My Destiny Is You escrita por Nyh_Cah


Capítulo 12
Capítulo 12




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Os dias iam-se passando. Já estava um pouco melhor da anemia. Ainda me cansava com facilidade mas não com tanta. Já estava quase de dois meses. Ainda não sabia como iria contar ao Jasper da gravidez, nem a ele nem à família. A Amber também não sabia mas a ela eu tinha de contar mas não sabia se ela conseguiria conter-se e não contar nada a ninguém.

Estava deitada no sofá a ver televisão e a Amber estava a brincar no chão ao pé de mim. Já tínhamos jantado.

 

- Querida, vem cá? - Chamei a Amber, tinha de confiar nela. Ela iria gostar de saber.

 

- Sim, mamã?

 

- Gostavas de ter um irmão ou uma irmã? - Perguntei.

 

- Sim, era giro! - Disse ela com o sorriso amoroso no rosto.

 

- A mãe precisa de te dizer uma coisa mas tu não podes contar a ninguém, nem ao pai, nem aos avós, aos tios e ao Ray. Mesmo a ninguém. É um segredo só nosso.

 

- Ok, mamã. Eu não vou contar a ninguém. Vai ser o nosso segredo.

 

- A mamã está grávida. Vais ter um maninho. - Disse-lhe.

 

- Como?

 

- Agora não te posso explicar como, quando fores mais velha vais entender. - Disse.

 

- Ok. - Disse ela um pouco triste por ver que eu não ia dizer como. - Mas o papá também é o papá do meu maninho?

 

- É, mas não lhe podes dizer nada.

 

- Ok. - Disse ela. Abracei-a e depois deitei-a ao meu lado. Ficámos as duas a ver televisão.

 

- Mãe, quando é que vou ter o meu maninho? - Perguntou ela curiosa.

 

- Então, o teu maninho, está dentro da minha barriga e vai ficar aqui nove meses, como já está aqui há dois só faltam sete. Depois quando ele quiser sair, sai e vem cá para fora para o pé de nós. 

 

- Como é que ele vai sair? - Continuou ela curiosa.

 

- É outra coisa que vais entender quando cresceres, ok?

 

- Ok.

 

Por volta das onze, fomos as duas para a cama. No dia a seguir, acordei cedo para ir trabalhar. A Rose passava o dia todo a perguntar se eu estava bem, ela estava tão preocupada comigo. Passei o dia bem. Não tive enjoos nem tonturas. Lá para o fim da tarde, já notava o cansaço mas não era nada de especial. Fui buscar a Amber a casa da Esme e depois fomos para casa. Estava a fazer o jantar quando o telefone começou a tocar. Deixei o que estava a fazer e fui atender o telefone.

 

- Estou? - Perguntei, voltando para a cozinha.

 

- Alice, é o Jasper. Tudo bem? - Perguntou ele.

 

- Sim e contigo? - Respondi educadamente.

 

- Também. Achas que a Amber pode passar, amanhã, o dia comigo e com a Katherine e depois dormir cá em casa? - Perguntou ele. Não queria que a Amber ficasse tanto tempo longe de mim mas não podia proibir o Jasper de ver a Amber. Tive de dizer que sim.

 

- Sim, pode.

 

- Obrigada, tu vais mete-la a casa da minha mãe e depois eu vou lá busca-la ok?

 

- Ok.

 

- Vou dizer à Amber, boa noite.

 

- Boa noite.

 

Desliguei o telefone e chamei a Amber. Ela veio a correr para a cozinha.

 

- Sim, mamã? - Perguntou ela.

 

- Amanhã, vais passar o dia com o pai e dormir lá em casa dele.

 

- Ok. - Disse ela com um sorriso.

 

Depois de fazer o comer fomos as duas comer. Passamos a noite a ver televisão e depois fomos as duas dormir. Na manhã seguinte, arrumei as coisas que a Amber precisava para ir para casa do Jasper. Depois fui pô-la a casa da Esme e fui trabalhar.

Passei, o dia toda sentada. Estava cheia de tonturas.

 

- Alice, não é melhor ires para casa? - Perguntou a Rose preocupada.

 

- Não, vou ficar. Se eu for para casa sempre que me sentir mal, passo os dias em casa. Eu fico, está tudo bem. - Descansei-a.

 

- Ok. Mas se começares a ficar pior, eu levo-te a casa.

 

- Ok, Rose.

 

Continuámos a trabalhar e depois à tarde fui para casa. Deitei-me no sofá para descansar um pouco. Acabei por adormecer no sofá. Acordei com a campainha a tocar. Olhei para o relógio, eram nove da noite. Levantei-me do sofá preguiçosamente e fui atender a porta. Era o Jasper com a Amber. Ela estava com lágrimas nas bochechas.

 

- O que se passa? - Perguntei em pânico, baixando-me para estar à altura da Amber.

 

- Não sei. Ela esteve bem o dia todo, agora ao fim da tarde tive uma emergência no trabalho e ela ficou com a Katherine. Quando cheguei a casa, ela veio ter comigo e disse que queria vir ter contigo. Eu disse-lhe que ela ia dormir cá hoje e ela começou a chorar a dizer que queria ir para casa. Não sei o que se passou.

 

- Ok. Fizeste bem em traze-la.

 

- Adeus. - Despediu-se. Fechei a porta e levei a Amber para o sofá. Queria perceber porque é que ela quis vir para casa. Ela já tinha dormido em casa da Esme e não houve problemas.

 

- O que se passou, querida? Porque quiseste vir para casa? - Perguntei-lhe carinhosamente.

 

- Porque estava com saudades tuas. - Disse ela. Sabia que ela estava com saudades mas também sabia que não era só isso. Devia ter-se passado algo para a deixar assim. Ela estava triste.

 

- Só isso, querida?

 

- Sim. - Disse ela. Não queria insistir com ela. Ela ia acabar por me contar.

 

- Já comeste? - Perguntei. Ela afirmou com a cabeça. Abracei-a e ela ficou ali aconchegada. Comecei a ficar com fome. Levantei-me do sofá e fui à cozinha buscar algo para comer. Comi e voltei para ao pé da Amber. Algo se devia ter passado mesmo. A Amber não tinha dito uma palavra desde a minha última pergunta. Não tinha brincado e estava triste. Estava a ficar aflita. Ela acabou por adormecer aconchegada a mim. Peguei-lhe e meti-a na cama. Depois, fui-me deitar também. Estava cansada.

 

No dia a seguir, levantei-me, acordei a Amber, tomámos o pequeno-almoço, deixei a Amber na Esme e fui com a Rose para o trabalho.

 

- Passou-se alguma coisa com a Amber. - Disse para a Rose.

 

- Porquê?

 

- Ela ontem foi passar o dia com o Jasper e ia lá dormir em casa dele. À noite, o Jasper veio trazer a Amber a casa porque ela lhe pediu e começou a chorar quando ele disse que ela tinha que ficar lá. Não compreendo, ela já dormiu em casa da Esme e não fez isso. Depois, à noite, lá em casa não falou, não brincou. Apenas ficou aconchegada a mim a ver televisão com um ar tristonho. Ela não é assim. Estou preocupada.

 

- Já lhe perguntaste o que se passa?

 

- Já! Ela disse que apenas tinha saudades minhas mas eu sei que se passou algo.

 

- Espera, dá-lhe tempo. Ela vai acabar por contar.

 

- Ok. Espero que não tenha sido nada de mau.

 

- Não deve ter sido.

 

Continuamos a trabalhar, à hora de almoço fomos comer a um restaurante no centro comercial. Depois de almoçarmos, voltámos para a loja.

 

- Alice, quando é que vais ao médico? - Perguntou a Rose.

 

- No Sábado de manhã.

 

- Depois conta tudo o que o médico disse.

 

- Claro que sim! - Disse sorrindo.

 

Quando acabou o nosso turno, fui para casa com a Amber. Tentei puxar outra vez a conversa de ontem mas ela não me disse nada. Por volta das dez e meia fomos dormir e o outro dia correu normalmente. Sábado de manhã, amanhã, tinha a consulta. A Amber vinha comigo.

 

No dia seguinte, acordei, tomei um banho rápido e vesti-me. Depois fui acordar a Amber, ajudei-a a vestir-se e fomos as duas tomar o pequeno-almoço. Quando estávamos as duas prontas, fomos para o hospital. Dei o meu nome na recepção e fiquei à espera que me chamassem. Fiquei à espera um quarto de hora e depois mandaram-me entrar.

 

- Bom dia! - Disse ao entrar na sala.

 

- Bom dia! - Disse a médica educadamente. - Sou a doutora Dempsey.

 

- Muito prazer, Alice.

 

- Já li a sua ficha. Está grávida e tem anemia.

 

- Sim. Já tomo suplementos de ferro, duas vezes ao dia mas continuo a sentir-me extremamente cansada, alguns dias.

 

- É normal. Quando se sentir cansada, descanse. Não faça grandes esforços e tenha uma alimentação rica em ferro.

 

- É o que eu tenho feito.

 

- Bem, agora quero fazer-lhe uma ecografia. Vamos para a sala do lado.

 

Levantámo-nos e fomos para a sala do lado. A Dr. Dempsey mandou-me deitar.

 

- Amber, ficas ai sentadinha, sossegada ok? - Perguntei-lhe. Ela afirmou com a cabeça e sentou-se numa cadeira que estava naquela sala. Subi para a maca e deitei-me. Subi um pouco a camisola e a médica pôs-me o gel na barriga. Estava um pouco frio. Ela pôs aquela máquina na minha barriga e começou a examinar o bebé.

 

- O bebé está bem por enquanto mas tem que ter cuidado e vai ter que vir mais vezes cá por causa da gravidez anémica. Só para ter a certeza que está tudo bem. Ok?

 

- Ok. Eu só quero que corra tudo bem e que o bebé nasça saudável.

 

- E vai nascer. Eu vou fazer de tudo para que corra bem. - Sorri para a médica. Ela limpou-me a barriga e voltámos para o consultório dela.

 

- Vou marcar a consulta para daqui a três semanas.

 

- Ok, pode marcar para um Sábado de manhã? É o dia que me dá mais jeito.

 

- Claro que posso.

 

A doutora deu-me um cartão com o dia da consulta e depois despedimo-nos e fui-me embora.

 

- Mamã, está tudo bem com o maninho não está? - Perguntou a Amber quando saímos do hospital.

 

- Sim, está meu amor.

 

- Ainda bem! Estou tão ansiosa para brincar com ele. - Disse ela entusiasmada. Fomos ao shopping e depois almoçámos por lá. À tarde viemos para casa. Brinquei com a Amber a tarde toda. Por volta das sete e meia fomos para casa da Esme.

 

- Então o que o médico disse? - Perguntou a Rose baixinho para ninguém ouvir.

 

- Disse que estava tudo bem com o bebé e que tinha que ter cuidado e também que tinha de ter mais consultas do que de costume por causa da anemia. Mas está tudo bem com ele é o que interessa.

 

- Pois é. E tens de fazer para que continue a correr bem.

 

- Eu vou fazer por isso. - Disse confiante. Continuamos a falar de banalidades. O resto da família foi chegando, primeiro, o Edward e a Bella e depois o Jasper com a Katherine.

 

- Alice, a Amber pode vir passar o dia comigo, amanhã? - Perguntou o Jasper quando me apanhou sozinha.

 

- Sim, se ela quiser.

 

- Ok. Podes ir perguntar-lhe?

 

- Posso. - Sai de ao pé do Jasper e fui ter com a Amber que estava a brincar no quarto dos brinquedos aqui em casa da Esme. - Querida, amanhã vais passar o dia com o pai, ok? - Ela olhou para mim em pânico e negou com e cabeça. - Porque, princesinha, sempre gostaste de estar com o pai. Qual é o problema agora.

 

- Não quero ir. - Disse à beira do choro.

 

- Porquê, princesinha? Porque não contas à mãe o que aconteceu?

 

- Ela disse que não acreditarias em mim. - Disse ela já a chorar. Não gostava nada de a ver a chorar.

 

- Ela, quem, querida? - Continuei.

 

- A Katherine? - Disse ela.

 

- O que ela te fez? - Perguntei com um pouco de raiva. O que é que aquela mulher fez para deixar a minha princesinha assim?

 

- Ela bateu-me e aleijou-me. Fiquei com marca. - Disse ela entre soluços. Ela levantou-se e subiu a camisola, ela tinha uma marca negra. Aproximei-me e reparei que tinha a forma de dedos. Não tinha reparado nisto. A Katherine não tinha direito nenhum de bater na Amber.

 

- Porque é que ela te bateu? - Queria perceber o motivo. A Amber era uma menina bem comportada, nunca precisei de lhe bater para lhe chamar à atenção. Ela quando fazia algo mal, sabia-o e pedia desculpas, logo.

 

- Porque eu tinha uns brinquedos desarrumado e ela disse para arrumar e que me castigava se não estivessem arrumados dentro de cinco minutos. Deu-me vontade de ir à casa de banho e fui antes de arrumar os brinquedos. Quando sai da casa de banho, ela gritou comigo e depois bateu-me por eu ainda não ter arrumado os brinquedos. - Disse ela continuando a chorar. Não arrumar os brinquedos não era desculpa para bater na Amber com tanta brutalidade. Levantei-me bruscamente e fui ter com o Jasper.

 

- Desculpa, Jasper mas a Amber não quer ir e eu também não deixo ela ir. Podes ir lá visita-la a casa mas não quero que a Amber fique próxima da Katherine.

 

- Alice, tenho o direito que a Amber passe o dia comigo e já era tempo de aceitares a Katherine.

 

- Eu até posso aceitar a Katherine mas não suporto que batam na minha filha e a deixem marcada, isso não suporto.

 

- O quê? - Perguntou o Jasper surpreendido.

 

- A Katherine bateu na Amber e a Amber ficou marcada. A Amber entrou em pânico quando eu lhe disse que ia passar o dia contigo, achas normal?

 

- Não?- Respondeu ele. - Katherine, é verdade? - Perguntou ele para ela.

 

- É mas eu mandei-lhe arrumar os brinquedos e ela não arrumou.

- Defendeu-se ela.

 

- Ela foi à casa de banho e mesmo assim isso não era motivo para lhe bateres, ralhavas com ela que ela ouvia. Não te quero próxima dela e Jasper se quiseres vê-la vai lá a casa ou então sai sozinho com ela. - Disse. Virei as costas e fui para o pé da Amber que continuava a chorar. Peguei-a ao colo e limpei-lhe as lágrimas. - Shh! Shh! Está tudo bem, agora. A mãe já resolveu as coisas. Ela já não se aproxima de ti. Shh! Shh! - Ela foi acalmando aos poucos.

 

- O que foi aquilo na sala, Alice? - Perguntou a Rose a entrar no quarto.

 

- Lembraste de eu te dizer que algo se tinha passado com a Amber? - Ela afirmou com a cabeça. - A Katherine bateu-lhe por ela não arrumar uns brinquedos e ela ficou com medo. Não queria ir para casa do Jasper. Eu não tolero que ela bata na minha filha, Rose. Ela está marcada. - Expliquei.

 

- Marcada? Deixa ver. - Pediu a Rose. Levantei a camisola à Amber para a Rose ver onde ela estava marcada. - Ela não tinha direito nenhum de fazer isto à Amber. - Disse a Rose indignada.

 

A Rose já não gostava da Katherine e agora muito menos. A Amber passou o resto da noite ao meu lado. Ela não gosta mesmo da Katherine. Depois do jantar, eu e a Amber fomos para casa. Em casa, fomos logo dormir. Eu estava cansada e a Amber também.


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Notas finais do capítulo

Quem odeia a Katherina que meta a mão no ar! (metendo mão no ar) ahaha :b acho que há muito gente a odia-la não?
Espero que continuem a gostar da história! O momento que mais esperam está cada vez mais próximo! (:
Quero muitoo comentários, ok?
Bjs
S2