Proibida pra Mim escrita por looh-chan


Capítulo 17
quero apenas te ter




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Narrado por Yan

Talvez fosse um erro com o meu melhor amigo está ali, mas era algo intenso o que eu estava sentindo, não sei bem, mas não quero parar apenas naquele beijo. Já estava esperando-a por vários. De longe vi Yara se aproximando do portão de entrada com seu sorriso meigo, logo atrás vinha ela. Aqueles cabelos loiros balançavam ao vento e o brilho do seu olhar quase me cega. Dei uma risada leve com ele pensamento.

Logo ela me viu. Não consegui decifrar sua expressão. Ela falou algo para sua amiga e ela saiu. Ela veio em minha direção. Escorou-se no carro do meu lado.

- Deseja algo? – ela fez uma leve brincadeira.

- Você. – meio que saiu sem querer.

Ela fez outra expressão indecifrável.

- Desculpa. – pausei um pouco pra respirar. – acho que a gente devia conversar.

- Tudo bem, mas agora? – ela fez sua cara de enjoada – Estou com muita fome.

- Sim, eu levo você pra comer, ta afim?

- Tudo bem.

Ela sorriu, e foi em direção ao seu carro, peguei no seu punho esquerdo impedindo-a.

- Vamos no meu. – sorri para ela.

Ela retribuiu e entrou no meu carro, colocou seus livros no banco de trás.

- Trouxe várias mulheres pra cá hein? – hoje provavelmente estava em umas de suas fases de brincalhona.

- Não né Tamires. – mas não gostei desse tipo de brincadeira.

- Desculpa.

Ela se calou. Eu passei meus dedos pela sua bochecha e depois bejei-a no mesmo canto. Ela deu o seu sorriso mais lindo.

- Vamos, porque se não eu entro em decomposição. – ela brincou novamente.

Dessa vez eu ri.

Passei o trajeto em silêncio. Ela cantarolava baixo, as musicas que tocava.

Escolhi uma lanchonete para ela comer. Entramos devagar, ela pediu um triplo com bacon e batata fritas.

- Você sente o que por mim? – falei para ela enquanto devorava o enorme sanduíche.

- Depende. – ela sorriu.

- Do que? – aquele sorriso me contagiou.

- Você vai pagar isso tudo? – ela gargalhou. – Porque se for, eu irei gostar bastante de você.

Ri um pouco. Aquela menina com certeza não existia.

– Acho melhor você terminar de comer e eu pagar. – enfatizei essa parte. – Assim quando eu perguntar de novo, você me dê uma resposta agradável.

Ela riu de novo e fez o que eu mandei. Mas ela comeu rapidamente. Saímos da lanchonete com passos devagar, sua expressão alegre agora mudara para pensativa.

– Pensando em algo especifico? – falei já pegando as chaves do carro.

– Sim. – Ela abaixou a cabeça. – Na sua pergunta.

Passei minha mão na sua nunca e aproximei-me um pouco de seu corpo e fitei seus olhos.

– Melhor agir ou pensar? – perguntei com desejo.

– Nunca fui muito de pensar.

Ela me beijou. Nunca esperei esse ato de uma mulher, mas Tamires era diferente, pelo menos para mim. Tamires passou sua mão fria pela minha nuca, me fez arrepiar um pouco. Faltou ar.

– Estou com medo. – falei rapidamente.

– De que?

Ela segurou minha mão e se mostrou preocupada.

– Agora me responde com sinceridade, o que você sente por mim Tamis?

– Não sei, mas é algo forte e profundo. – ela fitou-me – Você sabe bem que eu...

Ela não conseguiu terminar. Abracei aquela linda menina. Senti-me confortável. Entramos no carro.

– Quero saber se irá valer a pena eu enfrentar o Michel de frente. – Falei enquanto dirigia.

– Pelo meu lado sim.

A gente ficou em silêncio. Eu podia escutar meu coração batendo. Ela fitava o chão com um sorriso no rosto, um sorriso de vitória. Deixei-a em frente do colégio de novo, para que ela possa pegar seu carro.

– Acho melhor eu terminar com o Michel e nós não vamos nos assumir agora, tudo bem?

– Tanto faz, quero apenas te ter.

Dei meu ultimo beijo do dia. Meu coração fez TUM. É delicioso o sabor da paixão.


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