Sophia - a Filha do Presidente escrita por Camila_santos


Capítulo 20
Em uma praia rodeada de brasileiros.


Notas iniciais do capítulo

Gente quando eu tive que ficar sem postar, eu prometi que quando voltasse tinha fic nova, né? Pois então, estou cumprindo a promessa! Já estou postando uma dessas fic’s . Passa lá:

http://fanfiction.nyah.com.br/historia/103960/Eu_Ele_E_O_Bebe_-_Rumo_Argentina

E em breve tem mais!!!


Voltando a fic da Sophia: começa os capítulos da Sophia no Brasil.
Vou tentar deixar claro as horas que ela vai estar falando em português ou inglês e tals.
Estilo novela, não importa o idioma mais que ele vai sair brasileiro vai!



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-Ufa! Em fim em terra firme. –Disse enquanto colocava meu enorme salto na pista de desembarque.

-Sabe, Sophy eu amei a viagem. –Disse Emily com cara de elegante. Esses empregados, não se pode dar corda que começam ate chamar a gente pelo apelido.

-Primeira vez que entra num avião? –Perguntei.

-É sim. Eu tremi toda, quando entrei. E na hora da subida, foi um máximo. E quando deu uma t-t-turbo, turbo o que mesmo? –Ela fez uma careta quando não conseguiu acertar o nome.

-Turbulência, Emily. –Falei paciente enquanto nos conduziam a sala de espera VIP. Os seguranças me cercando de um lado para outro, estávamos passando por um caminho meio que secreto, próprio para Vips, mas mesmo assim eles me cercavam, para evitar qualquer incidente.

-Pois é, eu fiquei com medo, ai dá um frio na barriga... –Emily disparou a falar, e confesso que eu nem prestava mais atenção. Eu queria era ver logo o que esse Brasil tem. Queria ver tudo de uma vez, tudo aquilo que eu ouvia falar dessas terras. A floresta Amazônica, ela é bem famosa em todo o mundo. As praias, as cachoeiras, a cultura. Pena que eu ia ficar em um estado a viagem toda. Então não ia conhecer a floresta e etc.

Eu só tenho medo de como é esse povo. Até agora eu tinha visto a comissária de bordo e os seguranças e eles nem falaram nada. Tão calados!

Andamos em silencio, até uma sala. A qual rapidamente veio uma moça baixinha me servir de chá.

-Deseja um chá, senhorita? –Ela disse em português. Ela pareceu ficar sem graça e corrigiu rapidamente em inglês. –Me desculpe, esqueci que a senhorita é americana...

-Ok! Ok! Eu falo português também! Relaxe... Falo umas seis línguas. –Falei convencida, em português.

-Que bom. Toma café ou chá? –Ela disse tranqüila, sem aquele medo anterior, que me fazia parecer um monstro.

-Chá, por favor. –Falei enquanto ela sorria. Acho que eu nunca tomei um café na minha vida, e muito menos brasileiro. Já que estou aqui, que tal fazer as coisas mais comuns daqui. Enquanto a moça pegava o chá falei. –Me desculpe, mas acho que prefiro o café, se incomoda?

-Não. Imagina. –Ela disse já colocando. –Açúcar ou adoçante?

-Adoçante, por favor.

Coloquei o café na boca, meio receosa. E caramba que coisa gostosa, só não pedi mais por educação. Emily tomava tranqüila o chá enquanto analisava o ambiente, e os seguranças estavam na porta garantindo a segurança da pobre garota indefesa, ops tira o pobre! A milionária garota indefesa, leia-se eu.

Depois de uns quinze minutos na sala, outra moça veio me chamar, acompanhada de vários seguranças. Dessa vez passamos perto de varias pessoas, mas nem dava para reparar nada direito, os repórteres juntaram em cima da gente, e tínhamos que praticamente correr, para entrar no taxi.

(...)

O dia foi muito cansativo, eu tinha planos de chegar no hotel tomar um bom banho, e em seguida dormir, dormir.

Eu estaria cumprindo a parte do dormir, se D. Nancy não tivesse ligado.

-Amigaaaaaaaa!!! Que saudade! Conta tudo... Como são os brasileiros? Tem gatinhos ai? E o tempo, ta frio, ta quente? As praias?

-Calma, Nancy. Uma coisa de cada vez.

-Ai! Mais é curiosidade demais.

-Primeiro, eu não fiz nada aqui ainda. Agora são dez da noite, e eu estava pensando em...

-Ir pra festa? –Ela me interrompeu.

-Não! Dormir! Eu acabei de tomar banho e ia dormir.

-Você é muito desanimada! Eu tinha que está ai, te dá uma balançada!

-Nancy, nem meus pais me ligaram ainda e você já ligou, caçando novidades!

-Sou sua melhor amiga, esqueceu? Não venha dizer que...

-Que o que?

-Que já tem uma nova e melhor amiga?

-Não. Não conheci ninguém aqui ainda, fora o pessoal do aeroporto.

-Foi bem de viagem?

-Fui. Nancy, amanhã eu prometo fazer algo diferente, para eu te contar viu?

-Tá bom, né. Beijo amiga!

-Beijo!

Nancy era bem ansiosa com as coisas. Aposto que ela cronometrou o tempo que eu ia chegar no hotel, e ligou logo em seguida para saber qual era minha suite. Meu pai fez uma senha para as recepcionistas só passarem o numero da minha suíte para os próximos, no caso minha família, Nancy e os seguranças e tal. Se a quebra do sigilo acontecesse era culpa do hotel, e é claro que eles não queriam que isso acontecesse né, seriam bem pior para eles.

Emily estava em um quarto do lado ao meu, e os seguranças estavam divididos em mais alguns quartos. A suíte que eu estava era considerado o melhor do hotel.

Eu bem que queria reparar as coisas por ali, só que o sono não deixava. E o mesmo logo me dominou quando eu me deitei.

-Sophia! Ei dorminhoca.

-Lucy, só mais cinco minutinhos?

-Lucy? Não, não é a Emily! –Ela disse ainda me sacudindo.

-Ok! Não precisa me sacudir. E eu estou de férias. –Resmunguei sonolenta.

-E a praia?

-Praia? Como não lembrei antes? –Falei enquanto levantava rápido da cama, e corria para meu banho.

-Vai demorar muito? –Ela gritou enquanto eu já ligava o chuveiro, nem preocupei em usar a banheira.

-Não! Procure meu biquíni, um lindo. E uma toalha, e a canga, a cadeira de praia, o protetor, e...

-Eu sei, eu sei. Eu sei o que usa na praia.

-Melhor ainda! Mais não se esqueça do meu protetor e...

-E de todo o resto, eu já entendi.

-Perfeito.

Tomei um banho rápido e fomos à tão querida praia. Quando eu digo FOMOS eu não me refiro só a mim e a Emily, e sim a mim, Emily e meia dúzia de seguranças. Sabe, eu me enganei com a parte, de que eu andaria com um ou dois de vez em quando.

-Vocês não vão para a praia de terno, né? –Reclamei enquanto saímos do hotel.

-Esse é o nosso uniforme. –Retrucou um.

-Eu libero, vocês do uniforme. –Falei indiferente, e eles olharam para minha cara e não moveram nem um passo. –Já disse, eu libero! Pode ir!

-Me desculpe, mas nós só acatamos ordens do seu pai. –Um dos seguranças falou serio.

-O que? Eu não ouvi isso! Eu não estou acreditando nisso!

-É Sophia! Seu pai disse que não era para te obedecermos. –Disse Emily querendo me tranqüilizar.

-Não Emily, meu pai não disse isso. Ei eu sou a herdeira dele! Eu posso mandar também! –Disse descontrolada.

-Olha, analise, imagine se você ordenasse que os seguranças deixassem você ir só a algum lugar, seu pai não concordaria. Por isso que só ele dá ordens entende?

-Sabe que eu estava justamente pensando em ordenar isso! –Falei irônica. –Tragédia! Tó vendo que minha vida vai ficar ainda pior aqui.

-Pelo menos tem a praia! –Emily apontou e saiu correndo feito doida.

-Você poderá aproveitar melhor se não for atropelada! –Gritei enquanto ela escapou de um carro.

O mar é realmente uma coisa perfeita. E nessa perfeição toda passamos o dia. Eu não percebi nenhum movimento de fotógrafos, talvez eles sejam mais discretos aqui. A praia estava bem cheia. Os brasileiros e as brasileiras têm belos corpos, e parecem ser amáveis. Não brutos como eu imaginava ser. Minha mãe me xingaria horrores se soubesse que eu entrei no mar, e que comi espetinho na beira da praia. Mas sabe eu quero experimentar coisas novas. Na minha casa o máximo que eu comia em churrascos era dois pedacinhos, minha mãe regulava dizendo que era gorduroso e que ia acabar com meu corpo. E detalhe na minha casa tinha churrascos muito, muito raramente.

As pessoas olhavam e às vezes até riam de ver a meia dúzia de homens de terno na praia. Acho que as pessoas até sabiam que era eu, só não chegavam perto. Mas era bom imaginar ao menos por um segundo que eu era uma pessoa normal, num dia normal, em uma praia rodeada de brasileiros.


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Notas finais do capítulo

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