Pequena Flor de Lótus escrita por naathy


Capítulo 13
13. Voltando aos estudos. Parte 1


Notas iniciais do capítulo

Oi, desculpe pelas bolinhas, mas minha internet tá horrível, caindo direto, e tal.

E editar aqui no nyah! com essas condições, tá complicado.
Então, mais uma vez desculpa.

O capítulo ficou grande, por isso dividi em duas partes.
Essa é a primeira e acho que quarta posto a segunda.

beijo ;*
e nos falamos lá embaixo.



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O restante da semana passou como um borrão, havia chegado o dia da volta as aulas. Manu e Giovana acordaram cedo, desceram para tomar seu café da manhã, após tomaram seus respectivos banhos e agora se arrumavam, Manu para o seu primeiro dia no novo colégio, e Giovana para a volta de seu cursinho pré-vestibular.

  •  
    • Preparada?

  •  
    • Acho que sim. - respondeu Manoela colocando a baby look do uniforme escolar.

    • Bom, tenho algumas dicas fundamentais para você. - Manu se virou para ela enquanto colocava os brincos.

    • Dicas?

    • É. Por exemplo, de preferência ficar longe do Gustavo e os amiguinhos dele.

    • Por que?

    • São uns idiotas! - disse Giovana dando de ombros e revirando os olhos. - Também não dê atenção para o que o Gu certamente irá lhe falar. - Manu assentiu. - Ah, as amiguinhas dele são piores que os amiguinhos, então, mantenha-se a pelo menos cinco metros de distância. - Manoela riu balançando a cabeça em negativa. - Ei, é sério! - disse Giovana com uma falsa indignação.

    • Mais alguma dica de sobrevivência, Gi?

    • O básico é isso. Acho... - disse pensativa. - Ah, qualquer coisa dê um toque no meu celular que eu vou lá no intervalo ficar com você.

    • Você pode entrar no colégio?

    • Eu posso. A diretora e os funcionários me conhecem. Eu fui vice-presidente do Grêmio estudantil até o ano passado.

    • Hum... Certo, qualquer coisa eu te ligo. - Giovana e Manoela terminaram de se arrumar. Colocaram seus casacos, pegaram suas bolsas e desceram em direção a sala.

    • Prontas, filhas? - perguntou Clara assim que avistou as garotas descendo as escadas do segundo para o primeiro andar, elas assentiram. - Hoje vocês vão com o Gustavo, tenho algumas coisas para resolver. As garotas concordaram.

Alguns minutos depois, o garoto desceu as escadas afobado. Disse um bom dia, pegou as chaves do seu carro, que estava em cima da mesa de centro da sala, e já se encaminhava para a porta.

  •  
    • Filho, hoje você vai levar as meninas.

    • O que? - o garoto se virou incrédulo.

    • Preciso resolver algumas coisas, então não poderei levar elas hoje. Faz esse favor para a mãe, querido? - disse Clara doce olhando para o filho mais novo. O garoto revirou os olhos levou a mão ao rosto se controlando.

    • Tá. - disse por fim contrariado. Clara foi até ele o abraçando e agradecendo.

    • Obrigada, bebê! - disse a mãe apertando a bochecha do filho.

    • Para, mãe! - o garoto sussurrou para ela.

    • Bebê? - falou rindo Giovana, Manoela segurou a risada, não queria que o clima entre eles ficasse ainda pior.

    • Vamos logo, antes que eu desista de levar vocês. - disse o rapaz se soltando do abraço da mãe e saindo porta a fora.

    • Tchau mãe! - disse Gi assim que passou por Clara depositando um beijo em seu rosto, gesto este que fora repetido por Manu, porém a garota a chamou pelo nome.

 

O colégio não ficava longe da residência da família, porém para Gustavo seria uma longa viagem. Principalmente, pelo fato de que qualquer música que ele selecionava para tocar no carro, Giovana sabia e cantarolava desafinadamente a música. Manoela permanecia em silêncio, olhando pela janela do carro o trajeto percorrido estava tão distraída em seus pensamentos, em sua apreensão com a nova escola e o que a esperaria por lá.

  •  
    • Se você não parar de assassinar as músicas, maninha, eu juro que te toco pra fora do carro e você vai a pé. - disse Gustavo sem nem ao menos olhar para a garota, mantendo a atenção na estrada, permanecendo dirigindo apenas com uma mão. Sua janela estava aberta, onde ele colocou seu cotovelo para que com sua mão apoiasse a cabeça.

    • Olha, maninho! É comovente esse seu bom-humor matinal. A-do-ro a sua delicadeza. - disse a garota irônica, cruzando os braços na altura do seu peito, parando de cantar e voltando sua atenção para a janela. - Ah, e dirija em uma posição normal, quero chegar viva no cursinho.

    • O carro é meu, e você está nele de favor. Então, cale.a.sua.boca! - disse calmamente as últimas palavras.

    • Cavalo. - resmungou Giovana. O rapaz escutou, porém deixou passar. Nunca o percurso até o colégio havia parecido tão longo, quanto nessa manhã.

 

Depois de longos quinze minutos, finalmente chegaram ao seu destino.

  •  
    • Ei, não vai descer garota? - Manoela finalmente saiu de seus devaneios, olhou pela janela e percebeu que estava em um estacionamento, olhou um pouco mais ao longe e viu a estrutura do colégio. Gustavo estava parado segurando a porta traseira do carro com um expressão de raiva no rosto. Manoela pegou sua bolsa e saiu do carro, quando passou pela porta agradeceu a Gustavo. - É, só não te costuma. - a garota abaixou a cabeça e aguardou Gustavo fechar o carro.

    • E a Gi?

    • Já foi para a aula.

Manoela apenas pronunciou um “Hum” e ambos seguiram para a entrada do colégio.

  •  
    • Se precisar de algo, não me procure. Não sou guia aqui. - Disse o garoto com um tom de voz frio, a garota olhou para ele, assutada. Sabia que ele era mau humorado, mas não sabia que era tanto - Ah, e se liga com quem você vai andar, de uma forma ou outra, todos aqui já devem estar sabendo que você é a garota que os meus pais adotaram. Então, Não ande com qualquer um ou uma. E fique longe de mim. - dizendo isso, assim que passaram pelo portão de entrada, Gustavo foi em direção a um grupo de garotos e garotas.

 

Manoela passou por ele e foi até a secretaria para pegar seus horários. Diferentemente do seu colégio anterior, ali as disciplinas tinha cada uma sua sala especifica, portanto de acordo com o seu horário, teriam dias que ela precisaria trocar três vezes de sala em uma única manhã. O que não deveria ser um problema para os alunos já ambientados, porém para ela, uma garota nova na escola, que não conhecia ninguém, seria uma tarefa, no mínimo, complicada.

O colégio parecia ainda maior, Manu estava completamente perdida ali dentro, naquele momento não poderia ligar e atrapalhar Giovana.

  •  
    • Oi, precisa de ajuda?

Manoela se virou em direção a voz, fora uma garota ruiva de olhos castanhos, magra, de óculos e aparelho quem havia se oferecido para ajuda-la.

  •  
    • Oi, na verdade... Preciso sim. - sorriu sem graça.

    • Deixe me ver os seus horários. - Manoela alcançou a folha que estava em suas mãos com seus horários.. - Sua primeira aula é a mesma que a minha, então é só vir comigo. A proposito, eu sou a Juliana. - a garota estendeu a mão.

    • Prazer, Juliana. Sou a Manoela. - respondeu apertando a mão da garota.

    • Manoela? - Manu assentiu. - Por um acaso, você não é a garota que os pais do Gustavo Ferreira adotaram? - a garota assentiu tímida mais uma vez. - Nossa, acho que seu “irmão” não iria gostar de ver você andando comigo.

    • Por que?

Juliana suspirou, olhou para Manoela, ela parecia ser uma garota legal, tão diferente de Gustavo e companhia, de certa forma lembrou-a de Giovana, porém com esta ela nunca havia conversado, mas ela era muito querida pela maioria dos alunos e funcionários do colégio. A garota arrumou os óculos, e respondeu:

  •  
    • Bom, como eu poderia explicar de uma forma simples que você poderia entender?- fez uma pausa pensando, Manu apenas aguardava a resposta olhando para a garota a sua frente. - Assim, ele e seus amiguinhos são os populares, e eu e meus amigos os excluídos, estranhos. Entendeu? - Manoela arqueou os olhos.

    • Hum, eu não te acho estranha. - Manu sorriu para a garota, Juliana sorriu em resposta. - Eu te achei uma garota legal. Você foi a única que se ofereceu para me ajudar.

    • Você vai arrumar encrenca com o Gustavo. - Manoela deu de ombros, não deixaria de falar com alguém por causa dele. Ele mesmo disse para ela se manter longe. Juliana sorriu mais abertamente, Manu, apesar de parecer ser uma garota bem tímida e reservada, não tinha medo do novo irmão. - Vamos para a sala, então? - Manu assentiu e as duas se encaminharam para a primeira aula do dia.

 

Enquanto isso, na entrada da escola.

  •  
    • E aí? - chegou cumprimentando os “amigos”

    • E aí. - Rodrigou respondeu o cumprimento da mesma forma.

    • Oi, Gu. Já estava com saudades de você! - disse Vanessa, uma garota de altura mediana cabelos lisos, loiros e olhos castanhos escuros. Era uma garota muito bonita, mas o que tinha de bela, havia de fútil.

    • Oi, também estava, linda! - disse Gustavo puxando-a para dar-lhe um beijo nada delicado em sua boca. Na verdade, ele não sentia nada por ela, era apenas um passatempo. - Aonde está o Felipe? - perguntou ele abraçando a garota por trás e depositando um beijo em seu pescoço.

    • Você não sabe? - Gustavo olhou para Bruno.

    • Saber o que, cara?

    • Ele está namorando?

    • Ele comentou algo, mas não pensei que fosse sério. - disse surpreso. - Com a Alexandra, né?

    • Aquela garota que ele pegava escondido da gente? - disse Fernanda uma morena de cabelos cacheados. Era tão fútil como Vanessa. Gustavo assentiu. - Então, é com ela? Fala sério, como ele foi namorar com ela?

    • E alguém aqui parece que está com ciúmes. - disse Gabriel rindo, fazendo que todos, menos Fernanda, caíssem na risada.

    • O brother, quem era aquela garota que você estava conversando no portão? - perguntou Rodrigo. Vanessa se virou para encarar Gustavo, ela não havia notado garota nenhuma.

    • A garota que meus pais adotaram. - respondeu sem emoção.

    • Gata, hein? - disse Rodrigo com um sorriso malicioso.

    • Ah, cara nem é tudo isso. - não assumiria que achava o mesmo, para ninguém, não que se importasse com Vanessa ou algum outro rolo, muito pelo contrário. Apenas não deixaria que os outros soubessem que de certa forma a orfãzinha lhe atraia.

  •  
    • Que não? Você não se importa de eu pegar a sua nova irmãzinha, não é?

    • Se você conseguir. - deu de ombros. - Meus irmãos e meus pais, protegem-a bastante, ela tem um passado triste. - revirou os olhos. - Então eles acham que tem que proteger, cuidar e blá blá blá.

    • Azar... ela não resistiria a mim. - arqueou as sobrancelhas. Todos caíram na risada novamente, Gabriel deu um leve soco no ombro dele.

Gustavo não confiava em nenhuma das pessoas daquele grupo, eram apenas parceiros de festa e de zoação. O único que considerava seu amigo, era Felipe.

Poucos minutos depois soou o sinal para o início das aulas, e os jovens encaminharam-se para sua primeira aula.

 

Continua...


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Notas finais do capítulo

Gostaram? =S

A segunda parte vem logo, logo.
Deixe sua opinião, ela é muito importante.

Obrigada pelos reviews

E não se esqueça de deixar seu review, é rapidinho, não caí a mão e deixa essa autoraa tãããão feliz =D

beijo ;*
Naathy P.S. o capítulo, não sei como foi colado duas vezes, não sei se foi problema no nyah!, ou desatenção minha, peço desculpas a quem leu ele assim, mas agora já arrumei! Desculpas mais uma vez!