Blackwhite escrita por carol_teles


Capítulo 2
Acordo


Notas iniciais do capítulo

Novo capitulo! õ/
Sorry, sem tempo para falar. Espero que gostem!
Bjos!



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...: Amu POV:...

 

Há, Há, Há. O professor idiota que me passou a tarefa se deu mal! Há, há, há, vou rir dele até me acabar.

- Amu, para de rir. Vão pensar que você é doida. – Rima diz sem tirar os olhos de uma revista que a Utau trouxe.

- Datte... Só estou feliz.

- Se fosse você, não tinha nem conseguido dormir. – ela responde de volta.

- Por que?

- Amu, o meu irmão não vai deixar aquilo assim. Ele deve ta armando alguma coisa. – Droga. Tinha esquecido completamente dele. Ele disse que eu tinha que pagar a moto, mas eu não tenho dinheiro. Sou pobre! Muito pobre!

- O que vai fazer? – Utau me pergunta

Eu não sei. A única coisa que quero é não ter mais nenhum tipo de contato com ele. Por que? Simplesmente porque não quero me envolver no mundo das gangues. Além disso, ele parece ser um idiota e narcisista. Eu também não gosto do fato de eu corar com aquele sorriso dele. Ele pode ser bonito, ter certo charme, sexy e ter todas as garotas aos pés dele, mas eu não caio na dele. Ele é um playboy e pronto. Mas o que será que ele quis dizer com aquilo? “Eu gostei de você”. Será que ele ia me perturbar? Perseguir-me e depois me bater?

- Amu, o que você acha dessas modelos? – Utau pergunta, olhando para a revista junto com a Rima. Ah, que o Ikuto se dane. Vou até lá olhar e vejo um homem entre duas mulheres. Ele tinha um olhar confiante do tipo: posso pegar qualquer uma. Me lembra o ikuto. As mulheres são muito bonitas.

- Ei Utau, você podia ser modelo. Você é bonita que só. – digo.

- Amu... Obrigada. Mas você também é muito bonita. – ela sorri pra mim.

- Não sou nada.

- Ei Amu, você não tem interesse no mundo do entretenimento? – Rima pergunta fechando a revista e me olhando.

Não vou mentir. Sempre achei legal imaginar minha vida como uma atriz, cantora ou modelo. Era como uma válvula de escape para mim, da vida que tinha. Não estou reclamando do presente, mas do passado.

- Acho legal, mas é impossível pra mim. Não sou tão talentosa assim. – respondo.

- Amu, não se subestime.

- Hehehe, ok. Mas não é pra mim. – digo sorrindo. Então escuto o sinal tocar. As aulas acabaram.

- Vamos tomar um sorvete?

- Acho que ainda dá tempo. – digo pegando minhas coisas e saindo da sala junto com elas. Tenho que trabalhar ainda.

 

...:Rima POV:...

Não sei porque a Amu se diminui tanto. Ela é bonita que só, tão bonita que desde que chegou no colégio já recebeu varas confissões; é inteligente, a primeira do colégio; e tem boa personalidade. Talvez ela seja humilde. Humilde até demais. Bom, é uma das qualidades dela. ¬¬

Desço com a Utau e Amu pensando nisso, mas ai, quando chegamos outros pensamentos tomam minha mente. Por que o Ikuto, o Nagihiko, o Kukkai e o Tadase então aqui ainda? Eles tão conversando, encostados nas suas motos. Já to pensando no pior. Eles param ao nos ver e o Ikuto anda até nós, sorrindo, confiante.

- Que tal uma carona? – olho pra ele. Ele ta falando com a Amu. Então percebo o Nagihiko olhando pra mim. Ele pisca o olho. Tudo bem, eu gosto dele, mas ele é um playboy. Volto meu olhar para a Amu, que ta procurando um modo de fugir.

- Sem fugas hoje, Amu. – Ikuto diz e pega ela no colo e a coloca na moto, ligando-a e saindo daqui.

- Ikuto! – Utau grita furiosa.

- Querem vir? – Kukkai pergunta, olhando para nós.

- Não acho que o Ikuto-nii-san vá gostar. – Tadase diz. Ele é o mais normal dos 4. Kukkai tem os cabelos castanhos e olhos verdes e é um pouco mais baixo que o Ikuto. Nagihiko, o melhor amigo do ikuto, tem cabelos longos, arroxeados; olhos amarelos queimado. Da mesma altura do Kukkai e na minha opinião o mais bonito. Tadase é o mais baixo. Tem cabelos loiros e olhos vermelhos, mais pro vinho. Ikuto é o líder, o Kukkai é o animado, Nagihiko o responsável e o Tadase, bem, é o caçula.

- Ele não vai se importar. Vem Rima-chan, pode vir comigo. – Nagihiko me chama montando na moto. Olho para a utau e subo na moto. Ela faz o mesmo na moto do Kukkai.

 

...: Amu POV:...

 

Duas perguntas: Onde estou? E por que estou aqui?

- Não preciosa ficar tão assustada. Não vou te comer. – escuto o Ikuto dizer, sentando em uma espécie de sofá-cama. – Pelo menos não por enquanto. – ele acrescenta rindo.

Idiota! Ele é um seqüestrador tarado. Ele me trouxe para um tipo de clube privado, perto do shopping. Primeiro achei que era um bar ao ver pelo lado de fora. Mas então a gente desceu e eu vi que era um tipo de clube para o pessoal da gangue dele.

O lugar é muito espaçoso. De um lado tem alguns equipamentos e um tatame, onde tinha alguns garotos lutando. Do outro lado tem uma Tv, um vídeo game, um sofá e outros jogos como: uma mesa de ping-pong, totó, e uma daquelas máquinas de dança, e eu acho que vi um karaokê. Atrás da gente, tem uma espécie de mini-cozinha, com geladeira e uns armários. Eu e ele estamos no centro, onde tem 2 sofás-camas e umas cadeiras grandes. Eu consigo escutar uma música vindo de algum lugar. Deve ter um sistema de som por aqui.

- Aqui é o local de encontro nos Tigres do Norte. Todos aqui fazem parte da gangue. – ele diz reparando no meu olhar observador.

- Eu não faço parte. Por que você me arrastou pra cá? Seu maníaco. – digo irritada com a situação.

- Hehehehe. Você está aqui porque ainda temos algumas coisas para resolver.

- Que coisas?

- Minha moto.

- Como eu já disse, sou pobre, não tenho dinheiro.

- Não estou pedindo dinheiro. Quero uma outra coisa. – então ele sorri. Boa coisa é que não é.

- O q-que v-v-você q-quer? – To com medo da resposta.

- Ikuuutoooo! – um grito ecoa pela sala. Todos olham e começam a sussurra. É a Utau.

- Amu! Você está bem? – Rima vem até mim e senta do meu lado.

- Estou.

- Por que elas estão aqui? – Ikuto pergunta para os 3 garotos que tinham sentado na minha frente. Eles ignoram a pergunta e sorriem para mim.

- Sou Souma Kukkai. Prazer Hinamori. – diz o moreno.

- Fujisaki Nagihiko. Prazer Amu-chan. – diz o de cabelos longos.

- Sou Hotori Tadase. Prazer Amu-chan. – diz o loiro.

- Hinamori Amu. É... prazer. – digo. Eles parecem mais legais que o Ikuto. Quando eu digo legal, quer dizer normal.

- Você vai mesmo ser a namorada dele? – Hã? Namoradas? Eu? De quem?

- Ele não é um bom garoto, mas cuide bem dele, né Amu-chan? – Nagihiko sorri. Eh?

- Quem vai ser namorada de quem? – Utau pergunta do meu lado.

- Amu-chan vai ser a namorada do Ikuto-nii-san. – Tadase responde. WTF?!

- Ele disse que era pra pagar pela moto.

- É isso ou o dinheiro. – Ikuto diz, sorrindo para mim.

- Espera ai. Por que eu? Tem um monte de garotas que morreriam para ser sua namorada. Escolha uma delas.

- Elas não são tão divertidas quanto você.

- Não sou divertida. Nenhum um pouco. Não. Sou chata. Muito chata. – digo negando com a cabeça, tentando convencê-lo como uma desesperada.

- Gostei do seu jeito Amu-chan. – diz o Nagihiko sorrindo para mim. – é a primeira vez que vejo uma garota recusá-lo. Deve ser um choque no orgulho, não Ikuto?

- Hum... Apenas finja ser minha namorada por três meses e pronto.

- Por que?

- Ele disse que é pra espantar as fãs dele.

- Achei que ele fosse um playboy.

- Ele tem sua maneira de pensar. – Nagihiko diz. Ele parece entender o Ikuto muito bem.

- Aceita? Ou vai me dar a grana? – hum... Eu não tenho dinheiro. Mas também não quero namorar ele. Mas se eu não aceitar vou ter que pagar. Ahhh!!! Pensa Amu, pensa. Aceita ou não?10%...35%...51%...77%...99%...100%... Processamento completo.

- ta, ta, é só fingir certo?

- Lógico. Fingir... – ele sorri. Por alguma razão não acredito nisso. – Se não der certo, você vai me obedecer por um mês. Fazer tudo o que eu mandar. E quando eu digo tudo, é tudo. – Ele sorri maliciosamente e eu viro a cara, tentando esconder o rosto vermelho. Droga. Por que ele me deixa assim?

- Amu! Tem certeza? – Utau pergunta.

- Talvez você se envolva nessas brigas.

- Minha vida não vai mudar tanto assim. Além disso, são só três meses.

- Seu celular. – ele pede, ou melhor, ordena. Então escuto o celular dele tocar. Ele me devolve o meu e ele toca. – Esse é meu número.

- Tenho uma pergunta.

- Fale, namorada. – ele coloca ênfase na palavra namorada.

- Por que você é um gangster? Você é rico, bonito e tem tudo que qualquer garoto quer. Por que então?

- Ele está procurando alguém. – Kukkai responde por ele.

- Quem?

- BlackWhite. – sinto o celular cair das minhas mãos que agora tremiam.

- P-porque?

- Ele perdeu uma luta pra ele. E agora quer vingança.

- Espera. Que é esse BlackWhite? – Rima pergunta.

- Hum... Deixa eu explicar melhor. No nosso mundo existem as gangues normais e acima dela tem as gangues-chefe: Dragões do Sul, Águias do Leste, Tubarões do Oeste e nós, Tigres do Norte. Acima da gente, tem a posição de Gangue-Rei, que na verdade está ocupada pelo BlackWhite. O cara é um mistério total. Ninguém sabe nada sobre ele. Nem se é homem ou mulher.

- Se for mulher só é mais humilhante não é Ikuto? – Kukkai ri.

- Sozinho, ele derrotou as 4 Gangues-chefe.

- E por que esse nome?

- Por causa da mascara que ele usa. Ela é branca e tem uns riscos pretos, parecendo as garras de um animal selvagem.

- Ta, ta, isso ta parecendo uma história de terror. – interrompo a conversa. Assine isso.

- O que é isso? – ele olha pro pedacinho de papel que eu entreguei.

- Um contrato.

- Aqui. – ele me devolve

- Você nem leu.

- Confio em você. – Ele sorri. Não um sorriso de pervertido, mas um sorriso de verdade, sem nenhuma intenção por trás. – Tente não se apaixonar por mim muito rápido, né? – estragou o momento. ¬¬”

- Não se preocupe, isso não vai acontecer. Não posso amar ninguém. –digo pegando minhas coisas.

- Ei, o que isso significa?

- Significa que agora eu tenho que trabalhar. Tchau. - então vou embora.

 

 ...:Ikuto POV:...

O que significa isso? Por que eu senti uma dor no peito quando ela disse que não podia amar ninguém? Será que algum garoto tinha magoado ela e agora ela não quer mais se apaixonar? A pessoa tem que ser muito idiota pra recusar a Amu. Uma garota como ela é muito rara. Única. E por que diabos eu to pensando assim, como se amasse ela?!

Me levanto da cadeira e pego as chaves da minha moto. Saio da sala ignorando os gritos da minha irmã, ligo a moto e dirijo em direção a Amu.

- Sobe ai. Te levo. – ela nem reclama, só sobe e me diz pra onde ir. Ela passa os braços pela minha cintura e eu sinto um arrupio. Então ela encosta a cabeça nas minhas costas.

- Amu? Está tudo bem?

- Sim. Você pode ir mais rápido? Estou atrasada. – tem alguma coisa muito estranha com ela. Acho melhor não perguntar. Talvez ela fique irritada e volte atrás com o negócio de ser minha namorada. E eu to ansioso pra isso.

- É aqui. Obrigada Ikuto. – Ela desce da moto.

- Que horas acaba?

- 11:00. – tão tarde assim?

- Venho te buscar.

- Não precisa. O chefe ta ai hoje. Ele me deixa em casa. – então ela corre e entra numa rua. Por que eu tinha sugerido aquilo? Não é normal para mim. Tem alguma coisa errada comigo. E a Amu é a culpada.


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Notas finais do capítulo

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