Dead Radio Fm escrita por DeadTeam, Oyundine, Cargenih


Capítulo 8
Rich Undead and Crazy Girl


Notas iniciais do capítulo

Bem gente, voltando ao projeto Estou postando aqui o cap feito por uma das leitoras que tem o mesmo nome da personagem ^_^ espero que gostem do cap como nós gostamos.



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Olá, me chamo Ryuugu Anju tenho 15 anos e nasci em Kyoto. Estudo dentro de casa, pois papai tinha dinheiro para professores particulares. Eu quase nunca tenho contato com o mundo lá fora, e quando tenho estou com uma empregada me seguindo igual a uma sombra e eu tenho que carregar uma arma de choque para defesa.

Nesta manhã estava me deliciando no café, sempre bem feito. Se eu não fosse albina, saia mais no sol pra me divertir, mas este é um lazer com pouca duração devido ao sol.

Aquelas coisas perambulando do lado de fora dos portões da minha casa não eram nada agradáveis também.

-Senhorita, aquele bando de ladrões roubou metade do nosso estoque. – disse uma empregada.

-Eu admiro aqueles garotos. – falei suspirando.

-Mas eles são plebeus, e roubam nossas coisas sem pedir permissão! – exclamou ela, insatisfeita.

-Eles fazem de tudo pra sobreviver – disse séria – e você sabe que não poderemos ficar aqui pra sempre.

-Sei sim, senhorita, mas como vamos sair? – perguntou meio sombria.

-Você leva uma arma de fogo, não sei mexer nessas coisas. – disse pegando um cutelo – Aliás, preciso ver se aulas de esgrima valeram à pena!

Ela sorriu e murmurou algo como “Criança” e “Inocência”, aliás, já disse que ela sempre me tratou como se eu fosse um bebê?

Combinamos de sair hoje com alguns suprimentos. Ela levava a arma de fogo, munição, alguns alimentos e bebidas. Eu simplesmente andava solta com o cutelo e a arma de choque.

Saímos de lá parecia ser meio-dia, tudo estava silencioso e andávamos devagar atentas a qualquer movimento. Estávamos chegando ao mercado quando vimos um sobrevivente que correu até nós e se jogou em cima de mim tentando arrancar dinheiro dos meus bolsos.

-Ora seu! –resmunguei e carreguando a arma de choque nele.

Ele tremeu e gemeu de dor, tempo o bastante para eu lhe chutar a barriga e me afastar dele. A empregada bateu nele sem dó, até ele ser nocauteado.

-Ele te sujou senhorita? – perguntou ela, zangada.

- Não, esta tudo bem. – falei meio nervosa porque fizemos muito barulho.

Depois daquela visão nunca mais acredito que aquelas coisas possam ser humanas...

De repente uma coisa saltou em cima de mim, mas a empregada o matou com um tiro certeiro na testa. Ela me entregou a mochila com os suprimentos e de repente vi que estávamos cercadas por aqueles monstros ou zumbis, o que quer que sejam.

-Corra senhorita! – ela exclamou enquanto atirava neles.

-Mas e você? - perguntei aflita, eu a amava como uma mãe.

-Tudo bem comigo! Se salve! – e de repente ela se jogou entre eles atirando pra todos os lados.

Sai correndo, mas ainda ouvi os gritos de agonia dela. Não, eu nunca perdoaria essas coisas fosse o que fossem. Encontrei algumas delas a minha frente, mas lhes decepava com fúria as suas cabeças pútridas não me importando com o sangue que manchava minha pele, cabelos e vestes.

Para mim nada mais importava, só queria matar o máximo possível e sobreviver para vingá-la.

Eu de repente me senti maravilhosamente bem, escondida numa casa qualquer. De repente comecei a gargalhar descontrolada na hora em que me lembrei das cenas do sangue se espalhando na minha pele e a sensação deliciosa de fatiar e cortar.

-Mais... – murmurei sorrindo.

Porém, olhei pra fora da janela e vi um carro com alguns balanços. Lá dentro, sai pra examinar e vi algumas pessoas, aparentemente dormindo. Mas por reflexo, bloqueei uma katana com o cutelo num clamor que acordou a todos.

-Tsc – ouvi.

-Então, são humanos! – confirmei sorrindo.

-Mas é claro! – exclamou uma voz masculina.

Ouvi alguns latidos e logo em seguida bloqueei novamente a katana. Fiquei encarando as sombras dentro do carro sorrindo.

-O que você quer? – uma voz adulta falou.

-Eu apenas vim verificar – disse ainda sorrindo.

-O sorriso dela é meio assustador – ouvi uma voz feminina infantil.

-Eu tenho alguns suprimentos aqui – respondi.

-Porque ela esta toda suja de sangue? – novamente ouvi o murmúrio

Não pude evitar, lembrei novamente de tudo e gargalhei, causando sobressalto da maioria.

-Não tenham medo – falei ainda contendo o riso – Sou só uma garota que conseguiu sobreviver...

Derrepente eu vi pelo espelho do carro algumas criaturas.

-Vão me deixar entrar? – perguntei ainda sorrindo

A katana que saiu do carro foi praticamente um não. Apenas ri um pouco e balancei os cabelos tão dourados. Simplesmente abati alguns, me esquivei de outros e matava novamente. Comecei a gargalhar até que a vi uma das criaturas vindo em minha direção.

-Você? – escorreram lagrimas dos meus olhos.

Eu comecei a andar até ela, mas quando percebi que não era exatamente a minha empregada eu já estava perto demais e ela me atacou. Fechei os olhos e derrepente ouvi um ruído metálico e a cabeça dela caindo no chão.

-Tsc – ouvi novamente e olhei a pessoa que me salvou. Uma garota com uma katana.

Sorri pra ela, me levantei e olhei as outras pessoas, uma garota de aparência frágil, um garoto que me lembrava àqueles admiradores da natureza e adultos.

-Vocês são os ladrões do condomínio – eu disse com a maior naturalidade.

Desfiz-me da mochila e mostrei seu conteúdo, alguns lanches, bebidas e um afiador de cutelo.

-Qual é o seu nome? – perguntou a menina com voz autoritária

-Meu nome é Ryuugu Anju – falei e respirei novamente e terminei a apresentação – tenho 15 anos e sou uma sobrevivente como todos vocês.

-Me chame de Susumo! – disse a garota animada.

-Meu nome é Daisuke – falou o garoto sorrindo.

-Mika – falou a garota sem emoção.

-Albert – resmungou um dos adultos.

-Steven – um deles falou me olhando como se eu fosse louca.

Apenas assenti e logo olhei pra eles no rosto e notei a culpa deles. Nesse instante me enchi de fúria, era por causa deles que tivemos que sair da casa pra tentar sobreviver. Levantei o cutelo, mas logo o abaixei, sabia que não tinha chances então era me manter tranqüila até a hora certa.

“Porque um dia vou matá-los” pensei sombriamente e dei outra gargalhada. Eles despertaram um demônio dentro de mim, e o demônio clamava e urrava por sangue.

Entrei no carro, mas muitos evitavam olhar nos meus olhos, a não ser Susumo, que mesmo assim ficava meio perturbada.

Assim que me troquei com a muda de roupas que havia na mochila e lavei meus cabelos na casa onde invadimos começei a pensar. Eu sabia que, quando saíssemos daquele inferno eu os mataria e só isso. Não me importo se for presa depois, eu iria justificar. Estava louca, não estava?

O espelho em que penteava os cabelos aparentou responder: Sim, você esta louca de perda de amor e de vingança. O demônio dentro de mim apenas riu com satisfação. Aquelas pessoas iriam pagar por matar a única pessoa que me importava no momento. Enquanto estavamos na casa pedi um pouco de licença para o grupo e entrei num quarto escuro. Eu tinha que descontar minha raiva em alguma coisa.

Enquanto eu praticamente destruia o quarto com o cutelo, achei uma criança raquítica escondida, que a me ver deu um leve gemido de medo. Eu apenas dei cabo nela e gargalhei novamente. No instante todos entraram no quarto pra ver o que aconteceu.

- Eu achei um corpo - falei inocentemente.

Mika me examinou olho a olho, mas continuei a encará-la normalmente, como se não fosse nada demais.

- Bem, nós temos que voltar ao carro – comentou Susumo

Mika desviou o olhar e seguiu para fora da casa eu a segui também. Por sorte não me manchei de sangue durante o incidente somente o cutelo ficou manchado, mas este não traria desconfiança ao grupo pois sempre havia sangue nele.

Meu demônio pareceu se acalmar, por enquanto.


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Notas finais do capítulo

Bem, estamos terminando de corrigir o proximo, aguardem que semana que vem é cap duplo.

Ass:Daisuke



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