Blackwhite escrita por carol_teles


Capítulo 5
Gosto de você?


Notas iniciais do capítulo

Ahhh finalmente um novo capitulo!!
Demorou um pouco mais do que eu esperava. E sinto muito pela noticia ruim, mas o outro vai demorar também. Estou atolada em aulas de química e tenho provas próxima semana... E tenho certeza de que ninguém quer saber sobre isso. ¬¬"
Bom, só queria agradecer àqueles que estão lendo e gostando e até àqueles que lêem e não gostam. ^^
Aproveitem.
Bjos.



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...: Amu POV:...

 

PQP! Droga! Penso em todos os palavrões que conhecia. Por que a Yukari-nee-san é assim?!

- E-eu vou ao banheiro. – digo, saindo da mesa e correndo em direção ao banheiro. Eu passo entre as pessoas o mais rápido que posso, mas não é rápido o suficiente.

- Ela está fugindo! Garotos, peguem ela! – Ahhhh, não! Yukari-nee-san!

Um feixo de luz é colocado na minha direção e todo mundo me olha. Eu fico parada, meio que na defensiva. Droga.

- Ei, Amu-chan, faz um tempo que não nos vemos – Jun e Jin saem de dentro do amontoado de pessoas e se aproximam de mim. Eles são gêmeos dos cabelos e olhos castanhos, e são também os principais dançarinos da boate.

- Finalmente vamos fazer um show decente. Desde que você saiu ta meio chato por aqui. – Jin diz, agarrando um braço meu, enquanto o Jun agarra o outro.

- J-jun, Jin, e-esperem ai! Não! – eles tão me arrastando pro palco!

- Sem fugas Amu-chan. A boate PARADISE não é a mesma sem a Queen. – Nãããããoooo! Eles me arrastam pro palco, então me lembro dos meus amigos. Procuro eles e vejo eles olhando para mim com cara de Oh My God, menos o Ikuto, que tinha aquele sorriso malicioso nos lábios. Ele ta se divertindo!

- Então Queen? Comece o show. – ainda vou fazer você pagar Yukari-nee-san.

~Everytime We Touch – Cascada (Radio mix)~

Eu cantei e dancei ao mesmo tempo. Todos dançavam, seguindo o ritmo e isso me animou um pouco.

~Pyromania – Cascada~

Olhei pro pé do palco e vi vários garotos olhando para mim. Eu pisquei e eles sorriram, meio que babando. Quando acabo, olho para o Jun e o Jin que sorriem e vem até mim, me abraçando. Então eu saio do palco e sou rodeada de homens. Eles empurram para mim um monte de papel e eu tento recusar, mas continuam jogando para mim. Quando consigo abrir caminho, vejo a Utau e a Rima, então corro para a mesa.

- Amu! – elas me chamam e eu sento, jogando sobre a mesa um monte de papelzinho.

- O que é isso? – Rima pergunta.

- Sei lá.

- Números de telefone. – Ikuto diz pegando uns papeis e olhando. – oh, então você é famosa também.

- Tem uma camisinha aqui. – Rima diz, segurando um pequeno pacotinho.

- Kyyaa! Joga isso fora!

- Me da aqui. – Ikuto pega e guarda no bolso, então me olha – Vamos nos divertir sozinhos mais tarde né, Amu?

- HENTAI!

- Você é a Queen, Amu-chan? – Nagihiko me interrompe.

- Sim.

- Você arrasou lá em cima Amu! Acho que foi melhor do que o Ikuto. – Utau diz sorrindo.

- Ah é. Valeu ai pelo voto de confiança irmãzinha. – Ikuto diz ironicamente e eu rio – Mas Amu, você tem um rebolado dos Deuses. – ele só presta atenção nisso?!

- Eu fazia pequenos shows aqui com o Jun e o Jin.

- Eles também são muito bons.

- Não gostei deles. – Ikuto diz.

- Nós também não gostamos de você. – Jun e Jin falam juntos, parando na minha frente.

- Chegaram os repetidos. – Kukkai diz sorrindo.

- Utau-chan, Rima-chan, lindas como sempre.

- Oi.

- Vocês se conhecem?

- É. – Jin responde – Amu-chan, você vai voltar a trabalhar aqui né?

- Humm... Não sei... Posso até vir aqui de vez em quando, mas não todo dia. Arranjei outro trabalho.

- Perfeito! Sentimos sua falta – Jun se abaixa do meu lado e sussurra algo na minha orelha.

- Claro! – digo.

- Ei Ikuto-kun, não vai se importar de nos emprestar a Amu-chan certo?

– Hum... Vocês querem dançar? – olho para todos.

- Não, agora não. – Utau e Rima respondem.

- Nagihiko?

- Hum... Não sei...

- Medinho? – Jin ri, desafiando ele.

- To dentro. – ele se levanta.

- Vamos nessa. – Kukkai se levanta também.

- Ikuto? Você não vem? – ele olha para mim, então para os gêmeos, lançando um olhar assustador. – Ikuto?

- Não to afim.

- Tem certeza? – ele ignora.

- Vamos logo Amu-chan. Deixa esse chato ai. Tchau garotas. – Jun e Jin me puxam e eu os sigo. Olho para trás e dou uma olhada no Ikuto. Ele parece meio... chateado.

- Nee, Amu-chan, como você descreveria o Ikuto? – Nagihiko me pergunta, enquanto Jun e Jin se afastam, começando a dançar.

- Hã? Tão de repente...

- Não é de repente. Então? Como?

- O Ikuto é um playboy, pervertido, tarado, meio narcisista, pervertido, acho que ciumento, mais ainda não sei; mulherengo, pervertido, pervertido, pervertido...pervertido... hã... ah é, pervertido.

- Amu-chan, já entendi que ele é pervertido. Mas é só isso que você vê nele?

- Não, isso é só o começo. Ele é muito legal, se importa com vocês e comigo, apesar de se recusar a demonstrar; ele é gentil, forte, corajoso, legal, divertido, apesar de gostar até demais de me provocar. Em outras palavras, o Ikuto é um pervertido de 1ª categoria. Mas é o jeito dele de ser.

- Agora tenho certeza. Obrigado, Amu-chan. – ele sorri, chegando perto de mim e começando a dançar. Sigo o ritmo da música e os movimentos dele, mas to curiosa.

- Certeza de que?

- De que você é a garota certa para ele. – coro com isso e ele sorri.

- Eita, eita, Nagihiko, dando em cima da Hinamori? – Kukkai chega perto de nós.

- K-kukkai!

- Ikuto não vai gostar nada de saber disso.

- Ele também não vai gostar nada de saber que você quer pegar a irmã dele.

- Ah é. Ele com certeza vai matar você Kukkai – digo ironicamente. O Ikuto já sabe há muito tempo que o Kukkai gosta da Utau e ela gosta dele.

- Ei Hinamori você não vai contar né?

- Só se você me disser uma fraqueza do Ikuto.

- Fraqueza? Pra que você quer saber?

- Ele vive me provocando. Quero ter uma carta na manga. – sorrio maldosamente.

- Uoww, maligna com certeza. São o par perfeito. – ele ri. – mas que eu saiba, ele não tem nenhuma fraqueza. Nunca teve.

- Nenhuma? – mudo o estilo de dança para um mais lento por causa da música – Ele é o que? Todo mundo tem fraquezas.

- Bom, ele não se encaixa nesse todo mundo.

- Ok, se você está dizendo... Mas ei, não vai chamar a Utau para dançar? Ela está só olhando para cá.

- Eh? – ele cora um pouquinho, mas só um pouquinho e olha em direção a Utau. Ela vira o rosto rapidamente e finge estar falando com o Ikuto. Que fofo.

- Hahahaha, Utau-chan não consegue disfarçar.

- E você, Nagihiko? A rima também ta só esperando.

- Ela não gosta de mim. Acha que sou um playboy.

- E não é?

- Talvez. – ele sorri misteriosamente. Não entendo esses garotos. Cada um mais complicado que o outro.

- Por que não chamam elas?

- Medo de levar um fora? – Kukkai diz e Nagihiko ri concordando.

- Espera aqui ok? – saio de perto deles e volto para a mesa.

- Cansou Amu? – Rima pergunta.

- Na verdade eu só vim entregar uma mensagem. – olho para o Ikuto, que ta olhando para o Dj. – Ta vendo o Nagihiko e o Kukkai ali?

- Que tem eles?

- Eles querem dançar com vocês, mas tão com medo de vir perguntar. – elas coram imediatamente – hehehe, por que não aproveitam a chance?

- E-e-eu vou lá. – Utau se levanta e vai. A rima fica sentada.

- Rima? Não quer ir?

- Não sou muita boa dançando.

- Melhor ainda. O Nagihiko pode te ensinar. Vai lá.

- Não sei.

- Qual é Rima. Fiz um acordo com eles. Tenho que cumprir minha parte.

- Acordo?

- Chamo vocês para dançar com eles e em troca eles me dizem uma fraqueza do Ikuto. – falo o nome dele alto de propósito e ele olha para mim. – Não vai me deixar na mão vai?

- P-p-por você. – ela levanta e vai. Ai, ai, uma mentirinha para o bem não mata ninguém. Sento do lado do Ikuto que continua olhando para mim.

- O que quis dizer com uma fraqueza minha? – ele levanta a sobrancelha

- Ahhhh, eles me disseram uma fraqueza sua. Então agora você não pode mais mexer comigo – mostro a língua.

- Sabe o que eu podia fazer com essa língua? – ele sorri maliciosamente e se aproxima de mim.

- O q-que ta f-fazendo?

- Vamos ver quem mostra a fraqueza primeiro, Amu. – ele propõe sorrindo – Aposto um beijo que é você.

- N-não!

- Medo de perder?

- Pervertido!

- Medo de se apaixonar por mim? – Eh? Ele... de alguma maneira parece sério.

- Eu menti, eu menti! Eu menti ta? Eles disseram que você não tinha fraqueza! Vai mais pra lá, ta muito perto. – tento empurrá-lo, mas ele segura meu pulso.

- Você quer saber minha fraqueza? – ele pergunta sedutoramente na minha orelha e eu, que já to corada, coro mais ainda.

- V-v-você tem?

- Claro, e você quer saber qual é certo?

- V-v-vai m-me dizer?

- Garotas pervertidas não merecem saber. – ele ri e se afasta.

- Chato! – cruzo os braços e faço um biquinho – pervertido.

- Então somos dois pervertidos. Acho que o destino nos uniu. – ele olha para mim rindo – Somos um par perfeito não acha Amu?

- N-n-não!

- Vamos lá. Eu sou o príncipe e você a princesa. Minha princesa aceitaria dançar comigo? – ele se levanta e estende a mão, sorrindo.

- A princesa aceita, mas não sou sua. – pego a mão dele e me levanto.

- Mas logo será... – ele sussurra no meu ouvido e eu coro. Incrivelmente, quando chegamos na pista de dança, começa a tocar uma música lenta.

 

...:Ikuto POV:...

 

Tempo perfeito. Uma música lenta significa corpos colados, e isso significa que vai ser divertido provocar a Amu e ver ela ficar vermelha.

- Queria que eles namorassem logo. – olho para onde ela está olhando e vejo o Kukkai e a minha irmã, e o Nagihiko e a Rima.

- Agora, você só presta atenção em mim. – abraço ela pela cintura e colo nossos corpos, sentindo um calor me tomar.

- T-ta muito perto.

- É uma dança lenta. – começo a me mover devagar.

- Ei, você não me disse qual a sua fraqueza. – fico calado olhando para ela. Eu não tinha fraqueza alguma, não antes de conhecer ela. A Amu é a minha fraqueza. Mas nunca vou dizer isso a ela.

- O que está pensando? – ela pergunta

- Quer saber? – descanso minha cabeça no ombro dela, ficando com minha boca ao lado da orelha dela.

- Quero.

- To pensando que você ta muito sexy com essa roupa, e como eu gostaria de te levar para um quartinho e... – deixo pairando as últimas palavras e noto a orelha dela vermelha – pervertida, o que está pensando?

- Eu?! Foi você quem... – rio um pouco. Adooooorooooooo provocar ela.

- P-p-p-pa-para de r-r-rir!

- ...Você... é tão fofinha Amu. É tão bom te provocar. – ela fica quieta, e sinto os braços delas que antes estavam no meu peito, subirem e passarem pelos meus ombros.

- Por que eu? – ela pergunta de repente.

- Hã?

- Por que me escolheu para ser sua namorada?

- Você é especial.

- Como?

- Especial.

- Como? – ô garotinha teimosa.

- Gosto de quando estou com você, nunca fico entediado.

- Só pelo tédio?

- Não precisa ficar brava.

- Então você não gosta nem um pouquinho de mim? – então é isso que você queria perguntar...

- Nunca disse que não gostava.

- Mas não disse que gostava. – eu estou com medo. É patético. Eu sou patético. Não quero ser igual ao meu pai. A culpa é dele que minha mão morreu. Ele nem sequer fora visitá-la no hospital. Idiota. Eu o odeio.

- Você tem medo de se apaixonar? – ela pergunta

- Hã?

- Bem, pensei que talvez você já tivesse sofrido no amor e agora tem medo.

- E você? Por que disse que não podia se apaixonar?

- Isso... – e expressão dela muda. Pelo que você passou ein, Amu? – Todo mundo que eu amei sofreu. Não quero que ninguém sofra.

- Então você não quer que eu sofra porque gosta de mim. – sorrio.

- Não quero que ninguém sofra.

- Então admite que gosta de mim?

- N-não disse isso!

- E se eu dissesse que gosto de você?

- Não brinque comigo.

- Eu pareço estar brincando? – eu to serio. Muito serio. Preciso saber quais os sentimentos dela por mim.

- V-v-você g-gosta de mim?

- Você gosta de mim? – pergunto, aproximando nossos rostos.

- G-g-g-gosto. – ela ta supeeeeer corada.

Beijo ela, sem exigir demais. Ela sem querer abre um pouquinho a boca, e eu aproveito essa chance, introduzindo minha língua na boca dela. Percebo a timidez dela, e tomo o controle, como sempre fiz. Depois de alguns segundos paro para ela conseguir algum ar.

- Eu disse, não foi?

- O q-q-que?

- O próximo seria na boca. – ela cora mais ainda e eu rio, beijando ela de novo.

 


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Notas finais do capítulo

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