My Destiny Is You escrita por Nyh_Cah


Capítulo 60
Capítulo 60




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Na manhã seguinte, acordei com as minhas princesinhas! Há muito tempo que isto não acontecia, por isso, acordei muito bem-disposta. Eu estava cheia de saudades delas.
- Bom dia, mamã! – Disse a Liv sentada na minha cama. A Amber estava em pé ao lado da cama mas estava com um sorriso no rosto o que me acalmou um pouco.
- Bom dia, princesinhas. – Disse sorrindo abertamente. Eu estava tão feliz por tê-las ali comigo. – Como estão? – Perguntei, beijando a bochecha rechonchuda da Liv e acariciando a bochecha da Amber.
- Bem. – Respondeu a Amber ainda a sorrir. – Estivemos com o Will! – Disse ela. – Ele vai ficar ainda muito tempo ali? – Perguntou preocupada.
- Não sei, mas a médica diz que mais uns dias e já vem para o pé da mãe, para aqui par ao quarto. E depois vamos para casa.
- Estava com saudades tuas. – Disse a Amber tristemente. Eu sabia que ela sentia a minha falta. Eu também sentia imenso a falta dela.
- Eu também, querida. Mas a mãe está quase a ir para casa.
- Já estás boa, mamã? – Perguntou a Liv inocentemente.
- Sim, já estou boa. – Respondi sorrindo. – O pai? – Perguntei-lhes.
- Foi com o Ray comprar algo para comer. – Respondeu a Amber. – A tia Rose pediu para que ele viesse connosco. Ela anda triste. – Comentou a Amber.
- Eu sei, querida. Mas em princípio tudo se há-de resolver, hoje. – Disse-lhe. Ela sorriu um pouco para mim. A Amber estava a levar com estes acontecimentos todos em cima. Ela era a mais velha, e percebia melhor as coisas. Acho que ela se sentia responsável, pela irmã e pelos primos, visto que eles eram mais novos.
- Tia Alice! – Exclamou o Ray a entrar no quarto. O Jasper pegou nele e meteu-o também ao meu lado. – Estás bem? – Perguntou ele beijando a minha bochecha.
- Sim, querido, e tu? – Perguntei-lhe. Ele estava cada vez mais parecido com o Emmet.
- Estou preocupado com a mamã. – Desabafou ele. – Ela anda triste, eu queria ajudá-la mas ela diz que está tudo bem. – Disse ele.
- Vai-se resolver tudo, hoje, querido, vais ver. – Disse. Eu estava com esperanças que tudo iria correr bem. A Rose teria quatro advogados para a ajudarem. Não iam conseguir tirar-lhe a Amy, se fosse esse o caso. Ninguém tinha percebido porque é que os chamaram a tribunal.
- Agora, vamos brincar! – Pediu a Liv. O Ray e a Amber concordaram. O Jasper ajudou-os a descer da cama e depois eles foram brincar para o chão com uns brinquedos que tinham trazido.
- Tenho que ir daqui a pouco. Só espero mesmo que tudo fique bem. – Disse o Jasper baixinho para as crianças não ouvirem.
- Vai tudo correr bem. Vais ver. A Rose é uma óptima mãe para a Amy, eles vão ver isso.
- O pior é que ainda nenhum de nós conseguiu perceber porque é que os convocaram para ir a tribunal. A adopção da Amy já estava toda tratada. Não percebo o que se passa.
- Vais descobrir, hoje. Mal, saias daquele tribunal, liga. Quero saber o que se passou.
- Eu ligo, podes ficar descansada. – Disse ele beijando a minha testa carinhosamente. O Jasper ficou no quarto até a minha mãe chegar. Ela estava um pouco atrasada, o que fazia com o que o Jasper também estivesse um pouco atrasado para ir para o tribunal. Ouvimos bater à porta e a minha mãe entrou.
- Bom dia! – Disse ela vidrada nas minhas princesinhas. Eu percebi o quanto ela estava feliz por conhece-las.
- Bom dia, mãe. – Disse beijando a bochecha dela. – Queridos, venham cá. – Chamei-os. Eles vieram prontamente. Eu estava sentada na poltrona, já conseguia ficar um pouco sentada.
- Quem é a senhora, mamã? – Perguntou a Liv curiosa. Vi no olhar da Amber que ela também queria saber quem era.
- A senhora é a minha mãe, ou seja, é a vossa avó. – Disse para elas. Elas sorriram para a avó que se emocionou ao ver as suas netas a sorrir para ela.
- Nós temos mais uma avó? – Perguntou a Liv entusiasmada.
- Têm. - Respondi sorrindo. – Mãe, esta é a Amber e esta é a Liv. Este rapazinho aqui, é o Ray. É meu sobrinho, filho da Rose. – Expliquei.
- Olá, queridas. – Disse a minha mãe agachando-se para ficar da altura delas.
- Olá, avó! – Cumprimentou a Amber sorrindo carinhosamente para ela. Chegou-se ao pé dela e abraçou-a carinhosamente. Sorri para a cena e senti o Jasper ao meu lado. Ele também estava a sorrir. Depois da Amber, a Liv também abraçou a avó e o Ray também por educação.
- Alice, tenho que ir. Já estou um pouco atrasado. – Disse o Jasper ao meu ouvido.
- Está bem. Volta rápido. – Pedi beijando-o nos lábios carinhosamente.
- Eu volto. – Prometeu ele. Despediu-se das crianças e saiu do quarto, ficando apenas eu, a minha mãe a as crianças. A minha mãe já tinha ido, brincar com elas e estavam todos divertidos.

Narrado na Terceira Pessoa
A Rose tinha pedido ao irmão para levar o Ray para o pé da Alice. Ela não queria levá-lo para o tribunal, já bastava ter que ir a Amy. A Rose estava cheia de medo e assustada. Ela não sabia o que se ia passar naquela manhã. O Emmet tentou acalmá-la mas não sortiu efeito nenhum. Mal o Jasper, saiu de casa deles, eles foram para o tribunal. A sessão era cedo e eles não se queriam atrasar.
Quando chegaram à porta do tribunal, estava uma assistente social também à porta. Devia estar à espera deles porque mal eles chegaram, dirigiu-se a eles.
- Olá, chamo-me Elisabeth Granger, sou assistente social. – Apresentou-se. A Rose empalideceu quando viu a Elisabeth. Estava cada vez mais assustada e não sabia o que fazer.
- Olá, sou o Emmet Maccarty e esta é a minha mulher, Rosalie. Esta pequenina é a Amy. – Apresentou o Emmet sorrindo ternamente para a sua filha. A assistente social reparou nisso.
- Eu gostaria de falar com a Amy, um pouco. Só para lhe fazer umas perguntas. – Explicou a assistente social. – Vens, comigo querida? – Perguntou à Amy. Ela pegou na mão da mãe com força e encostou-se a ela. Amy era uma menina tímida e não sabia quem era aquela mulher. Não queria ir sozinha com ela. Acabou por se esconder um pouco atrás das pernas da Rose.
- Ela é um pouco tímida. – Explicou a Rose.
- Não faz mal, compreendo. – Rose sentiu a sua filha agitada atrás das suas pernas e depois, sentiu a mão pequenina de Amy sair da sua. Virou-se para trás para ver o que estava a aconteceu e deu de caras com os seus pais e o seu irmão Edward. Ela não sabia porque é que eles estavam ali e percebeu que o Emmet também não. A Amy foi em direcção à avó e esta pegou-se ao colo beijando a sua bochecha muitas vezes, fazendo a pequena rir. Foi mimada um pouco pelos avós e depois deu conta da presença do seu tio.
- Tio Ed! – Exclamou ela feliz. Edward sorriu para a sua sobrinha. – Onde está o Tony? – Perguntou ela olhando para trás do tio para ver se via o Tony com a tia Bella.
- Está em casa com a tia Bella, princesa. Estás tão bonita. – Elogiou o Edward. Edward sabia o quanto a sobrinha gostava de ser elogiada. E sabia que ela era um pouco vaidosa.
- O meu vestido é novo, tio Ed, foi a mamã que comprou! E é cor-de-rosa. É bonito não é? Os sapatos eram da Amber, ela deu-mos! – Explicou a Amy sorrindo para o tio.
- O teu vestido é muito bonito. – Respondeu Edward à pergunta da sobrinha mas esta já não lhe prestava mais atenção. Edward olhou para trás de si para ver o que prendia a atenção da sobrinha. Era o seu irmão Jasper. Viu a Amy a correr para o Jasper.
- Tio Jazz, também estás cá! – Exclamou ela, pedindo colo ao tio. – A mamã disse que eu amanhã iria ver a tia Alice e o Will. Eu vou poder pegar nele ao colo? – Perguntou a Amy entusiasmada.
- Agora, ainda não, princesa mas quando ele for para casa, vais poder. – Respondeu o Jasper. – Onde estão as tranças bonitas, princesa? – Perguntou Jasper à sobrinha. Ele sabia que ela adorava que a mãe lhe fizesse tranças no cabelo, porque causa de um filme para crianças.
- Foi o papá que me arrumou e ele não sabe fazer tranças, tio. A mamã demorou muito, então não deu tempo. Acho que ela está triste, tio.
- Pois, eu sei, princesa.
- Eu não quero ir com aquela senhora. – Disse ela baixinho para o Jasper. Jasper percebeu logo que a senhora era uma assistente social. – Ela disse que me ia fazer perguntas, e se eu não souber as respostas, tio? – Jasper riu-se da inocência da sua sobrinha.
- Vais ver que as vais saber todas. Vais com a senhora e respondes a tudo o que ela te perguntar, depois voltas para o pé da mamã, vais ver que ela vai ficar feliz.
- Sério?
- Sério. – Respondeu o Jasper.
- Então eu vou. – Jasper, meteu a sobrinha no chão e deu-lhe a mão. Juntou-se ao resto da família e foi até à Rose e ao Emmet. Eles estavam confusos.
- Achas mesmo que íamos-vos deixar num momento como este? – Começou a dizer o Carlisle. – Deviam ter nos dito alguma coisa. Nós queríamos ajudar.
- Desculpa, pai, mas não queríamos preocupá-los mais. Já havia o problema com a Alice e o Jasper. – Explicou a Rose.
- Mas deviam ter dito. Seria mais fácil para vocês se nos tivessem ao vosso lado, não era?
- Eu sei, pai. Desculpa.
- Eu compreendo, querida. – Disse ele abraçando a filha.
- A Amy vai responder às suas perguntas. – Informou o Jasper à assistente social. Ela sorriu para a menina e pegou na mão dela, levando-a para um sítio longe deles. Jasper foi ter com o Emmet e o seu pai para discutirem o caso. Queria saber o que se estava a passar ao certo.
- Loirinha. – Chamou o Edward à Rose carinhosamente. – Sei que preferes o Jasper, mas agora só me tens a mim. – Disse ele na brincadeira.
- Ed! – Exclamou ela, abraçando-o como se ele fosse o seu porto seguro.
- Vai ficar tudo bem, Rose, tens contido quatro advogados e olha que são dos bons. – Disse ele fazendo carinho na cabeça da irmã. Ele via o quanto a irmã estava fragilizada e vulnerável.
- Não sabes, Ed, não me podes prometer isso.
- Eu sei, mas eu amo-te e os outros também, também amamos aquela pirralha e vamos fazer de tudo para que ela fique connosco.
- Podem entrar. – Disse uma senhora muito bem vestida para eles. Eles olharam uns para os outros e decidiram entrar. A Esme disse que ia ficar à espera da Amy, visto que ela ainda estava a falar com a assistente social.
A Rose entrou ao lado do Emmet e sentou-se de frente para o juiz. A sala não era muito grande e não era bem uma sala de tribunal normal. Era mais pequena e não tinha aqueles lugares para a plateia.
- Bom dia! – Disse o juiz. – Bem vamos começar a sessão.
- Desculpe, senhor juiz, mas eu preciso de falar, eu preciso de deitar isto para fora. – Interrompeu a Rose com uma coragem que não sabia de onde tinha ido buscar. - Vocês não sabem o inferno que foi esta semana. Não compreendem o que eu passei esta semana. Ligaram num dia a dizer que eu tinha que aparecer em tribunal com a Amy e não explicaram mais nada. Não percebem o que senti? Olhar para o meu marido e perceber que ele está a sofrer e saber que isto só está a acontecer porque eu não lhe posso dar filhos? Saber que ambos os meus filhos irão sofrer com a separação e ver a minha filha a fazer planos para ir ver a tia e o sobrinho ao hospital e saber que isso se calhar não irá acontecer? Não sabe o que isso magoa, pois não?
Não percebem que sempre que penso que ela pode ser tirada de mim, eu tenho que lembrar ao meu corpo como respirar, só porque vocês pensam que se calhar será bom ela ir para a mãe biológica. Mas não, eu é que perco as noites quando ela adoece ou tem um pesadelo. Eu sei o que ela adora comer, a história que ela adora ouvir antes de ir dormir, os seus desenhos animados preferidos. Eu sei como ela se sente, apenas pelo olhar dela. Não a mãe biológica dela. Vocês são mesmo monstruosos por brincarem assim com os sentimentos das pessoas. – Deitou a Rose cá para fora. Ela estava revoltada com a situação.
- Eu percebo como se sente, mas nós chamámo-la aqui para perguntar, se querem a guarda do irmão da Amy. – Explicou o juiz calmamente.


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Notas finais do capítulo

Olá gente! Mais um capitulo. E então? Estavam à espera desta? No próximo capitulo, tudo será melhor explicado e vão perceber melhor o que se está a passar. Tinha que fazer um pouco de suspense, não acham? ahah :p Espero mesmo que tenham gostado.
Também queria dedicar este capitulo à Mamita, que me ajudou muito! (: Muito obrigada!
Espero ansiosa pelos vossos comentários!
Beijinhos
S2



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