.

― Deixo este planeta inteiro para você fazer o que quiser dele. Desde que me encontre uma família que eu possa deixar uma criança por uns tempos. Pense bem, Cell, eu tenho poder para te matar a hora que eu bem entender.

Cell pensa por uns minutos, o que era uma família se tinha o planeta inteiro? Enquanto procura pelos Androides Número 17 e Número 18? E, ainda por cima, o tal Rei Vegeta é, no momento, mais forte que ele. E, não tem cara de quem ajudaria Goku e seus amigos. Além de ter deixado bem claro que só quer Trunks.

Por fim, ele diz:

― Há uns duzentos metros daqui, você encontrará uma família que eu ainda não absorvi. Creio que ela servirá a seus propósitos, Rei Vegeta.

Rei Vegeta sorri de forma maliciosa e então saiyajin e androide se separam, seguindo por caminhos diferentes. Rei Vegeta está certo de que o filho de Vegeta, seu neto, é o escolhido para torna-lo imortal, e, na hora certa, a bebê terráquea que ele acabara de recolher será de grande ajuda para que seu neto caia diretamente em suas mãos.

Rapidamente, os dois chegam à casa que o tal Cell falara. Eles descem para o chão e ficam parados por uns minutos em frente à casa, observando. Não demora muito para escutarem barulho vindo de dentro da casa. Perfeito, como o tal Androide dissera, ainda morava gente ali.

Rei Vegeta usa uma de suas mãos para criar uma bola de ki, arromba a porta com ela e os dois entram na casa. Dentro da casa, uma mulher totalmente apavorada, de olhos e cabelos castanhos, que estão perfeitamente arrumados em um coque e, uma menina, aparentemente de uns cinco anos de idade, possuidora dos mesmos olhos e cabelos de sua mãe, usando um vestido azul claro e com cabelos presos em um rabo de cavalo.

Mãe e filha olham apavoradas para aquele homem, enquanto a menina abraça as pernas de sua mãe em uma tentativa de se proteger.

Rei Vegeta sorri de forma maliciosa antes de dizer:

― Escute, terráquea. Eu vou lhe dar duas opções, a primeira é você cuidar deste bebê por alguns anos até o momento de eu pegá-lo novamente. E, a segunda, é, caso se recuse a aceitar a primeira opção, é morrer aqui e agora com esta criança que está abraçada a suas pernas. – nas mãos do saiyajin surge uma bola de ki.

O olhar da mulher se volta para a recém-nascida e ela sente pena daquele pequeno bebê. Que destino cruel aguardaria aquela menina nas mãos daqueles homens malvados? Ela diz:

― Eu cuidarei da bebê.

Senk entrega para a mulher à recém-nascida.

Rei Vegeta diz:

― Lembre-se sempre de uma coisa, esta criança me pertence. E, chegará o dia em que eu virei para buscá-la.

Os dois saiyajins vão embora. A mulher senta-se em um sofá com a bebê no colo e sua filha começa a acariciar a recém-nascida, que sorri em resposta, deixando a menina completamente maravilhada.

― Qual o nome dela, mamãe?

― Pelo visto, ela ainda não tem nome, Hatara.

― Então quer dizer que eu posso escolher um nome para ela?

― Pode, Hatara. Mas que nome você escolherá, filha?

Hatara olha para a bebê, pensa por uns minutos e, com um sorriso infantil e cheio de inocência diz:

― Tammy! O nome dela será Tammy! – e beija a bebê, que sorri com o gesto de carinho.


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