O Confronto de Jaime e Lady Stoneheart escrita por Pedroofthrones


Capítulo 1
Capítulo 1




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/810926/chapter/1

Brienne parecia 20 anos mais velha e acabada: tinha praticamente todo o rosto coberto de ataduras; olhava nervosa para toda relva; e tinha uma enorme marca no pescoço.

Foi enforcada, percebeu.

Por isso ela tinha a voz fraca e grossa.

—--O que houve com você?- Perguntou Jaime, Mas ela não respondeu- Quem fez isso a você?---Nada de novo---Foi o cão de caça?--- Nada de novo.

Ela nem se quer, olhava para ele. Jaime se lembrava de Quando pegaram os cavalos escondidos, durante a noite,Quando ninguém olhava, de que ela andava nervosa.

—--Como está Sansa? Foi ferida? Tem certeza de que era ela? Tem a certeza de que ainda está viva? Se for o cão--

—--É o cão--Respondeu. Mas ela só virou um pouco a cabeça.

—--Onde ele está, então? Porquê ele me quer? Porquê ele quer Sansa? Como você o descobriu?

—--Podrick...-Ela sussurrou.

—--Podrick? Podrick Payne?O ex-escudeiro de Tyrion? É ele?

Ele vira Podrick uma vez ou outra. Um jovem,muito envergonhado e medroso. Mas se era ele...O quê ele estivera fazendo? Nunca, ninguém, nem mesmo dor Ilyn Payne, seu tio, perguntou sobre ele. Nem Tyrion se importou de mencionar sobre ele quando estava preso. Nem se importou em levar o garoto com ele quando fugiu.

Não que alguém fosse dar falta dele.

—--Ele matou o garoto? É refém dele também? BRIENNE!?

—Não é ninguém. Era... um nome que me veio agora...

Ele ficou tão irritado que parou seu cavalo, Honra.

—-Diga a verdade senhora: o que está acontecendo? Para onde está me levando?

—-Para uma estalagem... Podrick e Sansa, estão lá. E o cão e seus amigos também.

—--Amigos?---Perguntou---Que amigos?---Ela não lhe dissera nada sobre seus quem eram seus capangas. Muito menos de Podrick.

—-Isso não importa---Respondeu---Eles precisam de nós.

A voz dela era roca e fraca. Ela devia estar fazendo força, para conseguir falar.

Passaram por outro corpo. Pendurado em uma árvore, como todos os outros, ele estava enforcado. Como era com os outros, ela parou e olhou para ele, como se quisesse reconhecer o corpo do defunto.

Será que ela teme seja um conhecido ?, Se perguntou. Se ela teme que seja Sansa e Podrick, por quê raios olha corpos de homens adultos? Será que ela tenta reconhecer os cadáveres que já viu para saber se estamos perto?

—--Vamos resgatá-los---Jaime lhe disse. Tentando reconfortar sua companheira---não se preocupe, minha senhora.

—--Jaime... O quê faria se encontrasse Sansa?-Ela perguntou para ele, abruptamente.

—--Bom...Se eu fosse você: eu a levaria a Tarth. E pediria para meu pai esconder ela lá---Respondeu---Talvez eu pedisse para pintar o cabelo dela, e dizer que era uma bastarda dele, ou de qualquer outra pessoa... Uma empregada, talvez---concluiu.

Ela olhou para ele. Ela parecia tão triste.

Eu a condenei, percebeu. Ela era tão jovem. E eu lhe dei essa tarefa infernal, que por direito era minha. Será que não faço nada direito? Será que a história dela será a mesma que a minha?Será que ela não quer falar nada disso comigo pois esta brava comigo?

—--Conheci sor Connington, Harenhal---Ele disse, para ver como ela reagiria---Nunca me contou, sobre ele- Ela nunca lhe dissera, nada daquilo para ele, e isso o incomodava.

—--Não era nada importante. Afinal ele não foi o primeiro. Muito menos o último. Agora não perca tempo, falando disso: estamos chegando--- Ele acenou com a cabeça.

Depois de um tempo, e de vários corpos mortos. O último com uma pedra de sal na boca, o que parecia deixar Brienne mais nervosa.

—--Chegamos---Ela disse, quando viram a taverna.

Uma garota de uns 14 para 16 anos, com uma trança castanha, segurava uma besta. Do seu lado, a direita, outra de 12. E, a sua esquerda, um jovem de 16 anos, era musculoso com olhos azuis e cabelos negros e que segurava uma espada, que parecia ter sido recém forjada.

Ele lhe lembrava de Robert; ao perceber isso, um arrepio lhe subiu a cabeça. O jovem colocou um capacete em forma de touro na cabeça, quando se aproximaram deles.

Tinha algun corpos mortos no chão, que pareciam passados na espada... E no archote. Alguns pareciam meio-carbonizados. Dois, dos mais bizarros, estavam próximos da entrada. Um parecia mais um animal: enorme, gordo e com garras. Viu que seus dentes pareciam presas, e que estavam cheios de pedaços de carne e sangue; uma enorme lança atravessava sua cabeça e saia pela boca. O outro não ficava muito para trás em feiúra: também era enorme e musculoso, e sem um nariz. Sua armadura fora, estranhamente, perfurada no peitoral.

—-O que houve aqui? Esses mortos eram amigo de Sandor?-Perguntou à ela. E olhou de novo para os jovens pareciam prontos para matar- Esses jovens é que são homens do cão? Deuses Brienne, me diga que não. São tão novos...

Eu era um pouco mais jovem do que esse garoto quando virei cavaleiro, se lembrou. E se perguntou: o que mais a guerra lhe trazia?

—--Deixe-me falar---Ela respondeu, e avançou um pouco mais. A garota apontou a besta para ela. O garoto olhou para Jaime por um instante de relance, mas cheio de ódio.

Ele sabe quem eu sou, percebeu. Só quem o conhecia o olhava assim olhava assim. Ele olhou para as janelas. Crianças, percebeu, perturbado. Tão novos. As mais velhas pareciam ter 12 anos, e a mais nova 2. Viu um septão ao fundo. Virava a cabeça para os lados de olhos fechados. Parecia estar murmurando preces.

Imaginou que eram reféns de Sandor, mas não viu nenhum adulto na estalagem... Mas só podia ver algumas figuras na janela. Talvez Sandor e seus companheiros selvagens estivessem mais adentro.

—--Trouxe ele---Disse o garoto. Brienne também olhava as janelas.

—-- Não vejo, o Pod---Ela disse, não tirava os olhos das janelas.

—--Está na caverna. Com o outro. Mas Thoros, Harwin,Tom e ela estão vindo. Eu garanto.

O "ela", pareceu afetar Brienne e deixá-la mais nervosa.

—-Ela tem mesmo que vir aqui?- Perguntou Brienne. A ideia claramente deixava ela apavorada.

Será que é a tal da Coração de Pedra?

Se fosse, então as histórias que falavam deviam estar certas, pois sua companheira estava simplesmente apavorada; mais do que quando ela lutou sozinha com um urso.

O garoto estava de capacete, mas ele vislumbrou o olhar que ele lançou a Brienne; como se ela fosse burra.

—--Não seja estúpida. É claro que ela tem que estar aqui, para julgar vocês.

—--Eu cumpri minha palavra!---Disse Brienne---Eu trouxe Jaime. Eu voltei. Não tem motivos para sermos julgados.

—--O quê?---Jaime interveio--- Que promessa? Me trazer...

Ela se virou para ele com aqueles imensos olhos azuis e ele sabia que ela havia mentido para ele; e pelo horror em seu rosto, as coisas estavam prestes a piorar.

—-Brienne... O quê você fez?-- Perguntou, mais assustado por ela do que por ele.

—Sor Jaime, por favor...

—-Nós não sabiamos se vocês dois viriam---Disse o garoto---Tom nos disse que tinha apenas ouvido falar de vocês. Ele não estava no local, onde você e o seu regicida se encontraram.

Jaime virou suas atenções para o jovem:

—--Tom?---Perguntou, Jaime quando ouviu o nome.-Tom das sete? O que está em Riverrun?

—--Ele mesmo.---Ele respondeu na hora. ---Ele tocava pra nós, antes de ir para as Riverrun e os Freys---Ele teve a impressão de que ele estava sorrindo sobre o capacete--- Minha senhora também nos mandou uma mensagem; depois de sua puta jurar a ela e ir embora. Ela foi ver seu irmãozinho e sua nova esposa. Ela pretende dar um presente de casamento: liberdade e vingança. E outro para o filho deles; sua cabeça, regicida. De acordo com Tom, a sogra dela e sua nora, Também estavam lá; isso está certo, regicida?

—--Sogra e nora? De Edmure ou...

—--A viúva do rei do Norte... E sua mãe--Disse Brienne, como se não quisesse mais perguntas.

—-Essas mesmo!---Confirmou o jovem de capacete.

—-Lady Sybelle e sua filha Jeyne? ---Jaime balançou a cabeça, confuso ---Não estou entendendo nada...De início achei que se tratava de cão de caça... Mas agora...

—--Elas estavam a caminho de Rochedo, Certo?

Jaime ficou tão chocado com o jovem que nem pensou em negar; assentindo com a cabeça.

—-Bom.--Disse ele--Ele disse a verdade, e Thoros acertou novamente.

—-Thoros?--não podia ser--De myr?

—-Sim. Sim, ele mesmo--confirmou a garota com a besta apontando para Jaime.

—--A grande luz de R'llhor sobre nós!---Disse o garoto

—-Vocês são da irmandade.

—--Sim---dessa vez foi a Brienne quem lhe respondeu, sem olhar para ele.

Um lobo distante uivou.

—--Vamos entrar---Disse a garota com a besta nas mãos.

—--Sim. Sim, vamos--- Respondeu Brienne.

Ele pensava que iriam levar os cavalos ao estábulo, para poder falar com a Brienne; mas tiveram que deixar os cavalos onde estavam e entrar, enquanto um garoto segurava as rédeas dos animais e os levava para dentro.

Quando eles entraram lá, o número de crianças parecia ter dobrado.

Ele não se segurou e falou de qualquer jeito:

—-Onde está Beric? Ele está vindo também?

—--Sim--Disse o garoto, enquanto tirava o capacete.--- Junto de minha senhora-- Disse ele em convicção--- Ela fará você pagar pelo que fez com ela. Com ela e com seus filhos e irmão. Ela disse pra ficarmos de olho caso o tio dela aparece-se.

—--De quem você fala?

—--Coração de Pedra. Não conhece?

—--Conheço--Admitiu. Já tinha ouvido falar dela em Darry. Mas a mulher que ele descrevia...Não. ela está morta---É uma farsa.

—--Talvez se lembre dela ANTES---Sorriu---Mas você vai se lembrar. Quando vê-la, sua reação será a mesma de sua amiga Puta?

Quase bateu nele, com a mão de ouro, como fizera com conningthon.

—--Fala de uma senhora, rapaz---Avisou-lhe---Tenha respeito.

—--Elas também eram senhoras!---Berrou--- Vocês senhores as respeitaram quando tiraram a vida de uma e destruiram a infância de outra!? Ou quando mataram seu filho, no casamento!?

—--De quem você fala? Ela está morta---Do jeito que ele falava, só poderiam ser elas---Senhora catelyn se foi, e sua filha, Sansa, pelo que vejo, continua sumida.

A garota de cabelo castanho, fechou a porta atrás deles, depois que ela e Brienne entraram.

—--A morte é como um convidado certo...---começou a murmurar, mas foi Brienne quem terminou.

—--Eles não significam muito, não como antes.

—--Senhora, o que aconteceu? ---Perguntou Jaime---Quem são eles? Onde está Sansa e Podrick? E o cão de Caça? Onde está Sandor? Ele também era uma mentira?

—--Sandor.. .Ele está morto. Mas o cão de caça, vive. Ele está vindo... Com ela...Jaime... Ela voltou, não entende? --- Ela agarrou seus ombros, como se ele tivesse perdido o juízo, mas era ela quem não fazia sentido---Ela voltou e está vindo. Não haverá julgamento! Ela... Ela... Ela esta fora de si! Nada pode dete-la! Nem mesmo a morte! É a fúria dos deuses encarnada!

Ele se afastou dela.

—--Não. Ela se foi.

—-É. E voltou.-Disse o jovem.

—-Gendry---Disse a garota de 9 ou 10 anos---A senhora não vai gostar de você falando tudo.

—-E o que importa? eles já vão morrer, mesmo.

—-Não tenha tanta certeza disso rapaz ---Disse, Jaime--- Assim como não pode ter a certeza de que Edmure e os outros conseguiram. Eu--

—--Pois conseguiram. Eles Já mandaram Jeyne daquela caverna pra confirmar. Eles também estão vindo. Como testemunhas, sor.

—-Jeyne?

—-Uma outra. Amiga nossa. Ela veio confirmar tudo, faz um dia.

—-Não...

—-Sim. Thoros viu acontecer no fogo.

—--Só se for no fundo da cerveja, isso sim---Ele ergueu a mão dourada--- Ele pode ver o futuro assim como eu posso flexionar os meus dedos dourados.

—--Então espere, regicida. Espere. Talvez assim você possa voltar a usar a espada como antes.

—-Brienne--- Chamou o septão, descalço.

—-Septão Meribald!---Ela grito---Você está bem? Não te machucaram? Porquê não foi embora?---Ela perguntou, indo até ele. Jaime a seguiu.

—-Vi a luta da irmandade. Eles me deixaram ir, mas fiquei, pelas crianças. Podrick e sor Hylle a seguiram, mas não voltaram. Willow e Jeyne, me disseram tudo--- Ele olhou para Jaime---É ele? O regicida?

Ela confirmou com a cabeça.

—--Que os deuses nos salvem. Então era tudo verdade. Pedi para Willow, perguntar se seus companheiros poderiam ficar aqui comigo... Mas eles negaram meu pedido. Jeyne e Gendry disseram que estão bem quando vieram hoje. E que eles vêm hoje para... O julgamento.

—-Julgamento?---Perguntou Jaime---De quem?

O septão o olhou. Não com o olhar de desprezo que muitos lhe deram. Mas com pena. Pena e medo. Como se Jaime fosse um tolo condenado à pior dos castigos.

—--O deles, é claro. O de Brienne... E o seu, sor.

—--Eu? Pelo quê?

—--Pela morte do rei do Norte e teu exército... Pela quebra do sagrado direito do hóspede. Deuses tenham piedade de ti, Sor... Pois nem mesmo teu regicídio é algo tão vil e cruel.

Brienne interveio:

—--A irmandade acha que você tramou o casamento vermelho, Jaime. Eu intervi, mas eles perderam a razão; a líder deles só deixou ódio. Acham que você tramou a morte do filho de lady Catelyn.

—-ELES CHEGARAM!---Umas das crianças Gritou.

—-Sei---Disse Jaime. E virou-se para a porta. Já estava farto disso. Cansado. Tinha que voltar a Porto Real.Tinha que voltar para...

—--Jaime---Disse Brienne---Perdão. Não faria isso se fosse eu fosse única morrer...---Ela tocou no pescoço marcado ---Mas quando vi Podrick morrendo... não pude...- Ela parecia que ia chorar. Agora ele botara os braços sobre os ombros dela. Já tinha o entendimento de tudo. Ou quase.

—--Eu entendo senhora. As coisas que fazemos por amor e para salvar os inocentes... Você não tem motivos para achar que fez algo desonroso---Ela começou a chorar e a pedir o perdão dele. E ele a puxou sobre o ombro dele, para ela esvair em lágrimas. 

Depois ele a endireitou e lhe beijou a nuca.

—-Está tudo bem---Ele disse---Acho que isso é um adeus, minha senhora.---Ele disse e se virou depressa até a porta; deixando Brienne sem reação.

Segurando o Cabo da espada, ele abriu e saiu bem depressa, para que ninguém o impedisse de sair. Mas quando saiu a passos largos e rápidos para enfrentar as pessoas que chegaram a trote, ele parou pálido.

Ela é real, pensou com horror. Deuses, ela é real...

Estava todos lá: Cão de caça, um jovem nortenho, Thoros, Edmure; Jeyne Westerling e sua mãe, a senhora Sybell... E a senhora coração de Pedra.

Não, percebeu. Era uma senhora, sim. Mas era a senhora Catelyn Stark. Ou o quê restou dela, Pensou.

—--Regicida---Disse Edmure---Acho que chegou a hora de você pagar pelo que fez a minha família e suas ameaças ao meu filho.

Alguém abriu a porta e saiu correndo. Era Brienne, brandindo sua espada Valiriana.

—-Jaime!--Gritou Brienne---NÃO!

—-Você!---Gritou, Edmure, e apontou para ela---É a puta dele! Você traiu a minha irmã!

—--Não! Eu juro! Eu...Onde está Pod?---Ela Perguntou, e foi quando Jaime viu Gendry sair e ir até a coisa que já foi Catelyn Stark.

—-- Numa árvore qualquer---deu de ombros--- Mas você vai junto---Ele se virou para morta e perguntou:

—--senhora?---E ela levou os dedos a garganta e síbilou.

—--Agora!---Disse o nortenho.

Foi quando jaime ouviu um grito, abafado de homem, atrás dele. E então um "blush".

Brienne deu um grito rouco de dor e largou a espada.

Quando ela caiu, Jaime viu que ela foi atingida no ombro esquerdo, por uma besta de uma das garotas; ela estava bem atrás da moça gigante e aproveitou que ninguém a viu.

As portas da estalagem se abriram; e de dentro delas, o septão saiu segurando a barriga e cuspindo sangue. E caiu no chão se contorcendo.

Logos atrás, iam as crianças saltaram com adagas nas mãos. Algumas com pedras ou martelos.

Jaime tentou sacar a espada, mas não tinha reação. Não queria ferir crianças; mas não podia deixar elas matarem sua companheira. Estava tão nervoso que não conseguiu tirar a espada totalmente, de tão desajeitado e nervoso.

—--Parem!--- Disse o nortenho, parecia que entendia o que o cadáver dizia-- Eles devem morrer juntos.

—--Ela cumpriu o que disse!---Gritou jaime.

Edmure parecia não ligar, mas também parecia ter mais ódio no coração:

—--Catelyn me disse o que Roose disse Robb--- Disse Edmure achando que aquilo ainda era sua irmã amada---; Antes de matá-lo ele disse:" Jaime Lannisters, manda lembranças". morra Regicida.

MALDITO BOLTON!

—--Mas e ela? Brienne não tem a ver com isso!

—--Morre também--- Respondeu cão de caça. Mas não era Sandor. Nada parecia ser o que realmente era.

—--Veremos, Cão!

Desembainhou a espada; não exitou dessa vez e teve exito. Se sentia um cavaleiro de novo. E um cavaleiro jamais permitiria que um donzela inocente fosse ferida.

Mas antes que pudesse fazer algo, foi atingido no ombro por outra flecha.

Tolo, pensou, enquanto caia de dor e soltava a espada. Uma dor lancinante atravessava o seu ombro. Não devia ter dado as costas para a garota. Ela teve tempo de sobra para recarregar.

Quando finalmente conseguiu tentar se recompor e pegar a espada, "Sandor" chegou e ficou chutando seu estômago com suas botas. Edmure não ficou muito tempo parado, logo veio e pisou na sua mão boa. Depois, enquanto ainda pressionava seu pé e impedia os movimentos da mão de Jaime, e pegou a espada valiriana.

—--Jaime...---Disse Brienne.

Mas desmaiou as ataduras tinham se soltadas todas, e viu que ela não tinha mais bochechas. Podia ouvir a cadáver soltando seus sons de morta.

—--Esqueçam dela---Traduziu o nortenho---Acabem com ela logo.

E as adagas foram para morder Brienne. As crianças rodearam Brienne; ele não podia mais vê-la, mas conseguia ver os braços com adagas subindo e descendo.

Jaime Tentara lutar e escapar... mas era tarde. Sua amiga se fora, e ele estava muito tonto e com dores para fazer qualquer movimento para tentar salva-lá ou se salvar.

—--Desculpe...---Disse ele impotente, vendo as crianças se remexendo para matá-la--- Por favor, me desculpe... Minha senhora...

Edmure se interpôs entre Jaime e a visão cruel; afastando o homem com elmo de Cão; obrigando Jaime a se virar, chutando o ombro ferido pela flecha.

Ele sabia que estava indefeso. Sua barriga estava exposta para cima, ele tinha muitas dores no corpo que o impediam de fazer qualquer movimento para se defender. Sua cabeça também estava lindamente exposta para o homem na sua frente; fácil para decapitar.

O cavaleiro caído tentou erguer a cabeça e viu Edmure erguer a espada.

Jaime não fez nada para impedir o Tully.

—--Eu e minha irmã mandamos nossas lembranças, Regicida.

Ele desceu o cabo da espada e Jaime apagou.

Por um tempo, tudo estava escuro.

Jaime se viu em uma caverna escura e com água no chão. Da última vez que estivera lá, estava com uma espada brilhante e Brienne.

Mas não agora. Agora estava sozinho.

Ele teve que caminhar por um bom tempo até finalmente ver uma moça com capuz. Como ela estava de costas, ele não consegui saber quem era.

—--Brienne?---Ele chamou, ecoando na caverna.

Ela não respondeu. Mas começou a lentamente virar o rosto.

—--Irmã?

Ao ouvir aquilo, ela parou de virar o seu rosto. Jaime não sabia o explicar o motivo, mas tinha muito medo de ver o rosto dela.

Ela começou a correr para longe; com Jaime a seguindo, temendo ficar sozinho.

—--Espere! Volte!

Depois de um tempo, ele finalmente viu um clarão de luz que só aumentou conforme ele seguia em frente.

Chegou um momento que estava tão claro, que ele diminuiu a velocidade e teve botar a mão na frente do rosto, pois estava machucando seus olhos.

Foi então que ele percebeu que ele ainda tinha a mão direita!

Ele gargalhava enquanto terminava de sair da caverna e flexionava os dedos de sua mão recuperada.

Mas seu sorriso morreu ao olhar para a imagem a sua frente: um enorme represeiro, do tamanho de Rochedo Casterly, com vários cadáveres podres enforcados em seus galhos.

Enquanto via os corpos Balançando lentamente ao vento, Jaime podia ver vários homens, mulheres, idosos e crianças com expressões de horror e medo; enquanto alguns corvos rasgavam e comiam os rostos de alguns deles. Até o represeiro tinha uma face de horror, medo, tristeza e dor entalhada na sua face.

Jaime reconhecia alguns de seus corpos; sua mãe, seu pai, seus tios e irmãos; mas também via Ned Stark e todos os seus filhos; o rei Aerys, seu filho Rhaegar e sua esposa e filhos...

O cadáver de sua colega Brienne lhe mandava um olhar frio e morto. Parecia que o observava e o culpava.

Jaime viu Cersei, seus filhos e Tyrion juntos num enorme galho. Mas todos tiveram seus rostos comidos.

 cavaleiro olhou novamente para sua mão, mas não tinha mais alegria. Não fazia sentido, mas era como se ela nunca tivesse sido tão importante.

Sua mão apodreceu e criou vermes, e finalmente caiu novamente. Nem mesmo a dor e os vermes restante se infiltrando em sua pele o faziam sentir qualquer coisa.

E então, no meio daquele lugar cinza e triste, uma voz inumana, pavorosa e cruel surgiu e disse:

—--De que vale ter uma espada ou uma coroa, se não podemos proteger aqueles que amamos.

Quando ele se virou, ele viu a mesma moça de capuz de antes, segurando a coroa de seu filho. Ela se virou para ele e tirou o capuz, revelando o rosto de horror profano e cruel.

Mil corvos sairam de seu corpo e voaram parar atacar e devorar Jaime. Rasgando e comendo seus olhos.

Quando acordou, ele ainda estava nu, mas em uma carroça em movimento.

Sua cabeça doía, assim como seu estômago e seu ombro. Ele estava sem a mão de ouro.

—--Sor Jaime?---chamou uma moça.

Ele estava com dificuldade para lembrar o que aconteceu e com quem estava falando...

—-Irmã...?---Ele chamou. Mas sabia que não devia ser ela.

Eu a deixei. Deuses, eu a deixei, mas queria que ela e meu irmão estivessem aqui.

A mulher pareceu ficar embaraçada.

—--Não. Sou eu, lady Sybelle. Mãe de Jeyne Westerling.

Agora ele estava começando a se lembrar de tudo; as pessoas em cavalo, o tiro da besta, o falso clegane...

—--Pelos Deuses...---Ele disse---Lady Brienne...

—--Se foi---Ela disse---Eu estava como refém em um dos cavalos; tentei fugir outras vezes, mas não consegui. Eu vi toda a briga entre vocês e a irmandade. Foi tudo... Rápido. Rápido, sangrento e tenebroso.

Eu não pude salva-lá. Deuses, eu não pude estar para salvar o meu pai; mas estive lá por ela e não consegui salva-lá.

—--Aquele septão e os colegas de Brienne...

—--Mortos---Ela disse---Lamento, Sor; seja lá quem eram os amigos de Brienne, foram mortos muito antes de tudo isso. E o septão morreu pela ferida da facada.

Aquilo não o surpreendia. Mas ainda assim, o deixava triste. O septão e Podrick não mereciam ser mortos por estar com a Brienne. Não sabia se poderia dizer o mesmo do terceiro que morreu, mas não imaginava que fosse um criminoso.

A Lady Sybelle estava com os pulsos amarrados. Ela não estava despida, mas seu vestido estava rasgado.

—--Minha própria filha me traiu---Disse a mulher, com imensa amargura na voz---Eles achavam que eramos reféns, mas enquanto eu pensava no que falar para eles, Jeyne revelou tudo sobre as poções, os planejamentos com Tywin...

Ela ergueu as mãos mãos amarradas e cobriu o rosto para chorar.

Jaime ficou parado por um tempo, com a carroça sendo levada e tendo leves solavancos e o único som era o choro da moça.

Quando isso se prolongou por muito tempo ele amaldiçoou os deuses por não terem dado a língua cheia de piadas de Tyrion; se a tivesse, ele talvez pudesse falar algo esperto e engraçado para acalmar a moça chorosa.

Quando ela se recompôs, virou seu rosto de olhos inchados e vermelhos para ele, enquanto lágrimas caiam para os lados de sua face.

—--Não existe nada que possa fazer, Sor?

Ele ergueu um toco:

—-Nada. Mesmo que eu tivesse minha outra mão, eu dúvido que fossem me deixar ter um julgamento por combate. Lamento, Lady Sybelle, mas temo que nossos caminhos se cruzam e terminam aqui.

A moça tentou se recompor e passou a mão no rosto para expulsar as lágrimas. Isso o fez se perguntar se ela não estaria fingindo.

—--Ainda teremos um julgamento---Ela disse--- Mas não será justo, não é mesmo?

—--Eu temo que não, milady.

Ela assentiu, tentando manter a compostura.

—--Mas ainda temos nossos sobrenomes. Somos reféns valiosos.

Jaime foi obrigado a rir da cara dela, o que claramente a deixou perdida:

—--Se a senhora acha que nosso sobrenome nos salva e não nos condena, a senhora é uma idiota maior do que minha irmã e qualquer Frey. E nem conhece o instinto básico de uma mãe em fúria.

Ela realmente pareceu ficar mais desesperada ao ouvir aquilo. Ele pode ver ela empalidecer e seu queixo tremer.

—--Mi-Minha filha...---Ela gaguejou.

—--Perdeu seu marido por sua causa---Ele a interrompeu---; assim como qualquer filho que teria com ele, graças as suas ervas. A senhora tramou para matar um jovem buscando justiça pela seu pai, sua mãe, seus companheiros... A senhora usou sua filha como peça e isso ainda resultou na morte de um de seus próprios filhos; Como a senhora não agradece aos deuses pelo fato de só enforcarem você pelo que fez?

Dessa vez, a moça se encolheu e voltou a chorar, com um som mais alto do que antes. Dessa vez, era um choro sincero.

Jaime não fez nada para acalma-lá. Para os sete infernos com ela!

Quando a carroça parou, ele percebeu que o seu fim havia chegado.

Ele nem tentou lutar, mas eles o agarraram com força e o jogaram no chão da selva, onde ele atingiu o rosto em uma pedra caída. ele ficou cheio de lama e teve que cuspir uma lasca de dente e sangue.

Garoto conhecido como Gendry e o jovem nortenho o pegaram pelos ombros. O nariz de Jaime doía e sangrava.

A lady Sybelle ficou na carroça, agachada, apavorada com o Homem de manto amarelo e com o elmo do cão.

—--Vamos logo, senhora---Disse ele---É pior para a você atrasar isso.

Ele imaginou que ela deve ter arranhado o rosto dele, pois ele deu um barulho de dor e se irritou. Pegou ela a força pelos ombros e a jogou na lama; para ergue-lá, ele a puxou pelos cabelos.

A mulher tentou se recompor e ergueu os braços para tentar soltar os seus cabelos agarrados, mas o homem de manto amarelo deu um soco de punho fechado e coberto por cota de malha no rosto dela, fazendo-a perder todas as forças.

—--Já chega!---Disse Jaime--- Se vão nos matar, cortem nossas gargantas logo, não tem motivos para nos torturar!

Um homem caolho -que não estava na estalagem- chegou perto de Jaime. O cavaleiro caído viu que ele tinha sua mão de ouro.

—--Tem razão, Sor... Minhas desculpas.

Ele bateu com a mão de ouro no rosto de Jaime, fazendo todos rirem.

Jaime Cuspiu os dentes que perdeu com a batida do ouro, em um mar de sangue vermelho. Ele soltou um gemido de dor e começou a tossir sangue. Seu nariz parecia se contorcer em seu rosto de tanta dor e o fez gemer em mais agonia.

—--Olhem só---Disse Edmure, se aproximando de Jaime e colocando o rosto sangrento dele em suas mãos---Aposto que não está mais tão imponente para me ameaçar ou me enfrentar não é mesmo? Nem para jogar meu filho de uma catapulta?

—--Já chega, Edmure---Disse Thoros, saindo de dentro da caverna--- Você terá sua vingança.

Edmure soltou o rosto de Jaime e ele foi arrastado para dentro da caverna. Seus pés batiam nas pedras e ele nem sequer imaginava o quão fundo estavam na caverna. Só podia ouvir os ecos dos passos e de Lady Sybelle sendo arrastada e gritando protesto atrás deles.

Quando finalmente pareceu que o caminho havia terminado, eles forma levados até uma área cheia de plebeus; a senhora que dia já foi Lady Stark estava em uma área pequena e afastada de todos.

Sor Jaime e Sybelle foram colocados na frente do cadáver ambulante.

Ela era horrível. Com olhos de pedra cinzenta e fria, com chamas de velas dançando em seus olhos, como se fossem chamas de ódio.

Parece com Aerys, pensou. Mas Aerys iria se deliciar com as chamas; aquela monstruosidade não se importava com o fogo e apenas parecia ter ódio.

Ela os observava com imenso ódio. Qualquer vestígio que lady Catelyn tinha em vida, se foi. Só ódio restou para movimentar seu cadáver.

Mais feia que Tyrion, mais furiosa que Cersei, e mais assustadora que Aerys. Só a Frieza de meu pai se equipara a essa coisa disforme.

A Esposa de Robb Stark saiu das sombras e se pôs ao lado da sogra decrépita. O irmão da falecida Tully, Edmure, também se moveu até o lado dela. O nortenho também.

—--Minha senhora---Disse o Homem com manto amarelo---O regicida e sua cúmplice venenosa.

—--Não sou venenosa!---Se defendeu Sybelle---Eu fiz o que fiz pela minha família--- Ela se virou para encarar a monstruosidade no rosto, parecendo mais irritada do que temerosa---Robb Stark nunca teria ganhado a guerra, minha senhora. Seu filho já estava perdido; porém, eu ainda tinha chance de salvar os meus!

A mulher-cadáver ergueu uma mão e começou a se esganar; parecia que era assim que ela falava a língua dos mortos.

—--Você é uma traidora---Disse o jovem nortenho---Traidora como a senhora Brienne. Traidora como todos os Frey e Bolton. E os traidores merecem morrer.

A mulher logo se viu perdida. Ela tentou obter ajuda de sua filha:

—--Jeyne...

—-Você tirou Robb de mim, ajudou a quebrar o direto do hóspede e me traiu---A jovem tocou a ferida que tinha na testa--- Você não é mais minha mãe. Nunca mais lhe verei como tal.

A jovem saiu correndo e chorando. E com ela, qualquer chance miníma e quase impossível de Sybell ser poupada foi junto.

Jaime sentiu um pouco de pena da senhora Spicer. Ele sabia bem como era doloroso estar preste a morrer e estar brigado com vários parentes.

A senhora Spicer ficou tão chocada que nem reagiu. Nem quando a levaram arrastada pelos ombros.

—--Agora é sua vez, Regicida---Disse Edmure---Hora de pagar pelos seus pecados.

Jaime podia ver o olhar de ódio em Edmure, e entendia bem de onde vinha tal emoção; mesmo que Jaime provasse que era inocente do casamento vermelho, ele ainda empurrou Bran Stark, que o viu transando com a própria irmã; e, para fechar com chave de ouro, ele ameaçou matar o filho ainda não nascido de Edmure. Disso ele jamais escaparia.

Jaime olhou para a senhora Stark, sem vacilar; ele teve que pegar muito folêgo e tempo para falar; seus dentes estavam quebrados e sua garganta ardia, tal qual o dia que a senhora Stark o libertou.

—--Eu tenho meu pecados---Disse ele---Eu deixei seu filho aleijado, trepei com minha irmã, matei meu o maldito rei Aerys I Targaryen---Cuspiu ao falar o nome dele, saindo sangue junto---traí meu pai e meu irmão, e indiretamente matei meu pai. Eu tenho esses mil pecados e mais. Eu sou uma das maiores causas da queda da Casa Stark e Tully, e até dá guerra de sucessão pelo trono. Mas eu não matei seu maldito filho Robb, minha senhora. Brienne era inocente. Era sua amiga. Pode me enforcar, eu não ligo; mas dessa acusação, eu sou inocente!

Ninguém esboçou qualquer reação. Todos pareciam esperar tudo que ele falou ou simplesmente não estavam prestando atenção; deixando um silêncio constrangedor.

Tyrion teria dado um discurso melhor, admito...

—--Bom---disse Gendry, como se aquilo fosse mesmo um julgamento justo---, imagino que não precisaremos mais de um julgamento.

A senhora morta assentiu.

—--Não---Disse Thoros, tristemente---Não precisamos.

Eles levaram Jaime e a mãe de Jeyne para fora.

Não foram muito longe da caverna. Parando poucas árvores depois.

Jaime não lutou quando o levaram até a árvore e colocaram uma corda de cânhamo no pescoço dele.

A senhora Spicer não foi tão calma, lutando (ou pelo menos tentando) até o fim; dizendo coisas como "Ela não pode! Está morta! !'', ela gritou quando viu que ia morrer. "Como ousam? matarei todos!"rosnou. E depois, quando botaram a corda no pescoço dela: "Por favor!" E chorou mais. "Por favor, não, imploro por misericórdia! Jeyne? Jeyne, eu..."

Sua chorosa filha respondeu jogando uma pedra na testa dela e gritando "morra!''.

Depois disso, a mãe da antiga rainha parou e abaixou a cabeça, choramingando e tremendo. Murmurando rezas pelas misericórdias dos deuses. A ferida aberta na testa dela sangrava, era igual a que Sybell havia deixado na filha quando lhe arrancou a coroa.

É tarde demais para pedir misericórdia aos deuses. Devia ter pensado neles antes de ter feito o que fez.

—--Adeus, Regicida---Disse Edmure---Últimas palavras?

Eu nunca iria machucar seu filho, Edmure. Eu nunca devia ter machucado seu filho, Lady Catelyn... Eu sinto muito. Sinto muito por tudo.

Ele podia dizer isso e muito mais. Mas não importava. Não mais. Era tarde demais para palavras. Era tarde demais para ele.

—--Eu não tenho nada a dizer, seu cão---Rosnou---Vamos, andem logo! Meu pai me espera nos sete inferno para arder com ele!

O homem que se dizia Cão de Caça puxou a corda, e Jaime e Lady Sybell subiram juntos, perdendo o chão e debatendo os pés.

Os olhos da lady Spicer estavam mais esbugalhados do que ele imaginava ser possível. Com a boca escancarada lutando para pegar Ar. Seus pés chutavam o ar com mais desespero que os de Jaime, fazendo o corpo da moça balançar e quase girar para vários lados. Chegou até a chutar Jaime duas vezes.

A senhora Catelyn e sua antiga Nora olhavam tudo. Jeyne parecia triste, mas a morta era fria e dura.

Jaime sufocava, não conseguindo ficar parado. Lutando por ar; tal qual Brandon Stark. Seus pés chutavam inutilmente o ar e seus inúteis braços não faziam muito mais.

Os homens da irmandade começaram a jogar pedras nele, e Edmure pegou a espada valiriana de Brienne e deu um corte rápido, leve, mas profundo em Jaime; fazendo os companheiros gritarem de aprovação.

Seu último pensamento antes de perder a consciência, foi para a mulher que amava.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "O Confronto de Jaime e Lady Stoneheart" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.