Proibida pra Mim escrita por looh-chan
Yago narrando.
Eu entrei na sala vi a cara de Yan, estava furioso. Michel tinha entrado no seu quarto e trancado a porta, mas eu podia escutar ele falando ao telefone.
- Porque fica com essa cara? – Sentei do lado do Yan.
- Não sei. Não estou gostando desses dois juntos, Michel é um grande amigo, conhecemos desde pivete, mas como namorado não presta. – ele estava com um olhar irreconhecível.
- Concordo, mas depois da conversa que eu tive com ela, eu acho que ela sabe se cuidar.
- Tem certeza? – ele falou aflito.
- Por que essa preocupação toda rapaz? – eu dei um sorriso animador. – Confie em mim.
- Não sei. – ele retribuiu o sorriso. – Irei confiar.
- Aliás, mamãe ligou para a gente hoje. Ela quer nos ver. Irá mandar passagens.
- Ah! – ele deu um sorriso enorme. – Estou com saudades dela.
- Também estou. – me levantei e sai.
Fui até a cozinha peguei biscoitos no armário e fui para a varanda. Via o mar tocando o horizonte. Lembrei-me dela, daquela noite quase perfeita. Precisava dela hoje, para me abraçar e dar carinho. Eu tinha que tomar uma decisão! Ou eu a esquecia, ou provava para ela que poderia confiar em mim. As duas são tão difíceis. Dormir pensando nisso...
- Bom dia meninas. – sorri para elas.
- Bom dia. – elas falaram em uma sincronia.
- Novidades? – falei não muito interessado.
- A Melissa ta pegando o Caio. – Yara falou animada.
- Melissa safadinha! – soltei uma gargalhada. – Sabia que um dia você iria se revelar.
- Meu Deus. – ela corou bruscamente. – Não! Não estou pegando, estamos ficando. Isso realmente me deixa com vergonha.
- Amiga, beijar é coisa de gente normal sabia? – Mabel ria daquela situação.
- Eu sei mas... – ela não encontrava palavras.
- Gostei Melissa, ele é um cara bacana. – falei ajudando a situação.
- É eu sei.
- Yago. – ela falou.
Senti arrepios fortes ao escutar sua voz, minha garganta congelou por alguns segundos e meu coração realmente disparou e meu rosto corou levemente. Virei aos poucos, ela também estava corada fitava o chão.
- Fa-fale. – droga, gaguejei!
- Podemos conversar? – sua voz envergonhada era tão sexy.
- Claro. – levantei-me. – Licença meninas.
Afastamos-nos um pouco delas e ela começou a falar:
- Não aguento mais Yago. – Ela ficou vermelha e com cara de choro.
- Nem eu. – tentei manter a voz.
- Eu te desejo! – ela falou quase sussurrando.
- Não mais que eu. – eu dei um meio sorriso. – Mas, você tem o seu namorado.
- Po-posso terminar com ele! – ela só podia está enlouquecendo.
- Claro que não, terminar... Para ter apenas um fica comigo? – abaixei a cabeça. – Eu não valho tanto.
- Não tanto! Mas vale muito! – ela pegou o meu queixo e levantou minha cabeça para poder fitar meus olhos, perdi-me naquela imensidão. – Se você me prometesse ficar só comigo.
- Não iríamos dar certo, eu sou um rapaz errado. Fique com o certo. – Vir-me-ei e voltei para as meninas.
- Desculpe. – sentei-me ao lado de Tamires.
Elas me olharam estranho, mas não fizeram perguntas inconvenientes. Isso era o que eu gostava nas meninas elas sabiam o que podiam e o que não podiam falar. Eram maduras.
Assim que eu entrei em casa vi a cata enviada pela minha mãe na caixa de correio.
- As passagens chegaram! Eu acho. – falei entrando em casa.
- Vem aqui. – disse Yan na cozinha. – Me deixa ler. – disse pegando a carta e abrindo.
Então ele começou a ler:
- “Queridos filhos, a Mamãe aqui está morrendo de saudades de vocês. Espero que vocês venham logo, para poder matar essa saudade. Mando três passagens pois quero que o Yago traga a sua namorada Tamires, adoro aquela garota, quero que ela venha com vocês.
Ps: Yan, arranje uma pra você também para eu poder conhecê-la.”
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