Ange de Feu escrita por Mah Nunes


Capítulo 50
Capítulo 50




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:- O que houve? Que cara é essa? (Bella)

:- Uau (Edward)

:- Edward? (Bella)

:- Uau (Edward)

:- Para de palhaçada seu bobo (Bella)

Eu não resisti e fui até ela e lhe beijei. Depois eu voltei e guardei a comida em uma cesta que ela havia colocado em cima da bancada.. Logo estávamos no meu carro e fomos ao nosso piquenique. Eu a levei à um lugar lindo, era em La Push. Gostava de pensar naquele lugar como o fim do fixo e o inicio do infinito. Era um penhasco onde a mata encontrava com o mar. Estendemos toalhas e cobertores no chão e coloquei a comida dela ali. Ela havia trazido uma garrafa de vinho e eu não entendi porque, mas também nem perguntei. Após ela estar comendo e nós conversando ela me pergunta

:- Não vai comer nada? (Bella)

:- Er. Bella. Eu não como comida (Edward)

:- Eu sei, trouxa. É que eu trouxe uma garrafa de sangue para você (Bella)

:- Ah ta. Obrigado (Edward)

Nessa ela me surpreendeu. Eu nunca esperaria que ela me trouxesse sangue. Mas eu tomei ali. Eu já começava a sentir sede mesmo. Eu não queria arriscar feri-la. Depois que ambos terminamos eu guardei as coisas no carro e deixei apenas as toalhas e os cobertores e nos deitamos e ficamos ali juntos. Naquele dia não chovia, mas também não estava quente. Quando Bella estava adormecendo meu celular toca novamente. Eu me levantei e fui atender, ela se sentou e ficou me esperando. Era Carlisle novamente.

:- Alô?! (Edward)

:- Edward. Já sabemos quem é a escolhida. (Carlisle)

:- E quem é? (Edward) Se foi Alice quem lhes contou farei ela morrer de uma vez por todas

:- Venha para casa o mais rápido possível e eu lhe contarei tudo. Adeus (Carlisle)

:- Esta bem. Adeus (Edward)

Voltei para avisar a Bella de que precisava ir e a encontro no celular. Eu achei estranho aquilo, mas achei melhor não perguntar. Quando eu me aproximava ela desligou o celular e se virou para mim e nós dois falamos ao mesmo tempo.

:- Eu preciso voltar para casa (Bella/Edward)

:- Claro, meu anjo (Edward)

:- Obrigada (Bella)

Nós recolhemos o que restava e fomos para o carro. De lá eu a deixei em sua casa e depois de nos despedirmos eu fui para minha. Milhões de coisas passavam por minha mente, mas as principais eram “Quem é a escolhida?”, “Como descobriram?”, “Se for Bella o que faremos?”. Nada conseguiria me acalmar. Passei o caminho inteiro pensando em possíveis respostas que pudessem mudar os fatos, mas nada podia modificar aquilo.

Bella PDV:

Quando elas finalmente pararam de me provocar nós fomos jantar. Assim que terminamos eu fui para o meu quarto para dormir, mas antes vi os meus e-mails. E havia um lá do mesmo cara que já havia me mandado outros. No e-mail dizia:

Bonne nuit, mon ange

A partir de hoje seu treinamento começa. Apenas esteja pronta e alguém que você conhece lhe dirá tudo o que precisa saber.

Tudo o que posso lhe dizer a partir de agora é que você foi escolhida devido a descendência e que seu destino é imutável.

Tudo começou a muito tempo, mas quem lhe explicará melhor será o seu entraîneur incendie.

Sweet dreams, mon Ange de Feu

Mas o que estava acontecendo, meu Deus?! O que esse cara quis dizer? Que história é essa? Por que ele não, simplesmente, explica tudo de uma vez? Fui interrompida de meus pensamentos com batidas na minha janela. Me levantei da cama e fui ver se era Edward que já estava ali. Errei feio. Mas... o que é que ele esta fazendo na minha janela? Acabei por abrir e deixando ele entrar.

:- Bella, me desculpe ir chegando assim a essa hora. Mas é que eu precisava falar com você (Peter)

:- Ok, ok. Se acalma, respira e me conte com calma (Bella)

Ele estava muito nervoso e enquanto tentava, inutilmente, se acalmar. Eu notei que ele tinha certa relutância sobre o que ele queria falar.

:- Bella. O que exatamente você sabe sobre a sua família? (Peter)

:- Por que essa pergunta? (Bella)

Será que isso tem relação com aquele e-mail cabuloso?

:- É que eu. Eu. Eu fui mandado aqui para. Para treinar você (Peter)

:-  Como assim “treinar”? (Bella)

:- Eu vim aqui só porque você foi a escolhida. Bella. Você não é uma garota comum. O sangue que corre em suas veias te dá o direito e o poder que poucas tiveram. E eu estou aqui para lhe ajudar a controlar esse poder (Peter)

:-  Ca. Ram. Ba. (Bella) Eu não sentia o chão embaixo de meus pés.

:- Só te peço que fique longe dos Cullen’s e não diga nada a ninguém. Eu começarei o seu treinamento amanhã. Adeus (Peter)

Ele saiu de meu quarto pela sacada e no mesmo instante em que ele desapareceu a minha janela foi trancada. Eu nem lhe havia respondido. Na verdade eu nem conseguia pronunciar um “a”. Fui tomar um banho rápido e logo fui para cama. Não é como se eu conseguisse dormir. Apenas fiquei olhando para o teto tentando encaixar cada informação. O que os Cullen’s tem? Por que eu devo me afastar? O que ele quis dizer quanto ao meu sangue? Que poder é esse? Por que eu tenho que fazer um treinamento? O que Edward esta fazendo agora? Poxa nem nessas horas ele sai da minha cabeça.

Enquanto eu ia longe com minhas perguntas sem respostas imediatas. Fui despertada pelo som de um carro se aproximando. Me levanto rápido e vou até a sacada ver quem havia chegado. Era Edward, mas na porta o meu pai lhe esperava, eles se cumprimentaram e entraram.

Depois de algumas horas ainda pensando nessas perguntas inconscientemente e pensando no que Edward estaria fazendo (O que ele tem a ver com tudo isso? Por que é tão difícil ter uma resposta?). Eu cai no sono, mas sem estar com sono realmente. E logo em minha frente eu vejo uma linda mulher de cabelos negros. Espera. É a... é a... é a minha mãe!

Ela estava sendo arrastada para uma espécie de tribunal. Lá havia muitas pessoas assistindo. O júri se manifestava fervorosamente condenando-a, mas antes que uma bagunça começasse o juiz se levantou e fez com que todos ficassem quietos. Com apenas algumas palavras apaccitum generilis.

:- Mademoiselle Ange de feu, perante as graves acusações e as série de provas eu a condeno à morte imediata. Você será enforcada, terá sua cabeça cortada e exposta no saguão do Conselho e o resto do corpo esquartejado e cremado. (Aro)


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