Livro 1 - a Mão que Move as Sombras escrita por vallim007


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Saudações amigos da noite sombria. Estou aqui, primeiramente, para agradecer a todos que lerão minha história. Antes de cada capítulo eu colocarei uma aula explicativa sobre o mundo das trevas. Nela conterá: Um conceito sobre o jogo, Um clã do jogo, e uma disciplina. Isso auxiliará aos leitores a compreender melhor este universo e se situarem na história!

Valew amigos!



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Aula I

 

* Conceito:

Vitae: Os vampiros se alimentam de sangue, e este sangue converte-se em vitae, um fluido substancioso, que sacia a fome vampírica.  A vitae dá o poder para que os vampiros promovam prodígios: como aumentar sua força física, velocidade e resistência. Com a vitae também é possível conjurar magias, como os tentáculos das sombras, e curar ferimentos contusivos (como um tiro ou uma apunhalada). Quando um vampiro fica com pouca, ou nehuma, vitae, ele entra em Frenesi: Um estado bestial, no qual o indivíduo perde o controle de seus atos, e tenta, insandecidamente, saciar sua fome de sangue, tendendo a atacar qualquer um a sua frente (amigos, inimigos, até animais).

 

 

* Clã:

LASOMBRA: Os Lasombras são os mestre da escuridão e das sombras, possuindo um talento para a liderança tão aguçado quanto os do Ventrue. De fato, muitos membros vêem os Lasombra e os Ventrue como reflexos distorcidos um do outro. Houve um tempo em que os Lasombras foram nobres, mas o caos de historiados membros e a formação do Sabá fizeram muitos deles deixarem para trás suas origens. Agora, os Lasombra se entregaram totalmente a maldição de serem vampiros. O Sabá afetou os Lasombra tão profundamente quanto o clã afetou o Sabá, e sem a administração desses aristocratas decaídos, o sabá iria se desintegrar. 

Apelido 
Guardiões 

Aparência
Muitos Lasombras de gerações antigas são descendentes de espanhóis e italianos alguns ainda mostram heranças dos mouras ou berberes. Mas os neófitos e ancilla e, carregam traços culturais e étnicos variados. A maioria dos Lasombras são atraentes e não existe nenhum Lasombra proletário de mãos calejadas 

Refúgio 
Muitos jovens Lasombra desprezam o refugio privado, dormindo junto do bando e mantendo lares comunitários. Contudo, velhos hábitos dificilmente morrem entre os guardiões; certos anciões mantém mansões antigas e lares pomposos. 

Antecedentes
Os Lasombras normalmente são profissionais de inclinação política ou instruídos. Os Lasombra tendem a ser, agressivos tanto física quanto socialmente. Os Lasombras são hábeis em discursos e na arte da manipulação. hábitos rudes são vistos com desgosto, pois os Lasombras são seres refinados 

Disciplinas do Clãs
Dominação, Potência, Tenebrosidade 

Fraqueza 
Os vampiros Lasombra não tem reflexo. Eles não aparecem em espelhos, fotografia,câmera de segurança,etc. Muitos membros acreditam que isso se deve a uma maldição devido á sua vaidade. E como os Lasombras estão voltados para as trevas, os Lasombras recebem um nível extra de dano ao se expor ao sol

 

 

* Disciplina

Tenebrosidade: O campo de atuação dos Lasombra, a Disciplina Tenebrosidade, concede ao seu usuário o poder sobre a escuridão. A natureza precisa da "escuridão" invocada é uma fonte de debate entre os Guardiões. Alguns acreditam que elas são sombras, enquanto outros, talvez mais corretamente, acreditam que o poder concede aos Membros o controle sobre a matéria prima de suas almas, permitindo a eles moldá-la em algo tangível. De qualquer forma, os efeitos da Tenebrosidade são assustadores, conforme ondas de escuridão envolventes turvam de dentro do vampiro, arrastando seus alvos como uma maré infernal, seus manipuladores criam tentáculos de sombra, invólucros de sombra, e até mesmo a transformação completa de si msmo em uma criatura sombria.

 

 

 

Capítulo I

 

Já faz dois dias que o gosto repulsivo de sangue revolve a minha boca. É difícil imaginar que situação tão calamitosa cairia sobre meu grupo. Que parte dos ritos não seguimos? que instruções mal colocadas eu proferi? em qual ponto de meus planos eu fui falho? É difícil imaginar, principalmente quando um membro de seu corpo é removido e insiste em demorar para repor. Aribert ainda não se recuperou, talvez a alcunha de "O Nazista" tenha sido colocada a prova. E falhado. Isso pode gerar algum trauma, se é que sua mente sádica permita traumas: Eu duvido.

 

Era uma noite chuvosa digna de horrores, talvez Stephen King ou quem sabe Connan Doyle seriam mais hábeis a descrevê-la. O vento forte chacoalhava as marquises mal construídas do Sobral, o bairro pobre da cidade. A Chuva era um colírio, que agia de maneira contrária, atrofiando sua retina e dificultando a visão. Estava realmente bem difícil enxergar. Éramos em cinco, eu e Aribert assumíamos nossos postos de Ductus e Sacerdote respectivamente, e de certa forma, éramos os pais daquelas jovens crianças da noite. Helena, uma bela Pander de fascies obtusas mas estranhamente atraente me acompanhava. havia algum vínculo emocional entre nós - Já faz tanto tempo que a maldição vampírica caíra sobre meus ombros que é realmente difícil distinguir - mas sem duvida, o sexo era intenso e satisfatório. Parte da missão consistia em sabotar um carregamento de cocaína que vinha da Venezuela. Os traficantes de Caracas estavam fortes, perigosamente ricos e bem armados e isso dificultava os negócios de Sabatella, o líder do trafico na favela da rocinha, e também, nosso contratante, no continente. O Rio perdia espaço, e o ganancioso Lasombra brasileiro viu um a um, seus negócios com o exterior afundarem com a preço imbatível dos venezuelanos. Aparentemente o governo deste país fazia vistas grossas para com os traficantes mais poderosos, e a guerrilha tinha forças suficiente para impor qualquer condição.

 

Andávamos, ambos, pelas ruas sujas e pouco frequentadas de Sobral. A chuva que insistia em complicar escorria pela cobertura bruxuleante de sombras que emanavam de minhas clavículas me protegendo da torrentes, já Helene, caminhava desprotegida. A água que escorria de suas têmporas e que chocava intempestivamente contra seus seios era abrasadora. Sua camiseta, bem molhada, delineava seu corpo simétrico e sensual; era uma boa companhia, em todos os aspectos. Sinto algo mover-se em meu bolso, imaginei ser uma ereção ou algo do gênero, mas era apenas o celular que marcava em seu visor o nome de Gastón. "Diga meu velho, eles estão vindo?"; "positivo, passaram pela ponte. Entre 5 a 10 minutos estarão sob vocês! preparem-se”. Eu olho rápida e precisamente para os olhos de Helene, ela entende que está na hora da ação!

 

Nos posicionamos sobre um rocha deformada de maneira que poderíamos ver o comboio que passaria na pista de terra abaixo. Seria um ataque surpresa vindo do alto e tínhamos a chuva para nos encobrir; não haviam expectativas de erros, e muito menos motivo para isso. O cenário estava completamente favorável a nós, e mesmo Helena sendo apenas um neófito , sua força e determinação eram as gerações que lhe faltava. Aos poucos o som dos relâmpagos que rompiam no céu rivalizaram com o som dos motores dos caminhões que se aproximavam. "São dois, não, três veículos. Teremos problemas com o terceiro" apontou Helene, enquanto seu sangue bombeava de suas veias encharcando seus músculos com pura vitae. Senti que a garota estava forte e poderia facilmente parar um dos caminhões com as mãos nuas, mas preferi não arriscar. De dentro dos trucks seminovos, mas envenenados, uma estranha musica latina mal cantada emanava dos speakers gravemente. Os tolos guerrilheiros nem enxergaram quando 3 tentáculos grandes emergiram das trevas e golpearam com força o primeiro caminhão, que cambaleou sobre o segundo, e consequentemente atingiu o terceiro. Foi um choque e tanto – Como eu adoro fazer isso –, certamente alguns deles estavam mortos.

 

Corremos em direção ao acidente. Uma torrente de cocaína extremamente limpa e refinada escorria das carrocerias em abundancia. Era uma carga multimilionária e que estava agora, longe das mãos do venezuelanos. "Está acabado. Saiam lentamente dos veículos, não há chance alguma de vitória. Malditos cheradores" esbravejei audivelmente entre os relâmpagos quando sinto três projéteis penetrarem em meu peito. "Cuidado" exclamou Helene enquanto corria em direção ao primeiro caminhão. Com uma força descomunal, a jovem Pander golpeou o para-choques dianteiro do Truck que capotou sobre o segundo. De trás, quatro homens bem armados com fuzis de curto alcance embestaram a atirar contra nós. Helene dançava entre as balas e corria sobre eles. Era um risco grande, não poderia permitir que ela se machucasse. Enquanto a minha vitae tapava vertiginosamente os rombos em meu peito, convoquei toda a feitiçaria Lasombra que conhecia. A escuridão tomou conta completamente do ambiente. Um tentáculo de treva envolveu Helene, que se aconchegou em meus braços, enquanto uma massa disforme de escuridão envolvia cada membro de meu corpo. Eu cresci, não só em estatura, mas em poder. A batalha estava acabada. Parecendo uma hidra Herculínea, corpulenta e repugnante, eu me movi, serpenteando, em direção aos guerrilheiros: Estáticos, apavorados, condenados. Helene, de olhos fechados, foi capaz de ouvir o crepitar de ossos espatifando-se e o cheiro de sangue fresco no ar – Foi de abrir o apetite. Uma carnificina sem limites. Em que mundo irreal eu permitiria que um mortal me ferisse e saísse vivo para contar vantagem? Não; No mundo das trevas o qual eu vivo, a realidade é impiedosa.

 


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado! Deixem reviews (comentários) por favor!



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