Pequena Flor de Lótus escrita por naathy


Capítulo 5
5. Conversa e surpresa.


Notas iniciais do capítulo

Gostaram da nova capa da Fic?

Nossa, a fic já passou de 1860 visualizações!
Obrigada! Espero que todos estejam gostando, até mesmo meus leitores fantasminhas. hihi

Queria agradecer o apoio das minhas leitoras queridas, obrigada, meninas!

Pessoal esse é o penúltimo capítulo da Manu no hospital, a partir do 7º a fic estará mais agitada.

Bom, acho que era isso.
Bora ler o capítulo...
beijo ;*



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    Com a autorização da menina, Carlos retirou-se do quarto indo chamar sua amada esposa, em poucos instantes já havia retornado trazendo consigo Clara.

 

    A menina olhava admirada a mulher elegante que estava ao lado de seu médico, realmente Clara, além da elegância na maneira de se vestir e se portar, era dona de uma rara beleza. Seus olhos eram de um castanho muito claro, assemelhava-se ao mel. Seu rosto com traços delicados e harmoniosos, combinavam perfeitamente com o seu cabelo castanho com mechas loiras que iam até a altura de seus ombros. Não era alta, nem baixa.

 

    - Manu, esta é Clara, minha esposa.

 

    - Prazer, Manoela! Ouvi falar muito de você na última semana. - Sorriu para a menina, seu sorriso era igual ao de Douglas. A menina corou com esta constatação.

 

    - O Prazer é meu, Sra. Clara.

 

    - Nossa! Por acaso você me acha velha, querida? - Manu apenas negou com a cabeça. - Então, me chame de Clara. - disse a bela mulher sorrindo.

 

    - Desculpe, senho...- recebeu um olhar de reprovação. - Clara. - Manu sorriu sem jeito.

 

    - Bem, senhoras vou deixá-las a sós. Querida assim que você terminar a conversa, passe na minha sala, talvez eu esteja em atendimento, mas de qualquer forma me aguarde lá.

 

    - Tudo bem, querido! - Carlos se despediu de ambas, e depositou um suave beijo nos lábios de sua esposa antes de sair do quarto, que acompanhou a sua saída com o olhar, e após ele fechar a porta ela suspirou. Era incrível que mesmo depois de vinde e quatro anos de casados, ambos se portassem como namorados, e era assim que Clara via Carlos, como seu eterno namorado.

 

    - Manu, posso te chamar assim? - a menina assentiu sorrindo, ela estava encantada com a forma apaixonada do casal. - Você é realmente muito bonita, querida.

 

    - Obrigada senhora, digo Clara. A senho... Você é muito bonita também, uma das mulheres mais bonitas que já conheci, para falar a verdade.

 

    - Que isso, bondade sua. Quantos anos você tem, Manu?

 

    - Dezessete.

 

    - Meu marido e o meu filho mais velho me falaram muito a seu respeito. Me contaram um pouco de sua história. - Manu baixou a cabeça em sinal de vergonha. - Não se envergonhe querida. Você sofreu muito, sim. Mas por um milagre você está viva e tem uma chance de recomeçar e tentar ser feliz.

 

    - Eu sei. E sou extremamente grata por tudo que o Dr. Carlos e o Douglas fizeram por mim.

 

    - Vejo em seus olhos isso. - A mulher sorriu encarando Manoela, olhava no fundo dos olhos como se quisesse enxergar a alma da garota. - Tenho um casal de filhos quase da sua idade.

 

    - Eu não sabia disso.

 

     - Não? O Douglas não falou para você dos irmãos?

 

     - Não, pelo menos, não que eu me lembre agora.

 

    - Você ia gostar muito deles e eles de você. - Falou caminhando pelo quarto chegou até uma comoda que estava ao lado da porta, nela havia uma caixinha. - Posso? - perguntou olhando para menina, na verdade nem a menina sabia o que havia naquela pequena caixa.

 

    - Claro.

 

    - Clara a abriu, e dentro se encontrava um colar fino de prata com um pingente em formato de sol, o espaço circular ao centro do pingente era de abrir, ela o abriu e dentro viu uma foto de uma mulher muito bonita de cabelos do mesmo tom dos de Manoela e uma garotinha em seu colo, deduziu que seriam Manoela e sua mãe, ambas sorriam na foto. Se emocionou com a imagem, Carlos já tinha a informado sobre o trágico fim daquela mulher. Segurou uma lágrima que estava prestes a sair, não queria chorar, não podia fazer isso na frente daquela menina tão debilitada. Se recompôs rapidamente e quando estava depositando o colar novamente na caixinha, Manu, que até então só observava, pediu para ela lhe mostrar o colar.

 

    Clara assim o fez. Viu os olhos da menina se enchendo de lágrimas, e percebeu que ela lutava para ser forte e não derrama-las.

 

    - Querida, não esconda seus sentimentos. Eu vejo que seus olhos estão cheios d'água, chore. Eu imagino o quanto que para você é difícil. - A menina não lutou mais, extravasou por meio de lágrimas a falta que sentia de sua mãe. A mulher fragilizada com a cena, apenas fez aquilo que uma mãe ou uma pessoa sensível, como ela, faria. Abraçou a menina e afagou os seus cabelos. Ficaram assim por alguns minutos.

 

    Depois que a menina se recuperou, ambas voltaram a conversar. Clara contava um pouco de sua vida, contou sobre sua infância, fora muito pobre quando criança, e como conheceu Carlos na adolescência. Contou também sobre o relacionamento de ambos e sobre sua vida atual, fez perguntas para a menina sobre seus gostos. Não quis se aprofundar sobre a vida da mesma, pois já sabia e não queria ver Manoela chorando novamente.

 

    - Você deve estar curiosa para saber por qual razão quis vir até aqui para conhece-la, não é mesmo? - a garota apenas pronunciou um sim e Clara continuou. - Manu, Carlos me fala de você dês de que você chegou ao hospital trazida pelo Douglas. Você o encantou pela sua vontade de viver e também pela sua história. Enfim, quando você falou sobre o orfanato em que vivia, ele comentou comigo que gostaria de visita-lo, e assim ele o fez. Mas isso você já sabe. - Fez uma pausa, em busca das palavras corretas. Manu apenas prestava atenção em cada palavra que ela dizia. - Manu, quando ele retornou do orfanato, tivemos uma conversa aonde ele manifestou a vontade de adota-la.

 

    A garota se surpreendeu com tal revelação, e Clara sorriu e a olhou no fundo dos olhos.

 

    - Quando ele me falou sobre essa vontade, eu só fiz uma exigência em relação a isso: queria conhecer você. E por isso vim até aqui hoje, conhece-la. Manoela você é especial, mesmo passando tudo o que passou, você demonstra uma força de vontade, você é doce, tem carisma. Eu vejo que você se mostra forte para os outros, mas sei que você é uma menina frágil, que tem medo de estar sozinha novamente, se você quiser, te adotaremos. Você gostaria de ser nossa filha, querida?

 

    A menina estava com a boca levemente aberta e os olhos em um nítido sinal de surpresa por conta daquela revelação, suspirou. Sua boca abriu e fechou por algumas vezes, então olhou a mulher a sua frente, ela transmitia confiança e sinceridade. Abriu um sorriso finalmente acreditando que aquilo era real.

 

   - Eu gostaria sim! - Abraçou-a, ignorando suas fraturas. Apesar da dor que estava sentindo, sua felicidade com aquela noticia era tão grande que a dor se tornou insignificante.

 

    Conversaram mais um pouco e Clara se despediu, prometendo fazer uma nova visita assim que possível. Após se retirar do quarto, ela se encaminhou para a sala do marido, assim como ele tinha lhe pedido. Ele não se encontrava lá. Então ela aguardou alguns minutos e quando ele chegou ela contou a novidade, o casal se abraçou fortemente e se beijaram apaixonadamente.

 

    - Sabe que teremos um desafio a partir de agora, não é?

 

    - Adoro desafios, meu amor. - Eles sorriram cúmplices e se beijaram novamente.

 

 

Continua...


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Por favor deixe sua opinião através de seu review.
Deixe seu review nem que seja para dizer que a fic está um lixo, que esse capítulo tava uma droga.


Eu fico muito feliz com o retorno de vcs

Já sabem, reviews fazem essa autora mais motivada e feliz!

beijo ;*
Naathy