Será que o Amor Volta? escrita por Gibs


Capítulo 15
Me ferrei ou não?


Notas iniciais do capítulo

oláááá
ain que legal, estou gostando de ver, as pessoas estão comentando. mas óó, tô ficando exigente, falo logo! xD



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Acordei as 19h com o despertador zinundo nos meus ouvidos. Acordei e me dirigi ao banheiro. Tomei meu banho, me maquilei e fui ver uma roupa.

'Droga, cadê aquela blusa aberta nas costas?' pensei, jogando minhas roupas no chão. 'ACHEI'.

 

Me arrumei e desci encontrando o Bernardo deitado no sofá vendo tv.

 

- Vai sair? - perguntou levantando-se do sofá e parando na minha frente

- Vou, não me espere.

- Onde vai? - falou agarrando meu braço

- Não te interessa Bernardo, vai ver se eu tô na esquina. - Nossa, que fora genial

- A tia sabe que você vai sair?

- Você não é ninguém pra tomar conta da minha vida - me soltei de seu aperto e fui pra porta - Vê se cresce.

 

Sai com uma vontade súbita de dar uns bons tabefes na cara daquele peste.

Peguei um táxi, que me deixou em frente a porta da boate 'Enigma', incrível a criatividade dos donos dessas boates pra por nomes assim.

Passei pelo portão na boa, nem pediram minha ID, já tinha ido lá e foi fácil entrar, hoje não seria diferente.

A boate tinha uma fachada bonita, com luzes verdes saindo de pquenos holofotes do chão. Lá dentro, luzes roxas e vermelhas faziam zique zague no teto, uma música eletronica bem alto, atingiu meus ouvidos, o barulho de vozes enchiam o local o deixando animado e perfeito pra distração que eu queria.

Desci as escadas até a pista de dança, fui até o meio, debaixo do globo de espelhos que rodava criando um contraste com as luzes, iluminando meu rosto...

Ao som da música me deixei levar, cada batida seguia conforme as batidas do meu coração. Dancei a noite toda, deixando o stress, a desconfiança, todos os sentimentos ruins que faziam questão de me amendrontar sairem como se nunca tivessem existido, meus pensamentos fluiam enquanto começava outra música mais calma porém com a mesma batida eletronica. Me arrepiei. Era como se eu tivesse deixando uma Juliana amargurada pra trás, sairia a Juliana arrogante e que reclamava de tudo, senti a música penetrar em mim, me senti extasiada, eu estava ali, só comigo e aquele momento. Nada iria acabr com a minha noite. Uma nova Juliana sairia dali, seria tudo diferente pelo menos por uma noite, essa é a minha noite. Ali dentro eu não tinha problemas, era só eu e a música. Ali acompanhando o ritmo da música eu estava fora de mim, estava em outro lugar, como se meu corpo estivesse ali mas minha alma não. Ela estava livre. (http://www.youtube.com/watch?v=sDGrk21v3_g&feature=related)

 

- Oi - me virei do cara de pau que tinha me tirado de meu transe

- Oi - falei pro garoto lindo que eu olhava

- Qual seu nome?

- Juliana e o seu?

- Jake. - era mesmo um garoto bonito

 

Só sei que minutos depois eu estava aos beijos com Jake no canto da boate.

Suas mãos passeavam pelas minhas costas, sentindo com prazer cada curva do meu corpo, eu estava agarrada em seu pescoço, o puxava para mim como se pudessemos nos fundir ali e agora, estava praticamente tornando a Lei de Newton em que 'Dois corpos não ocupam o mesmo espaço' possivel!

 

Sai da boate com Jake, não estava mais me importando pra onde ele me levaria ou não, eu só não tava afim de voltar pra casa naquela noite. Se eu visse aquela criança que foi classificada como meu primo na minha frente, é capaz deu inventar de dar um voadora na cara dele.

 

Quando dei por mim, estava parada em frente a um motel. UM MOTEL?!

Como se eu fosse mesmo sair transando com um cara que conheci essa noite, ele deve tá maluco. E eu sou extremamente BURRA!

 

- Porque estamos aqui? - perguntei com um certo ódio fluindo dos meus olhos

- Pensei que poderíamos nos divertir mais um pouco - Que broxante esse cara

- Nos divertir? Não, valeu, já me diverti o bastante por hoje - falei, saindo do carro

 

Jake saiu do carro correndo atrás de mim.

 

- Espera, mas nós nos demos super bem ainda pouco, e você pareceu estar gostando.

- Mas não quer dizer que eu vá transar com você, se manca moleque - me soltei de sua mão que segurava meu braço e sai andando

- Não parecia isso lá na boate - disse me agarrando pela cintura e me chocando contra ele

- Me solta! Eu vou chamar a polícia! - tentei sair de seu aperto, mas ele era forte

- Calma sua vadiazinha, você vai gostar - me virou pra ele beijando-me a força

 

O empurrei com toda a força que tinha, mas seus braços me apertavam mais e mais, me machucava e pressionava sua boca agora nojenta na minha. Merda, eu tinha que fazer algo!

 

Relaxei e deixei que ele me beijasse, seu abraço de urso (!!!!) foi aliviando em meu braço. Quando percebi que ele estava vulnerável, morde com força seu lábio e puxei, fazendo com que ele gritasse e me empurrasse, cai no chão com a força de seu empurrão.

 

Me levantei correndo, mas não deu pra escapar, ele me agarrou, jogando seu peso contra mim, caimos no chão e ele veio por cima de mim, prendendo minhas pernas e meus braços, fiquei imóvel, estirada no chão.

Era 2h da manhã e nenhum Santo aparecia pra me socorrer, eu tentava gritar mas sua boca na minha não deixava.

Percebi que ele estava bêbado só agora! Eu sou um asno, eu não presto nem pra isso! Me ferrei ou não?

 

Foi quando ouvi a sirene...


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Notas finais do capítulo

Hello, e ai, gostando? Se tiverem sugestões ou criticas, fiquem a vontade, só quero agradá-los. E se não for pedir demais, um agrado com reviews não seria nada mal, né?
beijinhos
Gih