Glitter In The Air escrita por Soshy


Capítulo 7
Capítulo 7 - Demonstração distorcida de amor


Notas iniciais do capítulo

Gente, olha eu aqui de novo UAHSUHAHS As férias já estão acabando, cara Já me curei do surto de querer voltar pra escola, agora eu quero mais um mês de férias alguém quer me ajudar com um abaixo assinado? HAUSHAUHSH Enfim, espero que curtam o capítulo. Eu até que gostei de como ficou



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Jack não se calara instante sequer dos dois períodos de aula com o senhor tarado Nicholas. E ainda tinha a cara de pau de dizer que estava me ajudando a melhorar na escola.

 

Aham Claudia.

 

O sinal da ultima aula bateu, o que significava que já poderíamos ir embora e enfim nos livrar daquela prisão que chamavam carinhosamente de escola. Joguei minhas coisas dentro da mochila, mas dessa vez não estava com tanta pressa como nas anteriores. Já tinha entendido que por mais que eu corresse, não conseguiria me livrar do Johnson.

 

-Olha só que boa garota, -ele começou com aquele tom irônico irritante. –decidiu crescer e não vai mais correr de mim, não é? –ele disse sorrindo enquanto colocava a mochila nas costas.

-Cala a boca Johnson. –disse enquanto revirava os olhos.

-Qual é, Haylyzinha, relaxa. –ele disse enquanto tentava bagunçar meu cabelo inutilmente, dito que ele sempre voltava pro lugar sem ao menos precisar mexer nele. Ao menos pra isso meu cabelo lambido prestava.

-Haylyzinha ai também não é Johnson? –disse enquanto começava a andar e ouvia seus passos atrás de mim até ele se posicionar ao meu lado.

-Você podia deixar de me chamar de Johnson. Dá a impressão de que não somos próximos.

-E nós por um acaso somos próximos? –lhe perguntei com as sobrancelhas arqueadas e ele ria.

-Pensei que essa parte já tinha ficado clara, Hay. –ele disse calmamente.

-Você é muito estranho sabia? –disse quando chegamos no portão da escola e ele me olhou confuso.

-Por que?

-Sei lá. Você chega do nada e já se acha meu amigo. Nos conhecemos a menos de vinte e quatro horas.

-Eu só gostei de você. Pra mim isso não tem nada de estranho. –disse dando de ombros.

-Que seja. –disse olhando para os lados.

-O que foi? –ele perguntou enquanto olhava para a mesma direção que eu.

-Nada não. Acho que já vou embora.

-O que? Não. Almoça comigo, minha casa ta uma bagunça e tenho que comer por aqui mesmo e não conheço nada aqui por perto.

-Hm, acho melhor não. –disse enquanto olhava outra vez para a mesma direção. O clã estava nos observando, e eu não estava gostando disso. Não que eu tivesse medo delas, só não queria mais problemas. Minha vida já estava suficientemente complicada.

-Qual é Hay. Por favor. –ele disse com cara de cachorrinho que acabou de cair da mudança. –Vai querer que eu me perca por ai e algum serial killer me mate? –ele disse fazendo drama.

-Isso não seria de fato ruim. –disse rindo, ele fechou a cara por alguns instantes, mas logo sorriu.

-Hayley! –ele disse em modo de suplica, e eu não ia conseguir negar por muito tempo, eu sempre era vencida pelo cansaço e isso era fato.

-Ta legal, só porque você acertou meu nome dessa vez.

 

Ele sorriu abertamente deixando exposto seus perfeitos e brancos dentes enquanto se posicionava ao meu lado e tomava minha mochila.

 

-O que foi? –ele perguntou sorrindo enquanto eu o fitava confusa. –Eu sou cavalheiro, não vou deixar você andando por ai com esse peso nas costas.

-Você é idiota, isso sim. –disse enquanto revirava os olhos e ele apenas ria.

-Seus insultos já estão virando elogios pra mim sabia? –ele disse olhando para mim.

-O que confirma minha teoria pouco estudada de que você tem sérios problemas mentais.

-Esse é só o seu jeito distorcido de demonstrar seu amor por mim, eu já saquei.

-Como você consegue andar com todo esse seu ego ein? Deve pesar horrores! –disse enquanto revirava meus olhos. Ele apenas riu, eu já começava a me sentir uma palhaça. Tudo e qualquer coisa que eu falava agora para ele era motivo de graça.

 

Caminhamos um pouco mais em silencio em direção ao shopping. Não era muito longe do colégio, acho que demoramos mais que o normal para chegarmos lá devido ao passo nada rápido.

 

-Ta afim de comer o que? –ele disse enquanto nos sentávamos numa das mesas da praça de alimentação.

-Qualquer coisa.

-Hm, qualquer coisa não tem em nenhum dos cardápios. –ele disse tirando uma com a minha cara.

-Chato.

-Olha só quem fala. –ele disse rindo, e eu tive vontade de pegar o pequeno sache de pimenta no canto da mesa e jogá-lo em seus olhos. –Mas é serio, quer comer o que? Eu to com fome.

-Eu não to com fome. Pede o que você quer comer, você come e eu vou embora. –disse enquanto mexia no sache de sal.

-Você não pode ta falando sério. Quer saber, eu vou pedir pra você.

-Mas eu não to com fome!

-Não interessa. –ele disse enquanto chamava o garçom. –Hm, dois canelones recheados, por favor.

-Dois canelones, ok. Algo para beber? –o garçom perguntou com falsa educação.

-Na verdade, -me prontifiquei. –É apenas um canelone, eu não vou comer.

-Não, são dois mesmo. Não escute-a. –ele disse me contradizendo.

-Pensa comigo...-olhei em seu crachá. –Stive, se você não estivesse com fome, você comeria? –o garçom me olhou confuso.

-Bem, eu... –ele começou, porem Jack o interrompeu.

-Hayley, deixa o garçom fora dessa. Pode trazer dois canelones e duas cocas, por favor. Ignore qualquer negação dela.

-Hm, esta bem. –o garçom disse e saiu balançando a cabeça em negativa.

-Você é muito idiota sabia? –disse de cara feia e braços cruzados.

-Já, você faz questão de dizer isso a cada segundo.

-É, mas parece que você não aprende nunca. –disse revirando os olhos. –E eu não vou comer.

-Ah, você vai sim. Nem que eu tenha que colocar na sua boca.

-Rá! Duvido!

-Se eu fosse você não duvidaria. –ele disse em um meio sorriso, eu apenas revirei os olhos.

-Olha só o que temos aqui... –ouvi a irritante voz da Sharon ao lado de nossa mesa junto ao seu clã.

 

Era só o que me faltava!


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