Nunca Mais! escrita por Isabeleeh


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem da 2° temp. da BVJH '



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Obs.:: Pra quem ainda não entendeu --'   Essa é a 2° temporada de Bem Vinda ao Jogo, Hermione ((link da primeira temporada::http://fanfiction.nyah.com.br/historia/27946/Bem_Vinda_Ao_Jogo_Hermione  ). Não julgo necessário ler toda a 1° temp. para entender esta estória, porém sempre há aqueles detalhes que não podem passar em branco, por isso eu fiz um resumão ((link para o resumão:: http://bvjh.blogspot.com/2010/07/resumaotrailer.html  ).

Mas, para quem quiser ler a 1° temp. *-* (eu acho bem legal shuahsua), espero que gostem. :D

 

 

 

Ah, para quem é novo O_O e não acompanhou a temporada passada nem conseguiu entender esse começo, pode ler o ultimo cap. da 1° temp. aqui:: http://bvjh.blogspot.com/2010/07/ultimo-capitulo.html

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Sem mais embromação... 

 

 

 

 

 

Capítulo 1:: Nunca Mais!

 

 

A luz irritante do sol aos domingos matinais adentrou fortemente ao quarto inerte de Hermione, atravessando as longas cortinas azuladas e finas, clareando o quarto ainda dorminhoco. 

Não demorou muito para que a luz solar incomodasse o sono de Draco, que aborrecido com a luz, resolveu levantar-se para dar um jeito naquelas cortinas imprestáveis. Ele empurrou gentilmente Hermione para o lado, fazendo com que a garota saísse de cima dele, e pôs os pés desconcertantes no chão frio; seu corpo nu levantou-se, sonolento. Cada passo lerdo era acompanhando de um longo bocejo e uns piscos frenéticos que tentavam focalizar nitidamente algo. 

Após alguns poucos passos a consciência já retornara à si, assim como um rápido e momentâneo frashback, no qual Anny e seu sorriso vitorioso repetia pela milésima vez: 
- Depois de divertir-se com ela, vá embora. Não esqueça isso, pois essa parte é a mais importante: Vá embora fazendo pouco caso do que aconteceu, e deixe o mais claro e evidente possível que você apenas a usou para divertir-se e nada mais. Depois a trate da maneira mais insignificante possível, mostrando que você já conseguiu o que queria e pronto, fora isso, ela não serve para mais NADA! Acredite em mim, dará certo! Eu conheço muito bem o comportamento de garotinhas “usadas e descartadas”. Elas sempre acabam se revoltando. SEMPRE! E quando digo “revoltando-se” digo no sentindo mais brusco da palavra. Elas sempre acabam querendo acabar com todos aqueles que tentam passar por cima delas. SEMPRE! E vá por mim, Hermione não será muito diferente dessas aí. 

Assim que ele lembrou-se disto, estancou e girou o corpo, olhando de relance para Hermione. Draco suspirou. Uma pequena e obscura parte dele queria voltar para aquela cama e ficar invejando o sono sereno da morena, enquanto seus dedos iriam perdendo-se por entre os emaranhados cachos de Hermione...

 

Ao invés, Draco caminhou pelo quarto catando seus pertences. Depois de ter achado todos, começou a vestir-se, sem pressa, sempre parando alguns segundos bobos para selar o sono de Hermione.


O loiro já estava completamente vestido, faltava apenas seu cinto, o qual ele pegara, levantara bem alto e com força jogara no chão. O cinto ao bater fortemente contra o chão duro de algo que lembrava o mármore fez um barulho ensurdecedor. 

O objetivo era acordar Hermione para que essa o pegasse no “flagra” ao tentar sair de fininho do quarto dela, e assim acontecer toda a ruma de eventos que Anny previu. E tudo aconteceu exatamente como Draco calculou: Hermione acordou assustada, pondo-se sentada na cama; quando ela conseguiu acordar-se definitivamente – o que não demorou muito – franziu a testa ao ver Draco vestido e com uma cara de quem foi pego fazendo o que não devia.

- Já está fugindo de mim tão cedo? – Hermione riu-se. Porém, ela não aparentava raiva ou qualquer sentimento do tipo. 

Conseqüentemente Draco teve que vestir a fantasia do cara idiota, sem noção, e principalmente, sem coração preste a despedaçar o mesmo de uma pobre garotinha.

Hermione levantou-se e usou o lençol comprido para enrolar-se, escondendo assim seu corpo. Ela caminhou até Draco – que finalmente acabara de vestir-se por completo – e o abraçou pelas costas, depositando nela rápidos e doces beijos. Típico de menininhas idiotas que acabaram caindo de amores pelos caras errados! 

- Não estou fugindo de você, Granger. – Draco virou-se, se fingido de sonso, e agarrou a cintura fina de Hermione, beijando-a intensamente.

Dessa vez era diferente. O beijo, os toques, a sensação, tudo. Não havia mais aquela timidez, ou aquela vozeia chata que perturbavam-lhe alertando de que não deveriam continuar com aquilo.

 

- Eu apenas... – Draco falava entre os beijos possessivos de Hermione. – Consegui o que eu queria... E... – Mais um beijo possessivo que o impedia de falar até o final, mas dessa vez Hermione escutava com um pouco mais de atenção as suas palavras. – Depois que se consegue o quer a coisa fica... Chata! 

Hermione parou de lhe beijar, deu um passo nervoso para trás e o examinou dos pés a cabeça. 

- A coisa? – Ela disse indignada com o modo despreocupado com que Draco referia-se à noite cordial que ambos tiveram e com todas as coisas que eles compartilharam entre si. 

- O que você esperava? – Draco arquejou uma sobrancelha, e continuou a falar com um tom brincalhão. – Você achou mesmo que eu iria te pedir em namoro? Ou que eu iria andar com você de mãozinhas dadas por Hogwarts? – ele riu-se altamente.

- Não. – disse Hermione baixinho, mas firme. – Mas... Mas... – Ela deu mais um passo para trás, dessa vez balançando a cabeça inconformadamente e com um olhar inocentemente amedrontado no rosto. – Eu achava que... 

- Que? – Draco a provocou passando a mão pelo seu rosto suado. 

Hermione segurou o lençol mais firme envolta de seu corpo.

- Você disse que me queria. – a garota falou mergulhando fundo nos olhos inertes azulados do loiro. – Disse que precisava de mim. – ela tirou bruscamente a mão de Draco de seu rosto, e de olhos marejados continuou: – Disse que me amava... 

A voz dela morreu em um som tão triste e piedoso, porem Draco não vacilou nenhum momento. Seu rosto sempre estava com um sorriso divertido e seus olhos sem qualquer vestígio de alguma emoção. 

- Você acha realmente que foi a primeira e única a escutar isto? – Draco riu-se mais uma vez. Ele botou as mãos nos bolsos e balançou-se para frente e para trás, gargalhando audaciosamente. – Você não deveria acreditar tanto assim nas pessoas! 

Ele piscou para ela e virou-se, dando um breve aceno com mão, e pôs-se a caminhar até a porta do quarto.

 

- Então, você me usou e só isso? – Hermione berrou, magoada. 

- Basicamente sim! 

A mão de Draco estava girando a maçaneta quando um vaso chocou-se na porta, quebrando-se em um barulho irritante e jogando pedaços afiados de vidro por todos os lados. Draco fora rápido o bastante para fugir dos pedaços de vidros que por pouco não o atingiram. 

- Eu acho que agora ela ficou irritada. – Draco sussurrou para si mesmo.

“Trac!” Outro vaso quebrara-se na parede ao lado do loiro.

Hermione apenas tentava colocar toda a sua raiva para fora enquanto com a varinha arremessava vasos formosos de vidro na direção de Draco. O que já era bastante obvio. Mas, o que ele não sabia era que ela errava a mira de propósito por motivos aparentemente próprios.

- Eu te odeio Malfoy! Te odeio! – Ela gritava o mais alto que podia enquanto continuava a lançar belos vasos de vidro em direção ao loiro. Alguns desses atingiam o chão, outros a parede, e um por muito pouco não atingiu o tornozelo de Draco. – Rá! Eu não sei por que pude achar que você um dia iria mudar! Idiota! – Mais um vaso voou e espatifou-se na parede, criando pequenos, porem visíveis, buracos, por causa da força com que eram arremessados. 

- E essa foi a idéia mais idiota que você já teve, Granger! – dizendo isso Draco correu até a porta, aproveitando o breve momento de distração de Hermione, abriu-a e correu ainda mais em direção à outra porta, essa que levava para os corredores sonolentos de Hogwarts. 

- Idiota! Idiota! Idiota! – Hermione gritava a plenos pulmões para o vento.

Ela não agüentou mais toda aquela dor e rendeu-se a mesma. Caiu no chão, chorando e com um aperto profundo no coração.

Ela acreditava mesmo que Draco mudara, que eles poderiam ser mais do que inimigos para sempre... Patético!

Simplesmente patético o jeito em que ela acredita nas pessoas!

 

E quando esse pensamento tênue passou por sua mente fez com que ela levantasse-se com feições firmes, duras e sem qualquer emoção. As lagrimas foram arrancadas a força de seus olhos e seus lábios foram preenchidos por um sorriso sádico. 

Hermione caminhou até o espelho e olhou torto para o seu reflexo deprimente. 

- Cansei dele e de todos que sempre me subestimaram! Aqueles hipócritas vão aprender a nunca mais me fazer qualquer mal! 

Ela sorriu e um brilho vermelho passou por seus olhos acerados e tão rápido quanto apareceu sumiu.




A pouca neve que ainda apagava a bela cor da vegetação robusta foi levada pela chuva intensa da noite passada, e não restara nenhum vestígio de sua existência, pois o que a chuva não levou embora o sol derreteu. 

Qualquer um que olhasse para o céu limpo, com uma grande macha ensolarada irradiando uma forte luz acolhedora e passarinhos azulados e arroxeados cantarolando em meio aos seus vôos apressados, diria que essa é uma bela manhã. Ao menos qualquer um que não estive com uma forte dor de cabeça e conseguisse ficar perto de qualquer luz sem choramingar que seus olhos estavam doendo.

E esse não era o caso de Anny. 

Sentada à mesa da Corvinal, no Salão Comunal, com a cabeça entre os braços colados à mesa ela reclamava a cada dois minutos o quanto todos faziam muito barulho apenas para irritá-la, ou como o bater de talheres e goles grandes de mais no suco de abobora causavam um som tão lerdo e alto que machucava seus ouvidos incansavelmente. 

- O único motivo para eu estar agüento tudo isso é apenas para ver a cara hilariante que Hermione vai fazer ao ler o artigo especial que lhe mandei escrever sobre ela! – Anny falou. A sua voz saiu roca e fraca, pois fora abafada por seus braços inertes envolvendo seu rosto, na mesa. – E a única coisa que aquela inútil deveria fazer era vir até aqui e nem isso ela consegue fazer direito!

 

- Acalme-se! – Alec pediu. Ele tomou mais um gole de um liquido roxo em seu copo e prosseguiu, sem dar a menor importância para o que falava. – Talvez ela não quisesse almoçar. 

- Então a faça querer! – Anny ordenou, levantando a cabeça e o lançando um olhar extremamente ameaçador.


- Você sabe que esse olhar não funciona comigo! – Alec disse sem mudar sua expressão ou o seu tom de voz. Ele apenas fez pouco caso daquilo, e continuou a comer. 

- Já vão entregar os jornais. Aquela inútil precisa aparecer! – Anny falou para si mesma, com um tom triste e até mesmo desesperado na voz. – Não vai ter graça se ela não estiver aqui. 

 

 

 

---*---

 

 

Hermione viu Daniel, Pâmela e Camille conversando, encostadas na parede ao lado de grandes janelas que emitiam aquela irritante luz solar que faziam seus olhos arderem. Não por causa da ressaca, pois ela não bebera uma gota de álcool nas ultimas vinte horas; a culpa era mais dos olhos inchados e ainda levemente avermelhados, pois esses passaram incansáveis minutos idiotas derramando lagrimas por um animal sem sentimentos!

A morena foi até onde eles estavam e disse um “Oi!” feliz até demais para chamar-lhes atenção. Funcionou, obvio. Os três viraram-se e arregalaram seus olhos ao verem Hermione.

- Você está diferente. – Camille comentou perplexa. 

- Esse é o objetivo! – Hermione gabou-se. 

De fato o objetivo daquele uniforme bem ousado era causar um alarme momentâneo em quem a visse vestida com ele. A saia de pala cinza do uniforme comum de Hogwarts estava alguns vários centímetros mais curta, a blusa estava colada ao corpo e para completar a morena usava uma bota preta de cano longo e salto fino.

- Eu gostei! – Daniel solto um rápido sorriso malicioso para Hermione, e esse fora respondido igualmente com a mesma malicia. 

- Posso saber o porquê de tudo isso? – Camille perguntou curiosa, medindo a amiga dos pés a cabeça. Ela já sabia a resposta, obviamente, mas ela preferia não acreditar.

 

- Tudo isto foi o que o Malfoy jogou fora! – Hermione falou.

- Ah! Por favor, não faça isso e as coisas que eu sei que você irá fazer apenas por causa do Malfoy!

- Não é apenas por ele. – Hermione falou de cara fechada. – Esta roupa é apenas para jogar na cara daquele loiro estúpido que eu já o superei – Camille fez menção de retrucar, mas Hermione a cortou ligeiramente com um daqueles nada sutis olhares de “Cala a boca e escuta!” –, quanto a minha outra mudança, a qual vocês em breve verão, foi causada por...

- Eu não sabia que o Snape tinha “amigos” – Pâmela manifestou-se pela primeira vez desde que Hermione chegara. E a garota ao ter interrompido o momento de desabafo da morena levou um assustador olhar repreensivo de Hermione, mas até ela virou-se para ver quem era esse tal “amigo” do Snape.

Snape estava com seu habitual sobretudo negro e sapatos da mesma cor – sem falar no seu jeito caracteristicamente arrogante. Ao seu lado, virado de costas, estava um homem alto e com uma postura elegante, e seus cabelos negros caiam desnorteados até um pouco acima de seu queixo. A pele dele era de um tom bonito de moreno-claro que faziam um contraste perfeito com a culminância de seus olhos castanho-acinzentados. Seus traços eram fortes, porém delicados, lindos; uma sutil barba comportada encobria a região inferior de suas bochechas macias e de seu queixo erguido. 

Ele vestia um sobretudo negro parecido com o de Snape, só que mais refinado do que o do mesmo.

O rapaz não aparentava ser muito velho. De fato, não era. Ele tinha vinte e quatro anos bem vividos. 


- Ainda mais amigos com uma bela bunda! – Pâmela comentou e todos ali riram.

A risada de Daniel fora a mais breve, pois como um garoto, ele sentia-se desconfortável com aquele assunto de garotas.

 





- Está exatamente como da ultima vez em que eu estivera aqui! – o rapaz ao lado de Snape disse. Sua voz era sensual e bela, e deliciou os ouvidos das garotas ali perto. 

O rapaz virou-se, postando seu olhar aonde um grupo de adolescentes estavam reunidos. As garotas coraram violentamente quando foram pegas olhando descaradamente para ele e um garoto – o único ali – apenas riu da situação das amigas. 


- Gato, gostoso e sexy! – disse Pámela encarando o rapaz.

- Fale baixo. Ele está olhando para nós. – Camille repreendeu-a, virando-se para sair da zona de visão dele. 

Hermione e Pámela entreolharam-se, ambas com sorrisos sapecas do rosto. Camille, corada, olhou para Daniel; e Daniel segurava-se para não começar a gargalhar estrondosamente.

- Ah, Merlim! Isso não pode ser um homem! – Pámela continuou a encará-lo descaradamente, enquanto o mesmo a olhava com uma curiosidade nítida. 

- Andando com o Snape... Não pode ser homem mesmo! – Hermione falou, seus olhos brilharam de desejo, mas em seus lábios encontrava-se um sorriso tristonho por sua própria afirmação. 

- Mesmo assim ele continua perfeito. – Camille falou abanando-se com a mão esquerda e fingindo prestar uma profunda atenção nas linhas discretas de um quadro de cores chamativas, quase que berrantes por aclamação, ou atenção.


O rapaz mesmo que relutante permitira que Snape o guiasse para outra parte do castelo. Enquanto ele andava a passos lerdos olhou sobre o ombro duas ou três – com aquela suma curiosidade – para quatro amigos encostados do canto de uma das paredes enormes de Hogwarts. 

Duas daquelas garotas continuavam a olhá-lo com suspiros reprimidos, enquanto a outra – ainda ligeiramente vermelha – dava um tapa de leve no ombro do garoto que ria sem conseguir conter-se nem por um momento.

- Então, Severus, quando eu começo? – O jovem perguntou.

 

 

 

 

 

 

 

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Para quem está encarando a fic pela primeira vez ^^' e ficou meio perdido, pode tirar qualquer duvida quanto aos personagens ou qualquer outra coisa no Blog Oficial da da fic:: http://bvjh.blogspot.com/

 

Gostaram?? *-*

Então, por que não me deixar um reviewzinho? 

Não gostaram?? .0. 

Então, por que não me dizem no que devo melhorar? 

 

Irei logo avisando que sou uma daquelas escritoras movidas a reviews /apanhamuito 

*cof cof* então, não sejam leitores(as) fantasmas e deixe-me saber da sua existência ^^' 


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