Moonlight escrita por Ruki-chan


Capítulo 4
Fifth


Notas iniciais do capítulo

Oi povinho amado! ♥ :3

Moonlight voltou! *¬*
Eu sei, eu sei... Demorou não é? ._. Mas, eu tenho os meus motivos:
Além da dificuldade que tive pra fazer este capítulo, cujo resultado espero que seja satisfatório, ainda houveram coisinhas como, muitas provas, muitos trabalhos, estudo para o vestibular, e por aí vai. ^^’

~

And now... 8D
Agradecimentos! /o/

Yachiru-chan; Ana Bela [imoutinha fofa! *3*]; lory_san; liruichi [Velha de guerra, linda! *-*]; brunynhahlovely; Reila_Greene; gazerock_carol; Iamela. – Adoro vocês! Saibam que os seus reviews foram de grande importância para mim, obrigada. ♥

Mas, eu devo um agradecimento especial para minha amiga Annie k3, ou Hachi-chan, para os íntimos! [Eu. 8D] Obrigada liiindaaa! Sua recomendação, além de muito bem escrita, foi estimulante e... Ah! Maravilhosa e ponto! Obrigada, obrigada, obrigada! *ç*~~~~ Ah, e claro, não devo esquecer-me do agradecimento a minha nee-san Miiharu, que apesar de não estar acompanhando Moonlight por enquanto, me emprestou a Miiharu personagem [Já comentei isso? 8D]. E por falar nisso, a danada terá sua estréia nesse capítulo! :B
Bom, dados os recadinhos antecipados não tenho mais nada a dizer senão...

Boa leitura! ^^/



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4.  Fifth

– Rukia-chan! Seu irmão gostou do café na cama? – Perguntava a empregada olhando para a garota que descia as escadas rapidamente.

– Ele nem queria comer Miiharu, – Explicava enquanto pegava a sua mochila em cima do sofá da sala e a colocava nas costas. – mas logo mudou de idéia e...! Cadê meu celular?! – Indagava revirando as almofadas do sofá.

– Você deixou no seu quarto carregando, não? – Miiharu tinha um sorriso sem graça no rosto, e uma gota na cabeça.

– Ah é! Terei que ir sem ele então... Droga! – Resmungou. Seria um tédio ter que passar duas aulas de história sem seus divertidos joguinhos para entretê-la. – Bom, estou indo. Até mais tarde Miiharu! – Acenou e correu até a porta.

– Até mais tarde Rukia-chaaan! – Despediu-se alegremente logo dando continuidade a suas tarefas matinais.

Nakamura Miiharu (26 anos), empregada dos irmãos Kuchiki há mais de quatro anos. Pele clara, olhos vermelhos vivos, cabelos longos lisos e negros. Miiharu é um tanto anti-social com quem não conhece, entretanto, com certas pessoas – que por coincidência foi o caso dos irmãos Kuchiki – é alegre, carinhosa e bastante escandalosa; indícios de que gostou de quem conheceu.

Um fato curioso foi quando Miiharu conhecera Rukia ainda pequena; Assim que a viu, enquanto Byakuya a entrevistava para saber se estava apta aos serviços da casa, gritou e correu até ela apertando suas bochechas até ficarem vermelhas, o que cá entre nós não demorou muito por conta da força que depositara em suas mãos. Rukia, claro, odiou a empregada a princípio, mas com o decorrer do tempo, Miiharu a conquistou e passaram a se entender bem.

××××××××××

Entrou na sala de aula e logo foi para o seu lugar que era próximo a janela. Sentou-se, colocou todo seu material sobre a mesa e esperou até que o professor aparecesse.

– Kuchiki-chan! – Uma simpática voz a chamava da carteira de trás.

– Inoue. Tudo bem com você? – Perguntou educadamente.

Uhum. – Respondeu sorridente – E com você?

– Tudo bem... – Respondeu somente.

Inoue Orihime (16 anos) é colega de classe de Rukia há aproximados dois anos. É uma garota extremamente simpática e bela. Um pouco mais alta que Rukia, possui longos cabelos ruivos e olhos acinzentados. Apesar da maioria de suas atitudes serem comparadas as de uma criancinha de no máximo sete anos, Orihime é considerada uma das alunas mais inteligentes de sua turma, além de ser dona de um corpo que criança alguma nessa faixa etária deva ter no mundo.

– Como foi o fim de semana? – A ruiva, obviamente, tentava puxar algum assunto com a morena. Mas, Rukia, na verdade, não queria ser importunada, o que ela queria mesmo era pensar na aula de música que teria no período da tarde.

– Foi tudo bem, mas nada de interessante. – Respondeu com um singelo sorriso.

– Entendo...

– Orihime! – Uma voz familiar gritava para a ruiva. – Vem aqui!

– Tatsuki-chan! Já estou indo! Até mais Kuchiki-chan. – Foi o que Orihime disse antes de sair correndo para cumprimentar a garota que havia acabado de chegar.

Arizawa Tatsuki (16 anos), amiga de longa data de Inoue Orihime. Uma garota durona que possui o dom de arrumar brigas facilmente. Cabelos negros e curtos; branca de olhos escuros. Por ter essa personalidade forte, possui poucos amigos, mas afirma convicta para si mesma que os que têm são mais do que suficiente.

Rukia nunca se sentiu bem na presença da briguenta, por isso mantinha certa distância. Orihime era legal, claro, mas Tatsuki... Algo nela Rukia não gostava, e por isso há tempos evitava uma aproximação com a ruiva, já que a morena era uma espécie de irmã protetora que não saia de perto dela.

(...)

Ao sair do colégio Rukia foi para casa apressada. Almoçou e logo em seguida foi tomar um banho de banheira – mesmo isso não sendo recomendável para alguém que acabara de comer exageradamente como ela.

Além de perder séculos semi imersa na banheira, com Miiharu a cada quatro minutos batendo na porta para saber se ela estava viva, Rukia ficou ainda mais tempo tentando escolher uma roupa que lhe agradasse. Sem sucesso, pediu desesperadamente a opinião da empregada, – que estava no seu quarto guardando algumas roupas recém passadas – e esta disse que um vestido seria ideal, já que o clima estava bastante agradável, além de que, Miiharu afirmava aos gritos o quão Rukia ficava charmosa em um vestido, especialmente em um azul simples que seu irmão havia lhe dado no verão passado; Sendo assim, ela o vestiu.

Quando Rukia acabara de se vestir, olhou para o relógio em forma de coelhinho colocado ao alto de uma das paredes de seu quarto, e reparou que faltavam dez minutos para as três da tarde. Assustou-se. O tempo havia passado muito rápido. Correu para pegar o seu material, mas como ainda não o tinha, levou apenas um caderno e uma caneta para anotações. Saiu apressada sem se despedir do irmão, julgou não ser necessário, já que para ele o trabalho parecia ser mais importante do que ficar apenas duas horas sem a presença da irmã.

××××××××××

– Espere só um minutinho. Vou avisar o sensei que você chegou. – Fez um breve gesto para que Rukia permanecesse no mesmo local em que estava, e logo entrou para ver se o professor estava, de fato, dentro da sala com o número cinco pintado na porta.

Rukia esperava atenta até que a secretária voltasse. Desde que entrara na escola sentia suas pernas trêmulas e seu coração a poucos centímetros de saltar pela boca. Pensava no que dizer ao professor quando o visse... Não queria passar uma má primeira impressão já que é esta que conta. Mas, por fim, admitiu que não adiantaria pensar muito já que provavelmente não diria, inicialmente, nada na presença dele. Tentaria sorrir apenas, talvez isso já bastasse.

– Pode entrar Kuchiki-san. O sensei já está a sua espera. – O típico sorriso de Neriel aliviou temporariamente a ansiedade de Rukia encorajando-a a entrar no recinto sem rodeios. Assim que o fez, Neriel fechou a porta e voltou ao seu posto.

Assim que adentrou ao cômodo observou que este era um tanto maior do que imaginava. Uma sala harmoniosa com paredes pintadas em tom bege e piso de madeira laminado; Do lado esquerdo estavam posicionadas duas carteiras universitárias e do lado direito um pequeno sofá preto de dois lugares ao lado de um armário de madeira; e finalmente, ao fundo, em meio a duas pequenas janelas, o piano vertical negro, que ocupava praticamente a parede inteira.

\t    A tranqüilidade que Neriel havia lhe transmitido através de seu belo sorriso logo se desfez assim que Rukia fitou seu professor sentado no banquinho de pianista próximo ao instrumento escrevendo algo em um caderno negro.

Novamente seu coração estava a poucos centímetros de libertar-se de seu corpo. E a situação agravou-se ainda mais assim que o homem lhe olhou diretamente nos olhos e cumprimentou educadamente:

Konnichiwa, Kuchiki-san.

Rukia fez uma breve reverência, já que falar estava fora de questão.

– Sente-se aqui, por favor. – Apontou para o sofá negro próximo donde estava. Rukia, literalmente, correu até o mesmo e se sentou com a mesma velocidade, colocando seu caderno e caneta no assento ao lado de si.

– Está tudo bem com você? – Perguntou o professor estranhando a confusa atitude de sua nova aluna.

Ahn, s-sim! – Gaguejou nervosa e suando frio. Ela já havia passado por situação semelhante antes, mas ainda assim, nunca se acostumava.

– Ok... Então... Fale-me um pouco sobre você. Estou sem sua ficha aqui e só sei o seu nome... – Pediu virando algumas folhas do caderno em que escrevia. Neste momento Rukia descobriu que se tratava de uma espécie de diário do professor.

– Cla-claro! – Respirou fundo, tentou se acalmar e logo iniciou. – Meu nome é Kuchiki Rukia... Tenho dezesseis anos, curso o segundo ano colegial. – Rukia se surpreendeu consigo mesma, pois conseguira falar sem gaguejar. Sentiu vontade de gritar, mas se conteve, tinha que passar uma boa primeira impressão.

Hum... – O professor analisava mentalmente. – Já fez aulas de música?

– Não... – Respondeu calmamente. A presença dele já não era tão perturbadora como antes.

– Não? Nenhuma aula? – Indagou aparentemente descrente.

– Não e não.

– Suponho então que não saiba absolutamente nada sobre música, não é? – Acertou em cheio, professor esperto.

– Não mesmo. Mas, estou com muita vontade de aprender! – Rukia exclamou de modo convincente; tentando agradar o homem a sua frente.

– Tudo bem então... – Levantou-se do banquinho e foi até o armário de madeira, tirando de lá um livro. Voltou para onde estava, mas ao invés de se sentar no banquinho giratório do piano, sentou-se ao lado de Rukia no sofá. Pronto. Foi o suficiente pro coração dela querer sair novamente.

Ahn, sensei...?

– O que foi?

– O senhor não se apresentou ainda. – Disse inocentemente curvando os lábios em um leve biquinho.

– Ah sim, desculpe...

Kurosaki Ichigo (Idade desconhecida) é professor da escola de música Sunshine há aproximadamente dois anos. Um homem alto e forte; De pele clara, olhos castanhos e cabelo laranja. É sisudo e bastante inteligente, pouco sociável com estranhos, o que obviamente não ocorre com quem conhece, como seus alunos, amigos íntimos e familiares.

Após uma breve apresentação por parte dele, – que incluía informações como seu nome completo, o tempo em que lecionava na Sunshine ou assuntos do gênero. – Rukia o olhou indignada e bradou inconformada:

Heeein?! Tudo isso?! – Seus olhos arregalados causaram riso no sensei.

– Por que o espanto? – Ele realmente não estava entendendo.

– É que, acho que o senhor é mais velho do que eu pensava. – Colocou o indicador de sua mão direita sobre os próprios lábios, deixando o homem, de certa forma, ofendido. – Se o senhor já dá aulas há mais ou menos dois anos então-

– Velho?! – Interrompeu, e Rukia notou uma evidente alteração na voz dele.

Aham! – Respondeu o encarando ameaçadoramente. – Deve ter uns trinta e cinco anos no mínimo... Não é?! – Espantada com a dedução que fizera, saltou no sofá.

– O quê?! – Proferiu raivoso, tentando não perder a linha com a nova aluninha.

– Ah, mas me disseram que para se tornar um pianista precisa de anos e anos de estudo e... – Rukia hesitou continuar já que (finalmente) havia percebido o quão seu professor parecia enfurecido com tudo aquilo que falava.

– Vê-se que você realmente não sabe nada sobre música, garota.

– Desculpe, desculpe, desculpe! – Implorou ao professor tentando reverter a situação para que pudesse novamente tentar agradá-lo, e conseguir a tão desejada primeira boa impressão.

Percebendo o tom de arrependimento na voz da aluna por tê-lo chamado de “velho” na cara dura, revirou os olhos e relevou, admitiu ser melhor iniciar a aula antes que ela começasse a chorar.

– Bem, – Bufou – acho melhor iniciarmos...

– Claro, claro. – Concordou plenamente.

– Bom, primeiramente, passarei a você uma lista com os nomes de alguns livros que quero que você tenha em mãos, ok?

– Sim.

– Esse livro aqui, - Disse levantando o livro que pegara há pouco. – te dará noções básicas de teoria musical. Assim que você aprender o conteúdo deste lhe passarei outro. Por ora, peço para que compre somente este livro de teoria, entendido?

– Sim senhor. – Um sorriso encantador se formava nos lábios da Kuchiki.

– Agora, tem outros dois livros que quero que você compre, mas não tenho nenhum aqui comigo pra te mostrar... Então, anotarei os nomes para que você os compre também. Ambos os livros terão músicas fáceis para iniciantes como você, não precisa se preocupar com o grau de dificuldade. A única diferença é que um deles possui mais exercícios de técnica, enquanto o outro só possui músicas. – Ichigo explicava detalhadamente vendo que sua aluna estava muito atenta as suas orientações.

– Entendi. – Esperou até que seu professor lhe entregasse a folha onde escrevia os nomes dos livros. Quando ele o fez, Rukia sentiu vontade de apertar o pedaço de papel contra o próprio corpo. Mas, não o fez, e vocês já devem saber o porquê.

– Então, vamos começar dando a introdução à teoria.

– Sim! – Gritou animada.

Ichigo pegou o livro em mãos e o abriu em uma das primeiras páginas onde no cabeçalho estava escrito em negrito: Lição 1.

Não demorou muito para que ele respirasse fundo e começasse a leitura do texto.

O som e seus elementos. Você sabia que o som é produzido por vibrações? Quando tocamos uma corda de um violão, por exemplo, o mesmo vibra para os dois lados e depois de algum tempo volta para a posição de repouso. No caso deste instrumento, o som é classificado como regular, já que as suas vibrações são consideradas simétricas. Quando as vibrações são assimétricas o som passa a ser irregular e o resultado é apenas um ruído. Um exemplo disso seria o trovão, a chuva, etc.

Hum... – Aquele complexo linguajar fazia Rukia se lembrar de uma matéria que ela não gostava nem um pouco: Física. Ainda assim, preferia essa à matemática, já que o professor de Física era divertido e pouco exigente nas atividades.

– Entendeu a diferença entre som e ruído? – Perguntou.

– Sim! – Mentiu a aluna exemplar.

– Ok. Prosseguindo... – Ichigo optou por não continuar lendo o livro e explicar a segunda parte com suas próprias palavras. – O som possui quatro elementos. São estes: Altura, que é a propriedade que faz o som ser agudo ou grave dependendo da velocidade das vibrações; Duração, que é o tempo de prolongamento do som e depende do quanto as vibrações demoram para cessar; Timbre, que é o que diferencia um instrumento do outro; e a Intensidade, que é a propriedade do som ser mais fraco ou forte dependendo das vibrações.

Hum, acho que estou entendendo, sensei... – Mentiu novamente fazendo pose de garota pensativa.

Kurosaki Ichigo sorriu de leve e continuou a ler a primeira lição daquele fino livro enquanto sua aluna prestava o máximo de atenção possível. Infelizmente, ela pouco entendia, mas tudo bem, haveria sempre uma segunda chance para se tirar as dúvidas. Para ela, naquele momento, o mais importante era contemplar aquele homem a sua frente, antes que o tempo de aula se esgotasse.

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Notas finais do capítulo

E então? Como foi a primeira aula da Rukia? Boa? Ruim? ^_^
Aprenderam um tico sobre música? Espero que sim, foi complicado escrever isso... ^^’

Fiquei tristinha dessa vez, não houve muitos litros de etanol pro meu carrinho... ó3ò –q
Espero que dessa vez seja diferente! ^^/

E eu já ia me esquecendo... Tenho mais um esclarecimento importante:
O Nyah!, nosso amado site de FanFictions, excluiu os parágrafos dos capítulos de Moonlight e de mais algumas Fics minhas, incluindo Cookies. O que quer dizer que não fui eu quem fez isso! Ainda julgo o uso do parágrafo de extrema importância numa escrita! >.< Mas, não tenho tanto tempo para editar e corrigir, então, paciência. >(

Outra coisa: não estranhem a nova capa. Fiz diversas, então não reparem se ficar mudando quinzenalmente, mensalmente ou trimestralmente, ok? XD –Q

E pra encerrar com chave de ouro, vou revelar o trocadilho que deixei para vocês desvendarem no capítulo anterior:
Alguém aí notou que o nome da Fic é Moonlight, que significa luz da lua ou luar, e Sunshine quer dizer luz do sol? Luz da lua e luz do sol. Captaram? 8D~~ *Foge das pedras*
Nhooo, só foi pra descontrair!! >.< Devo parabenizar a todos que tentaram responder, porque afinal, seus trocadilhos foram melhores que o meu! XD *Corre*

É isso amores.
Até breve! :D
Bjos. =o.~