The Event escrita por Blonessy


Capítulo 12
Caso Solucionado


Notas iniciais do capítulo

Parábens ao Misha pelo seu primeiro filho.
AH,o Bosheit é uma criatura inventada por mim.



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Algum tempo depois,Sam chegou apreensivo com alguns relatórios em mão.Pesquisou pela internet um bom tempo,até que:

- Xeque-mate! - Disse por fim.

- O que foi? - Dean segurava uma garrafa de cerveja.

- Já sei o que pegou a tal moça.

- Explique-se. - Jo se sentou ao lado de Sam.

- Andei pesquisando.E encontrei um tipo de criatura misteriosa.

- Pode começar,Sammy.

- Em Dortmund,na Alemanha,no século XVIII,a região era domada por um Deus,chamado Bosheit.Bosheit é "Malícia ou Má Intenção" em alemão.Nome derivado,porque o tal Deus se alimentava de lembranças.

- Lembranças? - Dean.

- Sim,tipo,lembranças de alguém já falecido.Mas para isso,ele suga com força a pessoa que esconde essas lembranças,deixando-a enfraquecida até seu último suspiro. - Disse revisando alguns papéis. - Mas ele é extremamente poderoso,e tem um forte cheiro de incenso,que pode ser percebido à quilómetros de distância.

- Então é fácil de achá-lo. - Jo. - Basta seguir o cheiro.

- Não é tão simples assim Jo. - Sam continuou. - Se essa criatura matar alguém,pode tomar a sua forma fisíca,quase como um metamorfo.Só que disfarça o odor,que fica mais suave.

- Ele está disfarçado? - Dean.

- Adivinha do quê? - Sam desafiou.

Todos se olharam cúmplices.

Tomaram o rumo para o centro da cidade.Sam ainda olhava de vez em quando,páginas imprimidas.

Um tempo depois,estacionaram em frente à uma loja de bruxaria.

- O cheiro de incenso é forte. - Jo comentou ao chegarem perto do estabelecimento.

- Entendeu o por que ele está aqui? - Sam.

- Sinto cheiro de camomila. - Dean fez careta. - Como se mata essa coisa,Sam?

- Com fogo,dentro de um círculo de ervas.

- Você tem o que é preciso? - Jo carregou uma arma.

- Sim,está na mochila. - Sam indicou às costas.

Se aproximaram e abriram a porta com receio.O lugar era inteiramente empoeirado,o que era bom,pois abafava os passos.

Na parede vestígios de animais mortos,e sangue para todo o lado.Os três inalaram um cheiro desagradável assim que entraram.

- Esse lugar,é um nojo! - Jo.

- Posso ajudá-los? - Uma voz feminina.Os três se viraram e viram um mulher de meia idade.

- Ah.... - Sam olhou para os dois. - Claro.Ah......

- Não me faça perder tempo,rapaz. - A mulher censurou.

- Sabe alguma coisa sobre Julie Madie? - Jo.

- Ah,aquela nojenta.Venho á alguns dias,por quê?

- Ela está desaparecida,e isso aconteceu logo depois que ela veio aqui.

- Não me surpreenderia. - Ela bufou.

- Por que diz isso? - Dean.

- Ela vinha aqui contatar todos os tipos de fantasmas,estava procurando briga com quem não podia. - Ela começou à pegar algumas coisas pregadas na parede. - É sempre assim.As pessoas viciam.

Ela começou à picar o que tinha pego,e jogou dentro de um caldeirão.O cheiro desagradável vinha dali.Continuou o processo enquanto conversavam.

- Viciam?Como assim? - Sam se aproximou.

- Conversam com um ente querido,e logo depois com a família inteira.À uma linha tênue entre os vivos e os falecidos.E os mortos não gostam de ser incomodados.

- O que acha que pode ter acontecido à ela?

- Com licença,mas vocês são o quê afinal?

- Agentes do FBI! - Dean mostrou o distintivo e indicou para que os outros fizessem o mesmo.

- Ah,tiras.Não faço idéia do possa ter acontecido.

- Como se chama? - Sam.

- Margareth.

Dean e Sam se aproximaram bem da mulher.Mas Jo,por precaução,resolveu ficar distante.

Seu olhar percorreu todo o local com calma.Até que pela fresta de uma porta,viu olhos azuis.De criança.Logo após,a porta se fechou completamente.

Cautelosamente,Jo caminhou até a porta e a abriu.Ninguém percebeu tal movimento.

O lugar era um porão,sujo,que tinha que descer uma escada para chegar ao seu final.

Ainda era possível ouvir a conversa ao longe.

Jo avistou um garotinho encolhido contra um barril,tentando se esconder da laterna acesa de Jo.

- Quem é você? - A loira perguntou.O garoto revelou o rosto.Era muito parecido com Julie Madie.

- Jason Madie.Aquela mulher ainda está lá?O que ela vai fazer comigo? - O garoto perguntou apavorado.

- Acalme-se.

- A minha mãe está bem? - Ele continuou.

- Eu não sei.Mas venha comigo.

O garoto se levantou com uma expressão séria.Se aproximou de vagar e pediu para que ela se abaixasse à sua altura.

- Vai sonhando...Vadia! - Jason deu um forte tapa no rosto de Jo.Esta caiu sentada.Não pelo tapa ser forte,mas pela posição em que se encontrava.

Com a queda,bateu a cabeça no chão.

No andar de cima,Margareth explicou as conversas que Julie tinha com Charles.Explicou também que pedia ajuda às vezes,pois as pessoas que ela havia matado à pertubavam constantemente.

Confessou também,que Julie estava fissurada em algum espírito.

Conversaram mais um pouco,até que Dean percebeu a ausência de Jo.

- Sam,onde está a Jo?

- O GAROTO! - Disse Margareth derrepente.

Ela desceu o porão correndo,seguida dos Winchester.Os três avistaram Jo amarrado em um barril.inconsciente.

Dean tentou correr,mas foi impedido por Sam que pediu silêncio.

Jason apareceu segurando um livro e pronunciou :

Cedo memoriae Lavacrum cum luna adorabunt me postremo defecimus. William Anthony Harvelle

- Ele vai se alimentar da menina! - Disse Margareth,assustada.Isso chamou a atenção de Jason.

- Vai pegar as lebranças do pai da Jo! - Sam.

- SAIAM DAQUI! - Jason disse com uma voz demoníaca.

- Vai pro inferno! - Dean.

O Winchester mais velho comeou à atirar.As balas de sal,pareciam não adiantar.O garoto se aproximou.

Dean continuava à atirar com raiva.Mas não fazia um arranhão sequer em Jason.

- Acha que vai salvar a pobre donzela? - Jason permaneceu com a voz grossa.

- Eu posso tentar! - Sam passou as ervas em volta do menino,sem que ele percebesse.

- Não será tão fácil!

- Não será tão difícil!

Dito isso,Dean acendeu o esqueiro e jogou em meio as ervas,que formaram uma escura de grade de chamas.

Os gritos agonizados de Jason se dissolveram,assim como as chamas que sumiram rapidamente.

Um tempo depois,já estavam no hotel,se preparando para deixar a cidade.

- Eu jurava que era Margareth,o Deus! - Dean botou algumas armas na mala.

- Eu também. - Jo. - No final era o garoto.Eu ainda não acredito que o Bosheit matou a mãe e o filho.

- É,achavámos que era Charles. - Sam. - Mas vamos esquecer isso!Temos que partir para novos casos.

- Ah...Eu acho que não. - Jo olhou para os próprios pés.

- O que está dizendo? - Dean.

- Quero voltar para o RoadHouse!Preciso ver a minha mãe!

- A gente passa lá,depois vamos embora! - Sam.

- Não,eu digo definitivamente! - Jo olhou Dean nos olhos. - Não posso viver assim.Espero que entenda.

- Explique por favor. - Dean falou sério.

- Foi sempre você e Sam.Sinto que sou uma pedra no caminho. - Ela suspirou e continuou. - Cá para nós Dean,nunca daríamos certo.

Ele à olhou confuso.Jo suspirou mais uma vez.

- Por quê? - Dean.

- Não quero pensar,pensar que você pode morrer à qualquer momento.Você nunca vai me amar como eu te amo.Nunca.

- Jo...

- Eu sei que você me vê como uma aventura.Acho que ficaríamos melhor separados.Voltamos à rotina.

Neste momento,Sam já estava esquecido naquele quarto.

No fundo,Dean sabia que ela falava a verdade.Talvez o que ele achasse que era amor,era afeição.

Sabia também,que Jo esperava coisas que ele não poderia dar.Um casamento,filhos,amor...

Era um caçador,e por vezes que tentasse sair dessa vida,voltaria novamente.

Jo merecia alguém que a fizesse feliz,e que desse amor o suficiente para o resto da vida.

Apesar de estar convencido de que não amava Jo,seria difícil se separar da mulher à sua frente.

Então ficaria assim : Dean voltaria à procurar Azazel com Sam,Jo e Ellen trabalhariam no bar.E finalmente,fingiriam que nunca haviam se conhecido.


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Notas finais do capítulo

Doeu escrever isso.Na verdade Dean/Jo é meu shipper predileto.E separá-la do Dean foi essencial.

Aliás,me convenci à muito tempo que o título da fic é ridículo,por isso vou mudar.

Assisti The Event e adorei.Portanto esse será o nome.



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