Fotografia escrita por Cleyson


Capítulo 1
A foto


Notas iniciais do capítulo

Gente minha primeira fic one-shot
medooo!!
espero que gostem.... obs: ela não foi betada, rsrsr os erros (que eu sei que vão achar muito) foram feitos por mim minha beta nein sabia que eu ia fazer essa história!!! rsrsr
vai ser um surpresa quando ela ler....... esperooo que gostem



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São oito da manhã, estou indo em direção ao meu trabalho, passando pelos mesmos lugares por onde passo todos os dias. Ao atravessar a rua, vejo senhor Willians, um homem já de idade, dono de uma farmácia do bairro. Ao me ver, ele logo diz:
-Bom dia, como está hoje Dyll? - Questionou ele, dando um enorme sorriso para mim.
- Estou bem. – Respondi retribuindo-lhe o sorriso.
Logo mais a frente encontro senhora Jackson, uma típica doce velhinha que era amiga de todos; como esta já está em uma idade avançada e não tem ninguém para lhe ajudar, vende rosas para seu próprio sustento. Vendo aproximar-me dela, tira uma linda rosa de sua pequena banca e me entrega, retribuo dando-lhe um abraço e um beijo em seu rosto envelhecido.
-Obrigada, tenha um bom dia.
-O mesmo para você, minha querida jovem. - Diz ela acenando para mim.
Despercebida e enfeitiçada com o belo perfume da rosa dada por senhora Jackson, não percebo que estou direcionando-me à frente de uma câmera que iria tirar a foto de um casal sentado em um banco. Quando tentei me esquivar daquele “click”, já era tarde demais, fui pega de surpresa pelas lentes daquele belo fotógrafo. Muito envergonhada peço desculpas a ele e ao casal.
-Sinto muito, peço desculpas por meu atrevimento, estava passando distraída e não percebi.
-Tudo bem, isso acontece com qualquer pessoa. – Disse o fotógrafo passando a mão em sua cabeça.
Dei um sorriso e segui em frente, a caminho de meu trabalho. Não demorei muito e logo cheguei, tirei meu casaco e o coloquei perto do balcão. Muitos clientes entram e saem nesse período da manhã; com bastante trabalho naquele dia meio nublado, percebi um cliente novo, mas que não me era estranho, logo olhei para ele com uma expressão surpresa.
Ao sentar-se na cadeira ao meu lado, o vi deixando seu chapéu em cima de meu casaco e pedindo-me para que eu cortasse seu cabelo. Sem recusar trabalho, pedi para que minha amiga terminasse o corte que eu estava fazendo para atender o jovem fotógrafo.
Logo ele fechou seus olhos e cuidadosamente fui cortando aqueles lindos cabelos pretos. O pior que estava tão nervosa, e apreciando sua beleza, que não percebi a hora em que a tesoura tocou levemente a sua orelha.
- AI!... – Reclamou ele, segurando sua orelha.
Com muita vergonha e de cabeça baixa pedi desculpas para ele.
– Sinto muito, eu estava distraída.
Ele olhou para mim, reconhecendo meu rosto e disse.
– Tudo bem, isso poderia acontecer com qualquer um.
Ouvindo novamente aquela frase dei um pequeno sorriso e continuei cortando seus cabelos, ao terminar, ele saiu às pressas e vi que ele havia esquecido seu chapéu em cima de meu casaco. Corri em direção a ele e percebi que morava ao lado do salão, mas porque saiu com tanta pressa? Isso não sei.
Voltei ao salão, deixei seu chapéu novamente em cima de meu casaco e segui novamente com o meu trabalho. Com o final do meu expediente, saí do salão e segui para casa onde vi aquele fotógrafo entrar. Bati palmas, porém não foi ele quem me atendeu e sim um rapaz que parecia ter uns 16 anos, rosto carismático, cabelo a altura da orelha, olhos azuis escuros e um pouco mais alto que eu.
Tímida, mas já que tinha perturbado o garoto não ficaria plantada ali feita uma árvore.
-Olá, eu vi um jovem hoje entrar às pressas aqui, ele deixou o seu chapéu onde estava cortando cabelo, eu sou empregada de lá. Você pode o chamar para mim, por favor.
-Isso será impossível moça, ele não mora aqui. Eu trabalho com ele, se quiser posso entregar para ele o seu chapéu.
-Não! - Falei em tom alto para ele, quando percebi a expressão assustada em seu rosto, corrigi-me falando:
-É que eu queria entregar pessoalmente para ele, será que seria possível você me dar o endereço de sua casa?
-Sim, espere um pouco, irei pegar um papel para anotar o endereço dele.
Ali fora mesmo, pensei: Como pude ser tão grossa com aquele jovem? Cada uma que eu faço!
-Voltei! Está aqui, anotei o endereço para você, espero que encontre, boa sorte.
-Oh, obrigada, até mais! Tchau.
Peguei o papel com firmeza, olhei o endereço e segui andando em busca da casa do fotógrafo misterioso, não demorou muito e então cheguei. Era uma casa simples, com um pequeno portão na frente do jardim.
Logo pensei comigo: Será que ele tem esposa? Mas parecia ser tão jovem, não me admiro nada, além dele ser muito bonito o mundo anda cada dia mais estranho.
Toquei a campainha pela primeira vez e ninguém me atendeu, tentei outra vez e nada, na última tentativa ouvi uma voz alta:
-Já vai, nasceu de sete meses foi?
Fiquei com o rosto vermelho de tanta vergonha, queria me jogar no primeiro buraco que encontrar-se. Mas também eu queria o quê? Tocando a campainha durante três vezes seguidas sem parar, ele deveria estar ocupado. Fiz por merecer, acho melhor dizer a ele que iria voltar outro dia.
Quando resolvi pedir desculpas pela terceira vez a ele naquele dia, tive uma grande surpresa, ele descia as escadas a caminho do portão apenas de toalha, e com uma espécie de creme branco no rosto, ele estava fazendo a barba, fiquei mais envergonhada ainda quando o vi apenas de toalha, olhei para ele com a expressão mais surpresa do mundo e fiquei de cabeça baixa.
Ao ver-me, pediu desculpas pelo modo como falou comigo, pois não sabia que era eu.
-Sinto muito, err... Desculpe-me, não sei o seu nome ainda. – Falou ele passando a mão em sua cabeça ainda molhada provavelmente do banho que ele tinha acabado de tomar.
-Dyll, é... Desculpe interromper, mas é que você saiu às pressas, que até esqueceu seu chapéu. – Falei isso segurando o chapéu com muita firmeza na mão. – Também não sei o seu nome. - falei a ele com curiosidade.
-Joseph. Putz! Esses dias eu ando com a cabeça mesmo na lua, disse ele passando a mão em sua testa.
-Então... É... Você quer entrar? Quer tomar alguma coisa, esse sol está muito forte. – Falou ele abrindo o portão e me puxando para dentro da casa.
-Já que você me arrastou a força. - Falei a ele dando um pequeno sorriso.
-Espere aí. - Disse ele apontando para um enorme sofá vermelho. -Já volto, vou apenas tirar esse creme do rosto e vestir uma roupa.
Fiz um sinal com a cabeça enquanto ele subia as escadas, e admirando aquela linda sala, era uma casa típica de um fotógrafo, havia quadros por toda parte, e em cima da mesa tive outra surpresa, - “ele não vinha descendo as escadas sem toalha”, por mais que eu quisesse - vi ali uma fotografia, mas não era apenas uma fotografia, era minha fotografia segurando uma rosa, a foto que ele havia batido mais cedo quando passei sem querer à frente daquele casal. Fiquei muito surpresa quando vi aquilo e logo ele desceu para me oferecer algo. Ao ver que estava segurando minha foto, ele ficou sem graça e disse:
-Vejo que viu sua foto, eu não resistir, queria ver como ela estava e então a revelei, você é bastante fotogênica viu, tem um grande futuro pela frente.
-Só se for como cabeleireira - Disse eu rindo para ele enquanto o via trazer um copo com algum tipo de bebida.
-Desculpe, não bebo. – Disse a ele.
Ele sorriu e falou:
-Mas esse não é para você, é para mim, eu vinha perguntar o que você gostaria de beber, já sei agora que vinho não.
Novamente queria sair correndo dali e me enterrar no primeiro buraco que visse. Disse a ele dando um sorriso sem graça:
-Err... Obrigada pelo convite, mas preciso ir nesse momento, só vim aqui para entregar seu chapéu mesmo.
-Espere. - ele falou alto quando eu já estava levantando-me do sofá. -Posso lhe pedir uma coisa? – Disse ele meio sem graça. -Você poderia ser minha modelo de fotos por algum tempo? A minha outra modelo está doente e até agora não consegui achar ninguém tão bonita e que seja fotogênica.
-Err... - Fiquei sem palavras e de boca aberta, naquele momento consegui dizer “SIM” por fora, mas por dentro eu estava fazendo uma festa.
-Os ensaios de fotos podem começar agora? – Disse ele empolgado com o meu “SIM”.
-Mas eu não estou com uma vestimenta apropriada. – Respondi um pouco tímida.
-Isso não é problema, para mim você está com a roupa perfeita, uma típica roupa de trabalho.
-Tudo bem então. – Falei a ele enquanto ele me puxava para uma sala, onde me colocou na frente de uma tela verde.
-Vamos começar, faça qualquer tipo de pose, você nem precisa de maquiagem tem um rosto perfeito, não só o rosto, mas como seu corpo também.
-Obrigada – Disse a ele com um rosto meio vermelho por causa dos elogios, e não sei como, mas fiz várias poses, quanto mais ele dizia que as fotos estavam ficando lindas mais eu me soltava.
-Bom, por hoje é só, as fotos ficaram excelentes. – Disse ele olhando para mim e com um belo sorriso deixando a mostra os seus belos dentes brancos.
-Preciso ir agora, fiquei durante muito tempo aqui, até mais.
-Você quer dizer até amanhã. Hum, não falte, por favor. – Disse ele sorrindo novamente para mim.
-Pode deixar. -Sai com um pouco de pressa da casa de Joseph para chegar o mais rápido possível em casa e começar a pular de felicidade. Não demorou muito e já estava anoitecendo, lá estava eu vendo TV quando aos poucos peguei no sono.

O dia estava raiando, acordei com pressa para ir logo ao trabalho, para depois passar a casa de Joseph, para ver como as fotos ficaram e para tirar novas fotos.
Sai às pressas de casa sem mesmo falar com ninguém, cheguei ao trabalho e inquieta fiz tudo com muita pressa. A pressa acabou quando recebi uma visita inesperada, era Joseph, logo ele se aproximou de mim, quando me virei com a tesoura na mão ele se afastou e colocou as mãos para o alto, e sorriu dizendo:
-Opa, eu me rendo, só vim aqui para lhe esperar caso queira fugir de mim após trabalho.
Dei um sorriso para ele, e disse:
-Fugir de você nunca. - Falei meio tímida.
Finalmente acabei e então seguimos eu e Joseph para sua casa, não demorou muito e novamente eu estava naquela casa tirando mais fotos. Mais uma vez o tempo voou, mas ele não me deixara sair dali dessa vez.
-Hoje você vai sair um pouco tarde daqui, mas não se preocupe te levarei até sua casa. – Disse ele sorrindo.
-Tudo bem, vai demorar muito para você revelar as fotos?
-Não. Já estou acabando. – Disse ele colocando um frasco com uma espécie de produto químico que apenas os fotógrafos usavam em cima de sua estante ao lado de sua câmera.
-Pronto. - Falou ele mostrando-me as belas fotos que eu havia tirado. Logo começou a chover, pensei comigo, e agora como vou para casa?
-Ixii, chuva não, logo agora que já estávamos saindo. – Disse ele procurando um guarda chuva.
-Achei! – Gritou ele empolgado. -Só que tem apenas um, vamos ter que ir agarrados para não nos molharmos. – Disse ele rindo para mim e passando a mão em sua cabeça.
-Tudo bem. – Disse eu com uma cara de quem adorou aquela idéia.
Foi assim, seguimos até minha casa totalmente abraçados, como um casal, por um momento achei que fôssemos dar um nó em nós mesmos.
-Pronto, está entregue. Agora preciso ir. – Disse ele acenando para mim.
Fiz o mesmo, e segui entrando em meu apartamento jogando-me em minha cama e pensando naquela maravilhosa tarde que havia tido.
O sol estava dando em meu rosto, mas hoje o dia estava diferente, eu estava mais alegre, porém sem vontade de ir trabalhar.
-Aah, eu falto dificilmente mesmo, não vai fazer mal se eu faltar um dia. - Levantei-me, tomei meu banho e resolvi ir mais cedo a casa de Joseph, desci de meu apartamento, e segui feliz da vida até a casa de Joseph, minutos depois cheguei lá, sem tocar a campainha entrei de surpresa e vi que ele estava olhando minhas fotos, cheguei devagar por traz e dei um forte abraço nele, ele correspondeu fazendo o mesmo e dando um beijo em meu rosto.
-Sabe, hoje estou muito feliz por ter vindo mais cedo, mas porque não foi trabalhar?
-Estava sem vontade e queria logo vir para cá! – Falei a ele sorrindo.
-Tudo bem, melhor assim então. - Estávamos ali sozinhos como sempre, eu não estava mais aguentando olhar para aquela linda boca sem beija-lá, pensei várias vezes e tomei uma decisão, mas na hora em que fui agir foi em vão, tive minha boca invadida pela língua de Joseph. Não estava acreditando, naquele momento tivemos um beijo longo, quente e muito apaixonado.
-Desculpe. Eu não resistia mais olhar você sem lhe beijar. – Disse ele me puxando novamente para outro beijo.
-Digo o mesmo, confesso que já ia tomar iniciativa quando você me beijou. -Ali ficamos agarrados e aos beijos.
-Case-se comigo!
Fiquei sem ação com aquele pedido inesperado, tudo que conseguir dizer foi:
-SIM! É claro que eu me caso com você. – Disse isso enquanto uma lágrima descia de meus olhos.
-Espere. – Disse ele me soltando. -Esse momento merece uma foto.
-Vou pegar minha câmera. - Disse ele levantando.
Ao ver que estava se levantando, o interrompi e disse:
-Espere, deixa que eu vá, não se preocupe eu sei onde está.
Levantei-me e entrei na sala onde ele revelava as fotos, lá estava sua câmera bem em cima um pouco alto para mim, fiquei na ponta do pé e fui tentar pegar, porém foi uma escolha errada, ao pegar a câmera não foi a única coisa que veio. Aquele misterioso frasco com um produto veio junto derramando em meus olhos, não podia ver nada, só conseguia ouvir Joseph gritando e perguntando-me o que havia acontecido.
-Algum tempo depois...
Novamente eu podia enxergar um pouco embaçado, mas via alguns integrantes de minha família que estavam a minha frente comemorando meu sucesso na operação de transplante de córneas.
Nossa, estava em coma durante todos esses dias, acharam um doador e fizeram uma operação em mim. Aquele produto caindo em mim e o som da voz desesperada de Joseph eram as únicas coisas que vinham em minha cabeça. Onde está Joseph? A primeira coisa que vou fazer é ir a casa dele.
Algumas horas se passam e já estou em casa, preparando-me para ir à casa de Joseph, saio e sigo em frente, porém quando chego lá tenho grande surpresa. A casa está abandonada, portas arrombadas, janelas de vidro totalmente quebradas... O que houve por aqui?
Volto para meu apartamento às lagrimas, finalmente chego e começo a me entupir de sorvete. Nada mais importa para mim, ele me abandonou após saber que eu estava cega, ele realmente não me amava.
O dia amanhece, preciso viver como vivia antes; sigo em direção ao salão de beleza, estou fazendo meu trabalho como sempre fiz, mas as lembranças do passado ainda rondam minha cabeça... Joseph me beijando e a primeira vez que eu o vi. Escuto me chamarem, viro-me rapidamente. É aquele jovem garoto que trabalhava com Joseph, fiquei surpresa, imaginei que ele soubesse algo de Joseph, mas não, ele veio me entregar um envelope, logo eu o abri e tive uma das maiores surpresas de minha vida, eu estava na capa de uma revista famosa. Mas como? Logo fiquei em estado de choque.
O garoto se despediu, mas antes que ele pudesse sair perguntei sobre Joseph, porém tudo que ele me respondeu foi:
-Não o vejo há muito tempo.
-Obrigada. – Disse eu deixando cair uma lágrima sobre a revista onde lá estava eu.
O meu trabalho acabou, geralmente há essa hora eu ia para a casa de Joseph, mas tudo mudou. Não estou com cabeça para ir para minha casa, vou dar uma volta por qualquer lugar. Lá estava eu andando deprimida, quando me surpreendo, vejo Joseph com um cachorro usado para ajudar pessoas deficientes visuais e óculos escuros. Não consigo aguentar as lágrimas, isso realmente não pode estar acontecendo. O doador misterioso foi ele, às lágrimas, me aproximo devagar dele então o vento aumenta derrubando assim uma coisa que estava em sua mão. Percebo que é uma foto, a minha foto! Não uma que bati depois que nos conhecemos e sim a primeira foto que ele tirou de mim quando passei na frente daquele casal, em estado de choque o vejo a procura da foto que estava ao chão, me abaixo, pego a foto e dou em sua mão, e vejo levantando devagar e com dificuldade segurando seu cão ele segue passando por minha frente...

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Notas finais do capítulo

E ai ?? gostaram???
deixem reviwes por favor. '-'
preciso saber a opinião SINCERA de v6 !! ^~^
abraços.....



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