Nossa Felicidade. Nossas Escolhas escrita por Samara Cullen


Capítulo 3
3. Motivos.


Notas iniciais do capítulo

Fico feliz que tenham gostado=3



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Estava deitada com o rosto virado para o para cima para se inundar no sol quente. Minha mãe ficou feliz de me vez, e também gostou da noticia que seria um menino.

 

__ Você não vai sentir falta disso?…

Minha mãe inclina em minha direção. Estávamos em espreguiçadeiras pressionando-se firmemente no deck do bangalô.

 

__ O calor na sua pele. A vitamina D imergindo dos seus poros... E seu filho, ele mal verá a cara do sol.

__ Eu irei.

__ Universidades na Flórida são bem ensolaradas.

Olhei para mim tirando os óculos de sol.

__ O que? Eu nunca irei te ver se você for pra Universidade do Alaska.

Este é o ponto. A culpa era minha maior inimiga. Eu peguei a mão de Renee, distraidamente brinca com seu bracelete em seu pulso, tentando absorver a tanto quando o sol.

__ Eles têm um programa científico muito bom.

__ Se por programa científico você quer dizer programa de Edward.

Ela me cutuca eu sorri, olhei pra dentro da casa. Edward estava sento em uma cadeira fácil com uma visão clara de Bella. Ele oferece uma pequena onda, então se vira para sua conversa com Phil que está mentindo pelas suas costas no sofá. Renee apertava minha mão com uma batida, em seguida, olha pra trás para Edward.

__ O modo como ele olha pra você. É como… ele está pronto para saltar na sua frente e tomar uma bala ou algo assim.

__ E isso é uma coisa ruim?

__ É… uma coisa intensa. E você, você é… diferente com ele. Se ele se move, você se move – como imãs.

__ Somos apenas, você sabe…

__ Apaixonados, eu entendi. Eu só quero ter certeza que você está fazendo a escolha certa pra você. Porque você é a única que tem que viver com eles... E também tem meu neto que nascera em poucos meses, não o verei muito. – Disse ela lamentando. – Embora eu não tenha gostado muito da noticia da gravidez... Estou feliz por estar feliz... E por saber que meu neto esta forte e saudável – Disse sorrindo

Eu entendia isso – minha escolha era muito maior do que uma mera locação geográfica. Renee vê seu rosto numa nuvem.

__ Tudo bem, já chega com o pesado –

Ela atinge embaixo da cadeira e puxa uma grande caixa.

__ Feliz formatura!

Ela me entrega uma. Eu estava desanimada.

__ Mãe, eu pedi pra você não gastar seu dinheiro

__ Eu não gastei. Eu juro.

Eu abri a caixa – para encontrar uma colcha. Quando ela à desdobra, entende o que é, emoções brotam –

__ Nossas camisetas de viagem!

__ Pensei que elas fizessem uma boa colcha. Para mantê-la aquecida lá em cima... E é também para meu netinho usar para dormir. – Disse sorrindo enquanto passava a mão pela minha barriga - Se lembra daquela? De Ensanada

__ Fazenda de Saul’s Snake e Taqueria –

__ Só Deus sabe o que tinha naqueles tacos.

__ A lagosta de três cabeças em Maine!

__ Coisa que lhe deu pesadelos

__ Mais você estava toda, “Wow, legal!”.

Eu ri com ela dessa vez, me lembrando do passado.

__ Isso é demais Mãe.

__ Podemos adicionar mais algumas depois que o bebê nascer. – Disse ela - Nós vamos levá-lo a garrafa mais alta do mundo de ketchup. E ao museu da arte de mascar chicletes…

__ Eu não quero que você vá para o Alaska sem mim – ou alguma parte de mim.

Eu a abracei como se fosse a última vez, e talvez será mesmo.

__ Eu vou sentir muito a sua falta. Muito mesmo.

Renee está um pouco surpresa pelo meu sentimentalismo, mais me abraça de volta. Sentiria saudades de minha mãe isso era fato, e sentia por ela não poder fazer parte da vida de meu filho. O sol já havia sumido dando lugar a lua que subia no céu. Edward e Phil se juntaram a nos duas, Edward ao meu lado e Phil do dela.

            __ Já pensaram em algum nome? – Perguntou minha mãe.

Olhei para Edward. Já tínhamos pensados em alguns sim, mas não decido.

            __ Pensamos em Aron, Gideon, Noah – Comecei.

            __ William, Eiron, Henrik, Soren... Ainda não décimos.

            __ Quando decidirem não esqueçam de falar, quero saber como meu neto de chamara.

Eu e Edward sorrimos.

            __ Pode deixar Renee – Disse Edward

Encostei-me em Edward que me abraçou, estava feliz. Mesmos que fosse uma despedida para minha mãe, dês que eu estivesse com Edward estávamos juntos e isso nunca mudaria.

 

POV. Alexandre.

Estávamos bem a dentro da floresta esperando. Eu, meu pai e os Cullen. Meu pai havia chagado logo depois que Edward fora para Florida com Bella, ele estava um pouco triste porque ainda não viu sua futura nora, e seu futuro neto. Meu pai tinha a habilidade se ver quando uma pessoa mentia, e seu estado de animo. Isso o ajudava muito nos tribunais.

            __ Nervoso filho? – Perguntou ele vindo para meu lado.

            __ Para quem enfrentou um bombardeio em pleno território Alemão e sobreviveu isso não é nada. – Disse fazendo pouco caso.

Meu pai riu.

            __ A diferença seria a forma que você enfrentara isso agora... Comparar uma vampira com um bombardeiro Alemão não é justo e sabe disso.

            __ Verdade, mas se quer saber minha opinião, não vejo nada de mais, ela é uma e nos oito.

            __ Números não vencem batalhas – Disse Jasper.

            __ Mas ajudam – Rebati.

Meu pai estava um pouco impaciente.

            __ Se acalme pai...

            __ Não gosto de saber que Edward me escondeu isso por tanto tempo, principalmente aquela historia dos Vontur, se dependesse dele eu ainda na saberia... E porque eu fui o ultimo a saber que ele iria se casar e que logo teria um neto.

            __ Pai o senhor estava com aquele caso na suprema corte, mal estava atendendo os telefonemas. – Disse a ele – Edward queria que o senhor fosse um dos primeiros a saber, mas quando não atende o telefone e o celular sempre esta desligado ou sem bateria fica difícil... E o Edward não queria te preocupar, ele não contou nem para mim, fora Carlisle que me ligou e contou essa historia.

            __ Vou ter uma conversa seria com esse menino quando ele voltar.

Meu pai vez uma careta e se afasta um pouco, ele sabia que eu dizia a verdade.

            __ Já pensaram em um nome? – Perguntou ele

            __ Estão decidindo, Bella queria colocar “Edward” em sua homenagem e em homenagem ao Edward.

            __ A criança não merece isso... Ate hoje estou para descobrir porque sua mãe deu meu nome para seu irmão! Não gosto de colocar o nome do filho igual do pai, significa que não tem imaginação.

            __ O senhor disse isso para a mamãe?

            __ Disse... Ela me colocou para dormir no sofá.

Eu ri baixo, era bem a cara da minha mãe.

As árvores estavam com neblinas e sombras. Alice estava de olho no futuro.

Estávamos espalhados, ainda como estátuas esperando por Alice, esperando para saltar para algum lado.

__ Você tem certeza que foi aqui que você a viu? – Perguntou Jasper indo ao lado de Alice.

__ Ela está quase aqui… - Respondeu ela.

De repente Alice se vira para Emmett.

__ Na sua esquerda!

Emmett explode para sua esquerda, Rosalie bem atrás dele. Jasper e Carlisle largam, olhando para cortar Victoria, Esme e Alice seguem até a traseira. Eu e meu pai estávamos logo atrás de Emmett.

Victoria corria pelas árvores, tensa mais não com medo. Escapar é no que ela era boa. Ela chega um desfiladeiro – ela não quebra a passada, apenas SALTA através dele — Carlisle para de repente e grita para mim, meu pai, Emmett e Rosalie:

__ Espere! Ela está no território deles.

__ Ela vai escapar. – Disse meu pai.

__ Não ela não vai – Respondeu Jasper.

Do outro lado do desfiladeiro – Três lobos gigantescos saltam e assumem a perseguição atrás de Victoria. O líder é preto, era enorme.

Nós mantínhamos nosso lado e eles o deles, não havia como escapar. O desfiladeiro era a linha que definia a fronteira. Victoria salta de volta.

__ Toda nossa agora.

Emmett agarra-a pelo ombro e cabelo. Victoria usa o impulso para sua vantagem e joga Emmett e ela em uma árvore.

Ela toma a segunda divisão ele está no chão para saltar pra trás sobre a terra-lobo e continua correndo. Emmett está chateado

__ Emmett, não! – Gritou Esme

Mais Emmett, só tinha olhos para Victoria, ele pula atrás dele, antes mesmo de chegar do outro lado um lobo cinza escuro pula em cima dele.
Naquele momento todos nos paramos, e Victoria fugiu. Isso pode ser simples o bastante para Emmett neutralizar a situação por pular pra trás — mais esse não é o seu estilo. Paul rosna com bravura. Aquilo apenas faz Emmett sorrir.

Victoria, estava em uma distância segura.

Emmett e o lobo não pareciam dispostos a ceder. Num piscar de olhos. Eles já rolavam em meio a lama. Meu pai balança a cabeça e aperta seus olhos.

            __ Esse menino tem sérios problemas, ele deve ter batido a cabeça com muita força quando o urso o atacou – Disse ele olhando os dois rolando.

Eu observava os lobos que estavam do outro lado, o lobo preto também balançava a cabeça desaprovando a atitude. De repente outros lobos chegam. Um lobo um pouco menor que os outros me chamou atenção, era cinza claro, estranhamente me sentia atraído por ele. Ouvi-o gemer um pouco, o preto olhou para mim e depois e para ele, ele rosnou um pouco, parecia que estavam conversando.

            __ Algum problema filho? – Perguntou meu pai.

            __ Não sei, essas horas Edward seria bem vindo – Disse continuando olhando para os dois.

Os demais lobos também não me pareciam felizes, e eu não entendia nada.

 

POV. Bella.

Eu e Edward havíamos voltado domingo a noite. Edward estava um pouco estranho desde manha quando veio me buscar, ele me disse que depois me levaria para conhecer o pai dele que chegara na sexta a noite de Londres, disse também que ele estava muito ansioso para me conhecer.

 

__ Se eu te pedisse pra fazer uma coisa, você confiaria em mim? - Edward perguntou, com um tom em sua voz macia.

 

Nós já estávamos quase na escola. Edward estava relaxado e fazendo piada a apenas um momento atrás, e agora as mãos dele estavam agarrando o volante com força, as articulações dele lutando com o esforço para não quebrá-lo em pedaços.

Eu encarei a expressão ansiosa dele – os olhos dele estavam distantes, como se ele estivesse ouvindo vozes distantes.

O meu pulso acelerou em resposta ao estresse dele, mas eu respondi cautelosamente.

 

__ Isso depende.

 

Nós entramos no estacionamento da escola.

 

__ Eu temia que você fosse dizer isso.

 

__ O que você quer que eu faça, Edward?

 

__ Eu quero que você fique no carro - ele parou na sua vaga habitual e desligou o motor enquanto falava. - Eu quero que você espere aqui até eu voltar pra te buscar.

 

__ Mas... porque?

 

Foi aí que eu o vi. Ele teria sido difícil de não reparar, parecendo uma torre sobre os estudantes como ele estava, mesmo se ele não estivesse encostado em sua moto preta, que estava estacionada ilegalmente na calçada.

 

__ Oh.

 

O rosto de Jake era uma máscara de calma que eu conhecia bem. Era o rosto de que ele usava quando estava disposto a manter as suas emoções sob controle. Ela fazia ele parecer Sam, o mais velho dos lobos, o líder do bando Quileute. Mas Jacob nunca conseguia controlar a perfeita serenidade que Sam sempre demonstrava.

Eu havia me esquecido do quanto aquele rosto me incomodava. Apesar de eu ter conhecido Sam muito bem antes dos Cullen voltarem – até gostar dele – eu nunca fui completamente capaz de ignorar o ressentimento que eu sentia quando Jacob imitava a expressão de Sam. Era um rosto estranho. Ele não era o meu Jacob quando o usava.

 

__ Ele quer falar comigo.

 

Um lugar com testemunhas.

Porque nesse mundo Jacob ia querer falar com Edward.

 

__ Eu não vou ficar no carro - eu disse.

 

Edward rosnou baixinho.

 

__ É claro que não. Bem, vamos acabar logo com isso.

 

O rosto de Jacob endureceu quando caminhamos em direção a ele, de mãos dadas também podia notar seu olhar sobre minha barriga de cinco meses, quase seis.

Eu reparei-nos outros rostos também – os rostos dos meus colegas de classe. Eu reparei em como os olhos deles arregalavam enquanto eles observavam os 2,4m do longo corpo de Jacob, mais musculoso do que um garoto de dezesseis anos e meio podia ser. Eu vi aqueles olhos se mexerem em cima da sua camisa preta apertada – com mangas curtas, apesar de ser um dia razoavelmente frio – seus jeans surrados e sujos de graxa, e a moto preta brilhante na qual ele estava se encostando. Os olhos deles não ficavam em seu rosto – alguma coisa na expressão dele fazia com que eles desviassem o olhar rapidamente. E eu reparei no grande espaço que todos davam pra ele, a bolha de espaço da qual ninguém ousava se aproximar.

Com uma sensação de surpresa, eu me dei conta de que Jacob parecia perigoso para eles. Que estranho.

Edward parou a alguns metros de Jacob, e eu podia notar que ele estava desconfortável por me ter tão perto de um lobisomem. Ele colocou sua mão pra trás  um pouco, me colocando um pouco atrás do seu corpo.

 

__ Você podia ter nos ligado - Edward disse numa voz dura como aço.

 

__ Desculpe - Jacob respondeu, o rosto dele se contorcendo em uma careta de zombaria. – Eu não tenho sanguessugas na minha discagem rápida.

 

__ Você podia ter me encontrado na casa de Bella, é claro.

 

A mandíbula de Jacob flexionou, e as sobrancelhas dele estavam juntas. Ele não respondeu.

 

__ Esse dificilmente é o lugar, Jacob. Podíamos discutir isso depois?

 

__ Claro, claro. Eu vou passar na sua cripta depois da escola. - Jacob bufou. - Qual é o problema com agora?

 

Edward olhou ao redor apontando, os olhos dele pairando sobre as testemunhas que mal estavam fora do alcance auditivo. Algumas pessoas estavam hesitando na calçada, seus olhos brilhando de expectativa. Como se eles estivessem esperando que um briga fosse começar para aliviar o tédio de outra manhã de Segunda. Eu vi Tyler Crowley cutucando Austin Marks, e os dois pararam no caminho para a aula deles.

 

__ Eu já sei o que você veio pra dizer - Edward lembrou Jacob numa voz tão baixa que eu mal consegui ouvir. - Mensagem entregue. Nos considere avisados.

 

Edward olhou pra baixo pra mim por um rápido segundo com olhos preocupados.

 

__ Avisados? - eu perguntei sem entender. - Do que vocês estão falando?

 

__ Você não contou pra ela? - Jacob perguntou, seus olhos arregalando de descrença. - O que foi, você estava com medo de que ela escolhesse o nosso lado?

 

__ Por favor deixa pra lá, Jacob - Edward disse com uma voz uniforme.

 

__ Porque? - Jacob desafiou.

 

Eu fiz uma careta de confusão.

 

__ O que eu não sei? Edward?

 

Edward simplesmente encarou Jacob como se não tivesse me ouvido.

 

__ Jake?

 

Jacob ergueu uma sobrancelha para mim.

 

__ Ele não te contou que o... irmão mais velho dele cruzou a linha Sábado à noite? - ele perguntou, o seu tom ficou pesado com uma camada de sarcasmo. E aí os olhos dele voltaram para Edward. - Paul está totalmente justificado em...

 

__ Aquela terra não tem donos! - Edward assobiou.

__ Não é não!

Jacob estava ficando visivelmente nervoso. As mãos dele tremiam. Ele balançou a cabeça e sugou o ar profundamente para os pulmões duas vezes.

 

__ Emmett e Paul? Ou Alexandre e Paul? - eu sussurrei. Paul era o irmão mais volátil do bando de Jacob.

 

Foi ele quem perdeu o controle naquele dia na floresta – a memória do lobo cinza repentinamente estava vívida na minha mente.

           

            __ Foi o Emmett, Alexandre ficou no lugar – Disse Edward

 

            __ Sabe queria que seu irmão mais velho não tivesse vindo para cá

           

            __ Não ouse falar desse jeito com meu irmão... Ele não tem culpa do que aconteceu, e você sabe.

           

A conversa havia mudado para outro assunto, parecia que agora falavam de Alexandre. Mas por hora estava mais preocupada com Emmett e Paul.

 

__ O que aconteceu? Eles estavam brigando? - A minha voz foi aumentando com o pânico. - Porque? Paul se machucou?

 

__ Ninguém brigou - Edward disse baixinho, só pra mim. - Ninguém se machucou. Não fique ansiosa, não faz bem nem para você nem para o bebê.

 

Isso era verdade, meu filho já começara a chutar novamente por causa da agitação. Jacob estava olhando pra nós com olhos incrédulos.

 

__ Você não contou absolutamente nada, contou? Foi por isso que você a levou embora? Pra que ela não soubesse que...

 

__ Vá embora agora. - Edward o cortou no meio da frase, e o rosto dele ficou repentinamente assustador.

 

Por um segundo, ele pareceu com... com um vampiro. Ele olhou pra Jacob com ódio cruel, descontrolado. Jacob ergueu as sobrancelhas, mas não fez outro movimento.

 

__ Porque você não contou pra ela?

 

Eles se encararam silenciosamente por um longo momento. Mais estudantes se acumularam atrás de Tyler e Austin. Eu vi Mike ao lado de Ben – Mike estava com uma mão sobre o ombro de Ben, como se estivesse segurando-o no lugar.

No silêncio mortal, todos os detalhes de repente se encaixaram pra mim como uma explosão de intuição.

Alguma coisa que Edward não queria que eu soubesse.

Alguma coisa que Jacob não teria escondido de mim.

Algo que havia lançado tanto os Cullen quanto os lobisomens na floresta, movendo em perigosa proximidade uns dos outros.

Alguma coisa que faria Edward insistir pra que eu voasse através do país.

Alguma coisa que Alice tinha visto na visão da semana passada – uma visão sobre a qual Edward havia mentido pra mim.

Uma coisa pela qual eu já estava esperando do mesmo jeito. Uma coisa que eu sabia que aconteceria de novo, não importava o quanto eu desejasse que não acontecesse. Isso não ia acabar nunca, não é?

Eu ouvi o rápido gasp, gasp, gasp, gasp do ar passando pelos meus lábios, mas eu não conseguia evitar. Parecia que a escola estava tremendo, como se houvesse um terremoto, mas eu sabia que era o meu próprio tremor que causava a ilusão.

 

__ Ela voltou por mim - eu me engasguei.

 

Victória nunca ia desistir até que eu estivesse morta. Ela continuaria repetindo o mesmo padrão – aparecer e fugir, aparecer e fugir – até que ela encontrasse um buraco entre os meus defensores, não temia só por mim temia por meu filho também. De repente fiquei meio zonza.

Edward me segurou com força ao seu lado, angulando seu corpo para que ele ainda estivesse entre mim e Jacob, e acariciou meu rosto com mãos ansiosas.

 

__ Está tudo bem – ele sussurrou. - Está tudo bem. Eu nunca vou deixa-la se aproximar de você ou de nosso bebê. Está tudo bem. – Então ele encarou Jacob. - Isso responde a sua pergunta, mongol? Ela não pode ficar nervosa, não faz bem para ela nem para o bebê.

 

__ Você não acha que Bella tem o direito de saber? - Jacob desafiou. - É a vida dela.

 

Edward manteve sua voz baixa; mesmo Tyler, que estava se inclinando uns centímetros para a frente, seria incapaz de ouvir.

 

__ Porque ela devia ser assustada se ela nunca estava em perigo?

 

__ Melhor assustada do que enganada.

 

Eu tentei me recompor, mas os meus olhos estavam nadando em umidade. Eu podia vê-la por trás das minhas pálpebras – eu podia ver o rosto de Victoria, seus lábios erguidos sobre seus dentes, seus olhos vermelhos brilhando com sua obsessão por vingança; ela responsabilizava Edward pela morte do seu amor, James. Ela não pararia até que o amor dele fosse tirado também.

Edward limpou as lágrimas das minhas bochechas com as pontas dos dedos.

 

__ Você realmente acha que machuca-la é melhor do que protegê-la? - ele murmurou.

 

__ Ela é mais durona do que você pensa - Jacob disse. - E ela já passou por coisa pior.

 

Repentinamente, a expressão de Jacob mudou, e ele estava olhando pra Edward com uma expressão estranha, especulativa.

Os olhos dele ficaram estreitos como se ele estivesse tentando resolver um problema difícil de matemática na cabeça.

Eu senti Edward enrijecer. Eu olhei pra ele, e o rosto dele estava contorcido com o que só podia ser dor. Por um momento terrível, eu me lembrei daquela tarde na Itália, no macabro quarto na torre dos Volturi, onde Jane havia torturado Edward com o seu dom maligno, queimando-o apenas com seus pensamentos...

A memória me arrancou da minha histeria e colocou tudo em perspectiva. Porque eu preferiria que Victoria me matasse mil vezes do que ver Edward sofrer aquilo de novo.

 

__ Isso é engraçado - Jacob disse, rindo enquanto ele olhava o rosto de Edward.

 

Edward gemeu, mas suavizou a expressão com um pouco de esforço. Ele não conseguia esconder muito bem a agonia em seus olhos.

Eu olhei, com os olhos arregalados, da careta de Edward para o riso de Jacob.

 

__ O que você está fazendo com ele? - eu quis saber.

 

__ Não é nada, Bella - Edward me disse baixinho. - Jacob tem uma boa memória, isso é tudo.

 

Jacob deu um sorriso largo e Edward gemeu de novo.

 

__ Pare com isso! O que quer que você esteja fazendo.

 

__ Claro, se você quer - Jacob levantou os ombros. - No entanto, é culpa dele mesmo que ele não gosta do que eu lembro.

 

Eu o encarei, e ele sorriu de volta cinicamente – como uma criança que foi pega fazendo alguma coisa que ele sabe que não devia por uma pessoa que ele sabe que não vai castigá-lo.

 

__ O diretor está à caminho para desencorajar badernas no terreno escolar. – Edward murmurou pra mim. - Vamos para a aula de Inglês, Bella, pra que você não se envolva.

 

__ Ele é super protetor, não é? - Jacob disse, falando só comigo. - Um pouco de problema é divertido. Deixa eu adivinhar, você não tem permissão pra se divertir, não é?

 

Edward encarou, e seus lábios se ergueram um pouco sobre seus lábios.

 

__ Cala a boca, Jake - eu disse.

 

Jacob riu.

 

__ Isso soa como um não. hey, se um dia você sentir vontade de ter uma vida novo, você podia vir me ver. Eu ainda estou com a sua moto na garagem.

 

Essa notícia me distraiu.

 

__ Era pra você ter vendido aquilo. Você prometeu a Charlie que venderia. - Se eu não tivesse implorado por Jacob, afinal, foi ele quem trabalhou nas duas motos, e ele merecia um pouco do meu troco, Charlie teria jogado a minha moto num lixão. E possivelmente incendiaria o lixão.

 

__ É, certo. Como se eu fosse fazer isso. Ela pertence a você, não a mim. De qualquer forma, eu vou guardá-la até você voltar.

 

Uma pequena sombra do sorriso que eu lembrava repentinamente estava brincando nos cantos dos lábios dele.

 

__ Jake...

 

Ele se inclinou para a frente, agora seu rosto estava ansioso, o sarcasmo ácido estava desaparecendo. - Eu acho que estava errado antes, sabe, sobre e eu você não sermos capazes de ser amigos. Talvez pudéssemos lidar com isso, no meu lado da linha. Venha me ver.

Eu estava vividamente consciente de Edward, com seus braços ainda me cercando protetoramente, imóvel como uma pedra. Eu dei uma olhada no rosto dele – estava calmo, paciente.

Jacob abriu mão completamente da fachada antagonista. Foi como se ele tivesse esquecido que Edward estava lá, ou pelo menos ele estava determinado a agir dessa forma.

 

__ Eu sinto sua falta todos os dias, Bella. Não é a mesma coisa sem você.

__ Eu sei e eu sinto muito, Jake, é só que eu...

Ele balançou a cabeça e suspirou.

 

__ Eu sei. Não importa, certo? Eu acho que eu vou sobreviver ou algo assim. Quem precisa de amigos? - Ele fez uma careta, tentando esconder a dor com uma fina tentativa de bravura.

 

O sofrimento de Jacob sempre fazia o meu lado protetor despertar. Isso não era completamente racional – Jacob dificilmente precisaria de qualquer proteção física que eu pudesse oferecer. Mas os meus braços, apertados embaixo dos de Edward, queriam alcançá-lo. Envolver a sua cintura grande, quente em uma promessa silenciosa de aceitação e conforto.

Os braços protetores de Edward se tornaram restritivos.

 

__ Tudo bem, para as salas - uma voz diferente soou atrás de nós. - Mova-se, Sr. Crowley.

 

__ Vá para a escola, Jake - eu sussurrei, ansiosa assim que eu reconheci a voz do diretor.

 

Jacob freqüentava a escola Quileute mas ele ainda podia ter problemas por invasão ou algo assim.

Edward me soltou, segurando apenas a minha mão e me puxando pra trás do seu corpo de novo.

O Sr. Greene abriu caminho pelo círculo de espectadores, as suas sobrancelhas pressionadas pra baixo como nuvens de uma tempestade mal humorada em cima dos seus olhos pequenos.

 

__ Eu falo sério - ele estava ameaçando. - Detenção pra todo mundo que ainda estiver aqui quando eu me virar de novo.

 

A platéia de dissolveu antes que ele terminasse a frase.

 

__ Ah, Sr. Cullen. Temos um problema aqui?

 

__ Absolutamente não, Sr. Greene. Nós estávamos a caminho da aula.

 

__ Excelente. Eu não pareço reconhecer o seu amigo - O Sr. Greene virou seu olhar para  Jacob.

 

__ Você é um estudante novo aqui?

 

Os olhos do Sr. Greene estudaram Jacob, e eu podia ver que ele havia chegado a conclusão que todos haviam chegado: perigoso. Um encrenqueiro.

 

__ Não - Jacob respondeu, um meio sorriso nos seus lábios cheios.

 

__ Então eu sugiro que você se retire da propriedade escolar imediatamente, meu jovem, antes que eu ligue para a polícia.

 

O pequeno sorriso de Jacob se transformou num riso aberto, e eu sabia que ele estava imaginando Charlie aparecendo para prendê-lo. Esse sorriso era ácido demais, muito cheio de zombaria para o meu gosto. Esse não era o sorriso que eu estive esperando pra ver.

Jacob disse

 

__ Sim, senhor - e fez uma saudação militar antes de montar em sua motocicleta e dar a partida lá mesmo na calçada.

 

O motor roncou e os pneus cantaram quando ele fez uma curva fechada. Em questão de segundos, Jacob estava fora de vista.

O Sr. Greene arranhou e trincou os dentes enquanto ele assistia essa performance.

 

__ Sr. Cullen, eu espero que você peça que seu amigo se retenha de invadir de novo.

 

__ Ele não é meu amigo, Sr. Greene, mas eu vou passar o aviso.

 

O Sr. Greene torceu os lábios. As notas perfeitas e os registros impecáveis de Edward eram claramente um fator para a análise do Sr Greene do incidente.

 

__ Eu entendo. Se você estiver preocupado com qualquer problema, eu ficaria feliz em...

 

__ Não há nada com o que se preocupar, Sr. Greene. Não haverá nenhum problema.

 

__ Eu espero que isso esteja correto. Bem, então. Para a aula. Você também, Srta. Swan.

 

Edward acenou com a cabeça, e me puxou junto rapidamente em direção ao prédio da aula de Inglês.

 

__ Você se sente bem o suficiente para ir para a aula? - ele sussurrou quando passamos do diretor.

 

__ Sim, estava um pouco tonta mais já passou - eu sussurrei de volta, sem ter certeza de se era uma mentira.

 

Quer eu me sentisse bem ou não, essa dificilmente era a consideração mais importante. Eu precisava falar com Edward imediatamente, e a aula de Inglês não era o local ideal para a conversa que eu tinha em mente.

Mas com o Sr. Greene bem atrás de nós, não haviam muitas outras opções.

Nós chegamos na aula um pouco atrasados e nos sentamos rapidamente. O Sr. Berty estava recitando um poema de Frost. Ele ignorou a nossa entrada, se recusando a nos deixar quebrar o seu ritmo.

Eu arranquei uma página em branco do meu caderno e comecei a escrever, a minha escrita estava mais ilegível do que o normal graças a minha agitação.

 

__ O que aconteceu? Me conte tudo. E para com essa bobagem de me proteger, por favor.

 

Eu joguei o bilhete para Edward. Ele suspirou e então começou a escrever. Ele levou menos tempo que eu, apesar dele ter escrito um parágrafo inteiro com a sua caligrafia particular antes de passar o papel de volta.

 

“Alice viu que Victoria estava vindo. Eu te tirei da cidade meramente por precaução, nunca houve uma chance de que Victoria chegasse em algum lugar perto de você. Emmett e Jasper por pouco não pegaram ela, mas Victoria parece ter algum instinto para fuga. Ela escapou bem por baixo das fronteira Quileute como se ela estivesse vendo um mapa. Não ajudou muito as habilidades de Alice serem inúteis com os Quileute. Para ser honesto, os Quileute podiam ter pego ela também, se nós não tivéssemos entrado no caminho. O grande cinza achou que Emmett tinha ultrapassado a barreira e ficou defensivo. É claro que Rosalie reagiu a isso, e todos abandonaram a caçada pra proteger seus companheiros. Carlisle e Jasper conseguiram acalmar as coisas antes que elas saíssem do controle. Mas até aí, Victoria já tinha escapado. Isso é tudo.”

 

Eu fiz uma careta para as letras na página. Todos eles haviam estado nisso – Emmett,

Jasper, Alice, Rosalie e Carlisle. Talvez até Esme, apesar dele não ter mencionado ela. E também Paul e o resto do bando Quileute. Podia ter sido tão fácil as coisas acabarem em briga, colocando a minha futura família e os meus velhos amigos uns contra os outros. E qualquer um deles podia ter se machucado. Eu imaginei que os lobisomens estariam em maior perigo, mas imaginando a pequena Alice perto de um dos enormes lobisomens, lutando...

Eu tremi.

Cuidadosamente, eu apaguei o parágrafo inteiro com a minha borracha e escrevi no topo:

 

__ E quanto a Charlie? Ela podia ter estado atrás dele.

 

Edward já estava balançando a cabeça antes de eu ter terminado, obviamente preparado pra lidar com qualquer perigo que afligisse Charlie. Ele levantou a mão, mas eu ignorei e comecei de novo.

 

__ Você não pode saber que ela não estava pensando isso, porque você não estava aqui.

 

Flórida foi uma má idéia.

Ele pegou o papel de baixo da minha mão

 

__ Eu não estava disposto a te mandar sozinha. Com a sua sorte, nem a caixa preta sobreviveria.

 

Não foi isso o que eu quis dizer; eu não tinha pensado em ir sem ele. Eu quis dizer que nós devíamos ter ficado aqui juntos. Mas eu fui distraída pela resposta, e um pouco ofendida. Como se eu não pudesse voar pelo país sem fazer o avião cair. Muito engraçado.

 

__ Então digamos que a minha má sorte tivesse derrubado o avião. O que exatamente você teria feito sobre isso?

 

__ Porque o avião está caindo?

 

Agora ele estava tentando esconder um sorriso.

 

__ Os pilotos desmaiaram de bêbados.

 

__ Fácil. Eu pilotaria o avião.

 

É claro. Eu torci os meus lábios de novo.

 

__ Os dois motores explodiram e estamos caindo em espiral em direção à morte.

 

__ Eu vou esperar até estarmos bem perto do chão, te segurar bem apertado, chutar a parede fora, e pular. Depois nós voltaríamos a cena do acidente, e nós andaríamos por aí como os dois sobreviventes mais sortudos da história.

 

Eu o encarei sem palavras.

 

__ O que? - ele sussurrou.

Eu balancei a minha cabeça abobalhada. - Nada - eu fiz com a boca.

Eu deixei pra lá a conversa desconcertante e escrevi mais uma linha.

 

__ Você vai me contar da próxima vez.

 

Eu sabia que haveria uma próxima vez. Esse padrão continuaria até que alguém perdesse.

Edward me olhou nos olhos por um longo tempo. Eu me perguntei qual seria a aparência do meu rosto – ele estava frio, como se o sangue ainda não tivesse retornado para as minhas bochechas. Os meus cílios ainda estavam molhados.

Ele suspirou e depois balançou a cabeça uma vez.

 

__ Obrigada.

 

De repente me lembrei de outra coisa.

 

            __ O que aconteceu com Alexandre? – Perguntei a ele

           

Edward vez uma careta.

           

            __ Ele esta namorando uma Quileute.

 

            __ Isso é ruim?

 

Antes que eu pudesse falar, o papel que eu tinha usado desapareceu de baixo da minha mão. Eu olhei pra cima, piscando com a minha surpresa, exatamente quando o Sr. Berty vinha andando pelo corredor.

 

__ Há alguma coisa que você queira dividir aí, Sr. Cullen?

 

Edward olhou pra cima inocentemente e levantou uma folha de papel do topo do seu caderno.

 

__ As minhas anotações? - ele perguntou, parecendo confuso.

 

O Sr. Berty vasculhou as anotações – sem dúvida era um bela prescrição da aula dele – e depois foi embora fazendo uma careta.

Foi mais tarde, na aula de Cálculo – a única que eu não tinha com Edward – que eu ouvi a fofoca.

 

__ O meu dinheiro está no grande índio - alguém estava dizendo.

 

Eu espiei pra ver que Tyler, Mike, Austin e Ben estavam com as cabeças juntas, absolvidos em uma conversa.

 

__ É - Mike sussurrou. - Vocês viram o tamanho daquele garoto Jacob? Eu acho que ele derrubava o Cullen - Mike parecia feliz com a idéia.

 

__ Eu não acho - Ben discordou. - Tem alguma coisa em Edward. Ele é sempre tão... confiante. Eu tenho a sensação de que ele saberia cuidar de si mesmo.

 

__ Eu estou com Ben - Tyler concordou. - Além do mais, se qualquer outro garoto mexesse com Edward você sabe que aqueles irmãos mais velhos dele iam se envolver.

 

__ Você já esteve em La Push ultimamente? - Mike perguntou. - Lauren e eu fomos à praia umas duas semanas atrás, e pode acreditar em mim, os amigos de Jacob são tão grandes quanto ele.

 

__ Huh - Tyler disse. - Que pena que não deu em nada. Acho que a gente nunca vai saber como teria acabado.

 

__ Pra mim não pareceu acabado - Austin disse. - Talvez tenhamos a chance de ver. Mike riu. - Alguém tá a fim de apostar?

 

__ Dez no Jacob - Austin disse imediatamente.

 

__ Dez em Cullen - Tyler se juntou.

 

__ Dez em Edward - Ben concordou.

 

__ Hey, algum de vocês sabe do que se tratou? - Austin pensou. - Isso pode afetar os resultados.

 

__ Eu posso imaginar - Mike disse, e então deu uma olhada para mim ao mesmo tempo que Ben e Tyler.

 

Pelas expressões deles, eles não se deram conta de que eu estava a uma distância audível. Eles todos desviaram o olhar rapidamente, enfiando papéis em suas mesas.

__ Eu ainda digo Jacob - Mike murmurou por baixo do fôlego.

Assim que a aula acabou Edward me ate sua casa para conhecer seu pai.

            __ Alexandre também esta em casa? – Perguntei a ele

            __ Não ele deve estar em La Push.

Olhei para Edward, confusa.

            __ Sam deu permissão especial para Alexandre entrar e sair de La Push quando quiser.

            __ Agora é raro ele ir para casa – Disse Alice. – Ele esta sempre.

            __ Pensei que eles tivessem se conhecendo na sexta.

            __ E se conheceram, mas também não se desgrudam mais – Disse Jasper.

            __ Pelo menos ele esta feliz – Eu disse a eles.

__ Sim ele esta feliz. – Disse Edward.

Parecia que tinha algo a mais envolvendo Alexandre, mas Edward não queria me contar. Assim que chegamos vi um homem falando com Carlisle, ele tinha os cabelos iguais de Edward , suas feições eram mais velhas, mas ao mesmo tempo suave. Edward estacionou na entrada de carro e abriu a porta para mim.

            __ Pai – Chamou ele.

Carlisle entrou em casa e o homem veio ate nos.

            __ Bella quero lhe apresentar meu pai. Edward Antony.

Ele sorriu para mim, o mesmo sorriso que Edward tinha.

            __ É um grande prazer conhece-la Bella, Edward me falou muito de você... Pode me chamar de Antony, todos chamam. – Falou sorrindo. – Posso? 

Perguntou ele, eu já sabia que ele devia querer tocar em minha barriga. Eu sorri para ele e afirme. Ele parecia feliz em acariciar minha barriga.

            __ Sabe essa foi a noticia mais feliz desde... Hum... Desde que a mãe de Edward dissera para mim que teríamos outro filho. – Falou rindo – Agora meu filho me dará um neto uma emoção que eu nunca pensei que teria... Obrigado Bella.

            __ Eu que agradeço – Disse retribuindo o sorriso

Edward sorria para o pai. Esme me chamou para almoçar.  Fiquei o resto da tarde com os Cullen, conversando com Antony, era bom conversar com ele. Antony era calmo não era difícil conversar com ele sobre qualquer assunto, acho que isso se devia ao fato que ele era um advogado e sempre tinha que usar os mais diversos argumentos para persuadir a corte. Edward também parecia  gostar muito do pai dele já que participava das conversar sem nenhum problema.


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