Blackwhite escrita por carol_teles
Notas iniciais do capítulo
Ahhh finalmente um novo capitulo!!
Demorou um pouco mais do que eu esperava. E sinto muito pela noticia ruim, mas o outro vai demorar também. Estou atolada em aulas de química e tenho provas próxima semana... E tenho certeza de que ninguém quer saber sobre isso. ¬¬"
Bom, só queria agradecer àqueles que estão lendo e gostando e até àqueles que lêem e não gostam. ^^
Aproveitem.
Bjos.
...: Amu POV:...
PQP! Droga! Penso em todos os palavrões que conhecia. Por que a Yukari-nee-san é assim?!
- E-eu vou ao banheiro. – digo, saindo da mesa e correndo em direção ao banheiro. Eu passo entre as pessoas o mais rápido que posso, mas não é rápido o suficiente.
- Ela está fugindo! Garotos, peguem ela! – Ahhhh, não! Yukari-nee-san!
Um feixo de luz é colocado na minha direção e todo mundo me olha. Eu fico parada, meio que na defensiva. Droga.
- Ei, Amu-chan, faz um tempo que não nos vemos – Jun e Jin saem de dentro do amontoado de pessoas e se aproximam de mim. Eles são gêmeos dos cabelos e olhos castanhos, e são também os principais dançarinos da boate.
- Finalmente vamos fazer um show decente. Desde que você saiu ta meio chato por aqui. – Jin diz, agarrando um braço meu, enquanto o Jun agarra o outro.
- J-jun, Jin, e-esperem ai! Não! – eles tão me arrastando pro palco!
- Sem fugas Amu-chan. A boate PARADISE não é a mesma sem a Queen. – Nãããããoooo! Eles me arrastam pro palco, então me lembro dos meus amigos. Procuro eles e vejo eles olhando para mim com cara de Oh My God, menos o Ikuto, que tinha aquele sorriso malicioso nos lábios. Ele ta se divertindo!
- Então Queen? Comece o show. – ainda vou fazer você pagar Yukari-nee-san.
~Everytime We Touch – Cascada (Radio mix)~
Eu cantei e dancei ao mesmo tempo. Todos dançavam, seguindo o ritmo e isso me animou um pouco.
~Pyromania – Cascada~
Olhei pro pé do palco e vi vários garotos olhando para mim. Eu pisquei e eles sorriram, meio que babando. Quando acabo, olho para o Jun e o Jin que sorriem e vem até mim, me abraçando. Então eu saio do palco e sou rodeada de homens. Eles empurram para mim um monte de papel e eu tento recusar, mas continuam jogando para mim. Quando consigo abrir caminho, vejo a Utau e a Rima, então corro para a mesa.
- Amu! – elas me chamam e eu sento, jogando sobre a mesa um monte de papelzinho.
- O que é isso? – Rima pergunta.
- Sei lá.
- Números de telefone. – Ikuto diz pegando uns papeis e olhando. – oh, então você é famosa também.
- Tem uma camisinha aqui. – Rima diz, segurando um pequeno pacotinho.
- Kyyaa! Joga isso fora!
- Me da aqui. – Ikuto pega e guarda no bolso, então me olha – Vamos nos divertir sozinhos mais tarde né, Amu?
- HENTAI!
- Você é a Queen, Amu-chan? – Nagihiko me interrompe.
- Sim.
- Você arrasou lá em cima Amu! Acho que foi melhor do que o Ikuto. – Utau diz sorrindo.
- Ah é. Valeu ai pelo voto de confiança irmãzinha. – Ikuto diz ironicamente e eu rio – Mas Amu, você tem um rebolado dos Deuses. – ele só presta atenção nisso?!
- Eu fazia pequenos shows aqui com o Jun e o Jin.
- Eles também são muito bons.
- Não gostei deles. – Ikuto diz.
- Nós também não gostamos de você. – Jun e Jin falam juntos, parando na minha frente.
- Chegaram os repetidos. – Kukkai diz sorrindo.
- Utau-chan, Rima-chan, lindas como sempre.
- Oi.
- Vocês se conhecem?
- É. – Jin responde – Amu-chan, você vai voltar a trabalhar aqui né?
- Humm... Não sei... Posso até vir aqui de vez em quando, mas não todo dia. Arranjei outro trabalho.
- Perfeito! Sentimos sua falta – Jun se abaixa do meu lado e sussurra algo na minha orelha.
- Claro! – digo.
- Ei Ikuto-kun, não vai se importar de nos emprestar a Amu-chan certo?
– Hum... Vocês querem dançar? – olho para todos.
- Não, agora não. – Utau e Rima respondem.
- Nagihiko?
- Hum... Não sei...
- Medinho? – Jin ri, desafiando ele.
- To dentro. – ele se levanta.
- Vamos nessa. – Kukkai se levanta também.
- Ikuto? Você não vem? – ele olha para mim, então para os gêmeos, lançando um olhar assustador. – Ikuto?
- Não to afim.
- Tem certeza? – ele ignora.
- Vamos logo Amu-chan. Deixa esse chato ai. Tchau garotas. – Jun e Jin me puxam e eu os sigo. Olho para trás e dou uma olhada no Ikuto. Ele parece meio... chateado.
- Nee, Amu-chan, como você descreveria o Ikuto? – Nagihiko me pergunta, enquanto Jun e Jin se afastam, começando a dançar.
- Hã? Tão de repente...
- Não é de repente. Então? Como?
- O Ikuto é um playboy, pervertido, tarado, meio narcisista, pervertido, acho que ciumento, mais ainda não sei; mulherengo, pervertido, pervertido, pervertido...pervertido... hã... ah é, pervertido.
- Amu-chan, já entendi que ele é pervertido. Mas é só isso que você vê nele?
- Não, isso é só o começo. Ele é muito legal, se importa com vocês e comigo, apesar de se recusar a demonstrar; ele é gentil, forte, corajoso, legal, divertido, apesar de gostar até demais de me provocar. Em outras palavras, o Ikuto é um pervertido de 1ª categoria. Mas é o jeito dele de ser.
- Agora tenho certeza. Obrigado, Amu-chan. – ele sorri, chegando perto de mim e começando a dançar. Sigo o ritmo da música e os movimentos dele, mas to curiosa.
- Certeza de que?
- De que você é a garota certa para ele. – coro com isso e ele sorri.
- Eita, eita, Nagihiko, dando em cima da Hinamori? – Kukkai chega perto de nós.
- K-kukkai!
- Ikuto não vai gostar nada de saber disso.
- Ele também não vai gostar nada de saber que você quer pegar a irmã dele.
- Ah é. Ele com certeza vai matar você Kukkai – digo ironicamente. O Ikuto já sabe há muito tempo que o Kukkai gosta da Utau e ela gosta dele.
- Ei Hinamori você não vai contar né?
- Só se você me disser uma fraqueza do Ikuto.
- Fraqueza? Pra que você quer saber?
- Ele vive me provocando. Quero ter uma carta na manga. – sorrio maldosamente.
- Uoww, maligna com certeza. São o par perfeito. – ele ri. – mas que eu saiba, ele não tem nenhuma fraqueza. Nunca teve.
- Nenhuma? – mudo o estilo de dança para um mais lento por causa da música – Ele é o que? Todo mundo tem fraquezas.
- Bom, ele não se encaixa nesse todo mundo.
- Ok, se você está dizendo... Mas ei, não vai chamar a Utau para dançar? Ela está só olhando para cá.
- Eh? – ele cora um pouquinho, mas só um pouquinho e olha em direção a Utau. Ela vira o rosto rapidamente e finge estar falando com o Ikuto. Que fofo.
- Hahahaha, Utau-chan não consegue disfarçar.
- E você, Nagihiko? A rima também ta só esperando.
- Ela não gosta de mim. Acha que sou um playboy.
- E não é?
- Talvez. – ele sorri misteriosamente. Não entendo esses garotos. Cada um mais complicado que o outro.
- Por que não chamam elas?
- Medo de levar um fora? – Kukkai diz e Nagihiko ri concordando.
- Espera aqui ok? – saio de perto deles e volto para a mesa.
- Cansou Amu? – Rima pergunta.
- Na verdade eu só vim entregar uma mensagem. – olho para o Ikuto, que ta olhando para o Dj. – Ta vendo o Nagihiko e o Kukkai ali?
- Que tem eles?
- Eles querem dançar com vocês, mas tão com medo de vir perguntar. – elas coram imediatamente – hehehe, por que não aproveitam a chance?
- E-e-eu vou lá. – Utau se levanta e vai. A rima fica sentada.
- Rima? Não quer ir?
- Não sou muita boa dançando.
- Melhor ainda. O Nagihiko pode te ensinar. Vai lá.
- Não sei.
- Qual é Rima. Fiz um acordo com eles. Tenho que cumprir minha parte.
- Acordo?
- Chamo vocês para dançar com eles e em troca eles me dizem uma fraqueza do Ikuto. – falo o nome dele alto de propósito e ele olha para mim. – Não vai me deixar na mão vai?
- P-p-por você. – ela levanta e vai. Ai, ai, uma mentirinha para o bem não mata ninguém. Sento do lado do Ikuto que continua olhando para mim.
- O que quis dizer com uma fraqueza minha? – ele levanta a sobrancelha
- Ahhhh, eles me disseram uma fraqueza sua. Então agora você não pode mais mexer comigo – mostro a língua.
- Sabe o que eu podia fazer com essa língua? – ele sorri maliciosamente e se aproxima de mim.
- O q-que ta f-fazendo?
- Vamos ver quem mostra a fraqueza primeiro, Amu. – ele propõe sorrindo – Aposto um beijo que é você.
- N-não!
- Medo de perder?
- Pervertido!
- Medo de se apaixonar por mim? – Eh? Ele... de alguma maneira parece sério.
- Eu menti, eu menti! Eu menti ta? Eles disseram que você não tinha fraqueza! Vai mais pra lá, ta muito perto. – tento empurrá-lo, mas ele segura meu pulso.
- Você quer saber minha fraqueza? – ele pergunta sedutoramente na minha orelha e eu, que já to corada, coro mais ainda.
- V-v-você tem?
- Claro, e você quer saber qual é certo?
- V-v-vai m-me dizer?
- Garotas pervertidas não merecem saber. – ele ri e se afasta.
- Chato! – cruzo os braços e faço um biquinho – pervertido.
- Então somos dois pervertidos. Acho que o destino nos uniu. – ele olha para mim rindo – Somos um par perfeito não acha Amu?
- N-n-não!
- Vamos lá. Eu sou o príncipe e você a princesa. Minha princesa aceitaria dançar comigo? – ele se levanta e estende a mão, sorrindo.
- A princesa aceita, mas não sou sua. – pego a mão dele e me levanto.
- Mas logo será... – ele sussurra no meu ouvido e eu coro. Incrivelmente, quando chegamos na pista de dança, começa a tocar uma música lenta.
...:Ikuto POV:...
Tempo perfeito. Uma música lenta significa corpos colados, e isso significa que vai ser divertido provocar a Amu e ver ela ficar vermelha.
- Queria que eles namorassem logo. – olho para onde ela está olhando e vejo o Kukkai e a minha irmã, e o Nagihiko e a Rima.
- Agora, você só presta atenção em mim. – abraço ela pela cintura e colo nossos corpos, sentindo um calor me tomar.
- T-ta muito perto.
- É uma dança lenta. – começo a me mover devagar.
- Ei, você não me disse qual a sua fraqueza. – fico calado olhando para ela. Eu não tinha fraqueza alguma, não antes de conhecer ela. A Amu é a minha fraqueza. Mas nunca vou dizer isso a ela.
- O que está pensando? – ela pergunta
- Quer saber? – descanso minha cabeça no ombro dela, ficando com minha boca ao lado da orelha dela.
- Quero.
- To pensando que você ta muito sexy com essa roupa, e como eu gostaria de te levar para um quartinho e... – deixo pairando as últimas palavras e noto a orelha dela vermelha – pervertida, o que está pensando?
- Eu?! Foi você quem... – rio um pouco. Adooooorooooooo provocar ela.
- P-p-p-pa-para de r-r-rir!
- ...Você... é tão fofinha Amu. É tão bom te provocar. – ela fica quieta, e sinto os braços delas que antes estavam no meu peito, subirem e passarem pelos meus ombros.
- Por que eu? – ela pergunta de repente.
- Hã?
- Por que me escolheu para ser sua namorada?
- Você é especial.
- Como?
- Especial.
- Como? – ô garotinha teimosa.
- Gosto de quando estou com você, nunca fico entediado.
- Só pelo tédio?
- Não precisa ficar brava.
- Então você não gosta nem um pouquinho de mim? – então é isso que você queria perguntar...
- Nunca disse que não gostava.
- Mas não disse que gostava. – eu estou com medo. É patético. Eu sou patético. Não quero ser igual ao meu pai. A culpa é dele que minha mão morreu. Ele nem sequer fora visitá-la no hospital. Idiota. Eu o odeio.
- Você tem medo de se apaixonar? – ela pergunta
- Hã?
- Bem, pensei que talvez você já tivesse sofrido no amor e agora tem medo.
- E você? Por que disse que não podia se apaixonar?
- Isso... – e expressão dela muda. Pelo que você passou ein, Amu? – Todo mundo que eu amei sofreu. Não quero que ninguém sofra.
- Então você não quer que eu sofra porque gosta de mim. – sorrio.
- Não quero que ninguém sofra.
- Então admite que gosta de mim?
- N-não disse isso!
- E se eu dissesse que gosto de você?
- Não brinque comigo.
- Eu pareço estar brincando? – eu to serio. Muito serio. Preciso saber quais os sentimentos dela por mim.
- V-v-você g-gosta de mim?
- Você gosta de mim? – pergunto, aproximando nossos rostos.
- G-g-g-gosto. – ela ta supeeeeer corada.
Beijo ela, sem exigir demais. Ela sem querer abre um pouquinho a boca, e eu aproveito essa chance, introduzindo minha língua na boca dela. Percebo a timidez dela, e tomo o controle, como sempre fiz. Depois de alguns segundos paro para ela conseguir algum ar.
- Eu disse, não foi?
- O q-q-que?
- O próximo seria na boca. – ela cora mais ainda e eu rio, beijando ela de novo.
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