A Procura do Destino escrita por diilira
Susana estava lá fora agrupada com Edmundo, Pedro, Caspian e os outros, esperando a outra parte do exército se aproximar. Layne saiu forjando a espada, o Magnífico a encarou feliz, e assim que ela se juntou á todos ele disse á todos:
-Só não morram.
-O mesmo para você... -Responderam sorridentes, tinham de aproveitar este momento, caso nunca mais se veriam.
-Por Nárnia! – Todos apontando suas armas e atacando os guerreiros.
O exército Telmarino avançava em peso para eles, e um gigante começou a avançar também, baixando-se para um e para outro lado e fazendo vibrar o chão e voar os inimigos. Artórios iniciou o ataque. Por sobre as cabeças zuniam as flechas dos anões. É esquerda lutava Trumpkin. Era a plena batalha.
-Narnianos... – Disse Nathaniel ao seu companheiro, Uhyk.
Depois de um tempo de guerra, Pedro terminara de matar um homem atingido por Delayne, os dois se olharam e sorriram, mas logo dirigiram o olhar á Caspian que acabara de cair em um buraco. Era pequeno, mas abafado. Logo, aparecera Nathaniel, posicionando a espada sobre a cabeça de Caspian em ataque, mas algo o pegou pela cintura (sem malícia) e o puxou para trás, Caspian percebeu que era uma raiz de árvore. Nathaniel foi morto com uma pancada da raiz. Uma mão aparecera para ajudar o rei á subir, o mesmo retribuiu, assim que saiu do buraco viu quem o ajudara, Susana.
-Obrigado. –Caspian
-Não foi nada.
Os dois olharam para trás, e de trás do Monte, saíam mais e mais árvores. Ainda que os Narnianos não tivessem propriamente organizado o ataque, quando verificaram que o inimigo cedia. Guerreiros terríveis ficaram de repente brancos tanto que, de olhos esbugalhados, olhavam não para os Narnianos, mas para as árvores.
-Todos para o BOSQUE! – Capitão Uhyk.
Não demorou que seus gritos e o barulho das armas fossem abafados pelo rugir das árvores despertas, que se infiltravam pelas fileiras de Pedro e continuavam em perseguição aos Telmarinos. O espetáculo era um pouco assustador, mesmo para os Narnianos. Dentro de instantes, todos os homens de Miraz fugiam em direção ao Grande Rio, na esperança de atravessarem a ponte para a cidade de Beruna e aí se defenderem, ao abrigo de barricadas e portões fechados.
Chegaram de fato na tal ponte, e tiveram uma surpresa, do outro lado, estava Lúcia, a Destemida. Uhyk riu, e a rainha do outro lado da ponte, pegou de sua pequena bainha sua faca sorrindo delicadamente. Logo, ao seu lado, aparecera o grande leão, Lúcia sorriu para ele.
-Atacar! – Disse Uhyk
As tropas começaram a se amontoar para passar na ponte. Aslam rugiu. Os homens pararam assustados, o rio começou a encher.
-Mas... O que é isto? – o capitão
Uhyk estava no meio da ponte, alguns dos seus homens estavam no rio, afinal, a ponte não era lá estas coisas para suspender um exército inteiro junto com armaduras, cavalos e etc. O exército Narniano saiu do bosque, fazendo o exército ficar cercado, Aslam do outro lado da ponte, no meio os Telmarinos e no bosque, os Narnianos. Logo, no lado direito do lago e da ponte, aparecera o Deus Poseidon em forma de água. O capitão dos Telmarinos estremecia, o Deus estava encarando ele. Bem que os inimigos tentaram fugir, mas não havia como. Poseidon se jogou á ponte, fazendo toda a água cair em peso sobre o exército Telmarino e a ponte se quebrar. Os inimigos morreram afogados.
Depois de exatamente 20 minutos, Os Pervensie, Caspian e Delayne se dirigiram á Aslam. Os mesmos se curvaram diante do leão.
-Levantem Reis e Rainhas de Nárnia! – Ordenou o majestoso animal.
Os Pervensie se levantaram, os dois primos ficaram ajoelhados, não se consideravam reis de Nárnia, afinal, ainda não eram.
-Vocês também... – Aslam se referindo á eles.
-Não sei se estou pronto. – Caspian
-Todo rei não é convencido de seu futuro reinado, mas depois do que fez para todos nós duvido que não esteja pronto.
Caspian e Delayne se levantaram.
-Todo Rei e Rainha de Nárnia sempre serão bem recebidos.
Os Pervensie concordaram, afinal, Aslam se referia á eles.
Foram interrompidos por certo “velório”, olharam para baixo, e era de fato, só que de ratos.
Os jovens seguraram o riso, o velório não tinha motivos, era para Ripchip, mas ele não havia morrido nem nada, apenas perdido o rabo na guerra.
-Meu senhor... Perdi meu símbolo de coragem. –Disse Rip se dirigindo á Aslam - Estou absolutamente fora de mim. Peço suas desculpas pelo fato de apresentar-me de maneira tão imprópria.
-Pelo contrário, até que ficou muito bem. – Disse Aslam
-Mesmo assim, se pudesse fazer alguma coisa... Talvez Vossa Majestade... –Acrescentou, curvando-se para Lúcia.
-Mas para que você quer uma cauda? – Perguntou Aslam
-Senhor, a cauda sempre foi a honra e glória de um rato.
-Parece que ás vezes você se preocupa demais com a sua honra. – Disse Aslam
-Poderoso rei, permita recordar-lhe que a nós, os ratos, foi dado um tamanho muito pequeno, de modo que, a não ser que conservemos a nossa dignidade, alguns dos que medem as pessoas da cabeça aos pés seriam bem capazes de se permitir brincadeiras de mau gosto á nós. Por isso é que não perco a oportunidade de afirmar que todo aquele que não quiser sentir esta espada bem perto do coração, deve evitar e...
Aslam levantou uma pata e disse dando risadas:
-Chega! Bem, por que todos os seus estão com espadas na mão?
-Com licença Majestade. –Disse o segundo rato que se chamava Pipcik. –Estamos todos prontos a cortar a cauda se nosso chefe ficar sem a dele. Não queremos acabar com uma honra que é negada ao Grande Rato.
-AH! –Respondeu Aslam- Vocês venceram, são muito corajosos. Não pela sua dignidade Ripchip, mas pelo amor que o liga ao seu povo e, mais ainda, pela bondade de que seu povo mostrou comigo...
Mal Aslam terminara de terminar as palavras e a cauda já estava lá em seu lugar. Assim, os ratos se retiraram depois de uns agradecimentos.
-Ora, ratos. – O grande leão fazendo todos soltarem aquela grande gargalhada que guardavam.
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