Tantas Coisas a Lhe Dizer... escrita por GiullieneChan


Capítulo 1
Voltando a viver!


Notas iniciais do capítulo

Esse fic foi o meu presente de Natal em 2005 para a Lady Arthemisys. E foi inspirado no clássico: O céu pode esperar!

Espero que gostem, desse moderno Contos de Fadas...rsrsrsrsrsrs!'

E era uma vez...



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—Pandora acorde!

Uma voz masculina e profunda a chamava de seu torpor. Deveria ouvir essa voz? Não estava morta? Sim, estava sim. Então, por que sentia um doce aroma de flores e ouvia essa voz conhecida e insistente?

—Vamos, abra os olhos! Não tenho o dia todo!

Mesmo contra a vontade, ela obedeceu. Abrindo seus olhos de um azul tão profundo, se depara com outros dourados.

—Senhor Hipnos? -ela se ergue rapidamente, assustada. Estava em um grande jardim, belíssimo, com templos e cascatas. -O que está fazendo aqui? Onde estou?

—No Elíseos! -respondeu calmamente.

—Mas, e o imperador Hades?

—Foi derrotado por Atena. -Pandora o olhou confusa. -Deve estar pensando então o porquê dos Campos Elíseos ainda estarem aqui, se o imperador foi derrotado? O Mundo Inferior só não foi destruído graças ao poder de sua majestade Perséfone que com seu Cosmo trouxe a ordem a esse lugar.

—Senhora Perséfone?

—Ela governa o Mundo inferior agora. –respondeu calmamente. –Até o retorno de nosso Imperador do Tártaro... algum dia.

—Então Atena venceu. -Pandora sorri aliviada, certa de que ele também estava bem. -Se estou aqui, quer dizer que eu morri, não é?

—Sim. -Hipnos fitava o horizonte. –Thanatos, meu tolo irmão, a matou. Lembra-se?

—Eu me lembro. -olhou triste para uma flor. -E agora?

—A Imperatriz Perséfone quer conhecê-la. -o deus do sono disse-lhe, exibindo um sorriso perfeito.

Pandora é levada por Hipnos a um grande templo todo de mármore branco, cuidadosamente enfeitado com belas flores e estátuas que representavam as divindades do Olimpo.

Chegou a um jardim, onde uma jovem de rara beleza estava ocupada dando ordens a algumas ninfas. Ela tinha longos cabelos castanhos e exibiu um sorriso encantador ao vê-la. Logo Pandora descobriu que ela só poderia ser Perséfone, a esposa e imperatriz de Hades.

—Você é Pandora? -perguntou a deusa. -Ouvi falar de você. Cuidou de meu marido quando esteve no mundo dos mortais.

—S-sim, Imperatriz. -ela faz uma reverência. -Mas, eu...

—Sei o que houve, Pandora. Hipnos me contou tudo. -disse a deusa, e a jovem ergueu o olhar surpresa. -Acredite, fez o certo. Seja bem vinda, minha amiga.

—Amiga?

—Por que não? –e sorri para a morena.

O tempo passou, e Pandora tornou-se amiga e companheira de Perséfone. Era constantemente vista ao lado da deusa, mas quando ficava só, Pandora costumava sentar-se em um dos belos jardins que havia no templo de Cora, onde ficava horas, suspirando com o olhar perdido.

A deusa Perséfone já havia reparado em seu comportamento e isso a preocupada. Certa vez resolveu perguntar os motivos de estar tão infeliz.

—Pandora, não é feliz nos Campos Elíseos?

—Sou sim, senhora. -respondeu. -Mas...

—Mas? -Cora insistiu. -Diga-me, qual é o motivo de sua tristeza?

Pandora suspirou e resolver contar a deusa tudo o que houve, quando conheceu um homem chamado Ikki de Fênix, e de como ele mudou sua maneira de pensar, e tocou seu coração, em tão pouco tempo.

—Isso é lindo! -disse a deusa sincera. -Quisera ter conhecido tão nobre cavaleiro!

—Sim, mas o que me dói mesmo não é estar morta. -de repente lágrimas rolaram soltas por seu rosto. -Morri para garantir que ele vivesse, não me arrependo dessa decisão. Dói não ter tido tempo em lhe dizer o que eu sentia, o que eu sinto! Do que ele despertou em mim... Queria tanto ter experimentado o calor de um abraço dele, de tocar seus lábios...sentir um único beijo dele.

A deusa ouvia o desabafo de Pandora em silêncio.

—Nunca saberei. É tarde demais agora. -suspirou resignada.

—Talvez não seja tarde.

—Como? -Pandora a olhou espantada.

—Venha comigo. -a deusa a pega pela mão e sorri, guiando-a até o templo. -Sou a deusa do mundo dos mortos agora, não sou? Lhe darei a chance de falar com ele e dizer tudo o que seu coração deseja.

—O que disse? -Pandora não acreditava no que ouviu.

—Você verá. -a deusa sorriu. -Lógico que teremos que fazer umas coisinhas antes.

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Em um apartamento pequeno, em uma pensão. Localizado em uma área residencial em Tóquio.

Uma jovem vida chegou ao fim naquele apartamento. A vida sempre foi cruel para Saya Mizuno, tão cruel que ela decidiu terminar com ela com apenas vinte anos. Um coquetel de calmantes e uma banheira, afogara-se logo após ter se entregado à inconsciência.

A alma de Saya Mizuno pode não estar mais ali, mas alguém tem ideias novas para o seu corpo e sua vida deixados para trás.

Ela se levanta da banheira, buscando ar, tentando respirar enquanto tossia. Com dificuldade, sentindo o corpo todo dolorido e dormente, ela se ergue e sai de dentro da banheira. Buscando apoio na pia, ela ergue a cabeça e se mira no pequeno espelho.

Não era o seu rosto visto refletido ali. Era o rosto de uma desconhecida. Não tinha mais os olhos azuis, quase violetas e sim um par de assustados olhos castanhos claros, seu rosto tão jovial, nariz pequeno e arrebitado, agora era redondo, alvo e seus lábios eram carnudos. Os cabelos outrora negros, eram agora castanhos. Eram os traços de uma jovem japonesa.

—Que...o que houve? -ela se perguntava, estranhando o som da própria voz, levando a mão a boca. -O que a senhora Perséfone fez?

—Ela atendeu seu pedido, Pandora. Lhe deu a chance de uma nova vida. -respondeu Hipnos encostado na porta, usando um terno e calças jeans.

Pandora o encarou, arregalou os olhos e...

—AHHHHHHHH! SAI DAQUI! -jogou nele uma escova de cabelos, que o deus desviou e fechou a porta do banheiro no nariz dele.

Dez minutos depois, Pandora saiu do banheiro, vestida com uma bermuda e camiseta, secando os cabelos com uma toalha. Olhou para o apartamento que consistia em um banheiro, sala que dividia o espaço com a cozinha e servia de quarto também.

Os móveis eram poucos, um futton enrolado no canto da sala, uma mesinha baixa, estilo oriental. A cozinha era separada da sala por um balcão que tinha três cadeiras altas. Uma dela ocupada por Hipnos, que examinava o nariz olhando-se em um espelho pequeno.

—Não precisava ter sido tão violenta. -reclamou.

—Você invade meu banheiro e me vê nua...mereceu a portada na cara! -resmungou. -O que houve? Quando a senhora Perséfone disse sobre me dar uma chance nunca pensei que...

—Que renasceria num novo corpo? Bem, se não se lembra...você morreu há anos. Seu corpo original, já era!

—Que delicadeza! -disse irônica. -E quem era...era...

—Saya Mizuno. -ele joga um caderno pra ela. -Leia o diário dela, vai precisar.

—Não acredito que leu o diário de uma garota! -disse chocada, fazendo o deus erguer uma sobrancelha. -Não se lê o diário de uma garota!

—Pandora...ela está morta! -disse frio. -Sua alma foi para o outro mundo! Não creio que ela se importe com isso agora!

—Ela se matou? -Pandora sente as pernas fraquejarem e sentou. -Por que?

—Eu não sei. Talvez levasse uma vida infeliz e solitária. Não me importo! -ele respondeu com naturalidade enquanto abria a geladeira e pegava uma lata de café gelado, depois tirou um bilhete da porta e mostrou a ela. -Aqui o bilhete de despedida. “Eu não aguento mais, minha vida é infeliz e blá, blá, blá!”

—Por que vocês olimpianos são tão insensíveis? -falou nervosa, pegando o bilhete e o colocando próximo a um caderno no balcão.

Ele bebe um gole do café gelado e dá os ombros.

—Ela tinha um gato. –Pandora fala olhando e o deus do sono a olha de lado.

—O que disse?

—Está marcado nessa agenda. “Levar o gato para tomar vacina.” E tem um encontro com amigos em um karaokê no sábado.

—E daí?

—Ela não parece uma pessoa que iria se matar. –olhando as fotos de Saya presas por imãs nos armários.

—Acontece. Fazer o que?

—O que continua fazendo aqui? -indagou a moça, se irritando com a indiferença do deus do sono.

—Minha lady pediu que eu a ajudasse. Fui rebaixado a seu “anjo da guarda”. –cruzando os braços. –E não, não estou feliz com isso!

—Meu anjo da guarda?

—É...terei que ajudá-la a se ajustar a sua nova vida e encontrar o seu Ikki. -ele jogou a lata no lixo. –Espero sinceramente que isso não se torne uma nova tendência no Submundo. É melhor se trocar. Saya Mizuno tem um emprego e um aluguel a pagar.

—Emprego? Aluguel? -ela piscou várias vezes.

—Sim. Se você ler o diário, saberá do emocionante emprego da Mizuno. -disse sarcástico.

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—Definitivamente, alguém está rindo de mim agora! -pensou Pandora ao entrar no imenso supermercado vinte e quatro horas onde Saya trabalhava como caixa a noite. -Nunca trabalhei em minha vida!

Temerosa entrou no local, esperando não dar nenhuma gafe. O que seria impossível, já que não conhecia ninguém ali, e nem sabia o que fazer. Ficou parada na entrada do Supermercado, usando o uniforme de trabalhadora do local, tentando resolver o que fazer.

—Ei, Mizuno! Vai ficar aí a noite inteira.

Pandora se virou e viu uma moça, de sua idade mais ou menos, cabelos curtos, cor de mel claramente coloridos e olhos castanhos claro. Ela também usava um uniforme semelhante ao dela, com um crachá, onde leu seu nome.

—Ainda ta chateada pelo o que o idiota do Satoru disse? -a garota cruzou os braços. –Amor de colegial não dá certo, sabia? Vamos logo trabalhar antes que o gerente apareça. Aquele Manabu Kadawashi! O cara se acha o tal, porque o dono dessa rede de supermercados é seu pai! Vê se pode?

Pandora se lembrou que no bilhete suicida da verdadeira Saya, ela mencionava um amor não correspondido. Deveria ser este tal de Manabu. Sentiu muita raiva dele.

—Não estou não,...hã... -leu o nome do crachá. -Hitomi! Por mim, esse idiota que se exploda!

—Que maravilha ouvir isso! -a garota sorriu.- Vamos antes que o gerente resolva implicar conosco!

Pandora seguiu Hitomi, rezando para que ela lhe mostrasse o que fazer.

—Não vai para o seu caixa? -Hitomi perguntou estranhando a amiga parada atrás dela.

—Meu caixa?

—Aquele ali. -ela apontou o caixa ao lado do dela.

Pandora sorriu e foi até o local indicado por Hitomi, ficou parada sem saber como ligar a máquina. Começou a examinar, procurando algum botão.

—Eu, hein? -Hitomi se aproximou e ligou para ela. -Você está bem mesmo, Saya? Nem parece você?

E não sou Saya mesmo, refletiu mas ficou calada, vermelha como um pimentão.

—Está doente? -Hitomi colocou a mão sobre a testa da amiga. -Não, não está com febre. Se lembra como se faz, Saya? Passa o código de barras das mercadorias aqui, para a leitura e...

A jovem explicava tudo, com sarcasmo, como se estivesse falando com uma criança. Pandora não ligou para o tom de provocação da garota, estava agradecida por estar explicando o que e como fazer.

—O que está acontecendo? -perguntou um rapaz, vestindo um terno e gravata e uma cara de poucos amigos, apesar de ter boa aparência. Ele pareceu que havia visto um fantasma ao encarar Saya. –Mizuno!

—Sim?

—Eu ... eu... –suas pernas tremiam. –Achei que não ia aparecer hoje!

—Você ia tirar alguma folga? –Hitomi olhou para a colega.

—Não! Acho que não!

—Trabalhem então! –e saiu rapidinho, olhando de vez em quando para trás.

—Esse esquisito fica todo estranho quando conversa com você. –disse Hitomi. –Acho que ele gosta de você. Que dedo pobre para homens que você tem, Mizuno-chan!

—Não gostei do jeito que ele me olhou.

—Ninguém gosta do jeito que ele olha. –ela bate palmas. –Bem, vamos trabalhar?

Pandora não prestava atenção no que ela dizia, ficava imaginando no quanto Saya foi infeliz por ter amado o homem errado e não ser correspondida. Acabou se lembrando do que houve em “seu” apartamento uma hora atrás.

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Pandora acabava de se vestir com o uniforme rosa e azul dos Supermercados Kadawashi e surpreendeu Hipnos em frente à pequena televisão, olhando atentamente para o programa exibido.

—Namida wa hoho wo tsutai hitomi wa akaku moeru , Inazuma no you ni hageshiku dareka ga ai wo sakebu,  Tatoe donna kurayami demo hitori ja nai yo ne?, Watashitachi wo terasu Moonlight…

—Você estava assistindo anime?

—NÃO! -ele desligou o aparelho rapidamente. -Estava procurando o canais de notícias quando apareceu isso aí.

—Ah, sei... -ela riu.

—Não estava assistindo isso!

—Acredito.

—É sério! -Hipnos ainda se defendia. -Onde já se viu alguém como eu, assistindo a um reles programa infantil!

—Concordo.

—Era uma baboseira sem tamanho.

—Era mesmo. -Pandora pegou o crachá e colocou no bolso. -Principalmente aquele tal de cachorro falante que ajuda a Usagui...

—A Lua é uma gata falante! -corrigiu imediatamente, ficando ruborizado quando a viu sorrir triunfante. Pigarreou e mudou de assunto. -Antes que saia, preciso avisar algo a você.

—Pode falar.

—Há algumas coisas que você precisa saber. E uma delas é... se encontrar seu Ikki, não pode dizer a ele quem é realmente.

—Como é?

—Pense bem. Olhe-se no espelho. -ela o fez. -Você não pode chegar nele e dizer: Oi, sou a Pandora. Lembra-se de mim? Ressuscitei no corpo de uma suicida!

—Não precisa falar assim! -ela disse ríspida. -O que devo fazer?

—Você é Saya Mizuno. E como Saya você deve dizer o que sente.

—Tem razão...eu acho... -suspirou desanimada. -Ele me acharia no mínimo louca! Mais alguma coisa?

—Tem pouco tempo, garota!

Uma voz profunda e desprovida de emoção os fizeram olhar para a porta da sala, que ligava a varanda. Um homem de terno e calças negras, longos cabelos prateados e olhos do mesmo tom e frios encaravam Pandora.

—Thanatos? O que faz aqui, irmão? -Hipnos demonstrou seu desagrado no tom da voz.

—Sou a Morte, esqueceu? -se virou para Pandora. -Disse a senhora Imperatriz que nunca houveram ressurreições...e que não deveria permitir que começassem.

Pandora estremeceu, lembrou-se do que fez ao pobre Orfeu. E que usou palavras semelhantes para justificar o que havia feito.

—E como não entrávamos em um acordo, decidimos por um teste, uma aposta. Você tem um mês para encontrar seu amado e se declarar para ele. Se o fizer, sem ajuda divina... -olhou para Hipnos. -Deixaremos que tenha uma nova vida...

—E se eu não conseguir? -indagou temerosa.

—Eu volto para te levar. -respondeu com um sorriso maldoso. -De volta ao Hades. Sem privilégios de ir aos Campos Elíseos. Eu já considerava um absurdo uma mulher que traiu nosso Imperador ter tal privilégio! Mas a Imperatriz tem um coração bondoso demais para o cargo que está ocupando agora. Você deve ir para o Inferno gelado de quem desafia os deuses, Cocytos.

—Ela vai conseguir! -disse Hipnos cruzando os braços.

—É perda de tempo, Hipnos. Ela não vai conseguir. -disse com um tom vitorioso. -Mesmo que encontre Ikki de Fênix, nessa imensa cidade...o homem é tão frio, tão avesso a relacionamentos amorosos por causa das perdas que sofreu, que nunca dará abertura para que ela se aproxime dele!

—Aposto minha divindade que ela vai conseguir. -falou calmamente.

—SENHOR HIPNOS! -Pandora surpreendeu-se. -Não faça isso!

—Está certo disso, irmão? -Thanatos achou a aposta interessante. –Faz muito tempo que não jogamos ou apostamos... ter certeza de que quer jogar assim?

—Sim. Aposto minha divindade. Se ela não conseguir, a darei a você. Ficará muito poderoso, irmão e eu serei reduzido a um mortal. Mas...

—Mas?

—Se ela conseguir se declarar ao Fênix e ser correspondida. A deixará livre para viver! Como apostou com a Senhora Perséfone. -ele estende a mão para selar o acordo. –E vai me servir como um fiel serviçal pelos próximos ... vejamos... a próxima Guerra Santa? Isso é, terá que fazer tudo, mas tudo o que eu mandar?

—Feito!

Os deuses apertaram as mãos, que brilharam um instante, selando a aposta divina. Em jogo a felicidade de uma mulher e a imortalidade de Hipnos.

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Isso a fez refletir.

Quando encontrasse Ikki, o que diria a ele? Qual seria a sua reação? Será que este novo corpo o atrairia? Será que se confessasse seu amor, seria correspondida? Essas dúvidas a estavam atormentado.

—Não acredito que deixei o Ogawara me enrolar para sair a essa hora e comprar pipocas para micro-ondas e sorvete!

Essa voz!

—Você bem que queria uma desculpa para sair antes do segundo tempo começar! -outro rapaz comentou. -Não aguenta ver seu time perdendo?

—Shun, você é meu irmão do coração. Mas tem um péssimo gosto para escolher um bom time de futebol para torcer!

—Não era o meu time que tava vencendo o seu por três a um no primeiro tempo?

—Vamos pagar isso logo e ir para o apartamento do Seiya. Antes que o segundo tempo acabe e eu comece a bater em meu próprio irmão. -falou brincando.

Era ele!

Pandora se virou e viu dois homens que achou que não reencontraria tão cedo. No caixa de Hitomi! E um deles era a pessoa a quem seu coração pertencia.

—Ikki!

Continua...


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