De Repente Acontece... escrita por tatyanee


Capítulo 23
Bônus: Charlie e Renné


Notas iniciais do capítulo

Oi galera! Eu sei que disse que postaria ainda no dia 25, mais não pode entrar no computador. E dia 26 a Nyah não estava funcionando. Então só consegui postar hoje...



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POV AUTORA

Naquela noite, Charlie e Renné se amaram como só haviam feito há muito tempo atrás. Era como se eles tivessem tentando compensar todo o tempo perdido. Mesmo sabendo que aquele tempo não voltaria.

De manhã Renné acordou e ficou feliz em constatar que aquilo não era um sonho, o homem que ela amava estava dormindo tranquilamente ao seu lado, as pernas enroscadas, a mão dele em sua cintura. Ambos se lembravam bem de toda a sua historia.

Flashback On:

- Renné, você viu os alunos novos? – Renné não ligava para isso, mas como era uma cidade pequena as noticias se espalhavam rapidamente - É um garoto e uma garota, olha lá eles, estão sozinhos naquela mesa, vamos falar com eles.

- Não, nem os conhecemos.

- Por isso mesmo temos que nós apresentar. – Ana a puxou até a mesa deles e fez às apresentações, a garota se chamava Elisa, e o garoto Charlie. Charlie se interessou muito por Renné, ela era uma garota simpática, e bonita. E Renné também gostou de Charlie, ele era bonito e diferente de todos os outros garotos.

Não demorou muito ela se tornou a melhor amiga de Elisa. E ela sempre tentava ajudar seu irmão, que já estava a um tempo tentando conquistar Renné, não que ela não quisesse ser conquistada, mas ela tinha medo, do que sua mãe falaria, e principalmente se desse errado.

- Renné, ele gosta tanto de você, nunca vi ele tão encantado como agora. – Era o que Elisa sempre dizia.

- Renné eu estava pensando, se você não queria ir tomar um sorvete comigo. – Charlie tentara convida-la para sair.

- Obrigado Charlie, mas eu tenho que voltar para casa cedo.

- Tudo bem então, deixa para a próxima. – E Charlie saia com aquela cara de tristeza que sempre ficava, quando Renné lhe dizia não.

Mas ele nunca desistia.

- Olha como naquele dia você não pode sair comigo, nós podíamos ir hoje. – Tentou novamente em outro dia.

- Hoje não vai dar Charlie.

Depois de Charlie sair com aquela cara triste de sempre, Elisa chegou com raiva.

- Renné porque você não aceitou sair com ele.

- Por que eu tenho que ir para casa.

- Isso não é verdade, você tem medo do meu irmão, eu só não sei ainda o porquê.

Renné ficou pensando no que Elisa tinha dito, porque não aceitar, eles só sairiam não aconteceria nada de mais. No outro dia Charlie veio falar com Renné novamente.

- Oi Renné, quer ir à sorveteria comigo?

- Claro. – Charlie fez novamente aquela cara que sempre faz ao receber um não de Renné. – O que foi Charlie? – Ela perguntou a perceber sua reação.

- Você não vai poder ir.

- Mas eu disse que vou. – Falou ela rindo.

- Serio? então tudo bem vamos depois da escola. – E pela primeira vez Charlie saiu com um sorriso de causar inveja.

Depois daquela tarde, Renné saia sempre com Charlie e os dois se divertiam muito. Renné estava encantada. E Charlie cada vez mais apaixonado. Ate que enfim eles começaram a namorar. Tinham até um lugar especial aonde sempre iam. Charlie foi falar com a mãe de Renné.

- Eu quero você longe da minha filha – Foi o que a mãe de Renné disse para a surpresa de todos. Depois de expulsar Charlie, colocou Renné de castigo.

- Não quero você com ele, você merece coisa melhor.

E assim, Charlie e Renné passaram a se encontrar escondidos. Renné sempre saia, o que lhe proporcionava vários castigos.

Já fazia dois meses que Renné e Charlie estavam namorando. E eles marcaram no lugar que sempre iam, era uma campina que Charlie descobrira.

- Oi amor! – Disse Charlie feliz por ele estar lá.

Eles se sentaram em uma toalha. Eles ficaram por horas conversando.

Até que ela a beijou, e o beijo foi ficando cada vez mais intenso. Charlie colocara a mão por debaixo da blusa de Renné, e já estava a retirando, Renné se levantou do colo dele, e ele foi junto, ela ficou frente a frente com ele, e começou a tirar o restante das roupas. Ele também tirou a roupa, ficando apenas com sua cueca boxer. Os dois voltaram a se beijar, e Renné foi deitando sobre Charlie.

- Você tem certeza? – Perguntou ele percebendo uma certa apreensão dela.

- Tenho, eu quero que isso aconteça com você. – Disse ela tentando parecer segura.

Então ele delicadamente retirou o seu sutiã, e ficou encarando seus seios despidos, ela corou. Quando percebeu ele parou de encarar e começou a beijar seu pescoço, e ao mesmo tempo começou a abaixar sua calcinha.

Agora a única coisa que os separava era sua cueca que ele tratou logo de retirar. Mas uma vez Charlie, a encarou, para ver se não haveria arrependimentos, ele queria muito que acontecesse, mas ele não queria apressa-la. Mas uma vez ela assentiu.

Então eles ficaram se amando durante toda à tarde

(...)

Renné acordou assustada, sabia que tinha passado da hora combinada com irmã.

- Eu tenho que correr. – Disse ela se levantando e pegando as roupas espalhadas.

- O que aconteceu? – Perguntou ele assustado.

- Eu tenho que ir para casa. – Ele olhou o relógio de pulso que estava largado na grama ao seu lado. Já passava das 4:00. Ele também se levantou e se arrumou.

Quando ambos estavam prontos se despediram.

- Eu tive à tarde da minha vida – Disse Charlie ao beija-la.

- Eu também, foi maravilhoso. – Disse ela corando. Ele adorava quando ela ficava com vergonha. Deram um ultimo beijo e os dois correram para lados diferentes.

Quando chegou em casa, a mãe a esperava furiosa.

- Você estava com aquele moleque não é? – Começou a gritar quando Renné entrou em casa. – Eu já te disse que não quero mais você com ele.

Renné correu para o seu quarto sem se importar com o que ela dizia. Sua irmã esperava nervosa.

- Renné, ainda bem que você chegou, tentei te proteger mais nossa mãe esta uma fera. – Renné apenas pulou em sua cama, com um sorriso abobalhado na cara. – O que aconteceu?

- Eu tive a melhor tarde da minha vida. – Disse ela.

- Como foi? – Perguntou ela já imaginando o que aconteceu

- Tive minha primeira vez com Charlie.

E as duas começaram a pular e gritar, e passaram o resto do dia, conversando, Renné contando como foi e sua irmã escutando deslumbrada.

Mais um mês se passou e Charlie e Renné continuavam juntos e felizes.

Mais Renné estava nervosa, não estava entendendo, sua mestruação que nunca atrasara antes, agora estava uma semana atrasada. Ela contou o sua irmã, que na hora já sabia o que estava acontecendo. As duas correram ate a farmácia e compraram um teste de gravidez. E para o desespero de Renné deu positivo, ela estava gravida.

Como será que sua mãe iria reagir. Mas ela não podia negar que estava mais medo, a respeito de Charlie, tinha medo de que ele não aceitasse, ficasse com raiva, a culpasse. E tudo que ela não queria agora era ficar longe dele.

- Você tem que contar para a nossa mãe. – Disse sua irmã.

- Primeiro eu vou contar para Charlie, depois eu conto para ela.

E Renné esperou ate o outro dia. Quando chegou à escola, tentou evitar Charlie o máximo que pode. Mas ele conseguiu a encontrar na hora da saída.

- Você esta ai, te procurei a manhã toda, parece que estava fugindo de mim. – Quis lhe dar um beijo, mais Renné apenas encostou os lábios nos seus, e desviou o rosto. Ele achou estranho. – Vamos nos encontrar hoje?

- Vamos, preciso falar com você.

- Tudo bem então 2:00 horas na campina. Mas aconteceu alguma coisa? – Perguntou ele preocupado.

- Não. – Tentou disfarçar mais, era evidente que estava mentindo. Depois disso ela saiu, sem ao menos lhe dar outro beijo.

Charlie esperou ate a hora marcada ansioso estava com medo do que Renné lhe falaria, ele tinha medo de que ela quisesse terminar com ele, de que sua mãe tivesse conseguido a convencer. Duas horas ele estava na campina a esperando e não demorou para que ela chegasse. Ela chegou encarando as mãos e não se aproximou muito.

- Oi amor! – Disse Charlie cauteloso.

- Preciso te contar uma coisa, mas não sei se você vai gostar. – Disse ela sem olhar em seus olhos, e então começou a chorar. Ele terminou com a distancia entre eles, mais preocupado.

- O que aconteceu? Aquela bruxa fez alguma coisa com você? – Disse passando a mão por seu rosto, tentando limpar suas lagrimas.

- Eu estou gravida. – Disse Renné de uma só vez. A boca de Charlie se abriu e ele ficou a encarando, demorou um tempo para processar a informação.

- Eu não acredito! – Gritou ele, mais era um grito de felicidade. Então ele a abraçou e começou a beijar seu rosto. – Eu vou ser pai, deu um filho seu. Era a melhor noticia que você poderia ter me dado.

- Então você não esta bravo?

- É claro que não, eu estou tão feliz.

- Charlie, minha mãe vai querer te matar.

- Não importa. Vai dar tudo certo, eu vou arrumar um emprego, e junto dinheiro para comprar uma casa para nós. Sei que só tenho 17 anos, mais tem muitos empregos por ai. E quanto a sua mãe, você pode ir morar lá em casa, meus pais te adoram, eles não vão se importar, pelo o contrario, eles vão amar saber que vão ser avós, e quando a garota nascer eu cuido dela, enquanto você estuda.

- Charlie! Calma, eu acabei de descobrir que estou gravida, não precisa planejar tudo o que vai acontecer, se você diz que vai dar certo eu acredito.

- Você vai ver vai dar tudo certo.

- O problema é que somos tão novos ainda, eu tenho medo.

- Não precisa ter medo eu vou estar aqui, do seu lado.

E Charlie passou a tarde todo falando de seus planos. Ele estava deitado com a cabeça em seu colo encarando sua barriga que ainda nem crescera.

- Ela vai ser tão linda, vai se parecer com você.

- Ela? – Perguntou Renné sem entender.

- Tenho a certeza que vai ser menina. – Disse Charlie confiante. Então beijou sua barriga. – Vai ser linda não minha princesa – Começou a falar com a barriga de Renné.

- Charlie, ela ainda não pode te ouvir, e eu ainda nem tenho barriga.

- Eu sei, mas é porque estou muito feliz, acho melhor começar a conversar com ela depois.

- Também acho. – Disse Renné enquanto ria. – Você é doido.

- Ela pode se chamar Isabella? Por favor? – Pediu Charlie manhoso.

- Isabella? Porque, não me fala que é um nome de uma ex-namorada.

- Não, eu nunca tive nenhuma namorada que se chamasse Isabella. Mas eu gosto desse nome. Acho bonito.

- Eu também acho, é lindo. Mas pode ser um menino.

- Você não acredita em mim? Vai ser uma menina.

- Tudo bem eu acredito em você, vai ser uma menina chamada Isabella. Mas vamos pensar em um nome para menino, para quando alguém perguntar falarmos. – Disse Renné, tentando distrai-lo.

- Verdade.

Renné voltou para casa, agora seria mais difícil, teria que dar a noticia para sua mãe, foi ate seu quarto, pedir ajuda para sua irmã e as duas foram ate a cozinha, onde sua mãe estava.

- Mãe, preciso falar com você.

- Fala – Disse sua mãe de mau humor como sempre.

- Eu estou gravida. – A mãe ficou furiosa, e a próxima coisa que Renné sentiu foi à mão de sua mãe em seu rosto. Ela lhe deu um tapa.

- Você é uma vagabunda. – As duas irmãs a encarara, Renné saiu correndo para o quarto, e foi lá que passou o dia chorando.

Charlie veio ver como ela estava, entrou pela janela, era poucas vezes que fazia isso, mais queria muito vê-la. Ao entrar e encontrar Renné chorando, sabia que ela tinha feito algo errado com ela, deu apenas um aceno para a irmã de Renné, e correu ate ela, quando ela percebeu sua presença o abraçou chorando ainda mais.

- O que aconteceu?

- Ela me chamou de vagabunda. E me deu um tapa na cara. – O sangue de Charlie subiu na mesma hora e ele se levantou. – Não, não vai lá, por favor, fica aqui comigo. – Ele queria muito ir tirar satisfação aquela mulher, mas não podia negar um pedido de Renné. Ele a abraçou, e foi assim que ficaram ate que Renné adormeceu.

- Vai dormir aqui? – Perguntou a irmã de Renné.

- Posso?

- Claro, ela precisa de você. – Então se deitou em sua cama e ficou mexendo em seu notebook.

Passou se meses. A vida de Renné e Charlie era ainda mais difícil. Charlie tinha que trabalhar muito. A mãe de Renné não falou mais nada, mas ainda não permitia o namoro. As coisas ficaram bem mais difíceis quando a irmã de Renné foi embora. Mas eles estavam felizes, pois tinha um ao outro. Renné já estava com 7 meses e meio. Sua barriga estava enorme. E Charlie não parava de paparica-la.

Um dia Renné acordou com o barulho de gavetas sendo reviradas, olhou e viu sua mãe arrumando sua mala.

- O que esta acontecendo? – Perguntou ela confusa.

- Vamos nos mudar.

- O que? Não podemos, eu não posso ir.

Ela terminou de arrumar as coisas e colocou tudo no carro. Quando estava indo, ela viu Charlie que vinha lhe visitar. No começo ele não entendeu nada, mas então quando viu que ela estava indo embora correu ate ela. O carro já estava começando a se movimentar.

- Renné! Me promete que nunca vai me esquecer. Eu vou te procurar, então eu vou te buscar e vamos ter a nossa casa, só minha sua e de Isabella. Eu te amo muito, entendeu? Muito. Promete?

- Prometo – Foi só o que ela disse com a voz embargada com o choro. Os dois se beijaram, mas o carro foi mais rápido. E depois daquele dia eles nunca mais se viram.

Flashback of

Charlie começara a acordar.

- Oi – Disse com a voz sonolenta, a abraçando mais.

- Oi, dormiu bem? – Disse lhe depositando um beijo em seus lábios.

- Como nunca dormi em toda a minha vida. – Os dois continuaram mais alguns minutos abraçados. Até que Renné olhou no relógio.

- Tenho que ver Bella, já esta tarde. E vamos voltar amanhã. – Ela se levantou e começou a se vestir.

- Eu disse que ia ser uma menina.

- É, você acertou.

- Isabella. – Disse ele feliz.

- Já volto - Disse ela saindo do quarto

Ao chegar no quarto da filha percebeu que a porta estava destrancada. Entrou no quarto e viu Isabella dormindo abraçada com Edward.

- Isabella. – Falou um pouco mais alto para que Bella acordasse

                                          


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Notas finais do capítulo

Então o que acharam? Eu quero receber reviewns. Me digam o que acharam desse Bônus. Eu não sei quando vou poder postar novamente, mas vou tentar ser rapida...



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