Tenshi escrita por Akimi chan


Capítulo 26
Tempestade




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O cheiro de chás era entorpecente, o que fez Akemi coçar pela terceira ou quarta vez o pequeno nariz.

Ela possui uma pequena alergia a alguns tipos chá.

Devagar  terminou o no do obi azul escuro,azul sempre fora sua cor preferida,lhe transmitia calma.

E por kami o que ela precisava agora era calma. Amanha de manha ela entraria nos territórios puramente  povoados de yokais,pelo que os moradores lhe disseram seria mais ou menos dois dias de viagem continua a te a o castelo escondido no meio da floresta.

Akemi sabia que era perigoso, que ela podia se perder, ou pior algum yokai a encontrar. Não tinha os poderes de sua mãe nem de seu pai,era completamente humana,mais isso não há impediria de ir ao encontro de sua Irma.

Tenshi.

A humana sabia que ela e a irmã eram muito diferentes não precisava que alguém lhes disse isso, era algo obvio. Tenshi era alta, forte, determinada e poderosa, e ela... Bem ela era o oposto.

Quando eram mais novas as duas não se davam muito bem, mais isso e coisa de irmãos nem os gêmeos se davam bem todos os dias e olham que eles dividiram o útero. Mais nem por isso ela queria mal a sua Irma, ela e Tenshi eram diferente, mais era as diferenças que as unia.

Olhou para a boneca jogada em cima do futon,a Irma mais velha havia dado a ela quando ela tinha mais ou menos cinco ou seis anos,e como ela ficara feliz.

Começou a arrumar as suas coisas amanha sairia cedo,talvez antes que chovesse,seria bem mais difícil de localizar se chovesse.

Naquela noite ela sonharia com a Irma, com a boneca, em um tempo que crescer parecia longe e brincar era a única coisa que importava.

O cavalo estava selado,o céu estava nublado e Akemi sentia que iria chover.

Quando estava quase no limite do pequeno povoado ouviu seu nome sendo chamado, e ao olhar para trás viu um dos rapazes que quando havia chegado ficaram a olhando.

Era um rapaz moreno, alto forte de olhos e cabelo muitos negros, a pele queimada pelo sol, e as mãos calejadas do trabalho no campo.

Ele parou e olhou para ela, Akemi ergueu a sobrancelha, instigando o rapaz a falar.

-Ham. Akemi-san...

O rapaz, não homem,porque ele não era tão chove como ela pensava,parecia travar uma intensa batalha com as palavras. Os olhos azuis olharam por um instante para o olhos negros do rapaz  para depois se voltarem a para o céu.

Se eu não correr pegarei chuva sem nem mesmo sair daqui.

-Senhor eu tenho que ir.

O homem corou ainda mais, e desvio  o olhar da menina parada a sua frente.

-Sim, eu sei... O lugar que a senhorita esta indo e muito perigoso, talvez..

O pobre camponês nem teve tempo de terminar a sentença.

-Eu sei para onde estou indo senhor, agradeço a sua preocupação, mais por incrível que pareça eu sei me cuidar sozinha.

E sem esperar a resposta ela cavagou em direção a floresta que fazia a separação das terras dos humanos e yokais.

Não havia mais como voltar atrás.

Quando já não consegue mais avistar o pequeno vilarejo,começou a chover com força.

Akemi não conseguiu enxergar nada,a neblina aliada a chuva  e o barulho forte de trovoes rasgando o céu,estavam deixando ela nervosa.

Um trovão alto,um clarão,o cavalo começa a relinchar e a andar para trás.

-Calma ,foi so uma trovoada boba...

A humana  sabia que não tinha poderes espirituais,mais ela sentiu um arrepio frio subir por sua coluna,e zumbido fraco e extremamente irritante.

Cautelosamente levou  a mao ao arco e aljava de flechas,mais antes que se quer pudesse pensar em colocar a flecha no arco foi derrubada do cavalo.

-O que uma humana nojenta faz nas terras do oeste?

Não conseguia ver  de onde vinha a voz ,caída na lama Akemi viu um pedaço de flecha um pouco a sua frente,fingindo que ia se levantar colocou a mao em cima do pedaço de flecha e se levantou devagar torcendo que a manga do kimono escondesse a arma improvisada.

Mal se conseguiu ficar de pe e teve suas costas pressionadas ao de uma arvore e mãos frias e muito brancas pressionarem o seu pescoço.

Olhos muito negros a encaravam,e uma vez fria e perigosa foi ouvida;

-Mais será que a humana vai sair daqui viva?


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