O Pequeno Sereio escrita por Maysa Zwarg


Capítulo 2
Ray




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(N/A: Esse capítulo é narrado pelo príncipe Ray.)

Eu estava na praia, colhendo conchas, como faço todos os dias ao entardecer. Ela estava cheia de pessoas da região, e turistas. Todos se divertiam e me cumprimentavam com um sorriso.
Gosto disso. Eu gosto das pessoas fora do Reino. Elas sorriem pra mim. No Reino, você tem que ser tão sério que é obrigado a não rir quando o Coringa vai te divertir. Só pra acabar com o emprego dele. Ser um príncipe não é mil maravilhas.

Mas algo terrível aconteceu. As pessoas gritavam desesperadas, pedindo ajuda. Me aproximei de onde todos estavam. Lá tinha um belo garoto. Um garoto de longos cabelos verdes. De tão afeminado, parecia uma garota - eu não conseguiria diferenciar se ele não estivesse sem roupa. Pedi para as pessoas se afastarem e olhei para ele.

Ele havia se afogado, e eu já sabia o que fazer. Aproximei nossos rostos, e juntei nossos lábios, fazendo respiração boca-a-boca. Tive que fazê-lo duas vezes. E então o belo garoto finalmente abriu seus olhos e jogou pra fora toda água que havia engolido.

As pessoas suspiraram, aliviadas. Deram graças a Deus e voltaram a se divertir. O garoto olhou para mim com uma cara assustada, como se já me conhecesse. Ele pegou fortemente meu braço e ficou com as bochechas rosadas. Logo depois, o soltou. Que gracinha.

- Aonde estão seus pais? Vou te levar até eles. - eu disse.

Quando fui me levantar, ele puxou rapidamente meu braço, e começou a chorar, sem fazer nenhum barulho. Nada saia da sua boca. Nenhum gemido, nenhuma voz.

- Ei! O que está havendo contigo? - perguntei.

Não se obteve resposta. Ele continuava tentando falar alguma coisa, mas não conseguia.

“Acho que ele é mudo.” pensei. “Fugiu de casa e tentou suicídio, talvez...?”

- Oh, droga... - murmurei, coçando a cabeça. - Se você fugiu de casa ou não, talvez possa ficar lá em casa.

Ele era tão bonito. Seus traços finos e delicados, a maciez de seu rosto... Eu não podia simplesmente abandoná-lo. Eu não teria essa maldade de deixá-lo para trás.
Ele também pareceu feliz com a notícia. Até soltou meu braço, e soltou um lindo sorriso.

Levantei e ergui minha mão. Ele a pegou, confiante e se levantou.

- Meu nome é Ray Rose. Talvez você não me conheça, mas eu sou o príncipe dessa cidade. Fui eu quem pediu para liberarem a praia para as pessoas se divertirem, sabia? É por que eu moro ali, no castelo a frente, então meu pai, deixou claro que a praia “era só nossa”. Então eu fiquei um pouco revoltado com isso e mudei esse egoísmo que ele costumava ter. - eu disse, com um sorriso. - Como você não fala, não sei seu nome... Posso te dar um nome?

Ele afirmou que sim, com a cabeça, todo desengonçado e com as bochechas coradas.

- Hm... Já que nos encontramos graças ao mar... Que tal Taiheyou? Dizem que no Japão significa “oceano pacífico”, né?! - sorri.

Ele soltou um sorriso, como aprovação. Fiquei feliz.
Mas eu definitivamente não sou homo. (N/A: Taiheyou ficará triste com isso, viu... Hahahaha)

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Dentro do castelo, Taiheyou parecia se divertir. Ele cumprimentava a todos se curvando, de forma gentil.

- Esse é seu quarto, Taiheyou-kun. - disse a camareira, mostrando um quarto ao lado do meu. - Já arrumamos tudo para você. Se precisar de alguma coisa, basta apenas apertar a campainha que está em cima do pequeno móvel ao lado da cama. Ou vá para o quarto do Ray-sama, que é aqui ao lado. - sorriu ela.

“É óbvio que ele vai me chamar. Como ele pediria algo sem sua voz?” pensei, com maldade.

Taiheyou entrou no seu quarto, e sentou-se na cama. Ele olhava para cima e para os lados.

- Você parece cansado. Quer tomar um banho? - perguntei.

Taiheyou me olhou com uma expressão de duvida. Achei engraçado, e comecei a rir.

- Seria possível que você não sabe o que é banho? - perguntei.

Novamente ele afirmou que sim. Então eu teria que mostrá-lo.
Peguei em sua mão e o levei até o banheiro. Fiquei encostado na porta, esperando sua reação. Ele me olhava, com seus lindos olhos azuis.

- Ora, vamos, tire a roupa. (N/A: Ao chegar no castelo, Ray colocou uma camiseta no Taiheyou... Desculpa, mas acabei de fazer isso por improviso. Peço desculpa aos leitores por não ter colocado isso antes. T^T)

Taiheyou me olhou corado, como se eu fosse um pervertido. Ele então tirou sua camiseta, mostrando seu membro excitado à mostra. Ele olhava assustado para seu membro. O tocava e fechava seus olhos, sentindo prazer.

“Será que ele nunca ficou excitado? Talvez eu devesse ir ali aliviá-lo...” pensei.

- Enfim, vou te dar banho. - eu disse, me aproximando.

Agachei-me na frente de Taiheyou, tocando o indicador na cabeça de seu membro. Comecei a brincar com ele. Taiheyou soltava alguns sons - “hum hum!”. Talvez seja um pedido pra eu parar.

- Então, o que você acha disso? - perguntei, começando a fazer sexo oral.

Ele colocou as mãos em minha cabeça, como se desejasse algo mais profundo. Aprofundei o procedimento, e ele soltou minha cabeça. Com certeza estava pronto para gozar. Como era a primeira vez que ele gozaria, peguei forte em sua mão, dando confiança. Comecei a fazer os movimentos com mais rapidez, e Taiheyou gozou dentro de minha boca. Engoli, e olhei para ele com um sorriso. Ele estava todo suado, com a respiração ofegante. Levantei e dei-lhe um beijo.

Eu sugava os lábios macios e segurava levemente ambas as mãos. Um aumento sem fim dos pulsos insuportáveis, formando uma corrente que unia nossos corpos.

- Nn...

Entre lábios selados, Taiheyou começou desajeitadamente a reagir, sendo provocado por minha língua, que investigava cada parte de seu corpo, provocando novamente aquela sensação totalmente nova... Separei nossos lábios, com a respiração ofegante.

- Seus lábios são tão bons, Taiheyou... - disse eu, pegando o sabonete liquido. Despejei um pouco em meu dedo indicador. - Fique de quatro. Vou limpar outras partes...

Taiheyou arregalou um pouco seus olhos, virou-se de costas e ficou de quatro no chão. Ele não esperava a outra nova sensação que iria ter. Seu buraco estava molhado, como uma mulher. Fui enfiando o meu dedo com o sabonete liquido lentamente dentro dele.

- Nn!!

No corpo, um sentimento de tensão... Uma expressão dolorosa...

Comecei a fazer movimentos mais rápidos, e também passava a mão em seu pênis, que estava novamente acordado.
Tirei meu dedo, e Taiheyou virou-se, me olhando com uma expressão de prazer.

- Você quer que eu entre...? - perguntei.

Ele respondeu que sim, com a cabeça. Atendi ao desejo puxando Taiheyou vigorosamente contra meu corpo.
- Nh!

Agarrei Taiheyou pelos punhos, e cada toque o fez. Me empurrei rapidamente contra Taiheyou e de repente senti uma corrente de intenso prazer. Encostei meu membro, e dei um impulso para dentro de Taiheyou. Seu corpo deslizava. É tão quente dentro de Taiheyou. Tão apertado, como se nunca havia sido tocado. Com certeza eu fui o primeiro...

- Taiheyou... Não consigo mais segurar... Eu vou gozar... AH!

Começamos a gozar juntos, e tirei rapidamente meu membro de dentro de Taiheyou. Meu gozo caiu em cima de suas costas. Taiheyou caiu deitado no chão, e eu cai levemente em cima dele. Ele respirava devagar, e sorriu lindamente, como se estivesse acolhido por uma coroa de flores. Sorri de volta, prendendo sua mão. Dei-lhe um beijo e fechei os olhos, me aconchegando no peito de Taiheyou.

Acho que estou apaixonado por Taiheyou. Só que tem dois problemas.

Ele é um garoto, e é mudo...


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