-Eu estou bem, Ryan. - Nell sorriu. Podia ter caído mas ainda podia andar.

-Faço questão. - o mais alto o pegou no colo. Por que o pequeno tinha de ser tão orgulhoso?!

-vai pegar mal pra você...! Eu posso fazer isso sozinho.

-Tarde demais. - Ele se viu à porta da enfermaria.

-Ryan, Me tira daqui, droga! - ele respondeu, impaciente e irritado, os olhos rosa mais felinos que nunca. - Detesto hospitais!! - ele colocou a mão em cima do olho direito, que agora notava o outro, era opaco.

-O que tem com o seu olho? - ele andou para o lado oposto, ainda peocupado com o mais novo.

-Nada de novo. Não enxergo com ele desde que me entendo por gente. - o que não é muito tempo.

-Acho que aqui está bem. - ele abriu a porta do quarto. Talvez Alex soubesse o que fazer.

Ele o colocou em cima da própria cama, parecendo tão frágil que ele não queria soltar.

-Trouxe ele aqui por quê? - Alex riu. O olhar pervertido deixava bem claro o que ele estava pensando.

-Calado. - o olhar severo mudou e ele se dirigiu ao outro. - O que aconteceu com o seu olho, Nell?

-Ryan. - O ruivo ollhou para ele depois de um breve segundo de transe. - Ele não quer falar. e ele não lembra de quase nada antes disso. Até  onde ele se conhece, foram apagados nove anos. Então calado você para não fazer nenhuma merda.

Aquele foi o único segundo que o garoto se lembrava de ter agradecido ao ruivo.