The Last Werewolf escrita por Thiago_A


Capítulo 2
II. What science can't explain


Notas iniciais do capítulo

NO ÚLTIMO CAPÍTULO:
— Sobre o que vocês estavam conversando? - Ela perguntou - Eu estava flutuando no espaço.
Eu ri.
—Nada demais.
—Por favor... - Ela me fez um gracioso sorriso, mas não deixei me vencer.
—Eu já disse que nada demais - Minha continuara calma, sem rigidez.
—Por favor... - Ela repetiu e eu desisti, porque na verdade eu não ia ficar discutindo com minha amiga... Namorada.
—Eu fui dar os parabéns por ter começado a namorar com a jess, só isso.
—Só isso?
—Eu disse que não era nada demais. - Seu sorriso de ansiosa foi para triste. - Isso é para você ver que tem que confiar em mim. - Eu olhei nos lindos olhos azuis, tocando seu rosto.
Eu a beijei carinhosamente e seu sorriso gracioso - que eu achava lindo - voltou.



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Meu pai, já calmo da festa preparava a churrasqueira do lado de fora, pondo o carvão e depois o óleo de cozinha para o fogo se manter vivo. Eu o via da janela da sala - que ia do chão até o teto - Eu estava sentado, jogando cartas com os meninos, apos ter ganhado uma partida de xadrez com Jack enquanto as meninas faziam fofocas no sofá verde escuro.

 

Jonh - o meu pai - parecia ter dificuldades em colocas as grelhas em cima da churrasqueira.

 

-Espera ai gente. Não continuem sem mim. Já volto - Falei, pensando em ir ajudar meu pai.

 

Levantei-me rapidamente e fui para o lado de fora, onde jonh estava.

-Está com problemas, pai? - Perguntei não me importando com a resposta, já que eu já sabia que estava. Fui me aproximando dele a medida ele se virava para me observar chegando.

 

-Sim, não estou conseguindo colocar as grelhas aqui em cima. Você pode me ajudar? - Ele falou calmo, batendo uma mão na outra para tirar o preto do carvão.

 

Acertei! Ele estava com problemas! E um ponto para Alef!

 

Fiquei em frente às churrasqueiras e estendi a mão esperando que ele me desse às grelhas. Ao receber, observei bem a churrasqueira e pronto, consegui. Eu havia colocado as grelhas no lugar certo.

 

-Certo pai, agora pode ligar o fogo, que nós já estamos com fome. - Repentinamente ele assentiu e começou a gritar para minha mãe trazer as carnes.

 

Voltei para a casa exatamente ao mesmo tempo em que minha mãe levou as carnes para o Jonh Chorão. Belo Apelido. Sentei de volta no chão, juntos com meus amigos.

 

-O que foi Alef? - Jack perguntou a mim.

 

-Meu pai estava com problemas em colocar as grelhas na churrasqueira. Mas já resolvi isso para ele.

 

-Pode jogar alef, é sua vez - Jéssica olhou para discretamente.

 

Peguei a próxima carta e...

 

-AÊ! BATI! Vocês já eram, eu ganhei - Eu gritei mostrando as cartas responsáveis pela vitória.

 

Todos desanimaram e jogaram suas cartas no chão.

 

-Hey gente, não desanimem. Querem jogar uma outra partida? -Perguntei sem esperança de respostas positivas.

 

-Não. Vou ao banheiro - disse Katie se levantando e indo em direção ao sanitário.

 

-Cansei. - disse jess, se sentando no sofá.

 

E minha ultima esperança:

 

-Xadrez? - Ofereci.

 

-To dentro.

 

“Ainda bem. A esperança nunca morre”. E acho que coube bem neste caso.

Levantei-me com o baralho de cartas e os coloquei em cima da mesa. Depois subi até meu quarto e abri o guarda-roupa procurado o tabuleiro de xadrez. Nada nas gavetas. Nada nas portas. Olhei em cima do guarda-roupa e lá estava ele. Na parte mais distante do armário. Tive que subi numa cadeira para poder pegar. A cadeira estava um pouco bamba, mas me senti seguro. Estiquei minha mão para tentar alcançar o tabuleiro, a cadeira se mexia demais e o inesperado aconteceu. Eu cai com as costas no chão que provocou um grande barulho, lá em baixo.

 

Em poucos segundos minha mãe veio saber o que ocorrera.

 

-Filho, o que aconteceu? - Perguntou ela preocupada comigo.

 

-Eu cai da cadeira, quando tentei pegar o tabuleiro. - Contei a ela. Eu não sentia dor nem nada apenas a força de um impacto. Mas não estava doendo, foi como se eu tivesse pulado da cadeira e não caído. -Não está doendo, mãe. Não foi nada.

 

Ela olhou para mim, menos preocupada, mas ainda assim seu rosto era inexpressivo. Indecifrável.

 

-Ainda bem.

 

Mas pelo menos eu consegui pegar o tabuleiro, boa notícia. Levantei-me de modo com que acompanhasse minha mãe. Vagarosamente. Os meus olhos de tranqüilidade olharam normalmente para ele e depois sai do quarto, descendo as escadas.

 

Quando desci, rapidamente fui surpreendido por Katie, que já se juntara a jess e provavelmente escutou o barulho.

 

-O que foi aquilo, Alef? - Ela olhou para mim tristemente e desesperadamente.

 

-Não foi nada, eu apenas cai da cadeira. Nada demais. - Falei dando um belo sorriso e ela me retribuiu com um olhar de desconfiança.

 

-Não acredito! - ela insistiu.

 

-Já conversamos sobre isso, querida. Você deve confiar em mim, eu te avisei. - Ela sempre foi teimosa de um jeito, mas agora estava ultrapassando os limites.

 

-Tudo bem. - Ela desistiu rapidamente e me deu beijo nos meus lábios.

 

Minha mãe já havia descido e continuara a fazer o almoço. Eu me sentei junto de Jack, com o tabuleiro nas mãos. E ele me disse:

 

-Parece que foi difícil hein?

 

-E como. - Retruquei, com ironia.

 

Começamos a jogar. Eu com as peça negras e ele com as brancas.

 

 

(...)

        

 

O jogo estava parecendo interminável, quando finalmente ele me pos em cheque e logo em seguida cheque-mate. Eu achei injusto claro, mas já como ganhei a outra iria deixar passar.

 

-Filho, venha almoçar. Jack venha. Essa já é a terceira vez que eu chamo. - Minha berrava do lado de fora.

 

Jack imediatamente foi, mas eu fiquei guardando as peças. Ainda esperei ela me chamar mais uma vez e finalmente eu fui para o incrível almoço.

 

Quando sai encontrei uma mesa de plástico perto da churrasqueira que meu pai mexia, sem parar nem sequer parar para comer.

 

- Oi gente. - Me anunciei.

 

- Mas que demora filho! - Minha mãe reclamou.

 

Sentei-me a mesa para comer. Meu prato não estava muito grande, diferentemente do de Jack que estava gigantesco.

 

A comida estava muito boa por sinal. A carne estava muito boa mesmo. Eu adorava carne mal-passada, repeti umas três vezes.

 

Quando todos terminaram de comer, a conversa rolou, principalmente sobre o filme de hoje à noite e também muito sobre a escola.

 

- E então todo mundo vai pro shopping, né? - Katie perguntou ansiosa.

 

Todos nós assentimos.

 

-Que filme vamos assistir? - jess perguntou tirando um papel do cinema do bolso.

 

Eu olhei nenhum filme interessante, mas o único que me agradou foi...

 

-Buraco Negro, foi o único que gostei. - eu disse

 

-É realmente, não tem nenhum filme bom hoje. - Jack começou dizendo quando pegou o papel.

 

-Mas só porque não tem filmes excelentes, não quer dizer que vocês não vão, né? - Katie perguntou com uma pintada de duvida.

 

-Não, é claro que não - eu murmurei alto.

 

-E se o Jack não for eu dou nele até ele chorar - Jéssica deu uma de durona.

 

Ele olhou com expressão estranha para ele e ela respondeu:

 

- Pensou que me ter foi tão fácil assim...

 

Todos nós rimos.

 

-Então todo mundo concorda? - Katie perguntou. - Vai ser buraco negro?

 

Todos assentiram menos Jack que ainda estava pasmo com Jéssica, coitado pensou que ia ser fácil e levou um coice. Pobre Jack.

 

Então Katie se levantou rapidamente e disse:

 

-Gente eu já vou indo, por que... Vocês sabem, eu demoro um pouco para me arrumar e já são três da tarde. Eu já vou indo.

 

Ela veio até mim e me deu um beijo e se despediu:

 

-Tchau gente. - E foi andando tranquilamente pelas estreitas ruas de minha cidade.

 

-Vocês vão agora? - eu perguntei para Jack e jess.

 

-Não da tempo de ficar mais um pouquinho. A seção só começa de oito e meia - Ela avisou olhando o papel do cinema. E depois olhou para mim.

 

-Então vocês se decidem ta - murmurei me levantando da mesa e o chamando-os com a cabeça para entrar em casa.

 

Sentamos no sofá e começamos a conversar sobre assuntos hilários e o tempo passou rápido, muito rápido, até que eles foram embora e fiquei sozinho, com meus pais, não podia deixar de notá-los, porque afinal são meus pais.

 

O dia já estava acabando - mas já estava escuro, em noite de lua cheia - quando comecei a sentir uma dor, como se meu osso onde levei a pancada tivesse se deslocando, comecei a berrar de uma dor aguda, latejando em minhas costas.

 

Meu pai desceu as escadas para ver o que acontecera e me viu no chão me viu no chão se contorcendo de tanta dor. Ele começou a gritar falando que eu tinha que ao médico. Minha mãe também desceu e me olhou estranho, como se ela soubesse de alguma coisa...

 

Uma ardência se estabeleceu no corpo durante alguns minutos, eu não estava me sentido bem não mesmo. Algo estava estranho.

 

 

(...)

 

 

No médico, a dor já passara um pouco, mas nada de eu para de gemer às vezes alto às vezes baixo, mas ainda doía intensamente.

 

Em sua sala ele pediu que eu ficasse calmo, tentei-me tranqüilizar sem sucesso, mas obtido em alguns minutos depois. Ele fez um raio-X de minhas costas e começou a dizer claramente:

 

- Você teve algum tipo de queda forte recentemente ou anteriormente? - Ele me perguntou.

 

- Sim, hoje de manhã, eu tive uma queda, que fez um grande barulho, mas não doeu nem nada, apenas fez barulho.

 

-Nada de grave, pelo que ele me disse. - minha mãe me ajudou.

 

-Mas você teve alguma queda anteriormente? - o doutor insistiu.

 

-Não nenhuma...

 

Ele não parava de balançar suas mãos sempre que falava, com sua calmaria que todo o médico tinha, sua voz fanhosa e lerda deixava qualquer um nervoso.

 

- Por que vejam - ele pegou alguns resultados do raio-X e mostrou - seus ossos localizado na parte superior das suas costas estavam fraturados, possivelmente pela sua queda de manhã, agora tem uma coisa que eu nunca vi antes foi a rapidez com que esses ossos se recuperaram, tão rápido assim, me entende? Ele agora já está quase no local exato que eram, para estar. Você disse que não sentiu uma dor quando quebrou os ossos, não foi?

 

- Exato - E continuei prestando atenção.

 

Meu pai não estava mais na sala, provavelmente ele não queria ter uma crise de choros.

 

- Eu não tenho conhecimento do por que não doeu, do por que você não sentiu uma dor muito forte na hora e só veio sentir agora por que o osso estava se ajustando, ou seja, voltando para seu lugar original, e com uma rapidez que creio que a ciência humana - ele deu ênfase em humana - não poderia explicar. Por que geralmente o osso volta para seu local de origem em torno de uns três meses ou um pouco menos, mas não tão rápido assim ok? - Ele concluiu seu relatório.

 

Eu fiquei com um pouco de duvida, mesmo ele falando vagarosamente, eu não entendi.

 

- Mas então... - fiquei pensando em que palavras usar - por que mesmo que senti dor agora de noite e não de manhã?

 

- Como eu havia falado você sentiu dor agora porque seu osso estava se ajustando no seu corpo muito rápido em questão de minutos. - ele me explicou.

 

Ainda assim fiquei em duvida por que coisas desse tipo estavam acontecendo comigo: eu agir tão ferozmente - como se fosse um animal - e agora meu osso se ajusta em alta velocidade - causando um dor suportavelmente insuportável - do dia pra noite, estranho.

 

Olhei para o relógio: oito horas. OITO HORAS! Eu tinha que estar no cinema em menos de meia hora, não ia dar tempo. Peguei o celular do meu bolso e disquei o numero de Katie.

 

Chamando, Chamando... “Atende, por favor," pensei.

 

-Alô? - disse ela como se não soubesse com quem estivesse falando.

 

-Oi, Katie. É o Alef. Olha, eu vou me atrasar um pouquinho ta, só avisa para o pessoal e aí eu explico. Ta? Beijo. Tchau. - E desliguei, sem nem sequer esperar despedidas.

 

 


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Notas finais do capítulo

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