Moonlight escrita por Ruki-chan


Capítulo 2
Toasts


Notas iniciais do capítulo

Olá! Voltei pessoal! E trouxe mais um capítulo de Moonlight! *--*

Mas, antes do capítulo dois, gostaria de colocar aqui os meus agradecimentos:

Yachiru-chan, Swann, liruichi, ana bela, j_mendonca. ~ Obrigadinha lindinhas e maravilhosas, sem vocês seria impossível continuar a escrever a Fic sem etanol. i_i –qqq

E um agradecimento especial para minha querida nee-san Miiharu, que me emprestou a Miiharu (( Personagem )) para ser a empregada do Byakuya. XD
Obrigada linda. ♥

Sem mais delongas, divirtam-se. ^3^



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2.  Toasts

 

 

Kuchiki Rukia (16 anos), estudante do ensino médio, irmã de Kuchiki Byakuya – célebre arquiteto – Baixa estatura, pele clara, (muito) magra, cabelos negros, curtos e lisos, olhos cor violeta. Nunca foi de atrair olhares masculinos, embora seja uma garota meiga e adorável. Mas, como ninguém é perfeito, ela não seria uma exceção.

Bateu a porta atrás de si sorrindo vitoriosa para sua cama, localizada logo a frente. Correu até a mesma, pulou e agarrou um leãozinho de pelúcia que estava repousando em cima de seu grande travesseiro de penas.

– Consegui Kon! Consegui! – Gargalhava tendo certeza de que tinha conquistado seu objetivo. – Agora poderei vê-lo sem ter que inventar uma desculpa esfarrapada! Mas, terei que ser firme, se eu desistir desse curso, nii-sama não pagará mais nenhum outro. Mas, nem preciso me preocupar, não desistirei mesmo! – Explicava para o bichinho (inanimado) que apenas ouvia em silêncio.

– Rukia-chan! falando com quem?! – A invasora perguntava para a morena pela porta recém aberta. A garota deu um salto em cima da cama tamanho o susto que levara.

– Rangiku-chan! Quer me matar?! – A mulher riu, logo prosseguindo.

– Vamos comer. Eu trouxe pizza! Não demore a descer, senão esfria! – Saiu logo em seguida. Não tardou e Rukia descia as escadas saltitante como há pouco tempo atrás. Chegando a cozinha – que não era muito grande – viu seu irmão e secretária sentados perante a um balcão de mármore conversando, provavelmente sobre trabalho.

Kuchiki Byakuya (34 anos), como citado acima, é um famoso e requisitado arquiteto. Moreno alto e belo; cabelos médios e lisos, pele clara e olhos escuros. Byakuya é frio e insensível. Com vinte e quatro anos, havia acabado de se formar na faculdade, e perdeu os pais e avô em um acidente aéreo pouco tempo depois, tendo que cuidar de Rukia que na época tinha apenas seis aninhos. Mas, não foi uma tarefa tão árdua, já que a família era tradicional no ramo de arquitetura. Byakuya tornou-se conhecido sem muito esforço e conseguiu até contratar alguém que pudesse lhe orientar e ajudar a cuidar adequadamente de sua pequena irmã.

O Kuchiki segurava um pedaço da pizza de mussarela em uma das mãos, abocanhando-a devagar, prestando atenção em cada mínimo detalhe que Matsumoto lhe explicava. Sua expressão facial era de puro tédio.

Matsumoto Rangiku (30 anos), secretária de Byakuya contratada há quatro anos. Estudante do terceiro ano na faculdade de arquitetura. Passava mais tempo na casa dos Kuchiki do que em sua própria casa, o que havia deixado todos muito próximos. Alta, loira, olhos azuis; dona de um corpo exuberante; Alegre e extrovertida.

Rukia sentou-se em silêncio ao lado do irmão que permanecia “devorando” seu pedaço de pizza. Mas, todo aquele silêncio seria por pouco tempo.

– Rangiku-chan! Farei aulas de música! – Bradou interrompendo a loira que a olhou ternamente e respondeu alegre:

– Legal Rukia-chan! – E esta parecia ter se esquecido completamente do que falava.

– Eu não disse que você faria Rukia. – Intervinha Byakuya.

– Mas, nas últimas quatro vezes você disse a mesma coisa e depois pagou o curso! – Retrucava para o irmão que a olhava com uma veia saltada na testa.

– Só disse aquilo pra você parar de chorar. E desde quando você se interessa por música clássica? – Byakuya permanecia olhando para irmã com e mesma expressão no rosto.

– Clássica? – Indagou Matsumoto que se levantava do banco onde estava para pegar algo na geladeira.

– Pois é. Ela quer aprender a tocar piano. – Rukia alegre acenava positivamente com a cabeça sorrindo graciosamente para o irmão.

– Ah, mas hoje em dia não tem piano só em música clássica... Byakuya... Como você atrasado no tempo. – A loira fechava as duas portas da geladeira com duas latas de cerveja nas mãos.

Humpf. – Foi só o que o homem disse.

– Eu aprovo a idéia! Rukia-chan é tão inteligente, aprenderá fácil, nem precisará ficar cursando por sete, oito ou mais anos. – Rukia fitava a loira com um sorriso que ia de orelha a orelha, até ela completar a segunda parte da frase. Os olhos de Rukia, agora ainda mais cintilantes, enxergavam um futuro de sete, oito ou mais longos anos tendo aulas com ele...

– Ela precisaria começar mais nova.

– Claro que não Byakuya! Nunca é tarde para aprender! – Enquanto os dois discutiam, Rukia permanecia estática, fitando a pia da cozinha, mas, na verdade, seus olhos nada viam além da primeira aula de música que ela (possivelmente) teria.

 

(...)

 

O relógio na parede marcava onze da noite. E os três continuavam conversando. Rukia insistia para o irmão lhe pagar o curso; Matsumoto narrava os últimos acontecimentos da faculdade; Byakuya se contentava em apenas ouvir e responder alguns “Hum” de vez em quando.

– Agora que notei, cadê a Miiharu-chan? – Perguntou a loira para o moreno que se levantava do banco onde estava.

– Folga. Foi visitar um parente hoje. Volta amanhã. – Respondeu o homem.

– Entendi. – Matsumoto tinha o tom de voz alterado por conta do número de latinhas de cerveja que bebera: Seis.

– Bem, é hora de dormir Rukia. – Disse para a garota que comia uma barra de chocolate.

Quêêê?! Mas, ainda são onze e dez, é cedo! E, eu já sou uma colegial de dezesseis anos, sabia?! – Apontava para Byakuya enquanto este apenas a olhava irritado.

– Sei sim, e por este motivo ainda mando em você. Vá dormir. – Ordenou apontando para fora do cômodo.

– Não é justo! – Exclamou cruzando os braços, fazendo Matsumoto soltar um risinho abafado.

– Vai...

– Já vou! – Respondeu prontamente levantando-se do banco, jogando o papel da sua barra de chocolate no lixo e saindo da cozinha.

– Rukia. – Chamou o moreno.

– O que é Byakuya? – Indagou irritada para o irmão.

– Farei sua matrícula na sexta-feira. – Respondeu para a irmã depois de expelir ar pela boca com força.

 

××××××××××

 

– Aluna nova?

– Sim, ela começará na segunda.

– Das três às cinco da tarde então?

– Aham.

– E qual o nome dela?

– Kuchiki Rukia.

– Certo. Obrigado por avisar, Neriel-san.

– Por nada.

Desligou e colocou o celular sobre o criado-mudo jogando-se na cama de casal. Estava exausto. O dia fora cansativo, a chuva que caíra há algumas horas havia dificultado a volta para casa, e isso só serviu para deixá-lo estressado.

Ouviu o som do toque de seu celular chamá-lo novamente, porém desta vez não teria forças para se levantar e atender, mas, o indivíduo que o ligava era insistente então ele não teve escolha. Ao pegar o celular, viu que o tal indivíduo havia desligado e deixado uma mensagem na caixa postal.

Depois de ouvir o breve recado, levantou-se da cama e foi tomar um banho. Vestiu-se com sua tradicional camisa social preta e um jeans escuro. Pegou as chaves do apartamento e do seu carro logo saindo em busca do amigo que o esperava em algum suposto barzinho que não conhecia.

 

××××××××××

 

Sentiu um feixe de luz sobre o rosto, um incômodo para alguém que ainda pretendia dormir até as dez. Virou-se na cama esticando o braço para o lado procurando algo que não encontrou. Puxou as cobertas para cobrir o rosto na esperança de que conseguisse pegar no sono novamente.

Good Morning!! – Sentiu alguém pulando em cima de si, algo magro, pequeno...

– O que é que você fazendo aqui...?! – Perguntou entre pequenas pausas, demonstrando em cada uma de suas palavras o desgosto por ter sido acordado.

– Fiz o seu café da manhã! – Nas mãos uma bandeja com um prato de torradas, outro com cinco cookies, e uma xícara que aparentava ter café. Isso fora o vasinho com uma Gérbera cor de rosa que dava um toque final no belo visual da bandeja.

– Por... Quê? – Uma questão interessante. – Você nunca fez isso Rukia.

– É que eu queria agradecer por você ter feito a matrícula na escola de música.

– Ah, sei... – Soltou o corpo na cama não dando a devida importância ao trabalho feito com tanto carinho pela irmã.

– Não vai comer?

– Você sabe que eu não gosto que tragam comida para o quarto... – Disse cerrando os olhos.

– Ah! Você vai fazer essa desfeita?! Eu até acordei uma hora mais cedo pra preparar tudo isso antes de ir para o colégio! – Rukia (escandalosa como sempre) gritava, enquanto Byakuya erguia a cabeça para olhar o relógio em cima do criado mudo que marcava exatas seis e trinta. Sem dizer que era segunda-feira.

– Não creio... – Seu tom de voz era de pura indignação.

– Então, seja um bom garoto e coma as torradinhas com chocolate. – Subitamente pegou um potinho onde podia se sentir o doce aroma da guloseima derretida.

– Torrada com chocolate?

– Aham! É uma delícia! – Dizia sorridente enquanto espalhava com a faca uma grande quantidade do doce em uma das torradas que trouxera.

– Rukia... Eu não vou comer.

– Ah! Mas, você vai sim! Toma! Abre a boca!! – Rukia esticou o braço segurando a torrada até a boca do irmão, e mesmo ele estando com a mesma fechada pode sentir o gosto do doce, tamanha era a proximidade.

Tsc. Ok, eu como. – Resolveu mudar de idéia quando sentiu um pouquinho daquele sabor irresistível. Comeu a torrada lentamente, enquanto Rukia o olhava fixamente com um sorriso satisfeito.

– Agora... Seu cafezinho nii-sama. – Pegou a xícara juntamente com o pires e ofereceu para o moreno que bebeu o líquido ainda quente e fez uma careta para Rukia assim que tomou o primeiro gole.

– Ah! Horrível! A Miiharu está perdendo o jeito de fazer café... – Disse se levantando da cama e colocando a xícara sobre o criado mudo ao lado.

– Mas, mas, fui eu que fiz o café nii-sama... – Choramingou para Byakuya que revirou os olhos melancolicamente, arrependendo-se pelo que falara há poucos segundos.

– Bem... Mas, até que a torrada estava boa.

 

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Notas finais do capítulo

Esclarecimento:

Bom, vocês já devem ter reparado que a Fic falará muito sobre piano, né? XD
Mas, apesar de não parecer, eu não sou expert no tema não, faço curso somente há um ano, e embora pesquise algumas coisas antes de colocar aqui, ainda assim, posso errar. Por isso, se tiver alguém experiente no tema lendo esta Fic e achar algum errinho daqui pra frente, pode me dar algumas dicas e tal, eu ficarei muito agradecida. n_n

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Bem, é só meus queridinhos, eu espero que vocês tenham gostado. Esse capítulo foi meio complicado de se fazer, e foi mais para apresentar os irmãos Kuchiki e a Matsumoto. ú3ù E, alguém notou que a Rukia levou – além de torradas com uma suposta nutella XD – Cookies pro Byakuya comer?! Eeeita! Esses Cookies me perseguem! T_T/ *Apanha*

Enfim! Eu espero mais uma vez que tenham gostado.
E Obrigada (( de novo )) a todos que leram este e o capítulo anterior. Obrigada mesmo! Estou muito feliz! =D
E, não esqueçam: Quero ETANOOOL! ~~ *Apanha [2]*

Até a próxima! /
Bjos. =o.~