My Destiny Is You escrita por Nyh_Cah


Capítulo 5
Capítulo 5




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No dia seguinte, acordei com o despertador. Levantei-me, tomei um duche rápido e vesti uma roupa apresentável para a entrevista. Mal acabei de me vestir o telemóvel tocou. Fui atende-lo, devia ser a Esme para saber se estava tudo bem. Ela tem sido fantástica. Está sempre a ajudar-nos e preocupada connosco. Premi a tecla para atender.

 

- Olá, Esme. – Cumprimentei.

 

- Olá, Alice? Tudo bem? – Perguntou ela.

 

- Sim, vou agora a uma entrevista de emprego. A ver se corre bem! – Disse.

 

- E a Amber?

 

- Vai ter que ir comigo. – Respondi.

 

- Ela ainda está a dormir?

 

- Sim, vou acordá-la agora. Tenho de me despachar para estar lá a horas.

 

- Alice, e se eu fosse para aí tomar conta da Amber. Não precisavas de a acordar para ela ir também.

 

- Mas a Esme deve ter coisas para fazer. – Argumentei. Ela estava a ajudar-nos tanto mas ela devia ter mais coisas para fazer.

 

- Não, não tenho. Alice, deixa-me ajudar. Eu tenho todo o gosto em ajuda-las.

 

- Ok, nesse caso, é melhor.

 

- Estou aí em dez minutos.

 

- Ok, até já! – Disse ela desligando o telemóvel.

 

Continuei a preparar-me. Passados dez minutos, oiço a bater à porta. Fui a correr para abri-la.

 

- Bom dia! – Cumprimentei a Esme.

 

- Bom dia. – Disse ela.

 

- Não era preciso incomodar-se, eu levava-a.

 

- Alice, já disse que não me importa. Ainda é cedo, deixa a Amber dormir mais um pouco, está bem?

 

- Está bem! – Disse eu cedendo. – Obrigada, por tudo. – Disse dando-lhe um abraço.

 

- De nada. – Disse ela sorrindo.

 

- Bem tenho de ir. Até já. Se a Amber acordar, diz-lhe que eu já volto, ok? Ela nunca ficou muito tempo sem mim.

 

- Ok. Vai correr tudo bem. – Disse ela.

 

Dei-lhe um beijo na bochecha e fui em direcção ao centro comercial. A entrevista era num café no centro comercial. Não era bem a minha preferência mas até pagavam bem.

 

Cheguei lá e pedi para falar com o gerente. Ela veio dentro de cinco minutos. Disse-lhe que estava ali para a entrevista. Ela explicou-me que havia vários candidatos e que depois ia escolher o melhor. Dei-lhe uma cópia do meu currículo e depois estive a falar sobre a minha vida profissional durante um bocado. Passados uns vinte minutos, despedi-me e fui para casa. Nunca tinha estado tanto tempo longe da Amber. Passaram apenas quarenta minutos mas já estava com saudades dela. Fui o mais rápido que pude para casa. Cheguei lá em 10 minutos. Quando cheguei o pé da porta, ouvi a Amber e a Esme a rir. Metia a chaves no buraco e abri a porta. A Amber virou a cabeça para a porta e quando me viu sorriu. De seguida veio a correr ter comigo.

 

- Mamã! – Gritou.

 

- Então, princesinha? Tudo bem? – Perguntei-lhe pegando-a ao colo.

 

- Sim. A comida da avó é óptima.

 

- Eu sei. É mesmo boa não é? – Ela afirmou com a cabeça. A comida da Esme era mesmo óptima. Toda a comida que eu comi feita por ela, estava sempre divinal. Cheguei-me ao pé da Esme e pus a Amber no chão. – Como é que ela se portou? – Perguntei-lhe. Às vezes a Amber podia ser um diabinho.

 

- Portou-se bem. Fiz o almoço, está no forno, ok?

 

- Obrigada por tudo, outra vez. – Disse.

 

- Não é preciso agradeceres. Agora tenho de ir, o Edward já ligou para saber onde eu andava.

 

- Ok, até Sábado. – Quando disse isto, ela sorriu para mim. Ela estava feliz por saber que eu ainda não tinha mudado de ideias.

 

- Até Sábado.

 

Ela despediu-se da Amber e de mim e depois foi-se embora. Fiquei a brincar com a Amber e depois fomos almoçar. À tarde a Amber quis ir brincar para o parque. Ela também adorava aquele parque. Quando escureceu fomos para casa. Jantámos e passámos a serão a ver televisão.

 

No dia seguinte, fui a uma entrevista de manhã e depois fui com a Amber passear no parque à beira-mar.

 

Amanhã teria o jantar em casa da Esme com o resto da família. Sempre que pensava nisso ficava cheia de medo. Pensava sempre como é que eles iriam reagir. Comemos num café que existia no parque e depois fomos para casa a pé. O resto do dia passou-se num instante.

Não consegui dormir bem de noite com o nervosismo. Acordei muito cedo no dia seguinte. Como a Amber ainda estava a dormir, aproveitei para ir tomar um banho para poder relaxar. Passado meia hora, saí do banho. Vesti uma roupa simples para andar por casa. Fui fazer o pequeno-almoço. A Amber devia estar a acordar. Quando acabei de fazer o pequeno-almoço, a Amber apareceu na cozinha.

 

- Mamã, é hoje que vamos a casa da avó? – Perguntou ela entusiasmada.

 

- Sim, princesinha, é hoje! – Ela ainda sorriu mais.

 

Comemos e depois ela foi brincar. O dia estava a passar demasiado rápido para o meu gosto. À medida que o tempo passava, o meu nervosismo crescia! Por volta das seis, fui dar banho à Amber, depois de lhe dar banho, vesti-lhe um vestido verde que combinava perfeitamente com a cor dos seus olhos. Pus-lhe um gancho no cabelo em forma de laço e calcei-lhe umas sabrinas verdes. Ela estava linda. Depois fui vestir-me eu. Vesti umas calças pretas justas com uma túnica azul. Depois calcei as minhas sabrinas azuis e fui pentear o cabelo. Pus uma maquilhagem leve e já estava pronta. Estava à espera que a Esme nos viesse buscar. Estava com a Amber sentada no sofá, quando tocaram à campainha. A Amber foi a correr para ir abrir a porta mas não tinha altura suficiente para abri-la.

 

- Mamã! Não consigo! – Ouvi a Esme a rir comigo.

 

- A mãe abre, ok? – Ela afirmou com a cabeça. Abri a porta e a Amber foi logo abraçar a avó.

 

- Vamos? – Perguntou-me a Esme.

 

- Vamos. – Disse.

 

Agora estava mesmo nervosa. Acho que nunca tinha estado tão nervosa na minha vida.

 

- Alice, acalma-te, vai correr tudo bem. – Encorajou-me a Esme.

 

- Ok.

 

O meu nervosismo era muito perceptível. Chegámos a casa dela em um quarto de hora. A casa dela ficava na zona mais longe do centro de Portland. Eles viviam ao pé de uma floresta. Eu adorava aquele sítio. A casa deles parecia que era feita toda em madeira. Tinha grandes janelas que davam visão para a sala de estar, onde já se podia ver o resto da família. Depois tinha umas escadas que davam a uma grande porta, a porta principal. Ao lado da casa, tinha uma grande garagem, onde estavam estacionados três carros. A Esme estacionou o seu carro ao lado de um Mercedes cinzento. Pelo que me lembrava, era o carro do Carlisle. O Carlisle era o marido da Esme. Era um advogado reconhecido nacionalmente e muito importante aqui em Portland. Ele tinha uma empresa de advocacia onde ele e os seus filhos, o Jasper e o Edward, trabalhavam. Pelo que a Esme me contou o Emmet, o marido da Rose, também começou a trabalhar lá. Estava tão ansiosa para os voltar a ver. Só espero que eles reajam bem. Abri a porta do carro e de seguida tirei a Amber do carro também. Fomos em direcção à porta principal. Ela enfiou a chaves na fechadura e abriu a porta. Entrámos no grande hall da casa. O hall tinha apenas molduras com fotografias nas paredes e um grande tapete no centro. Fiquei parada no meio do hall com medo. Conseguia ouvir o resto da família na outra sala. Eles estavam todos a rir, ouvia o Emmet e o Edward a contar anedotas.

 

- Não precisas de ter medo. Anda lá. – Encorajou a Esme.

 

- Eu sei, eu estou tão nervosa. – A Amber devia estar nervosa também, ela estava muito quieta e calada. Ela não era tímida, até era bem extrovertida mas ao princípio, quando não conhecia as pessoas era um pouco tímida. Quando as conhecia, era tudo menos tímida e envergonhada.

 

- Eles vão receber-te bem. Eles estão cheios de saudades tuas. – Disse a Esme. Peguei na mão da Amber, que me acalmava os nervos e segui a Esme até à sala onde estava o resto da família. Eles não deram por nós entrarmos. A Rose parecia ainda mais bonita do que já era. Ela tinha cachos pelo meio das costas como os da Esme, loiros. Tinha os olhos castanhos amêndoa e a pele clara como a da Esme. Ela estava com um menino ao colo. Devia ser o Ray. Ele tinha os olhos verdes e os seus cabelos castanhos-escuros, da mesma cor que os cabelos do Emmet. O Emmet parecia maior do que já era. Tinha um ar mais maduro mas continuava divertido pelo que estava a ver. Depois estava a Bella, tinha os seus cabelos castanhos pelo meio das costas e estava aninhada no Edward. O Edward parecia muito maior, já parecia muito mais maduro. O seu cabelo castanho aloirado parecia mais despenteado do que costumava ser. Depois olhei para o lado e vi o Carlisle. Tinha os cabelos loiros e os olhos castanhos amêndoa como os da Rose. Os meus olhos percorreram a sala para ver quem eu queria. Ele estava a um canto. Estava com um ar abatido e triste. Houve um aperto no meu coração quando o vi. De repente ele acelerou e parecia que queria sair do meu peito. Sentia tanto a falta dele. O que mais queria neste momento era fazer com que os olhos dele voltassem a ter o brilho de felicidade que tinham antes. Ele levantou a cabeça como sentisse a minha presença. Ele parou quando me viu. Os olhos dele mostravam o quanto ele estava surpreso. Ele não me esperava ver ali, de todo. O seu olhar passou de surpreso a esperançoso. Sorri timidamente para ele. Ele estava com um ar adulto, maduro como se tivesse passado por muito na vida. Aquilo da Maria mudou-o muito, pelo que estou a ver.

 

-Alice? – Disse ele surpreendido. A voz dele tinha um tom melancólico. Por momentos pareceu-me que ele estava contente por me ver ali, por eu ter voltado. Mas foi apenas por meros segundos. Definitivamente, ele já não parecia o mesmo. Ele sempre fora uma pessoa alegre e divertida. Estava sempre a sorrir mesmo quando a vida não lhe retribuía o sorriso. Eu queria ajuda-lo a encontrar o antigo Jasper que, de certeza, ainda estava dentro dele. Quando ele exclamou o meu nome, olhou tudo para onde ele estava a olhar. Os olhares deles passavam de surpresa, a confusão, a alegria. Era um misto de sentimentos. Os olhos do Jasper deixaram os meus para olharem para a Amber. O olhar dele, primeiro, mostrou surpresa, passou para um pouco de admiração e por fim mostrou raiva. Raiva? Porque é que o olhar dele mostrou raiva? Fiquei confusa com a reacção dele ao olhar para a Amber. Sempre o imaginei a reagir de outra maneira. 

A Amber estava meio escondida atrás das minhas pernas, com vergonha.

 

– Já és mãe? Parabéns Alice. – Disse ele ironicamente. Porque é que ele estava a reagir assim? Ele não tinha motivos para isso. Ele não sabia de nada. Ele mal sabia que a Amber era filha dele. – Estou a ver que estiveste entretida durante estes anos. – Continuou ele. Esta doeu. Ele estava a dizer que eu ia para a cama com todos os homens que via à frente e calculou que a Amber fosse fruto de uma dessas relações. Magoou que ele tivesse tido o mesmo pensamento que o meu pai teve quando soube da gravidez. Quando o meu pai disse isto, magoou mas vindo da boca do Jasper doeu ainda mais. Pensava que ele me conhecia o suficiente para saber que eu não era dessas raparigas. Lágrimas fugiram debaixo das minhas pálpebras. A Esme levou-me da sala para o hall outra vez. A Amber veio agarrada a mim.

 

- Desculpa, Alice. Nunca pensei que o Jasper reagisse assim. – Desculpou-se a Esme.

 

- A culpa não é sua. Não sabia.

 

- Está tudo bem? – Perguntou a Rose vindo ter connosco.

 

- Sim… - Respondi a fungar.

 

- Estava cheia de saudades! – Disse a Rose a abraçar-me. Nunca esperei esta reacção vinda dela, pensava que ela ia ficar chateada comigo por eu ter ido embora sem me despedir.

 

- Não estás chateada comigo? – Perguntei-lhe.

 

- Já estive, ao princípio, mas depois percebi que se deve ter passado algo importante para fazer tu ires embora sem te despedires de mim. Já não estou chateada. Estou feliz por voltar a ver-te. – Disse ela sinceramente. Via-se que ela estava verdadeiramente feliz. – É tua filha?

– Perguntou ela carinhosamente a olhar para a Amber.

 

- Sim. É. – Respondi.

 

- É linda! – Admirou. - Como te chamas? – Perguntou a Rose baixando-se para ficar da mesma altura que a Amber.

 

- Amber. – Disse ela agora menos envergonhada.

 

- Eu sou a Rose.

 

- Também sou Rose! – Disse a Amber, com um sorriso no rosto. – Chamo-me Amber Rose. – Informou ela à Rose. Eu sorri com o que ela disse. Era por causa da Rose que a Amber tinha Rose no nome. A Rose ficou um pouco surpreendida e depois olhou para mim. Consegui perceber o que é que ela iria perguntar. Desde pequeninas que conseguíamos comunicar apenas com o olhar. Eu afirmei com a cabeça e a Rose abraçou-me logo de seguida.

 

- Obrigada! – Disse ela. Ela percebeu que a Amber era Amber Rose por causa dela. Ela ficou tão contente por isso. – Vamos para a sala? Todos querem falar contigo. – Informou a Rose.

 

- Ok. – Disse eu hesitante.

 

- Vá, vamos. Os outros não vão reagir como o Jasper, ele está a ser estúpido. – Disse ela.

 

- Ok. – Disse eu um pouco mais confiante. Fomos em direcção à sala. Quando eu entrei o Jasper ainda estava lá e não gostou muito de me ver outra vez.

 

- Ainda estás aqui? Pensei que já te tinhas ido embora! Vou para cima.

 

- Jasper! Vais comer connosco! – Repreendeu a Esme.

 

- Perdi o apetite! – Disse ele subindo as escadas. Não me permiti chorar outra vez. Tinha de ser forte. Tinha de ser superior.

 

- Amber Rose, anda conhecer o Ray. – Disse a Rose para a Amber carinhosamente. A Rose estava mesmo orgulhosa de eu ter posto o nome dela na minha filha. A Amber sorriu para a Rose e foi com ela. Foi conhecer o Ray. Ele fazia muito lembrar o Emmet.

 

- Estava cheio de saudades! – Disse o Edward abraçando-me por trás. Sorri com a reacção dele. Ele era um irmão para mim. Sempre cuidou de mim.

 

- Também estava com saudades tuas. – Disse-lhe.

 

- Sentimos todos a tua falta, Alice. – Disse a Bella dando-me um beijo na bochecha e um abraço. Depois veio o Emmet. Ele era alto e forte e quando me abraçou, fiquei sem os pés no chão.

 

- Emmet, podes-me pôr no chão. – Disse-lhe rindo-me um pouco.

 

- Vá, vamos todos comer e conversamos durante o jantar. – Sugeriu a Esme.

 

- Ok. - Respondemos.

 

Fomos todos para a sala de jantar. Tinha uma mesa enorme em madeira no meio da sala com várias cadeiras à volta. A mesa estava linda. Tinha os copos em cristal, com loiças pareciam ser caras. Tinha algumas molduras nas paredes e um tapete no chão. Sentámo-nos todos. Pusemos a Amber e o Ray ao lado um do outro para começaram a socializar. Depois eu estava sentada do lado esquerdo da Amber e a Rose estava do lado direito do Ray. O Emmet estava ao lado da Rose. A Esme sentou-se ao meu lado e o Carlisle sentou-se ao lado da Esme. Ao lado do Emmet sentou-se o Edward e depois a Bella, sobrando um lugar, que pertencia ao Jasper.

A noite passou-se rápida. Foi muito divertida. O Emmet e o Edward só contavam anedotas e faziam piadas da Bella e da Rose. Sentia mesmo a falta deles. Só percebi isso agora, que estava aqui com eles. Eles receberam-me de braços abertos depois de eu os ter abandonado sem aviso nenhum. Eu amava-os tanto. Eles eram a minha verdadeira família.


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Notas finais do capítulo

Fiquei mesmo muito feliz por tanta gente ter comentado o outro capitulo! Quero agradecer a todas que comentaram!
Se gostaram deste capitulo, comentam. Se não gostarem comentem a dizer o que não gostaram e se amaram podiam recomendar :$ ahah :P
Fico à espera dos vossos comentários!
Bjs
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