O Brilho das Estrelas escrita por Rafaella_Dutra, Lola Mazzieri


Capítulo 4
4. As Gemeas do Oraculo- Parte I


Notas iniciais do capítulo

Desculpa a demora.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/85793/chapter/4

No capitulo anterior:

-"Bem pelo menos chegamos ao acampamento"- Ela disse, apontando para uma enorme colina - "Vamos, fica logo ali".

Foi entao que eu vi, uma enorme placa escrito Acampamento Meio-sangue.

Capitulo 4

.:Conheco as gemeas -coloridas- do Oraculo:.

-"Eu consegui ler"- Disse, ainda espantada- "Sem nenhuma dificuldade, mas como isso é possivel?"

-"Está escrito em grego antigo, todos os meio-sangues nascem acostumados com essa lingua, por isso não conseguimos ler direito as outras linguas, e os medicos dizem que é dislexia"- Disse Sandra enquanto acariciava a cabeça do enorme dragão ao lado do pinheiro que tinha uma espécie de pele de anim...PARA O MUNDO QUE EU QUERO DESCER!!! Um Dragão! Um enorme dragão, dourado, aparentemente feito de bronze . . . e com quase oito metros de altura!

Nesse momento, sai correndo como uma louca desesperda, e comecei a fazer carinho na asa esquerda dele, mas não antes de escalar até o seu pescoço. Ao olhar para baixo, pude ver a cara de espanto das duas filhas de Atena, enquanto o garoto de Apolo ria sem parar. Ele (o dragão!) era uma gracinha.

-"Foi Percy Jackson que o trouxe da floresta do acampamento, logo após recuperar o velocino de ouro, no mar de monstros. Mas ele pirou, e um filho de Hefesto chamado Leo, conseguiu conserta-lo. Depois ele quebrou de novo, foi transformado em um barco, e o atual lider do chalé de Hefesto, junto com crianças de Atena, o recriaram na carvoeira nove." -Disse Mike- "Seu nome é Festus, e ele guarda o velocino" - ele apontou para a pele de carneiro em cima do pinheiro- "que mantém as fronteiras do acampamento fortes, impedindo os mortais e monstros de entrarem. Geralmente ele não se dá bem com os campistas, mas, pelo jeito, há exeções, como San e voce".

-"Não acha que é informação de mais de uma só vez, Mike?"- San disse em um tom um pouco repreensivo. 

-"Talvez tenha razão, me desculpe por tentar explicar as coisas, sabidinha"-Ele disse, com um 'leve' tom de ironia, mas ainda ofegando por causa do discurso feito anteriormente.

-"Eu sempre tenho razão" -Respondeu San enquanto corava.-"Mas acho melhor entrarmos logo, com a sorte que voces demonstraram até agora, é capaz de atrairem um cão infernal, ou o próprio minotauro!"

Continuamos andando, e, quando passamos pela a fronteira, o acampamento se materializou, como se antes não estivesse ali.

Era maravilhoso, mais lindo do que qualquer lugar que eu já visitara-e que não eram muitos. Logo depois do pinheiro, havia uma casa branca. Parecia uma antiga construção grega. Ao seu lado, cresciam imensas plantaçoes de uva*. atras delas, conseguiamos ver varias construçoes, a primeira, se parecia muito com o coliseu romano que vimos nos livros de historia. A segunda, era uma sala fechada, com um desenho indefinivel, por causa da distancia. E, a terceira, era obviamente um tipo de estabulo, a unica diferenca era que ele tinha uma enorme abertura no teto.

Tinha tambem um anfiteatro, uma parede de escalada e um refeitorio, perto da praia.

Do lado esquerdo do "coliseu", havia os dois conjuntos de chales mais estranho que se pode imaginar. Ao seu lado, a floresta parecia gritar o meu nome, quando a brisa do vento tocou levemente minha face, eu tive certeza de que não pertencia aquele lugar.

-"As fronteiras são mágicas, para impedir os motais de verem o acampamento."- Justificou San.

"Venham, voces ainda tem que conhecer Quiron e o Sr. D, além disso, vamos lhes mostrar todo o acampamento, o que pode levar uma eternidade, e então iremos jantar." - Disse Mike. Esse menino realmente gosta de falar.-"Como voces já tem mais de treze anos, devem ser reconhecidas até o fim do dia, caso contrário, teremos de usar o livro."

-"Que livro?"- Perguntei, fingindo interesse, pois na verdade so queria subir em uma arvore, e dormir.

-"O livro é o que usamos para descobrir os parentes olimpianos dos semideuses não reconhecidos. Não é nada com o que voces tenham de se preocupar." - San disse, enquanto acenava para todos os que passavam por nós.

Entramos na "casa branca" e So quase desmaiou quando viu o centauro.

-"Olá, meu nome é Quiron, sou o diretor de atividades do acampamento, e esse é o Sr. D" -Disse ele apontando para o cara rechonchudo sentado ao seu lado.

-"Olá filhotes de deuses, sou Dionisio, o deus do vinho. E voces devem ser as novas pirralhas, digo, campistas. Antes de demonstrarem falta de respeito, e tenho certeza que voces vão, saibam que sou o dono do acampamento, junto com minha esposa Ariadne. Na verdade, só vim para cá por um castigo imposto por meu pai, Zeus, mas depois de te-lo dito algumas verdades, percebi que não tenho mais nada para fazer da minha eternidade. Então eu, minha esposa, Quiron, a dupla bizarra e os indeterminados, moramos aqui na casa grande."- Disse ele num folego só.

-"Eh um prazer conhece-los, senhores" -Cara, a educação de Sophia me irritava, as vezes.

-"Oi voces sao muito chatos, e estou mais interessada em comer algo e ir dormir. Sabiam que já passa das oito? Pois é, e o pangare e o Baco bebado estão me dizendo coisas inuteis, então vou cair fora, ate amanha, ou com sorte, nunca mais"- E fui andando em direção a porta. Ok, posso até ter sido mal educada, mas ele não precisava ter feito o que fez em seguida.

Vinhas começaram a crescer do chão e me amarraram, impossibilitando qualquer movimento. Mal tive tempo de pensar, era como se uma cobra estivesse esmagando cada membro do meu corpo, o ar não chegava aos meus pulmoes e praticamente conseguia sentir meus ossos virarem pó.

Então, derrepente, alguém começou a gritar, e tudo se apagou.

Quando acordei, estava deitada em uma sala branca, e a luz ofuscando meus olhos.

Exatamente como em um hospital. Várias garotas de pele verde e crianças incrivelmente loiras corriam de um lado ao outro, carregando bandagens, vidros de remédios e coisinhas que pareciam pequenos muffins.

-"Então a bela adormecida resolveu acordar?"

Olhei para o lado e vi uma garota com oculos Ray Ban pink, e um vestido colorido. Seus cabelos eram loiros e lisos. 

-"Já era hora. Está desacordada a desde ontem".

Olhei para o outro lado e vi a mesma garota, mas com uma blusa branca e saia azul. Seus oculos agora estavam mais claros.

-"Como voce trocou de roupa tão rápido?"- Perguntei me levantando. Então percebi que todos os meus musculos estavam doendo.

-"Não troquei"-disse ela rindo- "Sou Chiara Belmira, e essa do outro lado da maca é minha irmã, Althea Belmira".

-"Antes de rir de nossos nomes, saiba que eles significam Clara e Cura, respectivamente, e Belmira significa aquela que pode prever o futuro."

Ao dizer isso, Althea tiro os oculos, e vi que seus olhos eram dourados.

-"Somos filhas de Apolo, e as gemeas do oraculo, ou, como o Sr. D nos chama, a dupla bizarra."- disse Chiara, retirando os oculos, como a irma.

A menção do Sr. D me fez lembrar do que havia acontecido, e estava prestes a fazer perguntas, quanto as duas pararam, uniram as mãos, por cima da maca, e olharam para mim.

Seus olhos ficaram verdes e brilhantes, como dois pares de vagalumes.

Continua...


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

*Como acabou o castigo do Sr. D, eles podem plantar uvas.