A Procura do Destino escrita por diilira


Capítulo 3
As Coisas Mudam


Notas iniciais do capítulo

Lembrando: Review me faz feliz e te faz feliz SAUHSAHUSA



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Enquanto os Pervensie estavam em Londres haviam se passado três horas desde os acontecimentos iniciais em seu mundo, enquanto para Nárnia, 18 anos. Em Telmar havia crescido uma força enorme, e com isso, o orgulho. O rei Miraz, confiou em Nathaniel quando ele voltou com a notícia da suposta “morte” de Vlad, e então criou sua futura guerreira e rainha, a bela princesa Delayne. A mesma se encontrava agora em seu quarto com sua mãe, rainha Jade Ahädsan, a rainha ajudava Layne a escolher seus novos vestidos.

  -Está difícil filha, todos ficam lindos em você! –Jade, ela bajulava sua filha, mas tinha motivos, Layne era maravilhosa, tinha uma aparência incrivelmente perfeita, cabelos longos até o meio da cintura castanhos, bronzeada, e olhos castanhos escuros, o que seria impossível, mas ela era especial. Sabia que sim.

  -Mãe, acho que os vestidos são muitos, é melhor não provar todos é perca de tempo, e eu não preciso tanto assim de vestimentas, tenho muitas! –Reclamou Layne

  -Layne, filha querida, não seje assim, vamos, toda princesa precisa de vestimentas bonitas, para impressionar os meninos!

  -Mãe tenho de pensar em coisas mais importantes agora, não em meninos!

  -Ora, por que não pensar você já passou da idade sabia? Quando tinha 14 anos eu tinha muitos namorados!

  -Mãe, por favor...!

  -Está bem! Vamos encerrar por aqui ok? Vamos continuar mais tarde está bem?

  Delayne concordou que sim com um barulho na garganta. Sua mãe saiu do quarto. Ela bufou sem paciência, era uma vida monótona, mesmas pessoas, mesmas coisas a fazer, e vestir vestidos, nossa, ela odiava fazer isso, não sabia por que, todas as meninas do reino se matariam para ter o que ela tem, e ela desprezava.Mas tinha uma coisa que a deixava fora dessa vida cheia de monotonias, ia pelo menos uma vez ao dia conversar com Tio Ortiz, ele era dono da grande biblioteca de Telmar, ele adorava conversar com Layne, sabia o que ela passava. Ele era velho e sábio devia ter uns 69 anos ou mais, era gorducho e tinha uma grande barba que chegava na sua barriga, usava um óculos que nunca deixava para trás.

  Aquela tarde a jovem foi visitá-lo.

  -Oh! A que devo a nobre presença da belíssima princesa Delayne? –Ortiz, assim que ela abriu a grande porta da biblioteca.

  -Tio Ortiz, sempre querendo ser irônico. –Respondeu

  -E não sou? –ele abrindo um grande sorriso – Venha, se aproxime!

  Layne o fez e então deu um grande abraço no bom velho.

  -Ora, ora, parece que veio atrás de mais uma das histórias de Nárnia não é?

  -Sim, quero saber mais sobre eles.

  -Mocinha, sabe que os Narnianos foram instintos não é?

  -Sei, você me conta isso todas as vezes que venho aqui pedir uma história de Nárnia. – Layne, assim dando um enorme sorriso.

  -Bem, tenho que atualizar então meus diálogos! –Ortiz piscando um olho para a jovem, a mesma soltou uma risadinha.

  -Bem, vamos ver... –continuou o velho – Sobre o que quer que eu leia hoje? Elfos, faunos, anões, animais falantes, texugos, Espadas...?

  -Na verdade queria saber se você já ouviu falar dos grandes reis de Nárnia.

  Ortiz olhou para Layne assustado.

  -Aonde ouviu falar sobre eles? –o velho sussurrando

  A princesa ficou pasma com a reação do tio postiço, mas não deixou de responder:

  -Vi um livro no quarto de meu pai sobre eles e queria saber mais, dizem que são quatro não é? Lúcia a destemida, Suzana a gentil, Edmundo o justo e Pedro o magnífico, não é?

  -Não sei como seu pai deixa as coisas assim espalhadas, principalmente sobre os reis do passado! –Ortiz com um sorriso no canto da boca.

  -O que há de tão importante nesses reis afinal, o que eles têm a ver com Telmar? Tio? Por favor, preciso de respostas.

  -Então irei dá-las...

  O velho começou a mexer nas prateleiras da biblioteca, Layne sabia que isso levaria um tempo, então foi até a escrivaninha de Ortiz. Lá havia um livro aberto, com um desenho de cada um dos reis, a aparência deles não era a mais velha e sim da forma que, da primeira vez tinha acontecido o acidente de terem ido para Nárnia.

  -Mas eles eram tão novos! –Layne

  -Disse alguma coisa? –Ortiz que se encontrava com muitos livros na mão.

  -Anh! Nada...! –A jovem fechando o livro

  -Ótimo, então a vossa majestade não teria importância em me ajudar com esses livros!

  -Ah sim! É claro!

  E então ela pegou alguns rolos de papiro e uns livros e os colocou na escrivaninha. Depois de um tempo organizando os livros em temas, Ortiz prosseguiu:

  -Quer saber sobre os reis então!? Então vamos começar, quer começar logo ou...

  -Tio! Não está sendo irônico!

  -Oh, me desculpe honorável princesa, então vamos lá... Dizem que eles vieram de um portal mágico do outro mundo...

  -Que mundo era esse?

  -Era o mundo de nossos ancestrais, a primeira a entrar em Nárnia foi a rainha Lúcia, que fez amizade com um fauno, Sr. Tumnus, a garota logo tem que voltar para o mundo de onde veio, logo todos os reis estavam em Nárnia, todos que residem nesse lugar mágico tinha ordens...

  -Quem dava essas ordens?

  -Uma bruxa que tinha poderes sobre o gelo e as criaturas que vivem no mesmo, a Feiticeira Branca, a quem todos os habitantes de Nárnia tinham de obedecer.

  -Ainda bem que nossos antepassados vieram depois dessa bruxa.

  -Sim, sim, mas alguém nos livrou dela não!?

  -Foi o rei Pedro?

  -Não, Aslam.

  -Quem é Aslam?

  -Bem princesa está fazendo muitas perguntas sobre os reis, o que procura saber?

  -Tio, só preciso saber quem é Aslam, não vai me deixar com curiosidade vai?

  -Bem, sendo assim... Aslam é um poderoso Leão que tem o poder de livrar o mundo do mal da Feiticeira.

  -Foi ele que livrou? Um Leão, nossa! Nárnia está me surpreendendo cada vez mais!

  -Bem, é melhor pararmos por hoje, não é mocinha, acho que tem esgrima daqui a pouco. –Ortiz se levantando pegando alguns livros e indo em direção da prateleira da onde estavam.

  -Espera! O que sabe sobre o rei Pedro ruído dos lobos? –Layne que logo fez com que Ortiz se virasse pasmo pela pergunta.

  -Por que quer saber logo dele?

  -Curiosidade.

  -Delayne, diga a verdade!

  -Não é que eu vi no seu livro a imagem dele e eu... Bem, não sei... Eu...

  -Ah, não, não acredito.

  -Não acredita em que? Eu não falei nada de mais!

  -Ainda não falou, se tivesse tido essa conversa com sua mãe aposto que...

  -Eu ia ficar de castigo apenas por mencionar o nome Nárnia, meu pai ia querer saber o porquê eu quero saber tanto sobre isso, se eu contasse que eu entrei no quarto de meu pai ele ia querer me estrangular, se eu tivesse dito isso a Nathaniel ele ia logo contar para os soldados que provavelmente iriam contar para minha mãe que logo ia falar para meu pai que logo ia fazer uma guerra contra Nárnia. Quer mais motivos?

  Ortiz ficou calado, o que a jovem princesa dissera agora era verdade, então disse:

  -Bem, creio que você quer saber sobre o rei Pedro e não o rei Pedro.

  -Se quiser me contar sobre os dois ficaria agradecida.

  -Nunca vou entender essa sua curiosidade sobre os Narnianos... Bem, Pedro é corajoso, formou um exército em meio tempo da suposta “ida” de Aslam, ele montou o esquema de ataque e defesa, foi extraordinário dizem aqueles que sobreviveram para contar, ele era um ótimo líder e irmão.

  -Não fale era, as coisas parecem ter sido passadas tão depressa.

  -Sim, mas passaram senhorita, os tempos de Aslam se passaram e então...

  -Então os Telmarinos voltaram a dar medo em Nárnia.

  -Sim, infelizmente pertencemos a essas raízes, espero que o futuro de seu reinado não seje assim.

  -Irei fazer as pazes com Nárnia, escreva o que estou dizendo, Tio, minha fé é de que Nárnia esteja Viva e livre.


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