Choices. escrita por rpm


Capítulo 12
O amor. A vida. E o Sentido.




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POV. Hermione Granger.

 

Não consegui responder, apesar de querer muito. Comecei a baixar a varinha, mas não queria que ele me tocasse e acho que ele percebeu isso.

                -Eu AMO-TE, e sempre te AMEI! - Disse alto.

                -Aquela foi a tua prova de amor? BRAVO HERMIONE! – Berrou.

Dei graças por estarmos sozinhos desta vez.

                -Eu odeio-me pelo que fiz!

Ele não respondeu.

                -Mesmo assim, não há razões nenhumas para o que disseste! – Exclamei.

                -Mesmo assim, não há razões nenhumas para o que fizeste! – Exclamou.

Quem não respondeu daquela vez fui eu

                – Eu sei que não sou um tipo tão interessante, mas Hermione, eu dei-te tudo o que pode. Não consigo dar-te mais, se não te chega… - Disse calmamente e podia jurar que as lágrimas lhe estavam a vir aos olhos.

Eu comecei a chorar outra vez. Senti tanta pena dele naquele momento.

                -Eu sei, tu dás-me tudo, tudo o que ele nunca poderia dar. Mas eu não sei a razão que me levou a fazer aquilo, mas eu senti-me totalmente descontrolada. – E comecei a chorar ainda mais. – Mas mal terminei, sabia que tinha cometido o maior erro da minha vida, e quando estive aquele tempo todo sem ti, eu… - Fiz uma pausa. – Eu senti que era totalmente dependente, dependente de ti. – Outra pausa. – Só queria o teu ombro para poder chorar, chorar a asneira que fiz, chorar o animal que me tornei ao cometer semelhante erro.

Nunca pensei em dizer-lhe todas aquelas coisas, as lágrimas agora caiam-lhe pela face.

                -Sabes o quanto difícil é para mim acreditar nisso? – Perguntou. – Eu senti-me mesmo mal, foi horrível, eu amava-te incondicionalmente. E aquela distância fez-me perguntar se realmente valias a pena. – Falou como se não estivesse a chorar. – Quando finalmente percebi que sim, corri para te ir buscar. No dia foi tudo bonito, mas depois de falares com o Peter, foi como se eu deixasse de existir, eu sei que queres saber mais da vida dele, mas eu tenho medo.

                -Tens de confiar em mim. – Acabei por dizer.

                -Pois aí está Hermione eu não sei se consigo. – Disse e limpou as lágrimas.

Não sei se aquilo era uma novidade, mas senti-me tão mal como quando ele me disse indirectamente que era oferecida.

                -Eu só quero ser amiga dele, mas tu não aceitas isso.

                -Admito, não aceito, eu tentei mas é mais forte que eu, parece que te preocupas mais com ele do que comigo. – Confessou. – Desculpa Hermione, pelo que disse. Mas tens de me dar tempo, eu não sei o que vou fazer em relação a… - Fez uma pausa. – Tudo! – Acabou por dizer.

                -Isto quer dizer que acabou? – Solucei.

                -Não, não propriamente. – Acabou por dizer. – Dá-me tempo. – Pediu.

Como é que eu o podia fazer? Comecei a chorar ainda mais.

                -Isso quer dizer que ainda vamos estar mais tempo sem mal no falar-nos? – Perguntei.

                -Podes-me falar sempre que quiseres. – Acabou por dizer. – Anda, compõe-te.

Não o impedi de por a mão no meu ombro. Limpei as lágrimas, rapidamente.

                -Foi um bom estalo sabes? – Disse para me fazer rir, e acabou por conseguir.

                -Não me achas mesmo uma oferecida ou achas? – Perguntei ainda frágil.

                -Nunca achei, nem nunca vou achar, aquilo saiu-me da boca p’ra fora. – Confessou.

Foi credível, por muito que me custasse admitir.

                -Tenho de ir para o treino de Quidditch. – Acabou por dizer.

Antes de se ir embora, agarrou-me e beijou-me a testa. E antes de partir voltou a olhar-me e disse:

                -Ainda não acabou.

Ainda não acabara, ainda não acabara. Saí de onde estava de cabeça erguida, e em vez de ir estudar, decidi ir ver os treinos de Quidditch. Sentei-me nas bancadas, e Ron olhou-me e tentou esboçar um sorriso, retribui. Ron estava de facto a jogar muito melhor este ano, acho que deixara o nervosismo quase de parte. Sentira-me bem a observa-lo. O resto do dia decorrera normalmente, mas não tive coragem de lhe dizer nada a não ser o obrigatório, como um mero conhecido. Harry notou na nossa pequena reconciliação, tal como Ginny, mas por outro lado, Ron não deixara de se dar com a Lavender. No dia seguinte tudo correu normalmente outra vez. A minha vida estava a ser mais monótona sem o Ron, mas no fundo nada estava terminado tal como ele disse. Durante uma semana, só falamos o que nos era essencial, mas nunca me tratava mal, era simpático. Cada vez que o via com Lavender, dava-me um aperto no coração, mas começou a tornar-se mais frequente, mas menos convincente, normalmente apenas caminhavam juntos, e sentavam-se juntos. Tudo estava a correr normalmente, mas sentia tantas saudades de Ron. Sempre que o via dava-me vontade de correr para os braços dele, e simplesmente… Algo mudou, e pela primeira vez, dei graças por ter de fazer um trabalho de grupo com Ronald, a professora McGonagall tinha-nos posto juntos, e o trabalho era super importante, o que quer dizer que nós tínhamos de passar tempo sozinhos. Era domingo de manhã e estávamos na sala comum e ele sentou-se na mesa onde eu me encontrava, sozinha.

                -Então? – Sorriu como se nada fosse. – Quando começamos esse tal trabalho?

Senti-me espantada, o Ronald Weasley preocupado com um trabalho da escola? Senti uma vontade de rir enorme, como já não sentia a uns dias. Acabei por faze-lo.                                                                                                     

                -Tu? Preocupado com um trabalho? – Continuei a rir-me e a escrever.

                -Bem é o nosso ano de exames. – Disse descontraído mas de qualquer das maneiras com um sorriso.

Limitei-me a olha-lo para ver se aquele era realmente Ron. Fiz um olhar de surpresa.

                -Quem és tu e o que fizeste ao Ronald Weasley? – Ri-me.

Ron também se riu.

                -Sou um estudante exemplar.

Ok, não ouvira nada que me metesse tanta piada à um tempo.

                -Se tu és um estudante exemplar, eu sou o quê? – Perguntei a rir-me.

Ele fez um ar pensativo e chegou-se para a minha frente como se fosse dizer algo secreto.

                -Bem, tu és naturalmente brilhante. – Disse com um sorriso.

Senti-me a corar imenso. Ron chegou-se ainda mais para a frente e colocou a sua mão fria numa das minhas faces rosada, e quando percebeu do que estava a fazer retirou-a rapidamente como se tivesse apanhado um choque eléctrico. Senti a minha expressão a mudar totalmente, acho que ele notou isso.

                -Vá, admito, o trabalho é uma desculpa para estar mais tempo contigo. – Acabou por dizer novamente fez-me corar.

                -Ai sim? – Tentei usar um tom de gozo.

                -E também para me ver livre da Lavender. – Riu-se.

Encantador, de facto, ele conseguia ser mesmo…

                -Não sou o segundo recurso, Ron. – Disse um pouco irritada.

                -Claro que não. – Disse num tom sincero. – És o primeiro, precisamente por isso, quero estar contigo, como a minha… - fez uma pausa. – amiga. – Acabou por dizer. – E quero que ela perceba que está em segundo lugar.

Reparei na ausência da palavra «namorada», mas ele nunca me tinha referido como tal, apesar de já o ter sido, e de ainda ser talvez um pouco.

                -Se quiseres dou-lhe outro estalo. – Mudei de assunto.

Voltei a lembrar-me daquele momento e senti-me orgulhosa de mim mesma.

                -Foi magnifico! Mas ela odeia-te ainda mais. – Apressou-se a responder.

                -Fico ainda mais orgulhosa de mim agora que sei isso. – Ri-me um pouco.

E tal como já estava à espera, Lavender Brown acabou por se aproximar ficando em frente a Ron, como se esperasse que ele se levantasse e me deixasse logo. Por momentos pensei nessa possibilidade, mas depois pensei que ele não seria capaz de me fazer isso.

                -Ron-Ron, vamos dar uma volta? – Pediu Lavender ignorando a minha presença por completo.

                -Estou com a Hermione. – Disse mal ela acabara de perguntar.

Lavender olhou-me finalmente, mas acabou por desviar o olhar.

                -E daí? Vocês mal se falam! – Exclamou. – Para além disso, eu e tu, somos perfeitos um para o outro, não percas o teu tempo com ela.

Respirei fundo.

                -Ela não vale mesmo a pena! Já olhaste bem para ela? É tão vulgar!

Não aguentei ouvir aquilo.

                -Deves estar mesmo com vontade de levar outro estalo. – Disse no tom mais descontraído e indiferente possível. – E deve-te escolher a ti, por que razões?

                -Ao menos não o traia. – Provocou-me.

                -Não, podias não faze-lo, mas andavas mais uma vez colada a ele que nem uma lapa, o que já fizeste antes, e só o levaria a fartar-se de ti. Para além disso nunca vi ninguém tão irritante como tu! – Exclamei ainda calmamente.

Ela agora olhava-me friamente.

                -Como se tu fosses melhor que eu!

                -E é! – Interrompeu Ron. – Lamento, mas é. Já a conheço à oito anos, e nunca permiti que ninguém disse-se isso. Agora, se não te importas, deixa-nos. – Pediu com respeito. – Mais logo, se me apetecer, e se já não estiver com Hermione talvez vá ter contigo.

Pensei na possibilidade de ficar com Ron o resto do dia, apetecia-me dar pulos de alegria. E por outro lado, tinha acabado de me livrar de Lavender.

                -Obrigada! – Exclamei. – Mas se quiseres…

Ron chegou-se para a frente, e fitou-me.

                -Número um na lista das minhas prioridades: Hermione Granger. – Disse docemente. – Então já descobriste mais alguma coisa lá do…?

Não acreditava que Ron tinha acabado de me perguntar aquilo.

                -Não.

                -Desististe? – Perguntou com indiferença.

                -Eu não desisto Ron.

Não ia gostar muito de continuar com aquela conversa, mas Ron não estava com cara de quem ia desistir.

                -Tu podes correr perigo, sabes disso não sabes? – Disse não irritado, mas preocupado.

                -Ron, quantas vezes é que eu já arrisquei a minha vida? – Apressei-me a perguntar.

                -Tens mesmo de a arriscar outra vez? – Interpolou. – Da última vez que o fizemos, tinha quase a certeza que íamos morrer, e não aconteceu, não podes optar por aproveitar e ter uma vida normal? – Chegou-se ainda mais para a frente, para ter a certeza que eu o ouvia.

Vida normal? Como se isso fosse possível para mim, mas continuava a ver a preocupação no simples olhar de Ron.

                -Vida normal? Com o nosso passado, não há vida que seja normal. Para mim uma vida normal não envolve nada disto, não envolve magia, não envolve uma escola de magia, não envolvia que o meu melhor amigo fosse «o escolhido», não envolvia ter ajudado a destruir a alma de Voldemort, não envolve… - Fiz uma pausa para pensar no que ia dizer. – Não envolve ter duas pessoas que amo de maneiras diferentes, a amarem-me da mesma maneira.

Não ia começar a chorar, como meu hábito, só ia esperar por uma resposta de Ron, mas não aconteceu.

                -Ouve-me. – Disse. – Eu percebo a tua posição, mas tu também tens de perceber a minha, isto não é nada fácil. – Respirei fundo.

                -Sinto medo, por ti. – Acabou finalmente por dizer. – Sinto medo, por nós.

                -Nós? – Perguntei. – Ron, mas afinal há um nós ou não há?

Ron fitou-me e pareceu um pouco ofendido.

                -Sempre ouve um nós. – Disse calmamente. – Mas NÓS não podemos ter algo que resulte mesmo enquanto isto estiver assim.

                -E tem de resultar? – Perguntei. – Ron, o que está aqui em questão é o que nós realmente sentimos! – Exclamei.

Ao falar fui-me chegando mais para a frente e Ron apressou-se a afastar-se.

                -Já tive dúvidas que soubesses o que sentias mais do que uma vez.

                - Mas sei. E quero-te. Sendo ou não sendo algo sério. Sendo ou não sendo algo com sentido. Sendo ou não sendo um erro.

Ron não disse nada, limitou-se a fechar-me os livros e a levantar-se.

                -Anda, não vamos mesmo estar aqui pois não? A um domingo?

Levantei-me e não disse nada, limitei-me a ir com ele. Fomos a Hogsmeade, ao bar do costume. Entramos lá dentro e deparei-me logo com as roupas pretas do Peter. Olhei para a cara de Ron de imediato ele estava pálido, e com os lábios juntos e os olhos sem qualquer brilho, expressão ou sentimento. Peter estava sentado acompanhado de Draco Malfoy. Não dera pela nossa presença. No entanto Draco, olhara-me por momentos. Eu e Ron aproxima-nos de uma mesa para nos sentar-mos, mas no entanto, pelo caminho Peter reparou em mim, só em mim, pois levantou-se. De repente, olhou para Ron e voltou a sentar-se. Ron olhou-me com uma expressão que me dizia apenas «vai». Aproximei-me dele e ele voltou a levantar-se, limitei-me a pôr-me de bicos de pés e a abraça-lo. Senti as mãos frias dele a tocar levemente no meu pescoço.

                -Estás bem? – Perguntou-me docemente, com a mão no meu ombro.

                -Sim e tu? – Perguntei.

                -Também.

No entanto a expressão dele estava ligeiramente diferente.

                -De certeza? – Perguntei.

Ele acenou com a cabeça e Draco olhou-me friamente. Limitei-me voltar para ter com o Ron, sentei-me onde ele estava sentado. Mas ele não me dirigiu uma única palavra, a cara dele continuava sem expressão alguma.

                -Talvez ele não seja assim tão mau tipo… - Acabou por falar. – Mas não consigo gostar dele.

Era compreensível, mas eu achava que podia mudar isso, tinha acabado de ter uma ideia que era capaz de resultar.

                -Tive uma ideia. – Disse entusiasmada. – Este ano, tu, a Ginny e o Harry podiam passar as férias de Natal em minha casa! – Exclamei.

                -Sem magia? – Perguntou perplexo.

                -Francamente Ron, não morres!

Ele riu-se.

                -No entanto a minha mãe deve nos querer em casa para o dia de Natal mesmo. – Acabou por dizer.

Pensei mais um bocado, nada que não se resolvesse.

                -Mas podem vir passar lá uns dias, uma semana ou assim, e depois vamos a tua casa.

Ron pensou por momentos.

                -Sim, sim! – Exclamou. – Boa ideia temos de falar com a minha irmã e com o Harry.

Agora vinha a pior parte de todas, engoli a seco antes de falar.

                -E eu pensei em convidar o Peter para vir também, mas só um dia ou dois.

Ron ficou a olhar-me e depois afastou-se um pouco de mim.

                -Tinha de…

                -Não! – Exclamei. – É uma tentativa de vocês se darem melhor e tudo.

Ron continuou a olhar-me atentamente.

                -Bem, desde que ele não se atire a ti…

Ri-me e tentei a imaginar o Peter todo «matcho man», engatatão, a fazer-se a mim. Desmanchei-me a rir ali mesmo e Ron ficou a olhar-me.

                -Acredita, ele não é desses. Não é mesmo. Até é um bocado «old school», se é que me percebes. – Ri-me.

                -Hermione, vou dispensar os pormenores. – Tentou rir-se. – Tenho-te a dizer, ele é super estranho, sempre de preto, imagino a casa dele.

Lembrei-me da casa dele. Era magnífica.

                -Não por acaso a casa dele, é excelente. – Confessei.

                -Já a conheces bem hãn? Principalmente o quarto. – Riu-se.

Não achei a mínima das piadas à boca foleira dele.

                -Não!  - Exclamei. – Por que é que me tomas? – Perguntei. – E para tua informação foi na sala.

                -Ei! – Exclamou. – Desculpa, não me leves a mal. – Pediu aproximando-se.

                -Só nós beijamos, não passou disso! Não dormi propriamente com ele. – Disse muito irritada.

Ron ficou a olhar-me.

                -Hermione, desculpa-me. Eu sei que não eras capaz de dormir com ele.

                -Não sou nenhuma…

                -Hermione, cala-te! Não digas isso.

Calei-me exactamente como ele pediu, até porque não tinha noção do que ia dizer.

                -Não te estou a chamar nada, se te achasse alguma coisa, não estava aqui a tentar ter alguma coisa contigo. Mudando de assunto, tens alguma ideia como vais descobrir algo sobre a família, ou sobre a vida dele? – Perguntei.

                -Os jornais não foram boa ideia, nem em livros.

                -Mas porque achas que mais algo a saber? – Perguntou.

                -Porque será que o Malfoy me teria dito para ter cuidado? E quando eu fui falar com ele, ele escondeu-me algo, e afirmou que eu podia conhecer a história da família do Peter, mas não o próprio Peter. – Expliquei.

Ron ficou a olhar-me durante um tempo.

                -Eu não sei se tudo o que estava naquele livro é verdade, mas se queres ajuda para alguma coisa, acho que a professora McGonagall te pode dar uma ajuda, visto que ela agora gosta tanto de nós.

Nunca tinha pensado naquilo, era uma boa ideia, de facto era, surpreendi-me de ainda não ter pensado naquilo.

                -Muito bem pensado! É exactamente isso que vou fazer amanhã.

Falamos durante mais tempo e dei por Peter e Malfoy irem embora, mas acabamos também por sair cedo, reparei que Ron não me tocara. No dia seguinte, voltamos à ideia de «somos apenas conhecidos». Mas no entanto segui o seu concelho, e fiquei no fim da aula da professora McGonagall para falar com ela.

                -Hermione, precisa de alguma coisa? – Perguntou a professora docilmente.

                -Na realidade sim, se não for muito incomodo professora.


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Notas finais do capítulo

O que acham da minha capa nova gente? o:
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O PRÓXIMO CAPITULO PROMETE MESMO



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