De uma coisa eu tinha certeza, de uma forma ou de outra, tudo isso estaria acabado em setenta e duas horas. Esse pensamento era quase reconfortante. Pouco antes de dormir que Edward havia pedido que eu relaxasse, e eu ia fazer o melhor que eu pudesse.

__ Só por essa noite, será que podemos tentar esquecer tudo além de simplesmente você e eu? - ele havia implorado, despejando todo o poder dos seus olhos em mim. - Parece que eu nunca tenho tempo assim suficiente. Eu preciso estar com você e com nosso filhos. Só com você e Aron.

Esse não era um pedido difícil de se concordar, apesar de eu saber que esquecer o meus medos era muito mais fácil de dizer do que de fazer. Outras coisas estavam na minha cabeça agora, sabendo que nós teríamos essa noite pra ficar sozinhos, e isso ia ajudar. Haviam algumas coisas que haviam mudado. Por exemplo, eu estava pronta para ter outro filho. O medo, a culpa e a angústia que eu estava sentindo agora haviam me ensinado isso. Eu tinha tido uma chance de me concentrar nisso

Logo estaríamos com a data do casamento marcada, não havia porque esperar.

Minha noite de sono ate que fora tranqüila, sem sonhos. Edward me acordou uma única vez para dar de mamar para Aron, as mamadeiras com leite haviam acabado e ele não teve escolha. Não que eu reclamasse, amava amamentar meu filho, era um prazer, parecia também que ele preferia assim.

Depois dormir ate a manha seguinte, a casa estava praticamente vazia, apenas eu, Edward, Alice, Stefan, Klaus e Antony na companhia de Annia.

Todos estavam na sala conversando animadamente, todos despreocupados que em pouco tempo estariam lutando por suas vidas. Eu e Edward acabamos por nos sentar com eles, Aron brincava com Stefan no tapete com seu ursinho de pelúcia.

A manha assim como a tarde se passou agradavelmente, logos os demais membros da família haviam se juntado a nos. Alexandre apareceu com Leah para Carlisle fazer o primeiro ultra-som do bebê. O crescimento do feto estava sendo um pouco acelerado como esperado, eles puderam ouvir o coração também, Leah chorou nesse momento, e Alexandre se pudesse estaria da mesma maneira. Todos estavam felizes por eles, Antony sempre dizendo o quão orgulhoso estava de seus dois filhos.

O dia se passou assim, sem incidentes, todos estavam felizes, aproveitando o momento de amizade e família.

No dia seguinte, so estava eu, Edward e Aron estávamos em casa.

Todos haviam ido caçar, ou ver se estava tudo certo para o dia seguinte. Eu e Edward passamos o dia todo com Aron, brincando com ele, conversando dizendo o quanto nos o amávamos. Ate fomos para Port Angeles comprar novas roupas para ele e alguns brinquedos. Aron não era mimado, longe disso, ele era extremamente inteligente, entendia as coisas.

Almoçamos no shopping andamos mais um pouco e fomos para casa, quando chegamos eram 19h30.

A essa altura Aron estava morto de cansaço, assim que chegamos dei um banho, Edward já havia separado um Macacão do Burlington azul de pezinho.

Assim que Aron estava trocado, eu me sentei na cadeira de balanço em seu quarto e comecei a dar-lhe de mamar, sempre com Edward ao meu lado. Quando Aron caiu no sono Edward o pegou de meus braços com cuidado e o colocou no berço ligando o mobili, ele se curvou e lhe deu um beijo na testa.

\t    __ Boa noite tigre.

Fui ate o berço e também dei um beijo em sua testa.

\t    __ Boa noite meu anjinho, durma bem.

Saímos do quarto ligando as estrelas que brilhavam no teto.

Eu e Edward fomos para nosso quarto, tomei um banho para me aclamar e pensar se eu iria ou não falar com Edward sobre “aquele” assunto.

Quando vou para o quarto já vista com uma camisola que Alice me dera de cetim azul, a cor favorita de Edward em mim.

Edward estava de pé vendo a floresta atrás de sua parede de vidro, mas tenho certeza que ele me viu pelo reflexo. Me aproximei dele e o abrasei pelas costas, uma coisa que sempre amei em Edward eram as costas, eram largas, mas não exagerado, era ideal.

Em um movimento rápido Edward me pos encostada na parede de vidro me colocando entre seus braços.

Os lábios dele encontraram os meus.

Sem quebrar o beijo, ele me levantou até que eu estava aninhada em seus braços e me levou para deitar na cama. Estava intrigada com aquela situação Edward tomando a iniciativa era novidade.

Eu estava atordoada. Eu tive que me lembrar de respirar.

Esse beijo não me assustou. Não foi como antes quando eu podia sentir o medo e o pânico escapando do controle dele. Os lábios dele não estavam mais ansiosos, mas agora estavam entusiásticos - ele parecia tão feliz quanto eu por termos essa noite pra nos concentrarmos um no outro. Ele continuou a me beijar por vários minutos, parados na entrada; ele pareceu menos resguardado do que o normal, a boca dele era fria e urgente na minha.

Eu comecei a me sentir cuidadosamente otimista. Talvez conseguir o que eu queria não fosse tão difícil quanto eu estava esperando.

Não, é claro que ia ser exatamente difícil desse jeito, com Edward nunca era facil.