Harry Potter e o Mistério da Esfinge escrita por Tay_DS


Capítulo 4
A dama do lago




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Capítulo 4 – A dama do lago

Os dias que antecediam a volta para Hogwarts se passaram rapidamente.

Hermione àquela altura já havia tratado de pelo menos folhear todos os livros que usaria no decorrer do ano letivo.

- Nem nas férias ela larga os livros. – Rony comentou na noite de véspera à viagem.

Harry não pôde deixar de rir com o comentário do amigo, que resultou num olhar fulminante por parte da moça, que bufou e voltou a se concentrar na leitura que fazia no momento.

Quando estava perto de anoitecer, os rapazes foram ajudar a Sra. Weasley com a mesa, na qual seria colocada do lado de fora para um jantar ao ar livre. Enquanto isso, as garotas iriam ajudar a arrumar os preparativos para o jantar de despedida.

O céu estava limpo naquela noite. A brisa era confortável, e todos conversavam animados à mesa. Conversavam besteiras sobre a escola, o resultado do N.O.M.s do trio, e as expectativas para o mesmo exame que Gina prestaria naquele ano.

Após a refeição, no entanto, o cansaço parecia abater sobre o quarteto. E os rapazes ainda precisavam arrumar o malão, coisa da qual trataram de adiar para a véspera da viagem.

Segundo Arthur, eles iriam para a estação de King’s Cross no carro em que usaram para buscar Harry na casa dos tios (e de acordo com Rony, foi a própria Hermione que sugeriu aquela ideia). Dsta vez, a dupla esperava que não se repetisse o que acontecera no segundo ano (ainda hoje alguns alunos diziam que ouviam sons de motores do Ford Anglia).

Ao chegarem no quarto de Rony, o ruivo tratou de pular na cama, enquanto Harry arrumava suas coisas de qualquer jeito no malão. Alguém bateu na porta, e Hermione se fez visível e adentrou discretamente no cômodo.

- Estão ansiosos?

- Sendo sincero? – o ruivo perguntou ao se sentar na cama. – Não. Se bem que esse ano será bastante agitado, não acha?

- Depois da profecia, Dumbledore deve ter tomado alguma providência com relação à segurança da escola. – a garota disse como se fosse algo óbvio. – A propósito Harry, você pretende contar a ele sobre o sonho?

- Eu pretendo, mas eu não sei ao certo. A Sra. Weasley disse que não houve nenhuma movimentação de Voldemort no sul. – o moreno comentou pensativo. – Talvez tenha sido apenas um pesadelo.

- Harry, nós sabemos que isso nunca é apenas um pesadelo. Temos que saber o que é essa esfinge e o que Você-Sabe-Quem pretende fazer com ela. – Hermione comentou.

- Ok, ok! Mas isso não é hora de discutir. – Harry voltou a falar, enquanto massageava as têmporas. – Amanhã vamos para Hogwarts, e poderemos pensar melhor no que fazer, certo?

A garota assentiu e desejou boa noite aos rapazes, antes de se retirar para alguns andares abaixo, onde se encontrava o quarto de Gina, onde dormia.

- Sabe Harry, eu não quero me achar a Mione, mas eu também acho que deve falar com Dumbledore. – Rony disse ao quebrar o silêncio, enquanto via o amigo jogar os pertences ao malão. – Esfinges são criaturas mágicas que diferem das outras pela sabedoria dos mais obscuros segredos que existe.

- Rony, eu vou contar, ok? Mas ainda estou tentando bolar uma maneira para fazer isso. – o outro interveio ao fechar o malão. – Agora, se me der licença, eu irei dormir.

O ruivo assentiu e se preparou para dormir também. Ambos sabiam que a viagem no dia seguinte seria longa. E mais um ano letivo começaria.

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O sol já estava nascendo quando a Sra. Weasley apareceu no quarto do filho mais novo para acordá-lo, assim como acordar Harry, que se permitiu resmungar um pouco antes de levantar.

Rony demorou um pouco mais, mas não demoraram mais do que vinte minutos para arrastarem os malões andares abaixo até a sala, e em seguida se juntar a família para o último café da manhã em casa.

Arthur colocou, usando sua varinha, as bagagens dos dois filhos, Harry e Hermione no carro logo após a refeição. A Sra. Weasley entregou pacotes ao quarteto, que continham um lanche para a viagem, que seria longa até a escola.

Não tardaram a deixar A Toca no carro que seria usado para levar todos à estação, em Londres.

King’s Cross estava agitada naquele dia, e isso o grupo não podia negar. Pegaram os carrinhos para depositarem os malões e levá-los entre as pilastras que indicavam as plataformas nove e dez. Um a um, todos passaram pela barreira que os levava à plataforma nove e meia, onde Harry pode ver o trem vermelho se preparando para partir.

Muitos parentes ainda se despediam dos filhos, enquanto era possível ver outros mais tímidos, provavelmente primeiranistas. O moreno se lembrou da primeira vez em que pisara ali. A mesma locomotiva vermelha, já soltando fumaça, e havia acabado de conhecer os Weasley, que o ajudara a encontrar a plataforma.

Seus devaneios sumiram quando os amigos o chamaram para embarcarem, pois já faltavam poucos minutos para o trem partir. Porém, antes de subir ao trem, o Sr. Weasley, assim como sua esposa, o puxou para um lugar mais afastado.

Molly lhe deu um abraço e beijou sua testa, com um sorriso carinhoso, enquanto Arthur o cumprimentou, mas não pôde deixar de proferir algumas palavras:

- Cuidado Harry. Nada de procurar encrencas esse ano. – ele falou seriamente.

- Eu não irei! – o garoto disse sem graça. – Ou pelo menos tentarei não entrar em nenhuma.

- E qualquer coisa nos escreva. – Molly disse quase que preocupada. – Nós apenas queremos que fiquem em segurança.

- Não se preocupe Sra. Weasley. – o rapaz falou ao abrir um sorriso.

E o Expresso apitou uma última vez. Já era hora de partir. Harry cumprimentou rapidamente os pais do amigo ruivo e correu para onde estava Rony, Hermione e Gina, que o esperavam na entrada de um dos vagões.

O trem vermelho começou a partir, e era possível ver Molly acenando e gritando instruções para que o quarteto se cuidasse. O grupo só pôde responder com um aceno de despedida.

Quando a plataforma já não estava mais visível, eles se entreolharam.

- Vamos logo procurar uma cabine vazia? – o rapaz perguntou com um pouco de animação.

- Harry, nós temos que ir ao vagão dos monitores. E depois fazer patrulha pelos corredores. Mas assim que pudermos, nós iremos procurar por você! – Hermione comentou se sentindo um pouco culpada.

- Não se preocupem, eu e Gina poderemos achar uma cabine por aí...

- Err... Harry, eu prometi ao Dino que iria procura-lo. – a ruiva interveio sem graça. – Você vai ficar bem?

- Ah, não se preocupem. Eu darei um jeito. – o moreno falou ao forçar um sorriso. – Eu vou ficar bem. Até mais.

Sem esperar uma resposta dos amigos, ele se virou e começou a andar.

E arrastando o malão em direção aos últimos vagões, Harry procurava uma cabine vazia, ou pelo menos alguma que contivesse algum rosto familiar. E foi quase no final do trem que ele ouviu uma voz familiar o chamar.

- Neville!

- Procurando uma cabine vazia?

- É. – o primeiro respondeu dando de ombros. – Mas e você?

- Trevo. – o outro disse com o sapo na mão. – Porque não vem se sentar comigo e Luna?

Harry assentiu e acompanhou o companheiro de dormitório para uma cabine próxima, onde uma jovem loira estava sentada próxima à janela lendo uma edição d’O Pasquim.

A garota abaixou a revista e abriu um sorriso ao ver que um rosto familiar entrara no compartimento e seguiria viagem com ela.

- Olá Harry! Como foram as suas férias?

- Oi Luna, e elas foram normais. – o moreno respondeu ao se sentar ao lado dela, então se olhar caiu sobre a revista. – Como vai O Pasquim?

- Bem. Papai está mais alegre agora com a maior força que a revista está ganhando. – a menina disse com o seu costumeiro ar sonhador. – Mas e a AD? Ela voltará esse ano?

- Nós não temos mais a Umbridge esse ano. Ou pelo menos eu acho que não. – ele comentou pensativo. – Então não acho que realmente tenha a necessidade...

- Ora Harry, porque não? – Neville interveio. – Nós aprendíamos tantas coisas que realmente nos foram úteis. E ficou provado no Ministério que você é um ótimo professor!

- Uhum! – Luna assentiu concordando. – Foi simplesmente único. Deveríamos fazer aquilo mais vezes.

- Definitivamente não! – Harry negou rindo. – Eu ainda quero ter um ano bem relaxado, sabe?

Então o trio continuou conversando animadamente enquanto as horas passavam.

Neville havia se dado bem na maioria de suas matérias do N.O.M.s, exceto em Herbologia, onde ele havia tirado a nota máxima, o que deixou os amigos alegres. O rapaz de cabelos negros também contou o seu desempenho, e o fato de que havia tirado a nota máxima em Defesa Contra as Artes das Trevas, o que os amigos disseram que já era esperado, pois ele tinha conhecimento o suficiente para ser professor.

Algumas horas haviam passado, e já devia ser metade da tarde quando Rony e Hermione apareceram no compartimento, após a patrulha pelos corredores do trem.

- Eu achei que não seríamos dispensados nunca! – o amigo ruivo comentou ao se deixar cair ao lado de Harry, enquanto Hermione se sentou ao lado de Neville.

- E souberam dos boatos? – a moça de cabelos castanhos perguntou num misto de intrigada e animação. – Dizem que quem substituirá Dolores será uma mulher, e que está nesse trem, mas ela parece ser uma lenda, pois ninguém a viu!

- Será que ela é do Ministério? – Neville perguntou intrigado.

- Acho que não. Depois de Dolores, eu creio que Dumbledore não permitiria que outra pessoa de lá assumisse um cargo no corpo docente da escola. – Luna comentou calmamente.

O grupo teve que concordar.

E Harry não podia deixar de ficar um pouco ansioso para saber quem seria a nova professora, e esperava que ela não tivesse um final tão... “Trágico”, como os outros tiveram nos anos anteriores. Se bem que professores como Gilderoy Lockhart e Dolores Umbridge não iriam fazer uma falta significativa para o grupo ali presente.

Conversaram sobre diversos assuntos para passar o tempo, mas quando estivesse perto do anoitecer, os monitores da Grifinória deixaram a cabine para se juntar ao vagão dos monitores para se arrumarem.

E logo estaria na hora de Luna, Neville e Harry trocarem as roupas normais pelo os uniformes negros da escola.

Já estava escuro quando o Expresso finalmente desacelerou até parar na estação de Hogsmead, onde Hagrid esperava os primeiranistas para seguirem nos botes pelo Lago Negro, enquanto mais adiante havia as carruagens ligadas pelos Testrálios, que levaria o restante dos alunos para o enorme castelo.

O gigante, ao ver Harry desembarcar com Luna e Neville, acenou para ele, e recebeu o sorriso do trio. Tentou se aproximar para falar com ele, mas seria complicado devido à multidão.

Sem muita escolha, o rapaz precisou dar um aceno de despedida para o amigo, que compreendeu e assentiu, para logo em seguida guiar os alunos novos em direção aos barcos que os levariam até a escola.

Após alguns minutos, depois que muitas das carruagens deixaram a estação de Hogsmead, o trio vi Rony e Hermione se aproximando para se juntar a eles. E com uma conversa animada sobre as expectativas para o ano letivo, eles se dirigiram à escola, que começava a ficar visível à medida que se aproximavam.

Quando finalmente sentiram que a carruagem parou, o grupo desceu e contemplou o enorme castelo. A multidão já se aglomerava pelos degraus de pedra e no Saguão de Entrada. Aos poucos, todos foram se acomodando no Salão Principal.

O grupo se despediu de Luna, que correu para a mesa da Corvinal, enquanto o restante rumava para a mesa da Grifinória. A cara do corpo docente ainda era a mesma, com Dumbledore sentada ao centro da mesa dos professores, com um sorriso amigável e convidativo. À frente da mesa, estava o banquinho de tamanho mediano, com o velho Chapéu Seletor, apenas aguardando os novatos para selecioná-los em uma das quatro casas que existem no colégio.

Minutos depois, a professora McGonagall entrou no salão, acompanhada pelos alunos do primeiro ano, e mais uma figura peculiar. Ela era alta com relação aos outros acompanhados por ela, tinha cabelos castanhos que caíam sobre os ombros, com cachos na ponta, e pele bronzeada, com um sorriso tímido na face.

O Chapéu Seletor, após todos os alunos novos entrarem no salão e os antigos fizessem silêncio, começou sua canção sobre os quatro fundadores, suas relações e um aviso peculiar sobre uma ameaça iminente que aflige o mundo mágico desde a antiguidade.

- O que será que ele quis dizer? – Harry se atreveu a perguntar para os amigos, que estava um de cada lado, enquanto todos aplaudiam.

- Eu não sei. Seria algo a ver com... – e Hermione não pôde continuar a falar, pois Dumbledore começara a discursar.

- Bem-vindo a Hogwarts para mais um ano. Antes de começar os anúncios, eu gostaria de dizer que este ano teremos uma aluna nova que ingressará no sexto ano. Sua seleção será a primeira, e logo em seguida, os alunos do primeiro ano passarão pela seleção.

A aluna mais velha, que estava tímida, deu um passo a frente.

Minerva abriu o rolo de pergaminho, e se preparou para lê-lo e chama-la.

- Amanda Albadd.

Ela andou um pouco e se sentou no banco, então McGonagall colocou o Chapéu sobre sua cabeça, que reagiu assim que tocou os cabelos castanhos da moça.

- Inteligente, de fato. Faz jus ao nome de sua família. – ele pronunciou em alto e bom tom. – Difícil, mas isso com certeza é peculiar... Pelo visto, esta garota vai para... GRIFINÓRIA!

E houve aplausos da mesa. Hermione ainda estava chocada por ver a novata que dormiria em seu dormitório junto com as outras garotas de sua turma. Ela trocou olhares com Harry e Rony, e eles também retribuíram da mesma maneira.

Amanda Albadd era o nome da menina que havia esbarrado em Hermione naquele dia no Beco Diagonal. E parecia que não terminaria por ali. Talvez só fosse o início de possíveis problemas.

Talvez.

A aluna nova se juntou a mesa sorridente e todo o salão voltou a mergulhar em silêncio enquanto a diretora da casa de Grifinória chamava cada um dos novos alunos para serem selecionados.

E a cada nome, as mesas bradavam de felicidades pelo novo estudante que passariam os próximos sete anos na casa escolhida pelo Chapéu.

Ao final da seleção, Dumbledore se pôs de pé sorridente e pediu para que todos ainda permanecessem em silêncio.

- Parabéns aos novos alunos, e eu gostaria de dar um “olá” aos antigos. Este ano, além de uma aluna nova, nós também temos uma nova professora de Defesa Contra as Artes das Trevas. Por favor, recebam a Srta. Helga Von Vogelweide. – e uma mulher alta, com cabelos negros presos num coque de pele alva se levantou para acenar aos alunos, que a aplaudiam. – Além disso, alunos do primeiro ano devem saber que a floresta do terreno é terminantemente proibida para alunos. Sr. Filch, o zelador, me pediu, pelo que ele me disse é a quadricentésima sexagésima terceira vez, para lembrá-los que mágica não é permitida nos corredores entre classes, nem um monte de outras coisas, todas podem ser checadas na extensa lista que agora fica fixada na porta de escritório seu escritório. Bem, sem mais delongas, eu desejo a todos uma ótima refeição e um ótimo ano letivo.

Assim que o diretor terminou com o seu discurso habitual de início das aulas, ele bateu levemente as mãos e os pratos vazios se encheram de comida, que deu água na boca a muitos alunos.

Todos conversavam alegremente, sem uma percepção do tempo que havia passado a duração do jantar, mas Hermione chamou a atenção de Rony, e sussurrou algo pra ele, que o fez assentir a contragosto.

- Harry, nós teremos que guiar os novatos e a aluna nova até o Salão Comunal. Sabe como é. Passar as primeiras instruções. – o ruivo disse quase num resmungo.

- Certo. Nos veremos lá então. – o moreno acenou para os amigos, mas antes de se afastarem, ele tratou de perguntar. – Qual a senha para o retrato da Mulher Gorda?

- É “Fartura”. – a amiga disse rapidamente, enquanto tentava organizar os alunos novos.

O rapaz assentiu, e minutos depois dos amigos terem sumido do Salão Principal, ele se dirigiu solitária e vagarosamente para fora do local, e em seguida teria que subir as escadas até o sétimo andar.

Perdido nos pensamentos, ele não reparou quando um grupo de alunos novos da Corvinal passava, quase o arrastando. Padma Patil, monitora da casa, interrompeu o grupo e deixou que Harry passasse, mas era notável que ela lhe lançava um olhar indignado.

O rapaz percebeu que ela ainda não havia superado o Baile de Inverno no quarto ano, em que ela foi com Rony, e sua gêmea Parvati o acompanhara.

Deu um sorriso sem graça para a gêmea Patil e voltou a sua caminhada para o sétimo andar de maneira mais apressada. Quando encontrou o retrato, ele falou a senha e a Mulher Gorda deu passagem para ele.

O salão comunal da Grifinória estava bastante agitado. E próximo à lareira, um grupo conversavam com a aluna nova, Amanda, que estava um pouco tímida no meio de tantos curiosos. Ele teria tempo para conversar com ela depois, então se limitou a acenar para ela, que retribuiu com um sorriso.

Seu malão já estava no pé de sua cama, assim como Edwiges em sua gaiola, que estava um pouco agitada. Já era noite e ela com certeza queria esticar as asas depois de uma longa viagem até a escola.

Recepcionou seus colegas de quarto, e seguiu para o banheiro, onde tomou um banho rápido e colocou o seu pijama. Juntou-se aos outros rapazes e conversaram sobre as férias e sobre as matérias que teriam naquele ano após o resultado N.O.M.s. Depois de alguns bocejos entre as risadas que davam nas histórias que contavam, Dino, Rony, Simas e Neville se deitaram para dormir.

Harry ainda demorou um pouco. Pegou Edwiges de sua gaiola e a acariciou por um momento distraído enquanto olhava o Lago Negro pela janela. E algo intrigante chamou a sua atenção na borda.

A água parecia estar agitada, como se houvesse alguém ali. E de fato havia, mas não nadava tampouco se afogava. Uma figura encapuzada emergia do lago, e parecia, de maneira alheia, estudar tudo ao redor. O rapaz de cabelos negros sentiu a sua coruja branca beliscar o seu dedo, com certeza impaciente, pois queria deixar aquele dormitório.

E num momento de distração, Edwiges levantou voo e seguiu para fora da janela, enquanto batia as asas para ganhar altitude no cenário negro adiante.

A figura com certeza percebeu quando a ave ganhou o céu noturno, e se virou para encarar de onde ela tinha partido. Harry pôde sentir seu olhar cair sobre ele, o que fez sua espinha gelar.

Em seguida, ela retirou o capuz e se revelou uma moça. Não dava para perceber muito a sua face, mas era possível perceber que sua pele alva era iluminada pela luz da lua, e que seus cabelos estavam presos em um rabo de cavalo, com duas mechas soltas na frente de cor branca, o que era muito peculiar.

A garota parecia sorrir em direção a ele, como se soubesse que o rapaz a contemplava da janela de seu dormitório. Logo depois, ela se virou e andou em direção ao que parecia ser à entrada da escola.

Harry sentiu que um sorriso pequeno brotava dos seus lábios, mas ele balançara a cabeça para fugir de seus devaneios. Virou-se e deitou na cama, enquanto se aconchegava de baixo dos cobertores.

Aquilo definitivamente havia sido a coisa mais estranha, ou pelo menos chegava perto disso, que já acontecera desde a primeira vez que ele colocava os pés naquela escola.

E com o pensamento de que deveria descobrir mais sobre a “dama” do lago no dia seguinte, talvez perguntar a algum aluno ou até mesmo a professora McGonagall, ele caiu num sono.


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Notas finais do capítulo

E nossa, esse capítulo veio mais rápido do que eu pensei xDD E mais tarde do que deveria x.x Era pra ter postado no final de semana, mas com tanta coisa da faculdade e projetos pessoais foram do fandom de Harry Potter que não permitiu que eu terminasse logo >< Mas eu nem demorei tanto, viu? E tentarei o impossível pra postar no feriadão, ok? =)
Até lá, eu mereço comentários? Bem, comente, me deixem felizes and be happy =DD
Bye Bye Beautiful!



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