Céus de Konoha escrita por tonbotticelli


Capítulo 2
A Nau Cão Sombra


Notas iniciais do capítulo

Aqui começo a tomar algumas liberdades em relação à história original (mais liberdades, digo) e adicionando elementos completamente novos. Talvez dê certo, mas isso quem vai dizer são vocês. Espero que gostem desse "novo" Kakashi e de sua tripulação. E sim, capítulo ficou ENORME.



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Com as palavras de Iruka na cabeça, Naruto seguiu a grande maré que caminhava para as pontes do hangar, sendo vez ou outra empurrado por um colega mais animado. À medida que eles eram separados, as filas diminuíam e algumas naves começavam a partir. A rotina do primeiro dia envolvia um vôo experimental para que os novatos se adequassem ao modus operandi dos airships e seus comandantes. Mesmo que sem querer, era possível ouvir os discursos de boas vindas de cada capitão. No entanto, os três novos tripulantes da Nau Cão Sombra não foram recepcionados. Pelo contrário, seu capitão entrou e eles seguiram sua mão que fez um sinal.
O interior da nave era completamente fora do esperado. Por fora, os tons de cinza indiciavam um ambiente frio, hostil, mas, assim que se entrava o que era visível era uma decoração simples, até um tanto familiar, com algumas poucas condecorações em uma parede e sete uniformizados tripulantes. Todos se levantaram com a entrada de Naruto, Sasuke e Sakura, e um deles, baixo, um pouco gorducho e com um olhar cansado, caminhou até eles.
- Eu sou Kunishima Paulie, mas todos aqui me chamam de Pakkun. Sou o primeiro imediato do Capitão Hatake e seu oficial superior. Espero que se adéqüem aos serviços da nau e que possamos todos conviver em paz. Precisando de alguma coisa, me procurem. – ao que completou com uma saudação.
- Ahn... Certo... Senhor... – disse Naruto.
- Isso é o bastante, Pakkun, pode voltar ao seu posto. – disse Kakashi, de pé diante dos comandos da nave. Ele parecia sério, pouco zangado, mas então sorriu, ou o que poderia ser dito de sorriso, considerando a capa – Bem vindos à Nau Cão Sombra, garotos, espero mesmo que vocês permaneçam conosco por algum tempo. Agora... Eu gostaria que todos vocês se apresentassem devidamente e me dissessem seus sonhos e planos, de agora em diante, assim como algo que gostem e desgostem.
- Por que você mesmo não se apresenta... Capitão? – respondeu Sasuke, com um tom nervoso.
- Ora ora, que criaturinha arrogante... – comentou Pakkun.
- Deixe, Pakkun, ele está certo. Como capitão, devo demonstrar como se faz. – respondeu de forma alegre Kakashi – Eu sou Hatake Kakashi, sonho em ser um ótimo capitão, desgosto de tripulantes arrogantes e mesquinhos e gosto de completar minhas missões e ler meus livros. – as duas últimas partes foram ditas com um tom que denotava raiva.
Tanto Sakura quanto Naruto engoliram em seco, mas Sasuke só deu uma risadinha. A garota resolveu continuar para quebrar o gelo.
- Sou Haruno Sakura, meu sonho é... – ela olhou de lado para Sasuke – Eu gosto de... – repetiu o gesto – E não gosto de... – agora fez o mesmo para Naruto – Ah sim, e me interesso por estudos e um tanto por suporte de grupo.
Kakashi olhou de forma enfadonha, sentindo que não havia feito uma escolha assim tão boa, quando Naruto se adiantou.
- E eu sou Uzumaki Naruto, mas isso vocês já sabem. Meu sonho é ter minha própria Nau e ser o capitão mais conhecido de Konoha, talvez até o substituto do Grande Aviador de Fogo! Eu gosto muito de ramen, pilotar e de usar uma prancha hoverboard. E também de uma certa pessoa – ele piscou para Sakura, que desviou o rosto completamente, o que fez ele ficar sem graça – Não gosto que caçoem de mim ou me reduzam. Eu sei que sou bom!
- Eu sou Uchiha Sasuke. Não tenho nada que goste ou desgoste. Minha única vontade é conseguir uma licença para viajar pelo mundo e procurar pelo homem que destruiu minha vida e, se ele ainda estiver vivo, acabar com ele.
Um silêncio mórbido se instalou no ambiente, com olhares preocupados de Sakura e Naruto. Kakashi, por outro lado, olhava Sasuke de cima, não só pela altura, mas analisando o garoto. Havia algo de muito bom ali, que poderia ser explorado, mas era preciso muito cuidado, pois a ira transbordava, ainda que mascarada pela constante calma que Sasuke tanto tentava transparecer. Ele era um perigo, um perigo que Kakashi queria correr.
- Vocês estão liberados agora para dar uma passeada pela nave enquanto decolamos. Tem cerca de uma hora, então voltem para cá para que eu passe as primeiras instruções. Não se atrasem e não incomodem os meus cães.
- Cães? – perguntou Naruto, curioso.
- Vocês não sabiam? – questionou Kakashi de volta, malicioso – Todos os meus tripulantes são meus cães, minha matilha sombria que utilizo para manter essa Nau em seu curso. Se vocês sobreviverem por tempo suficiente, poderão se tornar meus cães. Do contrário... Nos vemos em uma hora.
Dito isso, virou-se em direção à um corredor que despontava da lateral oposta da porta de entrada e sumiu. Aquela mesma sensação incômoda voltou ao trio, agora sozinhos na grande nave cinzenta.
- Sakura-chan, quer passear pela nave comigo? – convidou Naruto.
- Ahn... Eu acho que seria melhor nós nos separarmos, assim aproveitamos para conhecer tudo que pudermos em apenas uma hora. Sabe, é uma nave grande. – respondeu Sakura, evasiva ao que Naruto concordou entusiasmado.
Apesar de Sasuke não parecer tão a fim, ele queria um tempo sozinho e cada um passou por uma porta, seguindo um caminho diferente para dentro da nave. A Nau Cão Sombra não era realmente grande, pelo contrário, em poucos minutos você teria chego ao fim dela e voltaria tranquilamente, mas o plano de Sakura era dar um tempo e então ir atrás de Sasuke. Naruto queria muito andar pelos cantos com Sakura, só que sozinho tinha uma vantagem: Explorar sua maior habilidade. O grande trunfo de Naruto é que sempre fora um garoto solitário, Iruka foi sua única companhia verdadeira em anos. Assim, o pequeno tripulante desenvolvera estupenda agilidade e poderia se esgueirar por qualquer passagem que achasse do tamanho certo, independente de quão longe ou difícil fosse. Além do mais, tinha um grande olho para a mecânica, talento que o permitia abrir novos caminhos com precisão graças às suas ferramentas.
Em instantes estava percorrendo uma das tubulações da nau, procurando pelas passagens que seriam úteis mais tarde. Com certeza o capitão tinha seus segredos e parecia sombrio, ainda que abobalhado, o que poderia prejudicá-lo. Naruto duvidava que Kakashi fosse realmente grande coisa. Era apenas um velho com nenhum senso de humor e que não sabia interagir com os outros, assim como vários que vira até então. E, pra variar, não dera a mínima atenção à ele, um erro que iria pagar caro. Estava pensando nisso quando ouviu vozes conhecidas logo abaixo. Olhando por uma brecha entre os canos, viu que eram Sasuke e Sakura. Ia dizer algo quando viu que ela parecia incomodada.
- Qual o problema? Eu só quis ficar junto de você. – disse Sakura, apertando as mãos.
- Eu já disse, quero ficar sozinho. Por que não procura o Naruto? Ele gosta de você. – respondeu Sasuke, preparando-se para virar as costas.
- O Naruto? Ele é um idiota, você sabe disso! – respondeu Sakura, afetada. As palavras flecharam Naruto, que se sentiu incomodado e avançou pelos tubos, deixando os dois realmente sozinhos – Ele age como criança sempre, nunca dá certo em nada. Não é como... Como você. Acho que é porque ele não tem pais, aí não cresceu como devia.
As palavras acertaram Sasuke, que parou bruscamente. O garoto cerrou os punhos e por pouco não virou-se para bater nela. Aquelas palavras o irritaram.
- Você não sabe como é não ter família. Nunca mais repita algo assim! – explodiu ele, incapaz de conter a raiva – Naruto pode agir como idiota, mas nunca culpe família por causa disso. Você não sabe do que fala. É tão idiota quanto os outros.
Sakura ficou assustada e, assim que ele começou a se mover para frente, foi para o lado oposto, correndo em prantos.
Mais acima, já pulando para fora dos encanamentos, Naruto socou a parede, inconformado. Sabia que Sakura não gostava dele ainda, mas chamá-lo de idiota daquele jeito o chateara, profundamente. Não tinha mais ânimo para continuar explorando a nave, então pensou em voltar para a ponte, assim poderia ficar olhando os operadores colocando a nave em sua rota. Não estavam muito longe de Konoha, então talvez conseguisse ver alguns dos pontos mais interessantes, que não conseguia ver do alto do dormitório.
Assim que chegou ao final do corredor, sentiu que algo estava errado. Mesmo que os “cães” de Kakashi fossem silenciosos, havia silêncio demais naquela nave. Correu para a frente da nau e encontrou os sete desacordados, caídos sobre o painel. À sua esquerda, Sakura chegava caminhando devagar e quando viu a cena colocou as mãos sobre o rosto, mal contendo um grito de espanto.
- O que aconteceu aqui? – Naruto berrou para ninguém em especial e a falta de resposta o deixou nervoso – Sakura-chan, você ouviu alguma coisa antes de chegar? Alguém passou por você?
- Não, não vi ou ouvi nada. Eu... Eu tinha chego ao fim do corredor e resolvi voltar. – mentiu ela, mas Naruto ignorou.
- O que houve? – perguntou Sasuke, que provavelmente viera atrás dos gritos deles – Co-como? Quem derrubou eles?
- Não sabemos, baka! Acabamos de chegar aqui e estava tudo assim. – respondeu Naruto, ainda incomodado com a situação que vira. Ele até aceitava a Sakura, mas não quer dizer que se sentia melhor na presença de Sasuke.
Sasuke correu na direção do timão, tirando o piloto do seu lugar e assumindo o controle da nave, que já começava a cair.
- Droga, vai ser impossível impedir que batamos em alguma coisa. – reclamou ele, fazendo força para que o timão não girasse.
- Sozinho sim, mas não em conjunto. – retrucou Sakura, assumindo o posto de navegadora e averiguando os painéis – Vocês dois, escutem. Sasuke, mantenha a nave reta. Naruto, vá tirando os tripulantes do lugar deles. Deixe-os encostados na parede. Assim, não nos atrapalham.
- E quem nomeou você capitã? Aliás, onde está aquele inútil que não controla a própria nave? – voltou a reclamar Sasuke sem deixar de olhar para frente.
A pergunta pegou os outros dois de surpresa. E se quem tivesse deixado os sete tripulantes inconscientes tivesse ido atrás do capitão? Eles não poderiam conter alguém que derrubasse todos os mais experientes daquela nave. Naruto ia correndo para o corredor por onde Kakashi saíra quando Sakura o chamou de volta.
- Não vai adiantar nada se você for atrás dele e também for nocauteado. Fique aqui e tranque essas portas! – ela disse, cada vez mais ansiosa.
Naruto até pensou em contrariar, mas viu que não seria nada útil. Mesmo para ele uma situação como aquela não poderia envolver brincadeiras. A vida deles estava em risco e haviam saído de Konoha a menos de vinte minutos. Não estavam nem tão longe, talvez conseguissem retornar.
- Sakura, talvez, se apenas dermos meia-volta...
- Pensei nisso, mas há uma grande chance de termos que fazer manobras entre todos os airships, balões e jetcruisers que estiverem deixando o porto, e nem mesmo Sasuke poderia desviar de todos eles. – retrucou ela, começando a apertar todos os botões do painel que lembrava – Mesmo que tenham sido deixados nessa situação, nada afetou os controles da nave, então acho que poderemos percorrer um bom espaço até uma campina e pousar. Isso é, se descobrirmos COMO pousar.
A tensão percorria a espinha dos três, deixando-os alertas e preocupados. Havia a chance de também serem atacados e provavelmente, se o capitão não interceptara quem estivesse invadindo, logo a pessoa ou o grupo ia se apresentar. O problema é que não conheciam nada de Kakashi e desconfiavam que ele não seria capaz de fazer algo sozinho. Naruto terminava de selar a última porta e já havia tirado todos os desacordados do caminho quando Sasuke arfou de nervosismo.
- Não é tão pesado quanto eu imaginava, mas faz falta não poder usar nenhum dos meus dons. – resmungou, como para ninguém em especial.
- O que exatamente você pode fazer? – perguntou Naruto, não querendo voltar ao silêncio.
- Se você não sabe, por que eu deveria falar? – respondeu Sasuke emburrado. Então, como percebendo o clima pesado, resolveu completar – Minha família é conhecida por uma mudança genética desenvolvida com o tempo. Os Uchihas tem uma espécie de visão especial, algo ativado pela adrenalina que nos permite ver melhor, mais rápido, sabe? Se eu estiver sob o efeito dessa condição, chamada Sharingam, que só funciona nos nossos genes, posso reagir a qualquer ação que eu perceber. E nós, Uchihas, percebemos muito.
- Hunf, tinha que ser algo exagerado. – replicou o Uzumaki, com um pouco de inveja .
- Deixem disso vocês dois, que a situação está tensa e eu não quero ter que sair daqui só para dar um tapa em cada um de vocês. – ameaçou Sakura, ainda sem tirar os olhos da mesa de comando – Não é difícil, mas precisa de bastante atenção. Já entendi porque o povo aqui é tão emburrado. Naruto, pode checar se não tem alguma entrada de ar por aqui, que alguém poderia nos pegar de surpresa?
- Já fiz. – respondeu ele, simplesmente, enquanto olhava por sobre uma das mesas em direção a uma placa no chão que passara despercebida.
- Como é? – perguntou Sakura espantada.
- Assim que eu comecei a mexer nas portas. Vi tudo. – disse caminhando em direção à placa.
- Mas... Como...? Naruto, eu falo sério. Isso aqui é enorme e...
- Eu tô dizendo que já fiz. Olha, acredite em mim, se tem alguém que conhece passagens secretas, esse sou eu! Acontece... – ele começou e então tocou na placa, que se mexeu – Ahn, tem algo aqui no chão...
- Viu? Eu sabia que você não tinha visto tudo. – atacou Sakura, fazendo ares de quem sabe tudo.
-Sakura-chan, não tinha como eu ver isso antes... Porque essa placa não estava solta. – respondeu Naruto, levantando-se para olhar em volta – Alguém passou por aqui agora e nós não vimos, dattebayo! – gritou ele apertando os olhos de indignação.
Tanto Sakura quanto Sasuke passaram a procurar por qualquer vestígio da passagem de um intruso. Como alguém teria se infiltrado sem que nenhum deles percebesse?
- Naruto, você só pode estar ficando malu... – Sakura resolveu dizer, quando sentiu uma presença atrás dela – Está aqui!
Naruto saltou por sobre o painel, retirando das costas uma chave inglesa enorme com a qual golpeou quem estiver escondido. Surpreso, viu que a arma fora interceptada por uma espada de verdade e por pouco recuou, mas não o suficiente e estava pra ser golpeado. Uma mão surgiu nas costas dele e o puxou. Sasuke surgiu com uma faca de caça e aparou o golpe seguinte da espada. De repente, todos os três notaram que quem estiver atacando era ninguém menos que o seu capitão Hatake. Ele ia estocar uma vez mais quando olhou para o lado e parou. Naruto e Sasuke não entenderam nada quando ele começou a bater palmas, guardando a espada.
- Meus parabéns, vocês passaram. – ele disse, do nada – São os primeiros em muito tempo.
Nenhum deles compreendia as palavras do capitão, muito menos o que acontecera ali. A medida que Kakashi aplaudia, os tripulantes se erguiam e voltavam aos seus postos, em silêncio. Pakkun foi o único a se aproximar deles.
- Capitão, eles nem se deram ao trabalho de verificar se algum de nós estava morto. – reclamou ele, passando a mão no pescoço, onde havia uma marca por causa da pressão contra a parede – Ainda por cima me colocaram de qualquer jeito. Se eu pudesse me mover, dava uma lambada nesse loiro.
Kakashi suspirou e tirou os óculos, revelando um olho com uma cicatriz, que permanecia fechado. O outro olho, azul escuro, olhava para Naruto, Sakura e Sasuke com afinco.
- Apesar disso, eles agiram corretamente em vários momentos. Ignoraram seus problemas pessoais e assumiram posições para manter a nave em ordem, além de se precaverem de eventuais ataques e defendendo uns aos outros quando em perigo. E nesse caso, agiram com uma coordenação inesperada, não deixando que a nave afundasse e mantendo todos vivos. Digo que, se não fosse um teste, poderiam ter tido algum sucesso... Por mínimo que fosse. – explicou ele, deixando o trio abismado. Haviam feito tudo aquilo?
- Por... Por que o senhor fez um teste desses conosco? – perguntou Sakura, assumindo a pergunta que os outros dois queriam fazer.
- Eu disse antes. Eu espero que vocês sejam parte da minha matilha. Isso quer dizer coesão no grupo, capacidade de proteger uns aos outros, tomar decisões em momentos de risco. E principalmente, colocar sua segurança acima de qualquer missão. Mesmo que você não tivesse assumido o controle da nave, Sakura, Sasuke fez a escolha certa, tirando Naruto do caminho. Vocês estiveram assim de falhar... – disse ele mostrando uma diminuta distância entre os dois indicadores – E então passaram. Bem vindos à Nau Cão Sombra.
Os outros tripulantes aplaudiram com Kakashi dessa vez, incluindo Pakkun, a contragosto. Naruto refez a expressão da apresentação, enquanto Sakura ficava encabulada e Sasuke fazia beiço, mal disfarçando um sorriso contido. Estava tudo bem quando um barulho de explosão surgiu da ala direita da nave, que tremeu.
- Capitão! Estamos sob ataque! – gritou um dos tripulantes.
- Assumam posição de defesa! Verifiquem os atacantes! Naruto, Sasuke! Acompanhem Pakkun às escotilhas de armamento e utilizem os canhões! Sakura, fique no lugar de Pakkun e arranje uma rota de fuga!
Naruto e Sasuke dirigiram-se ao corredor, seguindo o primeiro imediato, enquanto Sakura sentou o mais depressa que pode, observando o radar. Kakashi estava nervoso. Estavam próximos da fronteira do país e haveria possibilidade de ser uma nave espiã procurando pela cidadela, o que os colocava em perigo. Ficou ainda pior quando a nave atacante, de um tipo raríssimo, que voava com propulsores próprios, entrou no campo de visão deles.
- Não acredito...


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