Além da Coragem - Prólogo do Céu escrita por Nala_Ellenika


Capítulo 2
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

Muito bem, agora q a apresentação foi feita, vamos à história propriamente dita! Aí vai o comecinho do filme em forma de romance!!!



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TENKAI HEN JOSHÔ - OVERTURE


A aparição da Deusa da Lua:


Saori está em sua casa de campo. Desde que todas as batalhas acabaram, ela resolvera voltar para o Japão e ficar por lá o maior tempo possível. Talvez naquele lugar calmo, com a brisa fresca e o aroma dos pinheiros que esta trazia, ela pudesse se sentir melhor depois de tudo o que acontecera. Mas as perdas da Guerra Santa nunca pararam de pesar em seu coração.

Há um lago ali perto, que deixa o clima ainda mais fresco e agradável, principalmente no calor do verão. A água é calma e límpida, e os raios do sol se refletem em sua superfície. Saori observa o lago e a mata, sentindo a brisa e o calor agradável da luz da tarde pelas fretas das árvores. Seus olhos azuis são calmos, e seus pensamentos ainda estão perdidos em anos atrás. "Seiya, aí onde você está, descansando e recuperando seu espírito, que também foi atingido pelo cosmo de Hades, tenha certeza que eu estarei cuidando de você, sempre..."

Um estranho cosmo emana pelo ar, poderoso demais mesmo perto de Atena. O céu escurece repentinamente, como se a noite chegasse em segundos. As águas do lago se tornam ainda mais calmas e uma enorme lua cheia brilha prateada no céu. Saori se afasta do peitoril onde estava apoiada, surpresa com tamanho poder e com as reações do ambiente. "Só uma pessoa é capaz de acalmar todas a coisas assim, e de fazer brilhar a lua desta forma... Este brilho, existe apenas para iluminar as Deusas..."

Uma jovem desce dos céus, envolta num cosmo estupendo, cheio de poder e divindade. O vestido de seda é longo e branco, as mangas caem soltas até abaixo dos joelhos e o abdômen é enfeitado por detalhes em azul, como a tiara que cruza sua testa. Os longos cabelos esverdeados ondulam brilhantes e sedosos até quase os pés, os olhos dourados e penetrantes lembram os de Atena.

Três jovens descem dos céus logo após, com asas em suas costas, como anjos. Dois deles ficam atrás dela, ajoelhando-se respeitosamente e baixando seus rostos. O terceiro, de cabelos ruivos e rebeldes, e olhos azuis por baixo de uma máscara que lhe cobre apenas o contorno dos olhos, ajoelha-se mais próximo da Deusa. Ela olha profundamente para Saori, proferindo suas primeiras palavras numa doce voz.

- Atena, minha pequena irmã... Os Deuses estão preocupados com você.

- Ártemis... Deusa da Lua, minha irmã mais velha.

- Sim... E como irmã mais velha vim adverti-la dos irreparáveis erros que cometeu enquanto guardiã desta Terra. Atena, você se deixou levar pelos humanos, e se corrompeu por eles. Você não é mais uma Deusa, e não tem mais direito sobre a Terra.

- Está querendo então que eu entregue a Terra para você, Ártemis?

- É o que deve fazer. A partir de agora, sou eu quem deve governar no Santuário.

Saori se lembra de todas as batalhas que travara ao lado de seus Cavaleiros pela vida e pelos humanos da Terra, e se lembra de todos os valentes guerreiros que deram suas vidas nestas batalhas, e daqueles que, por milagre, sobreviveram. Ela não deseja mais ver seus Cavaleiros sofrendo, não quer mais vê-los se ferir em mais e mais batalhas, indefinidamente. Atena eleva delicadamente seu cosmo, evocando o báculo de Nike em suas mãos, e sem nenhuma resistência, o entrega para a irmã, apenas fazendo-lhe um pedido:

- Ártemis, eu só lhe peço um favor... Os Cavaleiros já sofreram muito com as infindáveis batalhas em que lutaram por minha causa, não quero mais ver seu sofrimento. Por favor, Ártemis, poupe as vidas destes guerreiros.

- Está bem... Eles poderão continuar suas vidas normais. E quanto a você, Atena, vá para a fonte da redenção, lá derrame seu sangue, purificando-se e voltando a ser uma Deusa de verdade.

Ártemis parte, juntamente com os três que a seguiam como servos. Pouco depois, Saori também deixou o lugar, indo em direção ao Santuário.

Quando cheguei ao chalé já não havia mais ninguém, estava tudo vazio, calmo e normal. Entrei na cabana, que estava com a porta aberta, procurei por Saori, mas ela não estava em lugar algum. Sai, procurando por qualquer pista, mas tudo indicava que ninguém saíra de lá. Ouço um som vindo das árvores e atento o olhar para lá, de onde surge uma silhueta feminina.

- Quem está aí? – perguntei com voz firme.

A jovem vestia-se como Amazona, e tinha o rosto descoberto, pois vira que, ali, só havia uma garota: eu. Seus cabelos são ruivos e revoltados, longos até o meio das costas, e tinha o rosto delicado, com um belo par de olhos azuis.

- Ora... É você, Nala? Vai me dizer que não me reconhece?

- Marin! Há quanto tempo... O que veio fazer aqui?

- Eu sou daqui, lembra? Agora que não tenho muito mais o que fazer no Santuário, resolvi passar um tempo na minha terra natal.

- Entendo...

- Mas você deve suspeitar que eu, como você, senti um estranho cosmo por aqui, e vim ver o que era. Mas parece que ambas chegamos tarde.

Ela anda pelo local, olhando tudo atentamente como que para procurar alguma pista. Na grama, aos pés da escada, encontra um diferente pingente, que tilintou com o toque de sua mão.

- O que ouve, Marin?

- Nada. – disse guardando o pingente consigo – Estou vendo se encontro alguma pista.

- Parece que os cosmos daqui se dirigiram para o Santuário.

- Sim. – disse com expressão séria – Ouvi dizer que o Santuário não é mais o mesmo, isso já deve estar sendo preparado há algum tempo, sem que nem mesmo Atena tivesse percebido. Precisamos ir para lá.

- Sim... Os Cavaleiros que estão lá devem estar a nossa espera.

- Tem razão... E certamente seus amigos logo irão também.

 

Continua...


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Notas finais do capítulo

E se abrem as cortinas de uma nova batalha!

Marin: O q será q nos espera no Santuário...?

Não faço idéia... Mas coisa boa q ñ é.

Marin: Tem razão. Vamos então... Pra o Santuário de Atena!

Vamos! Pq parece q isso ñ está nem no começo do q está por vir...



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