My Destiny Is You escrita por Nyh_Cah


Capítulo 14
Capítulo 14


Notas iniciais do capítulo

Antes de lerem quero esclarecer umas coisas. Houve um leitor ou leitora que escreveu o seguinte comentário:

"desculpe mas acho que se vc for fazer uma historia tem que saber sobre oq está escevendo alice nao pode engravidar ela é estereo porque ela é uma vampira e ela só conheceu o jasper depois que se tornou uma vampira nao tem como ela ficar gravida e morar em seatle porque ela BRILHA NO SOL!!!!!!!"

Quero esclarecer a toda a gente que esta fic passa-se num Universo Alternativo, onde nenhuma das personagens são vampiras! Eu sei que a maior parte das pessoas sabe disso mas apenas quero tudo esclarecido porque fiquei chocadissima quando li esse comentário!
Espero que agora todos entendem a fic e que não apareçam comentários assim porque chega a ofender! Desculpem!
Espero que entendam!




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No dia a seguir, acordei com a médica a chegar ao quarto.

- Bom dia. – Disse ensonada, tanto para médica como para a Rose.

- Bom dia. – Disseram as duas.

- Vou dar-lhe alta, mas como já disse quero repouso absoluto durante uma semana.

- Ok, vou seguir isso à risca.

- Ainda bem. Não se esqueça da consulta daqui a duas semanas.

- Não, não me esqueço. – Disse com um sorriso. A médica deixou-nos e eu fui vestir-me. Depois a Rose levou-me para casa da Esme. Quando lá cheguei a Amber veio ter comigo.

- Mamã, estás bem? – Perguntou ela à beira do choro.

- Meu amor, não chores, a mãe está bem.

- Eu não quero que fiques doente outra vez. – Disse ela triste. Ela chegou-se mais ao pé de mim e sussurrou para o meu ouvido. – Eles já sabem do meu maninho? – Ri-me. Ela era tão adorável.

- Sim, já sabem. – Disse sorrindo.

- Ainda bem, não sei se conseguiria esconder por mais tempo. Estou tão entusiasmada! – Falou aos pulinhos e batendo palmas. Começaram todos a rir.

- O que é que já sabemos? – Perguntou a Rose.

- Que eu estou grávida. Eu contei à Amber e disse para ela não contar pois queria ser eu. – Riu-se tudo de novo.

- Ok, agora a menina Alice vai para a cama descansar. – Disse a Rose

- Mas…

- Mas nada, vais ficar aqui esta semana e nada de recusares. Tens de repousar e não consegues cuidar da Amber e repousar ao mesmo tempo.

- Mas assim vou dar trabalho. – Reclamei.

- Querida, não vais. Gosto de vos ter cá em casa e quero ajudar. Diz que ficas! – Suplicou a Esme.

- Ok, eu fico. – Disse sorrindo.

- Logo, passo no teu apartamento e trago roupas para ti e para a Amber, ok?

- Ok, obrigada, Rose.

- Vá, agora para a cama.

Ela levou-me para o quarto onde eu e a Amber íamos ficar. Estávamos a ir em direcção ao quarto do Jasper.

- Vais ficar no quarto do Jasper, não há mais quartos disponíveis, vamos todos dormir cá esta noite.

- Ok, não faz mal.

- Vou lá a baixo, já volto para te fazer companhia. – Disse a Rose.

- Ok. – Respondi. Estava a sentir-me muito fraca. Despi a roupa e vesti uma t-shirt do Jasper que me ficava um pouco acima dos joelhos. Pus-me dentro da cama e descansei um pouco. Passados uns minutos a Rose voltou para o quarto.

- Como estás? – Perguntou a Rose ternamente.

- Bem, dentro dos possíveis.

- Mas sentes-te mal? – Perguntou já preocupada.

- Sinto-me fraca como se os meus braços e as minhas pernas não tivessem força para nada nem sequer para andar.

- Já tomaste o suplemento de ferro, hoje?

- Sim, deram-me no hospital, agora tenho de tomar ao fim da tarde.

- Ok, porque não tentas dormir um pouco, se calhar, depois sentir-te-ias melhor.

- Ok, vou fazer isso. – Fechei os olhos. Ainda ouvi a Rose a sair do quarto, depois adormeci. Voltei a acordar, com a Amber. Ela estava a sussurrar o meu nome ao meu ouvido e a fazer carinho na minha bochecha.

- Olá, princesinha… - Disse ainda ensonada.

- Temos de ir comer. – Disse ela com um sorriso doce na cara.

- Ok. – Disse esfregando os olhos. Reparei que a Rose também estava no quarto.

- Já te sentes melhor? – Perguntou a Rose.

- Sim, já me sinto menos fraca.

Descemos as três e fomos comer com o resto da família. O almoço foi divertido. Depois do almoço, fiquei no sofá a vê-los jogar Wii. A Amber estava a jogar com o Emmet mas estava a perder. A Rose tinha ido ao meu apartamento, buscar roupa para mim e para a Amber.

- Sentes-te melhor? – Perguntou a Esme, sentando-se ao meu lado.

- Sim, estou bastante melhor. – Disse com sinceridade.

- Estás a pensar contar ao Jasper? – Perguntou a Esme.

- Não sei… Sei que ele tem o direito de saber mas também não lhe quero estragar a relação, por mais que não goste da Katherine.

- Pois, compreendo. Mas tenho a certeza que se lhe contasses, ele iria ficar feliz e iria aceitar o bebé.

- Eu gostava que ele aceitasse este bebé, como aceitou a Amber.

- Queres o quê? Rapaz ou rapariga?

- Não sei. Eu não me importo com o sexo. Vai ser meu filho e vai ser amado. – Disse fazendo uma festa na minha barriga. A Esme sorriu.

- Estás de quantos meses?

- Quase dois, estou de sete semanas.

- Estou tão entusiasmada por ter outro neto. – Disse a Esme feliz. Ri-me.

- Eu já lhe vou dar o segundo, já está na hora do Edward e a Bella dar-lhe um. – Disse rindo. A Esme também riu.

- Sim, tens razão. Faltam eles.

Continuamos a falar e eles continuaram a jogar. O Ray acabou por ganhar a todos. O Emmet estava orgulhoso do filho ter ganho o jogo. Era mesmo um pai babado. Depois fui para cima. Tomei um banho rápido. Sequei o cabelo, vesti o pijama e enfiei-me dentro da cama. A cama tinha o cheiro do Jasper o que me inebriava. Afundei a cabeça na almofada para cheirar mais, acabei por adormecer. Voltei a acordar quando a Esme veio deitar a Amber mas cai de seguida no sono outra vez.

Acordei no dia a seguir, sem a Amber ao meu lado. Olhei para o relógio e vi que já era meio-dia. Vesti uns calções curtos e deixei a camisola do Jasper vestida. Fui para baixo. Estava com fome. Dirigi-me à cozinha, não estava lá ninguém. Fiz uma sandes e comi satisfatoriamente. Depois de comer, voltei para o quarto e deitei-me. Não queria arriscar mais a vida do meu bebé. Liguei a televisão e pus-me dentro da cama. Fiquei a assistir uma série que estava a passar. Passado um bocado a Rose aparece no quarto.

- Onde estavam todos? – Perguntei.

- Estávamos no jardim a falar para não te acordarmos. – Disse a Rose um pouco séria.

- Passasse alguma coisa? – Perguntei. Sentia que se passava alguma coisa e que a Rose tinha algo para me dizer.

- Alice, não quero que te passes e que fiques stressada. Acho que tens o direito de saber mas quero que fiques calma.

- Ok… - Disse desconfiada.

- Hoje de manhã, quando a minha mãe acordou encontrou um bilhete do Jasper na mesa da cozinha.

- Sim?

- O bilhete dizia que ele ia para fora do país, ia espairecer e que ia ficar fora alguns meses. Não explicou o porquê, só disse que tinha de sair daqui para conseguir pensar e recompor as coisas. E também disse que já não estava com a Katherine mas não explicou porquê. Alice, ele não vai estar cá durante a gravidez. – Fiquei parada a olhar para a Rose. O Jasper não estaria cá! O que eu iria fazer? Eu não conseguiria sustentar dois filhos, sozinha. Estava a entrar em pânico. – Alice, respira. Calma, por favor. – Suplicou a Rose. Tentei respirar mas parecia que tinha um peso no meu peito. Não estava a conseguir respirar bem. A Rose abraçou-me e eu tentei acalmar nos braços dela. Eu tinha de acalmar, tinha de ficar emocionalmente bem para o meu bebé. Comecei a respirar com mais facilidade, estava a ficar mais calma. – Já estás mais calma? – Perguntou a Rose preocupadamente.

- Sim… - Disse baixinho.

- Alice, quero que saibas que vamos estar sempre a apoiar-te que emocionalmente como financeiramente. Nós sabemos que não tens dinheiro para tudo, por isso vamos ajudar-te.

- Obrigada, a sério. Não sei o que faria sem vocês. – Disse mais calma. – Já contaram à Amber?

- Já. Ela ficou um pouco triste mas compreendeu.

- Onde ela está?

- Está na piscina com o Emmet, o Edward e o Ray. Só a Bella é que foi trabalhar porque não podia faltar, de resto ficou tudo em casa. Queres ir lá para o jardim? Sentas-te numa cadeira ou numa espreguiçadeira.

- Sim, pode ser. Estou um pouco farta de estar no quarto.

- Então anda. – Disse a Rose sorrindo. – Vai correr tudo bem. – Disse-me.

- Espero bem que sim. – Desabafei.

- Claro que vai correr. – Disse ela optimista. Sorri para ela. Fomos as duas lá para baixo. Estavam todos no jardim, a Amber estava a divertir-se na piscina. Sentei-me ao pé da Esme e depois a Rose sentou-se ao pé de mim. Enquanto eles estavam na piscina, nós conversávamos sobre banalidades. Passado uma meia hora a Amber saiu da piscina com frio. Fui buscar uma toalha e enrolei-a numa toalha, de seguida, sentei-a ao meu colo.

- A piscina estava boa? – Perguntei-lhe.

- Sim, estava. O tio Edward ensinou-me a nadar e a mergulhar! – Disse ela feliz.

- Depois tens de mostrar à mãe, ok?

- Ok. Como está a minha maninha? – Perguntou ela dando-me um beijo na minha barriga.

- Está bem, mas como sabes que é uma maninha e não um maninho?

- Porque vai ser uma maninha! – Disse ela com convicção. Rimo-nos todos.

Quando a pizza chegou fomos todos comer, depois o Edward e o Emmet foram brincar com o Ray e com a Amber para a relva.

No final da semana voltei para o meu apartamento. Já não precisava de estar em repouso absoluto mas ainda tinha de descansar. Já ia trabalhar mas a Rose não me deixava fazer muita coisa. Normalmente ficava ao balcão a atender as pessoas.

Já estava de quatro meses, o tempo tinha-se passado num instante. A minha barriga já se notava. A Amber continuava deslumbrada com a gravidez, estava cada vez mais entusiasmada por ir ter um irmão ou uma irmã, claro que ela preferia uma irmã. Ela estava sempre a mimar-me e a fazer carinho na minha barriga. Não podia haver filha mais perfeita. Hoje, tinha consulta, em princípio ia saber o sexo do bebé. Estava tão entusiasmada. Queria que o Jasper estivesse aqui para acompanhar a gravidez mas ele nunca mais deu notícias. Nunca mais ligou nem mandou cartas. Queria que ele voltasse antes de eu ter o bebé. Queria que ele acompanhasse nem que fosse apenas um mês de gravidez, ele já não acompanhou a da Amber por isso queria que ele acompanhasse esta. De certa forma a culpa era minha, eu devia ter-lhe dito mais cedo que estava grávida e não deixar que ele se fosse embora sem saber.

Estava a preparar-me para a consulta, a Amber tinha ficado na casa da Rose. Ela e o Ray davam-se muito bem um com o outro. Quando acabei de tomar o pequeno-almoço, segui para o hospital. Dei o meu nome na recepção e fiquei à espera que me chamassem. Esperei um quarto de hora e a enfermeira mandou-me entrar no consultório.

- Bom dia. – Disse a médica.

- Bom dia. – Disse educadamente.

- Como tem estado?

- Bem.

- Ainda bem. Vá para a maca. Vamos ver se temos sorte e possamos saber o sexo.

- Estou ansiosa para saber o sexo! – Disse. Deitei-me em cima da maca e levantei ligeiramente a camisola. A médica pôs-me o gel na barriga e começou a examinar o bebé. Ela indicava-me sempre onde estava a cabeça, e os pés, as pernas e as outras partes do corpo. Adorava ouvir o seu coração a bater.

- Está tudo bem com o bebé. E posso dizer que estamos com sorte.

- O que é? – Perguntei curiosa.

- É…

- Doutora, não faça suspance! – Supliquei. A médica riu-se um pouco.

- É uma menina. – Disse a médica com um sorriso.

Estava tão feliz! Ia ter outra menina! Já estava a chorar, isto de estar grávida tem as suas desvantagens. Limpei as lágrimas e levantei-me da cama e fui sentar-me na cadeira à frente da secretária da médica.

- Então, está tudo bem com a sua menina e volte daqui a quatro semanas, ok?

- Ok. Adeus, doutora.

Sai do consultório e reparei que já eram horas de almoçar. Parei num restaurante ali perto e almocei. Depois fui para casa descansar um pouco. Por volta das seis fui tomar um banho e depois fui vestir-me. Vesti uma camisola que marcava a minha barriga e umas calças justas. Penteie o meu cabelo e depois fui para casa da Esme. Quando lá cheguei, já lá estavam todos.

- Boa noite. – Disse entrando em casa.

- Boa noite. – Disseram todos.

- Então, Alice? Sabes se é menino ou menina? – Perguntou a Rose entusiasmada.

- Sim, sei! – Disse sorrindo.

- O que é? – Perguntaram todos.

- Chamem a Amber e o Ray. – Disse. A Rose foi chama-los. A Amber veio para o pé de mim e sentamo-nos as duas no sofá.

- Então é menino ou menina, mamã? – Perguntou a Amber curiosa.

- É… é uma menina. – Disse.

- Vou ter uma maninha? – Perguntou a Amber entusiasmada.

- Sim, vais! – Disse beijando-lhe a bochecha.

- EHEHE – Disse ela saltando no sofá.

- Amber… - Repreendeu a Esme docemente por ela estar a saltar no sofá.

- Desculpa, avó. – Disse ela sorrindo timidamente.

Continuamos a falar e depois fomos jantar. Estava a ser uma noite muito divertida. Depois de todos comerem, as crianças, o Emmet e o Edward foram brincar para o quarto e eu a Rose, a Bella e a Esme ficámos a arrumar a mesa e a cozinha. Depois de arrumarmos tudo, fiquei na cozinha a falar com a Esme.

- Esme, o Jasper alguma vez lhe disse um nome que gostaria de por à sua filha? – Perguntei. Eu queria que este nome fosse ele a escolher pois eu escolhi Amber.

- Quando ele estava com a Maria, logo ao princípio, disse que se alguma vez tivesse uma filha chamaria de Olívia.  

- Eu gosto do nome. Acha que eu devo chama-la de Olívia? Eu queria que o Jasper escolhesse o nome para este bebé, pois eu escolhi o da Amber mas ele não está aqui.

- Acho que sim, querida. Acho que poderias chama-la de Olívia, é um nome bonito e podes ter a certeza que o Jasper gosta.

- Obrigada, Esme. Achas que os outros vão gostar?

- Vão, quando a Rose esteve grávida e não sabia que era um rapaz, ela esteve para a chamar de Olívia e todos gostaram do nome mas depois nasceu um rapaz e ela chama-o de Ray.

- Vai ser Olívia. – Disse decidida. Esme sorriu para mim. Fomos as duas para a sala onde estavam a Rose e a Bella a conversarem. Eu e a Esme sentámo-nos ao pé delas.

- Então, Alice, já tens nome? – Perguntou a Bella.

- Já. – Disse sorrindo.

- Qual é? – Perguntou a Rose curiosa.

- Olívia.

- Adoro, completamente. – Disse a Rose, vindo abraçar-me.

- É um bonito nome, Alice. – Disse a Bella.

- Obrigado. – Disse sorrindo.

Era meia-noite quando fomos para casa. A Amber estava cansada, veio a dormir no caminho. Quando cheguei lá, peguei-a ao colo e fui para casa. Vesti-lhe o pijama e meti-a na cama, ela adormeceu logo. De seguida, vesti eu o pijama e fui para a cama.


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Notas finais do capítulo

Espero que não me queiram matar! Eu disse a alguém que ainda ia acontecer mais alguma coisa mas prometo que a partir daqui as coisas começam a melhorar! Não me matem ok? Prometo, que o próximo capitulo vãoo amarr! :b
Espero que tenham gostado do capitulo e continuem a gostar da fic! (:
Bjs
S2