Me senti no paraiso com ele me abraçando e aquele cheiro de rosa que inebriava o local.

Era estranha a sensação que eu sentia, era uma sensação que eu não tinha sentido antes, talvez na época em que estava com Dylan, mas com o Sandro era maior, era indescritivel e arrepiante.

Já estava escuredenco e eu precisava voltar pra casa por causa do Bernardo, parecia que ele tinha 5 anos de idade e eu era sua babá, o que me deixava profundamente irritada. Eu não sirvo pra ser babá, muito menos de um marmanjo de 16 anos tarado e que cisma em me beijar.

***

Não demorei muito pra chegar em casa e o pirralho não se encontrava na sala, o que era pertubadoramente adorável, a casa é só minha.

Subi e fui tomar banho, sai de toalha do banheiro e fui pra cozinha esquentar minha comida. Estava faminta.

Nem reparei que ele estava lá, só quando senti seus braços me prendendo contra a pia de costas pra ele

- Me solta agora mesmo Bernardo!

- Você só pode tá de sacanagem comigo Ju - falou cheirando meu pescoço - Que perfume gostoso - me virou de frente pra ele com brutalidade me chocando contra o mármore da pia

- Você está me machucando, me solta!

- Você está tão gostosa com essa toalha. - suas mãos percorriam meu corpo com velocidade, passando por meio peito e parando em minha nuca, puxando-me para ele me beijando.

No momento não queria corresponder o beijo, mas não sei, acho que foi uma vontade do cacete de tê-lo. Ele me fazia ficar afoita, e .. safada!

Coisa que eu não sou normalmente.

Suas mãos chegaram em minhas coxa me puxando pra cima, ençacei minhas pernas em sua cintura, a toalha estava quase caindo. Ele me carregou até o sofá, nos deitando ali.

A toalha já estava na minha cintura, deixando meus seios a mostra. Corei de vergonha, ele era meu primo, só tinha me visto nua pequena, mas agora, meu corpo mudou, o corpo dele mudou e isso está muito confuso.

Enquanto ele foi me beijando eu pensava se deiva parar ou não. Minha consciência dizia pra parar mas meu corpo dizia pra continuar.

Ele beijava minha barriga, eu agora nua. Ele se levantou um pouco, tirando sua blusa e jogando-a no chão.

Meu corpo o chamava, chamava seu corpo, suas caricias, seus beijos. Eu o queria dentro de mim, mas meu juizo, minha mente estava longe. Estava em Sandro.

- Bernardo, para

- Hmmm.. O que? - ele beijava minha barriga, descendo até minha virilha

- Bernardo, para agora mesmo!! - berrei, me levantando

- Ei, por que?

- Por que isso não é certo. - me levantei e ajeitei mina toalha, subindo pro meu quarto

Entrei em meu quarto e tranquei a porta. Vai que ele invade meu quarto? Não ia arriscar.

Foi quando ouvi batidas na porta

- Ju, abre a porta.

- Não. Vai dormir Bernardo

- Você não pode me deixar assim

- Isso não é errado Bernardo, vai dormir

- Você me excita e depois vai embora? Isso é injusto Ju, você não sabe como me deixa..

- Não quero saber. Sai da minha porta

- Você quer Ju, sei que quer - o ouvi descendo as escadas e suspirei aliviada

Como eu ia olhar pra ele amanhã? Ou pra minha tia quando ela viesse buscá-lo?

Bom, não devia me preocupar, eu não fiz nada, ele que é o tarado da familia. Vou dormir que é o melhor que eu faço

***

Acordei no dia seguinte, mais estressada que o normal. O que tem sido rotina devido aos acontecimentos. Sandro me beijando e dizendo que está apaixonado. Bernardo enchendo meu saco com os hormonios a flor da pele.

Meu futuro vai ser residente num hospício.

Fiz minha higiene matinal, me arrumei e desci. Vi Bernardo dormindo e sai de fininho, não queria olhar pra cara cheia de malícia dele. Minha mãe não tinha acordado, depois ligo pra ela

Cheguei no colégio e Sandro estava no portão, mas quem é aquela ali com ele?